Cruz
A cicatriz
O meu fardo segue ileso
No vespertino e na manhã
Estou entre a cruz e a esperança
Esperando o cair da espada
Ao mais correto e ao mais bonito
Ao infinito e tudo além disso
Além de tudo vou guardar minhas palavras
Entre o ar seco e o céu puro
Entre nós dois e a escuridão
Eu me mantenho sempre alerta
E as palavras vêm com pressa
Pra me tirar toda razão
Nas ruas vêm homens marchando
E na alegria transformando
O que não temos de melhor
Passos pálidos grosseiros
Vem sem calma, vencem o medo
Estendem braços já sem mãos
A nossa história é de longe
Luta e vitória prometida
Eu estou em suas mãos
Corpo, alma e brasão
Eu vou lutar por existir
Hoje nós acordamos cedo
Com corpo e alma indiferentes
Ainda estamos afastados, acreditamos na mudança
E por toda a nossa fé, estamos esperando
O que? O que eu ainda não sei
Da nossa glória e nosso pão
Hoje eu não vejo mais ninguém
O ego incha a dor corrói
Mentem no que faz enxergar
Somos escravos e reféns
Da nossa crença no ideal
CRISTO nos ensina por meio da Cruz, que o VERDADEIRO AMOR que devemos ter pelo próximo, não é somente FALADO e sim DEMONSTRADO.
Falem mais sobre a cruz. Sobre o preço do sangue e o resultado das pegadas do Homem de Nazaré até o Gólgota.
Deixaram a Cruz em camisetas, bonés e paredes, e em correntes como simples pingente. Deixaram de falar sobre ela. O risco de nossas crianças não conhecerem o real sentido da cruz de Cristo é muito grande.
A caminhada é dura mas a graça de viver é levar a cruz como uma benção sem murmurar, sem melindro, sem julgar.
Qual o seu melhor amigo?
- DEUS
- Porque?
-Porque ele morreu na cruz pa nós salvar,lutou,salvou,morreu,ressuscitou,e nunca desistiu.
-Ele sim merece todo meu amor!
Toda vez que você chorar sentindo que não é amado, lembre-se daquela prova de amor feita na cruz por amar você.
Se você soubesse
que eu fujo do amor
como quem foge da cruz,
você não ficaria fazendo doce
e, ao me ver amarrado em você,
se amarrava em mim também.
SANGUE NA CRUZ
– EU NÃO CONHEÇO NINGUÉM COM esse apelido, mãe. Foi só um sonho, ou um pesadelo. Não era nada com que deva se preocupar. Eu nem me lembro do sonho.
A tentativa de justificar seus gritos falhou. Suzane não era tão ingênua para crer que não havia nada de errado no comportamento da filha; não depois do último sábado.
Os princípios fundamentais da convivência lhe diziam que, para uma pessoa mudar sua personalidade sem nenhuma justificativa aceitável, seria necessário um motivo bastante condizente com a situação em questão.
Quanto a Morgana, ela não podia tirar conclusões para si. Ela conhecia perfeitamente a filha.
– Morgana, por favor, me conte o que está acontecendo. Impossível não ser nada! Quem esteve aqui com você na minha ausência? Sua cama está na sala de estar!
Suzane havia conectado-os-cortes dos acontecimentos recentes. Sua filha abusava de um comportamento estranho desde a tarde de seu sumiço. Era sexta-feira e toda a semana fora desconcertante naquela casa. Caminhando com a lógica, para que a cama de Morgana estivesse na sala de estar, seria necessário desmonta-la e monta-la novamente; a casa era ampla e o quarto de Morgana ficava no fim do corredor. Elas não possuíam nenhuma ferramenta. Portanto, para que a mudança acontecesse alguém deveria dar o empurrão necessário.
O que aconteceu aqui? Por que minha filha está tão estranha? Será que falhei em sua educação? Sim. Eu devo ter falhado em algo. A culpa é toda minha!
O mar estava estranhamente calmo. O clima estava agradável. O fluxo de pessoas aumentava àquela hora da tarde. Perseguidor, sempre usando preto, caminhava tranquilamente.
Deniel Sanders, o Perseguidor, seguia para uma reunião de trabalho. Mais adiante, na orla da Praia da Costa, no que podemos chamar de restaurante chique, Carlos Margon estava a sua espera.
