Cronica sobre Regime-Jo Soares
Ouço a voz do silêncio e o calar da noite. Sobre lua e estrela, procuro-te. Sobre o mar e o ar, sinto-te. Faço festa quando a tua imagem, a mim, vem. Defino traços, tatuo espaços, vastos, sobre tudo que de ti há em mim. E sobre tudo que és, nada sou em tua ausência, além da tua presença vivida em canto espectro do meu ser.
Ter passado a conviver com pessoas que não refletiam sobre o racismo no seu dia a dia me fez buscar argumentos para inserir esse tema nas conversas. Queria que elas percebessem o que para mim era tão claro. Queria dividir sem medo minha sensação de entrar num restaurante e ser o único negro no lugar. Queria mostrar as riquezas da cultura afro-brasileira, da qual eu tanto me orgulho e que é tantas vezes ignorada.
; Na biografia me embaso, desembaso. Despir-se de mim para construir um eu sobre o outro alguém: publicado, citado, a1. Não satisfeito, me reelejo, visto-me sobre moldes. Quero ser visto como saúde médica, humanas ou ABNT? Não se satisfazem, exigem.. mas provavelmente não aprovam. Sou qualitativo ou quantitativo? Hoje tenho que estar feliz, posso ser misto. Se não bastasse... Me escrevo, me moldo, assumo as característica do que não sou, preciso estar no padrão, publicação. Quem sou eu, capa ou contracapa? Me torno aquele na terceira pessoa, os advérbios de ligação, o das entrelinhas, o que separa, assemelha ou contrapõe. Na minha opinião não existe, isso é lá quando se tem opinião, ou em outras palavras, no doutorado. Porque, talvez, nem como mestre eu seria suficiente. Capaz me torno quando sou o segundo tal ou de acordo com, se não serei, ouso a dizer no final (Fulano, 2008.) E assim sigo, me despindo.. bebo das fontes e os chamo de tios. De tanto aprender pretendo brincar com as regras.. mas, infelizmente, elas ainda só brincam comigo. Aprovado? Se eu for aquele tamanho 12, justificado, 1,25 de recuo. Talvez sim. Mas, o que ganhamos com isso? Lattes. Eu sou meu Lattes?
Estava cá com minhas premissas, pensando aqui, novamente, sobre o amor. Não só amor no mais ato amável, mas também naquele desamor que talvez paire por ai: com rumo ou sem rumo, ou quem sabe do verbo esquecido que me esqueceu. Minha cabeça psicanalítica tão criticada logo pensa: se tens um problema logo soluciona. Todavia, vai para além do que eu amo. É o amar desamando mesmo. É possível amar tudo? Odiar tudo deve ser tarefa muito fácil. E o que fazer, se talvez, o amor desamado não espera. Lutar? E quem me garante que é da luta que preciso. E o que preciso? Como saber do que preciso? As respostas não veem completas, e sim complexas. Estude seu mundo de possibilidades e faça o impossível dentro do possível. Talvez assim você des-solucione tais problemáticas do amor.
Tudo que precisamos é de tempo, tempo para refletirmos o que realmente queremos. O que é feito sobre pressão, acaba dando errado, e não é isso que esperamos quando o assunto se trata de si mesmo. Vem á mente será que realmente valerá a pena?Eis a questão, na qual só conseguiremos responder, se arriscarmos, independente de suas consequências, pois apesar de tudo, temos que ter em mente que tentamos, e se não valeu a pena, que sirva de lição!
“Dificilmente gosto de responder à perguntas, não gosto de falar sobre minhas ações, defeitos ou qualidades. Eu poderia até falar da minha personalidade, do que gosto ou não, sobre o que me agrada ou sobre o que detesto, mas para falar a verdade eu não quero, meu pequeno mundo pertence somente a mim e aos poucos que conseguiram quebrar a barreira que construí a minha volta. Não tenho interesse algum em agradar a todos, sou o que sou, e quem gosta de verdade, permanece! Sempre desconfiei de pessoas que gostam de passar uma imagem de boazinha ou solícitas demais. Pois não adianta querer expor qualidades, pois quem nos define são as pessoas e cada uma tem um conceito e uma visão diferente sobre nós e nunca vamos ser suficiente para suprir as expectativas das pessoas que passam pela nossa vida. Com o tempo e amadurecimento, todos nós passamos por mudanças. Quem nunca mudou de opinião sobre algo com o tempo e passou a ver certas coisas de um ângulo diferente? Somos apenas seres humanos, com conjunto imenso de coisas boas e também cometemos falhas com frequência, pois ninguém é perfeito. A pior coisa é se auto-rotular e nós podemos ser o que nós quisermos. E eu? mudarei meus caminhos sempre que julgar necessário, não importa o resultado final, seguirei sempre o meu sentir. Afinal, somos seres mutáveis.”
