Cronica sobre Regime-Jo Soares
Duas paixoes
Essa historia é interessante,se apaixonar por uma pessoa comprometida nao é nada bom quando se é filho unico,individualista e so quer tudo para si. Isso sempre acontece.Casos assim sao extramamente comuns e acontecem todos os dias independente de qual classe social,sempre existe alguem com um coracao dividido.
No comeco tudo é tao novo,e at eo frio na barriga é mais gostoso,mas na realidade o que mais magoa é o tempo quando nao conseguimos mais parar com aquilo que no comeco nos fazia tao bem e hoje nos tras tantas preocupacoes.
Nem sei o que seria necssario para acabar com uma situacao,muitos falam firmeza,certeza,mas isso tudo nao adianta quando voce na realidade nao quer que acabe,mas voce tambem nao quer mais continuar com isso.O que nos resta? So nos resta viver esse amor no mundo das idéias!
Isso é ruim?É terrivel,voce sempre vai ficar com o que sobrar,nunca vai ter a pessoa so pra voce e quando essa oportunidade aparecer voce vai estar tao preocupada com o que vai acontecer que voce nao vai aceitar e vai estragar tudo denovo,como sempre acontece.
Entao duas paixoes eu estou certa apenas de que nada da certo comecando errado!Resumindo paixao somente no mundo das idéias nao tras beneficio nenhum!
Óh Morte !
Oh! Morte, quem és tu, morte!
A partida dos que não queriam ir?
Quem és tu que a tudo faz apodrecer?
Tu que és a espera dos infelizes
Quem és tu oh majestosa morte?
A predestinação dos tolos e atormentados
Com seu manto negro a obscurecer-lhes a vista
Onde estás agora? A quem visitas?
Óh! Morte! De onde vieste não existe cor, Nem odor nem dor,nem dor
Magnífica, eu te carrego na mão,na sombra
Em tudo tu me acompanhas
Onde está a tua morte?
Tu, que matas a todos
Mas tu nunca morres
Tu existes há mais tempo que o infinito
Tu és o fim de tudo, para um novo fim
És a Morte.
(Caminho sem fim )
Sou como você
Um ser humano
Um ser que ao mundo veio nu
Mas que com o passar dos anos
Descobriu a vergonha da nudez
Aprendeu como se deve viver
Caminhar ele aprendeu
Cujo caminho ele ainda não entendeu
Pois os passos dele são guiados por Deus
Ao tropeçar nesse caminho
Pensou que não tinha mais a Deus
Só depois então ele entendeu
Deus jamais o deixou
Mas ele por seguir um rumo contrário
Foi pouco a pouco do Criador afastando-se
Arrastando-se para onde o vento o levasse
Sendo assim, ele próprio
Desviou-se do caminho certo
Criando um novo caminho
O qual ele não sabe se encontrará um fim
Então ele seguiu apenas em busca do fim...
Andamos por vários caminhos
Onde tropeçamos, caímos e levantamos
Quando levantamos nem sempre
Temos forças para seguir em frente
E quando não temos forças
É preciso lembrar que nunca estamos só.
Pois há, um ser muito superior cuidando a todo momento de nós.
Infeliz, aquele que reclama do peso de uma Dádiva Divina, a qual o próprio, pediu com tanta fé e desespero.
Reze com toda fé por uma oportunidade e quando ela chegar, use da mesma fé para agradecer, mesmo quando junto dela vier o peso da responsabilidade. Deus te coloca, somente onde sabe que suas forças, serão suficientes para que se mantenha caminhando sozinho.
Mar Grande (um dia...)
Mar de mágico vibrar
Tens a voz da terra tens no ondular
E eu aqui pra te pescar
No vazio da boca, ter o mar
Encher vazio, nascer o mar
Sentir vazio, correr pra lá
Encher vazio nascer no lá
Lado de dentro do olhar
Mar vem me chamar
...e eu vejo em ti a minha mãe
Ao ser somente ouvidos pra me ouvir
Vem me derramar
Vem captar ondas no ar
Desfolhando o silêncio até a luz
Grande Mar Grande Mar
Foi no espinho do teu beijo doce
Que eu me feri
Perdi o passo e senti
Que fui além num voo quase sem fim
Como um pássaro eu me entreguei
Ao voo como se fosse a última vez
Bebia o néctar da ilusão
Serpente na escuridão
Tocaia no destino de quem quis
Sentir da rosa o tocar
Da pétala no claro da manhã
A queda ergueu as minhas asas
A queda ergueu as minhas asas
Hoje eu sei voar...
