Crônicas sobre Futebol
Interessante como o ser humano usa suas escolhas apenas quando lhe convém. Para jogar futebol e defender a seleção da Ucrânia muitos se naturalizaram naquele país. Aí tá ganhando dinheiro e até canta o hino. Mas agora que é guerra, cadê o cidadão ucraniano pra defender seu novo país? Fugiu.
Política não é futebol, chega de clubismo, políticos não são intocáveis, temos que perder a mania de aceitar negligências, omissões, corrupções e, gestões desqualificadas, nossa voz deve ser ativa, constante, modificadora, se o teu político falhar, critique, troque, se revolte e, não vote mais, não seja um bajulador, aquele de visão seletiva, em todas as eleições existem múltiplas opções, basta analisar!
Só o torcedor de um time de futebol vai, incondicionalmente, para um jogo com 100% de coração. Por esta razão, os corações que entram em campo são transitórios, enquanto o do torcedor é permanente e ainda consegue atrair outros corações para agregar à sua paixão, e fortalecer a fidelidade com a emoção que o seu time lhe causa pelo simples fato de existir.
"A questão de Ronaldinho Gaúcho não é saber jogar futebol. O fato é que ele não tinha mais paciência, e muito menos necessidade, de fazê-lo. Ou seja, não suportava mais se submeter à rotina que exige disciplina, concentrações, viagens, e é claro, boa forma. Estava na hora de aproveitar a vida com o que ganhou de forma honrosa, com o talento e o suor de seu trabalho, ao longo de quase 20 anos."(Lance Prees - Extra On-line O Globo)
"O São Paulo Futebol Clube, com sua história rica e tradição, é um exemplo de que no mundo do esporte, as cores do time unem corações, independente de classe social, raça ou gênero. No Morumbi, todos são parte de uma só família, onde a paixão pelo clube transcende todas as diferenças."
Torço por um país, mais não o país do futebol, mas sim o país da educação, da saúde, da justiça e da liberdade, torço por um país onde os governantes respeitem o povo, pois eles vieram do povo. Torço por um Brasil, onde as pessoas não esperem o governo aumentar 20 centavos para poder se manifestar e sim lutem por um país justo desde o início. Torço por um país onde as pessoas se expressem de forma que não tenha violência, pois a violência só irá gerar a mais violência e isso se tornará um circulo vicioso, é por este país que eu torço, sei que muitos talvez iram discordar mas idéias não são só carne e osso. Idéias são aprova de balas. Eu torço por um país onde as pessoas já estejam com olhos abertos, torço pelo Brasil mas não o do futebol e sim o Brasil da justiça, da saúde, da igualdade e da educação.
Odeio futebol. Não significa nada na minha vida. E fico profundamente insatisfeito com a Copa do Mundo de 2014 aqui no Brasil. Até o presente momento a gente gastou 5X mais que na Copa de 2010 feita na África do Sul. Um absurdo, eu sei. Mas se houver o cancelamento não há como retroceder os gastos. REFLEXÃO…
'Sempre sonhei com o fim do superfaturamento e alta valorização do futebol. Juntamente com o fim da doentia paixão pelo mesmo, podemos ver inicialmente pela qualidade de tudo e todos, sem mencionar cultura individual de cada profissional. Fico mais louco ao ver um ídolo nacional 'Fenômeno' falando aquela besteira, talvez hoje ele não consiga virar a cabeça e olhar suas origens, deve ser devido à barriga que ganhou de tanto comer caviar. Nação sempre foi cega. Uma pena, mas ainda dá tempo, pois a vida não é igual ao futebol, limitada em dois tempos.
Vai ver aqueles dias que você a deixava em casa e escolhia a farra com amigos, o futebol sem graça do domingo ou aquela velha desculpa de que precisava sair um pouco por conta do estresse semanal, foi o que a motivou a se permitir a outro alguém. E aí, ela não te trocou por outro. Ela apenas encontrou alguém disposto a dividir momentos, a estar presente e a cumprir o papel de companheiro que você desperdiçou. Sem mais.
Ser homem não é entrar no banheiro masculino, não é urinar de pé, não é jogar e entender futebol e falar palavrão, não é falar grosso e sair por aí cantando toda e qualquer mulher. Ser homem é ter atitude, é ser humano, é se emocionar, é não ter vergonha de ser amável. Ser homem é ter respeito, carinho, responsabilidade e acima de tudo, ser humano. Macho sim, machista nunca.
