Culpa
A CRIANÇA INTERIOR
Ah, que criança atrevida!
Essa que mora dentro de mim.
Não se convida, ela vem...
Pelo menos uma vez no dia.
Ah, que criança mimada!
Essa que mora dentro de mim...
As vezes, prega-me peça bestas.
Fazendo-me chorar, mesmo sem querer.
Ah, que criança sapeca!
Essa que mora dentro de mim...
Apaixona-se, diz que ama.
E a culpa e minha?
Criança? Que onça!
Uma desculpa, por culpa?
De quem não cresceu...
Então, que brinque a criança!
Querem exterminar as crianças e os jovens, porque para eles é muito mais fácil dar o fim do que conscientizar, a sociedade nem sempre é culpada ao que se passa em seu próprio país, não é de agora que nos enganam!
Não é necessário existir Deus para criar a culpabilidade, nem para castigar. Para isso, bastam os nossos semelhantes, ajudados por nós mesmos.
Faltando pouco para eu completar meu décimo sétimo ano de vida minha mãe resolveu que eu estava deprimida, provavelmente porque quase nunca saía de casa, passava horas na cama, lia o mesmo livro várias vezes, raramente comia e dedicava grande parte do meu abundante tempo livre pensando na morte.
Sempre que você lê um folheto, uma página da Internet ou sei lá o que mais sobre câncer, a depressão aparece na lista dos efeitos colaterais. Só que, na verdade, ela não é um efeito colateral do câncer. É um efeito colateral de se estar morrendo. (O câncer também é um efeito colateral de se estar morrendo. Quase tudo é, na verdade.)
Tem pessoas que erram e depois distorcem tudo para que os outros se sintam culpados. Mas ninguém engana a Deus!!!
É muito fácil culpar as outras pessoas pelos seus fracassos, mas encarar a verdade acerca de si mesmo é difícil, deprimente e repulsivo.
Existem os que aprendem com os ensinamentos, outros que aprendem com a convivência e ainda outros que aprendem com os próprios erros. Porém existem aqueles que infelizmente nunca aprenderão.
PESO
Você me culpou,
de coisas que não fiz.
Você me abandonou,
do jeito que sempre quis.
Você me deixou,
de cabeça pra baixo.
Fez da minha vida,
um tremendo riacho.
Mentiu,fingiu,
sorriu,
me deixou de lado.
Fez da gente,
um casal,
muito enrolado.
Me magoou,
e hoje carrega uma culpa.
Já inventou,
todo tipo de desculpa.
Eu não sou besta,
eu sou mulher de pulso forte.
Dentro de meu coração,
tem um suporte.
Está trancado,
a mil e uma chaves.
Dentro dele ,
existe muitas aves.
Que querem ser soltas,
livres pra poder voar.
Mesmo sabendo,
que um dia posso desabar.
Mas nem o chão,
pode me rebaixar.
Um amor perdido,
um dia irá me achar.
Guardar,
em mim o lado sentimental.
Pra ver,
essa história, o seu grande final.
O fortes,
são os mais fracos.
Os fracos,
são os mais fortes.
Só basta acreditar.
É só Deus, jamais foi sortes.
Viver,
de forma intensamente.
Guarda esse seu peso e a culpa, de preferência pra sempre.
Eu poderia ter feito algo, mas não fiz. Ela poderia ter feito algo, mas não fez. E ai, de quem é a culpa? minha? dela? dos dois?
Nunca existiu culpa…muito menos amor!
O porquê de eu não acreditar (tanto) no trabalho em equipe:
- Sempre tem alguém que quer se sobressair (principalmente quando tem alguém que se destaca naturalmente, sem ter tido a intenção).
- Nem todos almejam o mesmo resultado, ou acreditam no mesmo caminho para tal.
- A maioria só se mostra proativa quando o resultado esperado está próximo, já que alguém percorreu sozinho grande parte do trajeto.
- Os créditos são quase sempre igualados, independente se alguém fez mais.
- Grande parte das pessoas escolhem o caminho mais curto, mais fácil, mesmo não sendo honesto.
- Algumas pessoas têm mais predisposição do que outras, umas pensam de forma mais lógica do que outras, umas têm mais sensibilidade do que outras, umas têm mais força (física, moral, social, econômica, cultural) do que outras; mas, frente a um problema, a grande maioria se deixa levar pelo orgulho, vaidade, inveja e egoísmo.
- Se deu certo, o crédito é igual para todos. Se deu errado, alguém tem que levar a culpa (e quase sempre a culpa vai para quem se esforçou mais).
A justiça no trabalho em equipe é a última condicional a ser levada em conta (quando o é), principalmente em equipes de trabalhos com base no lucro.
E, na verdade, a realidade é uma só: as pessoas só te procuram quando precisam, e mantêm proximidade enquanto for conveniente. Pessoas predispostas a ajudar estão fadadas a solidão em seus momentos difíceis. Nessas horas, todo mundo simplesmente desaparece. E você não vê a quem recorrer... "Não posso, não dá, não sei"... Depois de tantos 'nãos', automaticamente você vai diminuindo a distribuição de 'sins'...
E aí?
Fim do trabalho em equipe!
Uma cobra nunca é violenta enquanto vai atrás da presa. Só quando ela chega perto o bastante para o ataque é que ela se torna muito violenta.
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