Gente Gera
Gente fala, gente escreve;
Gente olha, se mexe gente.
Escute gente, leia gente
Veja dentro, toque, atente!
Gente brilha gente estrada
Na hermenêutica da escrita;
Gente trilha, gente escava,
Gente erra, gente lava.
Gente gere, gera gente
Apercebe-se diferente
Senão gente não entende.
Gente, canto reluzente.
Dança gente, canta gente,
Somos todos tão iguais!
Compete gente, viva gente,
Somos muito diferentes:
Diferentes no falar,
Na escrita e no olhar,
Na expressão: diferentes
Na beleza de se amar;
Viva a diversidade!
Me perguntaram qual o segredo para inteligência,
eu respondi: ir em busca do conhecimento, ou seja a varios caminhos com niveis de dificuldades diferentes, uns são mais longos outros mais curtos, outros mais complexos, alguns simples, mas uma coisa e certa sempre averá algo novo, o limite do seu conhecimento a Deus pertence.
Lavei o rosto para não permanecer
Com a sujeira daquelas palavras
Sujei as mãos ao remover o fel
Das tramas sinistras e veladas
Levantei os pés para sair do brejo
Articulei as juntas quando me encolhi
Pra sair das “glórias” que não invejo
Eram só inglórias quando as vi
Foi sair e saber de longe do meu nome
Foi sair e perceber que nada perdi
Deixar que se consumissem os que não me consomem
Os que não mais me consomem
São ferozes entre si e a si comem
Foi sair e ter tempo pra cantar, voar, luzir...
Sou patologicamente triste
Drasticamente ferido n’alma
Por tantos e tantas, por muitos
E às vezes sem ressalva
Acordo do meu sono trêmulo
Quero apagar do sol, a luz
E acender um sonho melodioso
Acho que meu recanto traduz
Traduz minha dor e me aceita
Não tenho medo do escuro
É mesmo uma hora perfeita
Quando pra tristeza eu durmo
Meus versos se completam e me revelam
No dístico das tristezas e das alegrias
Não sou um, sou gritos e silêncios
Sorrisos e lágrimas nas canções e nas poesias
Sou cronicamente triste
Mas se conseguir entender um verso comum
Cubro-me de alegrias sinceras
Apesar da primeira pessoa não sou um
O vazio é o oco
O vazio do oco da tua boca
Da tua cabeça, o choco
Do que julgas serem palavras loucas
Desse, dessa, daquele e daquela
Palavras e derrames d’alma
Mas se tu julgas sem querelas
Para o verdadeiro final tenha calma
Haverás de perceber: nada é vero
Pois se nada existe sob o julgo todo
Talvez seja um olhar sincero
Mas não te percas no engodo
Da verdade inteira onde o silêncio se esgueira
Da verdade escamosa aonde a luz não chega
Da verdade da aconchegante esteira
Da verdade do presente “à grega”.
Quando olhava pro meu pedaço
E para o seu você olhava
O que poderia ser um laço
Era um nó que nos calava
Cada cego tateava
Uma parte de um todo
Cada cego alegava
O meu tanto não é pouco
Quando só via a minha parte
E você o seu limite
Me julgava onipotente
Não aceitava palpite
Mas deixei a ignorância
E você me entendeu
E nunca ficou tão claro
O todo era você e eu
Sistêmica visão, enfim
Sistêmica visão, enfim
E a entropia gigantesca
Logo então se dissipou
Por ter a visão sistêmica
O fluxo se efetivou
Energia sinergia
Frutos da percepção
Fim da aparência anêmica
Tanta realização
Ser feliz no dia de hoje, é oq mais me importa.
Ser feliz no dia de hoje, é mostrar, que todas as tristezas e percas que tive na vida, não tiraram o sorriso do meu rosto e o brilho dos meus olhos.
Ser feliz no dia de hoje, é deixar um ar de frustração em todos aqueles que um dia tentaram me derrubar.
Ser feliz no dia de hoje, é dizer, Sim! Eu sobrevivi a desamores e pessoas que me fizeram sofrer.
Ser feliz no dia de hoje, é não desistir de tentar mais uma vez.
Ser feliz no dia de hoje, é acordar um dia numa cama com 80 anos de idade e poder dizer, Sim! Eu fui feliz nessa vida.