Cinco minutos seguiram até a mesa 10 do Opallazi Gourmet.
– Boa tarde, Sr. Margon!
O cumprimento de Deniel foi acompanhado de um belo sorriso relações-públicas; intencional à conquista de uma melhor posição do diálogo que estava por vir.
E viria.
– Sente-se.
Margon era um homem autoritário. Um metro e meio de altura, olhos verdes e orelhas grandes. Era feio. Usava um terno chumbo com uma calça preta, uma camisa também preta em gola V. Assim como Deniel, era careca.
– Pois não, Sr. Margon.
– Conte-me o que aconteceu desde o último sábado.
– Eu tenho observado a garota, Sr. Margon.
Sr. Margon suspirou profundamente e, antes de responder, fechou os olhos.
Por que este puto não vai direto ao que interessa? Otário!
– E...?
– A menina mora em um bairro simples no município de Cariacica, é alegre e gosta bastante de músic...
– Quero saber se a pestinha abriu o bico.
– Não, Sr. Margon. O nosso Nome da delegacia contatou-me dizendo que a mãe de Morgana Sorans, Suzane Sorans, prestou queixa do sequestro e exigiu uma investigação para o caso. Marcus Brass, que estava com ele na delegacia, rapidamente seguiu até a casa de Suzane para fazer algumas perguntas à menina e vistoriar a residência. Ela respondeu a todas as perguntas sem nenhuma dificuldade aparente. Mentiu sobre o sumiço e disse não recordar das feridas.
– Cachorra!
Carlos Margon pensou por um minuto antes de disferir uma retórica.
– O que se passa na cabeça dela?
– Suponho que ela tenha gostado da experiência, Sr. Margon – disse com um quê de eu-sou-o-tal. – A menina não reclamou à dor e não sentiu o corte.
Era verdade. Ele recordava perfeitamente. A experiência não havia sido marcante somente para ela. Ele não conseguia esquecer a maciez daquela pele. Ainda ouvia os gemidos calorosos de Morgana. Ainda sentia aquele sabor maravilhoso. Jamais se esqueceria dos momentos em que Morgana olhara profundamente em seus olhos. Aquele olhar penetrante que o estudava e ao mesmo tempo lhe pedia algo ainda mais intenso.
Como se estivesse cegamente apaixonado pela sensualidade da garota de dezesseis anos, ele ainda desejava mais daquele corpo. Sentia prazer em seus pensamentos. Adorava rever em seus pensamentos a imagem dela amarrada e amordaçar, ouvir o estalar do chicote, os gritos abafados, a pele estremecendo.
– No ritual, quem estava com você?
– O próprio Marcus Brass. Ele estava na gaveta e realizou o corte com precisão.
A cama em que Morgana estava amarrada era uma fabricação exclusiva da CASTIDADE usada somente em rituais da seita. Era revestida em aço inoxidável e possuía uma espécie de gaveta, onde um membro aguardava o momento da execução de sua função.
– Qual a quantidade aproximada de sangue recolhido?
Para que o ritual obtivesse sucesso, era necessário que recolhessem um dedo de sangue da vítima.
– Cerca de dois dedos, Sr. Margon.
Excelente!
– Deniel, Marcus notou algo na casa que para nós é familiar?
– Sim, Sr. Margon. A casa possui um crucifixo para cada cômodo, mas no quarto da menina, o crucifixo de sua cama estava invertido.
– Ótimo trabalho! Agora se retire.
Carlos Margon estava sorrindo como se acabasse de descobrir a sensação de estar contente.
Normalmente era um homem sério, de poucos amigos. Impaciente e controlador.
Que maravilha!
Suzane Sorans era uma mulher apegada às suas crenças. Não frequentava regularmente as missas, mas seguindo conselhos do Padre José Paulo Spinnotza, rezava em cada uma dos crucifixos dos cômodos de sua casa. Nos móveis, algumas miniaturas da santa de sua devoção. Ela limpava a cada um destes objetos sagrados com um zelo invejável. Mas, especialmente nesta semana, ao limpar as cruzes, elas estavam invertidas. Essas imagens a estavam assombrando quando retornou de seu devaneio.
– Morgana, como sua cama veio parar aqui?
Cabisbaixa, Morgana ergueu lentamente o olhar.
– Sozinha.
Um mísero sorriso surgiu no canto esquerdo dos lábios de Morgana.