A Emancipação feminina hoje é um fato inegável no mundo, vemos essa conquista desde o Futebol até a Pilotar Caças Supersônicos, mas o MACHISMO dos homens está aí, continua, é só saber que o Brasil é 1º do mundo em Mães solo, onde as Mulheres criam seus filhos sem ajuda dos Pais, as Mulheres mudaram, mas os Homens (machistas) continuam a mesma coisa, não mudaram nada!!!
Era divertido mas as horas demoravam a passar, o jogo de futebol terminava, cada um com a sua flor, elas eram muitas no nosso jardim, a escolha era facultativa, não eram lótus, silêncio, um mar de rosas, os olhos de todos aterravam sobre as pétalas da pequena flor, todos trémulos a palpitar a esperada hora H, é chegada a hora, são 6:00 e as pétalas feixam-se, as vozes sintonizadas gritavam; seis horas, todos para o terço. Era o nosso relógio, o motorista ia para casa do gerador pôr a máquina a trabalhar e iluminar as casas, as ruas e a igreja até o envelhecer da noite. A flor tem um nome e se chama Seis Horas.
O Clube de Regatas do Flamengo não é apenas um time de futebol; é uma paixão que transcende as fronteiras do Rio de Janeiro e conquista corações ao redor do mundo. Com uma história rica e gloriosa, o Flamengo representa a fusão de talento, raça e um amor incondicional de sua imensa torcida.
Se eu ou você ai, não fizer acontecer, não buscar viver meus ou seus sonhos, não correr por mim ou por você, não dar o melhor pela minha família ou pela sua, não representa a quebrada, etc... Quem é que vai fazer por mim? Quem é que vai fazer por você? Quem é que vai tio? ... Fala ai pra mim... !!! ACORDA!!! LEVANTA E ANDA!!!
Nunca discuta religião com sacerdotes pois eles vão tentar te convencer das suas doutrinas, nunca discuta politica com quem vive dela, pois eles vão tentar te convencer de suas ideolôgias, munca discuta futebol com fanáticos, pois eles vão tentar te convencer de suas loucuras, nunca discuta com uma mulher, pois ela vai tentar te convencer de sua inferioridade.
Treinador é a pedra angular do funcionamento dos atletas e times, e sobre ele recaem, em primeiro plano, as responsabilidades diante dos resultados obtidos, e se este não estiver em boas condições mentais e psicológicas, tudo o mais se perde, sendo por isso que ele é foco do trabalho do psicólogo do esporte.
Peixe, a primeira coisa que eu quero te falar é a seguinte: seja você mesmo. Vão te criticar de qualquer forma… Mas a imprensa, a torcida e até mesmo os adversários só admiram a gente quando sentem que há verdade nas nossas atitudes. E você sabe bem onde um jogador conquista isso, né? No campo.
O Goiás entra no campo sagrado no alto do que fora um dia uma Serra, forrado por uma grama baixa e verde,e sonhando alto, tão alto, que uma inspiração técnica sempre virá para a equipe, como um prisma refletindo na esmeralda,trazendo a gama de luz como inspiração e transformando em competência.
Aquele colega, torcedor doente do sport, literalmente, que já teve uma ocasião, lembro bem, como a coisa é séria, do time perder e ele ser acometido de um mal estar geral, um abatimento, desolação, febre, vômitos, incontinência intestinal, perda de peso, apetite, etc. Ficar sem se alimentar direito, só no mingau de cachorro, ou mingau de alho, como prefiro chamar, pra se recuperar só por causa disso, ma,s pra ele, uma tragédia. De nem assistir os jogos, principalmente contra o time do Santa Cruz, pois dizia que sofria do coração tomava remédio e ia dormir com medo que o relógio não aguentasse e tivesse um piripaque devido a forte emoção, ansiedade, só sabia de manhã. Que, por questões éticas, vou ocultar o nome dele. Só sei que um dia cismou, ao ver um outdoor na rua, convocando para novos sócios, cismou que queria, porque queria um daquele, pois tinha o escudo do time enorme que ocupava metade do referido veiculo de propaganda. Aperreou tanto que o chefe da sala que trabalhávamos, também rubro negro, procurou saber qual era a empresa encarregada, responsável, pela campanha publicitária e, descobrindo, telefonou dizendo que desejava, se possível, um daqueles outdoors a empresa respondeu dizendo que só com a permissão do clube, que, talvez, não prometia nada, no final do