Ser feliz no dia de hoje... Simples assim... é levar a vida adiante apesar dos pesares...
Seja feliz, hoje, vc tb...
Passagens e paisagens
O teu jeito incomoda
Tua palavra descontrola
Teu fazer aborrece
Teu prazer trava nervos
Teu andar desequilibra
Tua postura toma espaço
O teu texto mostra fibra
Quem não suporte, há
Quem não suporte, vá
Quem não suporte, trinca
Quem não suporte, cica
Fazer o quê?
Passagens e paisagens...
Vai!
REVELAÇÃO
Eu vi um poço sem luz
Caí ali no poço sem paz
Por entre as entranhas do medo
Era sem barco, sem vela, sem cais
Prostrei-me no confessionário
Falei do que havia no fim
Busquei religiões, inúmeras
Por infindas ladeiras subi
Nada encontrei; eram vãs palavras
Deitei pra não ver o sol
Não mais ver o céu; não ver nada
Fantasmas no derredor
Os tornados me emudeciam
Deixaram-me tonto e perdido
Perdi o prumo, me afastei dos meus anjos
Mas aos céus clamei decidido
Águas e lágrimas desciam correntes
Meus joelhos calaram no chão
Nada me causou espanto
Diante da revelação.
Eles são mestres em parecer perfeitos, mas são estúpidos demais pra enganar alguém por tanto tempo. E quando você descobrir, vai se sentir a pior garota de todas. Como pude ser tão estúpida? Como pude acreditar nesse idiota? Ah, vai. Nós mulheres precisamos dos homens canalhas. É isso mesmo. Sem eles nós nunca teríamos nos tornado tão espertas como somos agora.
Hoje quando conheço esse tipo de cara eu já olho e penso "Vai ser meu brinquedinho do dia''. Ele vem cheio de sorrisos, com aquele charme de sempre.. E eu deixo. Deixo sim. Faça sua melhor atuação, querido! Me seduza, isso. Use suas melhores cantadas. E eu vou te usar, só por uma noite. Vou fazer o papel de mocinha inocente, que em tudo acredita. Engraçado te ver achando que eu serei mais idiota na sua listinha.. Quero só ver quando você for me ligar no dia seguinte. Ops, ela me deu o número errado!
A BATALHA
Crava, fere, sangra; só eu
Trava, cela, tranca; aqui
Escarnece, bate, lincha no breu
Humilha, humilha, humilha, sem fim
Luzes, anjos, paz; só nós
Vitórias, força, fé; que temos
Vontade, conquista, verdade, coração
Azuis, amor, sabedoria; venceremos!
Só eu aqui no breu sem fim...
Só nós que temos coração venceremos!
Anjo II
Era breu o que predominava
Era desagradável o momento
Era a agonia que pairava e imperava
Mas deverás forte foi o seu alento
No início fez-se presente como um ponto de luz
E o breu era insistente aos olhos meus
Chamou-me a atenção a sua paz
E o que me parecia ponto fez-se exuberante luz de Deus
Com algumas sábias palavras
Você me convenceu
Sob suas asas alvas
Sua paz me acolheu
Essa força em você habita
Discretamente resplandece
E dizer-se anjo não suscita
Mas é o que acontece
Diz por entre as linhas do seu texto
Diz na imensidão do luminar
Diz na fineza dos seus gestos
Diz nos atos e no olhar
CARRETEL DE LINHA (Carlinha)
Pele de lã, longe
(Branquinha, seja minha)
Enigmaticamente não chega
E tudo lhe faz rainha
Quando aparece, cega
E cego, navego na rede
Um pescador não nega
O que de fato lhe mata a sede
Carretel de branca linha
Tece o tecido da flor
Encarcera a vontade minha
De sentir do seu corpo o olor
Negros cabelos distantes
Percebo a avidez dos ventos
Por seus fios brilhantes
Quem sabe isso fosse um alento.
MINHA CECÍLIA
Quão forte é essa mulher
Fui presenteado por Deus
Minha professora primeira
Minha Cecília tão mãe
No “visseiro” teu cheiro me assegurava
Um dia inteiro de sonhos e rios
De poesia, contos e beleza
Dos passeios no “quente e frio”
Dizem-me: criado por avó
Ah se soubessem dos encantos de sê-lo
Não seriam pejorativos na fala
Talvez por um momento só
Se todos pudessem percebê-lo
Não calariam o que não me cala.
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