– Quando?
Morgana estalou o pescoço e os dedos.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze.
– Esta noite.
Ela levantou a cabeça enquanto tentava esconder o sorriso.
– Mamãe, olhe – apontou com o dedo indicador para o corpo de Cristo no crucifixo que estava na parede do corredor.
Ao olhar, o corpo do Salvador estourou em mil pedaços.
Morgana gargalhou.
Assustada, Suzane virou-se para o crucifixo na cama da filha enquanto fazia uma prece.
– Pai nosso que estais n...
Estava invertida.
O som dos estalos repetiu-se em sua consciência.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze.
Ela estendeu a mão para colocar o crucifixo na posição correta e ao toca-la, seus dedos umedeceram com um líquido vermelho.
Era sangue.
Ponha um sorriso no seu rosto, esqueça os muros de lamentações, seja feliz! Cada um carrega sua cruz diária. não queira jogar a sua nas costas dos outros.
Feliz e feliz. O mundo Gira. Não queira ficar no mesmo lugar.
Sorria
A cruz que você carrega pode parecer maior que a do outro, não quer dizer que você esteja em desvantagem. Muitas vezes quem carrega uma 'cruz menor' tem ombros menores que os teus.
- Meu problema não tem solução!
- Estou num beco sem saída!
- Não aguento mais a minha cruz!
Frases desse tipo ouvimos diariamente.
Pois tenho uma resposta para você, que pensa assim...
Não desanime...
Tenha fé...
Espere em Deus...
Não sou eu que falo.
É a própria Palavra Sagrada:
"Tudo é possível para quem crê."
(Mc 9, 23)
A cada dia vivemos um desafio: TER ESPERANÇAS.
Acredite em Deus...
Ele acredita em você!
Está pesada a sua cruz?
A de Cristo também pesou.
Ele não desistiu por amor a nós.
Não desista sem lutar.
Sua vitória vai chegar.
A Cruz defini você!
As características que cada ser vivo possui na qual podemos enxergar, na genética chamamos de fenótipo. Essas características expressas ficam guardadas no nosso genótipo (DNA). Para que essas informações sejam expressas, é necessário que ocorra o seguinte (serei bem simples na minha explicação; os biólogos e geneticistas que lerem me perdoem pela simplicidade, mas o meu alvo é quem não sabe sobre o assunto): Há o processo de Transcrição Gênica onde o RNA copia as informações contidas no DNA. Em seguida, esse RNA que chamamos de mensageiro vai sofrer um processo de Tradução Gênica, onde será formado uma cadeia de aminoácidos, depois proteínas, etc e será expressa a informação que foi copiada: cor do cabelo, cor dos olhos, cor da pele, tipo de orelha, etc.
Você pode está se perguntando: "O que isso tem a ver com uma cruz?"
Bem, quem traz o aminoácido correspondente a informação copiada no RNA é o RNA Transportador. Ele tem um formato de cruz. É ele o responsável por formar a cadeia de aminoácidos que vai definir sua característica.
Houve alguém que também definiu quem você era e quem você é. Foi JESUS CRISTO que foi morto numa cruz: "Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." (Isaías 53.5)
Foi morte de cruz. Morte que pertencia a nós pecadores, mas Ele tomou o nosso lugar e nos definiu: "...a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus." (João 1.12 e 13)
A Cruz de Jesus nos marcou. O sangue que lá foi derramado nos lavou, nos santificou e fez com que tivéssemos novas características: "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1ª Pedro 2.9)
A Cruz nos constrange. A Cruz é um escândalo para o Mundo! Me lembro da antiga e linda canção: "Foi na Cruz, foi na Cruz onde um dia eu vi meu pecado castigado em Jesus. Foi ali pela fé que os olhos abri e agora me alegro em Sua luz..."
Que MAGNÍFICO! Não tenho mais palavras para escrever. O que tinha em mente se perdeu, pois o Amor e a Santidade de Jesus me constrange. Louvado seja O Nome do SENHOR!
Não esqueçamos jamais de nossas características e onde elas foram geradas e que há muito para fazermos: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me." (Lucas 9.23)
Em oração, com amor e carinho.
(7 de outubro de 2014)
Os homens e seus espelhos mágicos
Só vêem um Cristo vencido em dor
Não conhecem a cruz vazia pois ressuscitou
Nem um toque de vida do filho do amor
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