mês, se sobrasse e o Sport permitisse... Né que no final do mês, pra felicidade geral, da nação rubro-negra ligaram dizendo que ele podia pegar um. Foi uma alegria só, do colega que ficou na torcida o mês todinho e comprou bolo e guaraná pra comemorar com a gente, já que não podia tomar champagne na hora do expediente, se pudesse, certamente iria comprar nem que fosse Cedra Cerezer, no Stillus, um mercadinho próximo. No outro dia tratou logo de pôr em pratica a empreitada, realizar o megalomaníaco sonho, encomendou ao marceneiro da empresa a façanha de construir uma moldura gigante. Reza a lenda que ele até tinha um mastro na frente de casa, que toda vez que o sport ganhava ele hasteava a bandeira pra toda vizinhança ver como bem convém a um torcedor, de verdade, chato. Tinha não, que eu vi, "in loco", na hora que o marceneiro ia pra casa dele tirar as medidas, eu tão curioso que tava, entrei também no táxi, e ele nem me convidou, "foi mal cara", disse, ele respondeu: "já tá ai, fica". O pessoal fala demais, aumenta, também só faltava isso. Mas, por outro lado, o que ele ganhava de presente, que fosse, que tivesse a imagem Sport, ele pregava na parede da sala: chaveiro do Sport, sandália havaiana do Sport, diabo a quadro, fosse do Sport... A turma já o presenteava por anarquia, acredito. E que paciência da santa da mulher dele, torcedora do Santa, coitada. Os interruptores da casa eram pintados, inclusive, pra vocês ver, a paixão desse homem de vermelho e preto, a porta do Banheiro de vermelho e preto, a ducha Lorenzeti de vermelho e preto, uns conhecidíssimos acessórios de enfeitar esses espaços íntimos, bem comuns, populares, de plástico, que eu não sei o nome, na tampa do vaso sanitário, no piso, com motivos leoninos. Sem falar, ia me esquecendo, um quadro, esse do tamanho normal na parede do terraço com seus dias contados, agora, onde se divisava o escudo do Sport com o leão no meio rodeado de luzes pisca-pisca vermelhas e amarelas que a noite deveria ficar uma coisa, parecendo as dessa da época de natal. Ai ele aproveitou, pra dar uma provocadinha básica no marceneiro religioso, torcedor gosta de provocar, chamou para ver um famoso quadro no quarto, em cima da cabeceira da cama, uns feito artesanalmente com linha e prego vendidos em feita livre, e disse, em tom zombeteiro, que todo mundo lia errado e queria que ele lê-se agora, onde se via na seguinte ordem, em letras garrafais: primeiro, o nome de Deus, depois o da esposa, tricolor, e por ultimo, o dele. Ai o marceneiro comemorou, com um certo alivio, - Ai!!! Pelo menos isso, já que já que você já vem pecando a tempo, idolatria é crime, o nome de Deus em primeiro lugar pelo menos! Ele disse de lá: - Tá vendo o leão não, do lado? (Né que do lado esquerdo de quem olha tinha o escudo do Sport com o obsessivo leão no meio) O leão primeiro. Minha nossa! Espantou-se o marceneiro. Deus não gosta de mim, por sua vez,sentenciou ele, o colega debochado, chato a qualquer hora, eu bebo.
Tive uma boa infância, não posso reclamar. Acho que sou uma das poucas crianças que nunca pediu para crescer antes da hora. Adorava acordar cedo e ir brincar, mesmo sendo filha única e fazendo isso quase sempre sozinha. Ia logo cedo ajudar meus avós com os afazeres, tomava um copo de leite puro, adorava o bigode branco que ele me proporcionava por alguns instantes. Me sentia feliz, tinha amigos imaginários que sempre se divertiam comigo quando eu tinha quase um time completo de futebol, mesmo estando só. Porém, em minha imaginação eu tinha um time completo, dos bons, que só entrava para ganhar o tal campeonato. Me lembro como se fosse hoje das tardes em que me debruçava sobre a barriga do meu avô enquanto ele dormia, e ele me fazia cafuné até eu pegar no sono. Esperava ansiosamente a hora em que minha avó me chamava para ver a sessão da tarde e comer um delicioso pão com presunto e queijo (confesso que até hoje nunca comi um igual). Pena que minha infância passou rápido, me lembro de muitas coisas como se fossem ontem. Confesso que continuo com o coração de crianças e amo cada uma delas, por sua pureza, alegria e sinceridade. Ah que saudades de minha infância.