Aqueles que incomodam o outro, especialmente a consciência deste, com a sua visão de realidade sobre a vida e sobre o comportamento do ser humano são, em geral, tidos como pessoas negativas, pessimistas, mal amadas e mau humoradas quando na verdade o que acontece mesmo é que a visão realista destas pessoas desconstrói a falsa imagem da perfeição, energia positiva, otimismo e bondade humana, diferenciada, que muitos vendem de si para angariarem plateias, elogios e massagens no ego e com isto se autoafirmarem cada vez mais atrás das suas "cortinas" de humildade, amor incondicional ao próximo, senso de humanidade e evolução espiritual, logo a única saída para alguns destes, muitas vezes estagnados no berço do encantamento e da vaidade, universo que a verdade incomoda, bem como da superficialidade é rebaixar a inteligência, a independência, os sentimentos e a energia de quem ousa não ser um dos seus iguais.
E é tão difícil quanto arriscado escrever sobre o que está em movimento, sem a proteção assegurada pelo distanciamento histórico. Poucos são os intelectuais que se arriscam a sair do conforto de seus feudos para enfrentar o debate público com suas dúvidas. E por isso aqueles que se arriscam de forma honesta, sem ficar arrotando suas certezas e suas credenciais, ou usando-as para massacrar aqueles que já são massacrados, são tão preciosos.
A lágrima escorrem sobre as muralhas de cimento e aço que constroem a cidades. O choro insano de nossa sociedade ecoa implorando por piedade. Ainda existe a humanidade? Novos nichos são criados para nos tirar da realidade, erguem se novas muralhas todos os dias para nos esconder a verdade, mas qual é a real verdade? Ainda existe humanidade?
Estou cansado de ser o que você quer que eu seja me sentindo tão sem fé perdido sobre a superfície não sei que você está esperando de mim colocando sobre opressão de andar sobre seus passos pego pela conta corrente apenas pela conta corrente cada passo que eu dou é mais um erro pra você pego pela conta corrente apenas pela conta corrente tornei-me tão entorpecido não posso sentir você aqui me tornei tão cansado muito mais consciente me transformo nisso tudo o que eu quero fazer é ser mais como eu sou e menos como você é Você não pode ver os está me sufocando me segurando tão apertado com medo de perder o controle por tudo o que você pensou que pudesse ser caiu por terra bem na sua frente
Mesmo que eu sinta tudo desabando sobre mim. Não vou me entregar. Sinto em mim que todos os dias tenho a chance de recomeçar. E é assim que faço a cada vez que me levanto. Entre rir e chorar, com certeza escolho rir. Minhas escolhas e decisões, cabem a mim decidir. Por isso, sigo sim, sempre em frente com fé, e com vontade de ir além, pois sei que sou capaz de vencer...Obrigada Papai do céu por mais um dia em minha vida!
Não se preocupe. O peso na consciência é o juíz sobre teus pensamentos. Por mais que queira fugir, não vai conseguir. Pois o peso sobre você é do tamanho das promessas não cumpridas, dos verdadeiros sentimentos omitidos, das palavras que nunca tiveram sentimento algum, da mão não estentida em momentos que sempre precisei.
“Vai escrever de novo sobre o amor perdido?”não,vou escrever sobre como eu continuo amando,apesar dos medos e das brigas,vou escrever sobre o amor livre que lhe tenho e não sobre paixões passageiras,mas,sobre o amor que carrego por anos e continuarei a aguar essa raiz até alcança-lo novamente,ele existe e resiste.
Me diz você,Sobre a sua essência,Descoberta da nossa sobrevivência,Está no seu coração,Me passa a visão ou repasse a previsão,Irá chover em SP,Tudo irá escurecer,Podemos nos aquecer,Ou apenas esquecer de tudo,E viver e aparecer,A vida te faz crescer,Aí vive decide se quer aparecer ou me esquecer.
Complexidade, o sobre nome da alquimia,Algumas pedras darão lhe a vida sonhada,O ouro é a pedra sonhada,Filosofal poderia ser alguns rapazes em seus quartos, trancados,Pode me chamar de comunista safado,De esquerda tenho apenas meu pê e minha mão,Olho para o futuro e determino o passado,Vivo no presente sem pretérito,Perfeito o que as pessoas procuram,Imperfeito ninguém se identifica,Incidente da minha mente,Bato de frente com a saudade,Perco o sono.Na cantada do poeta o sol nasce na floresta.
O Brasil é o lugar dos esquecimentos principalmente nas artes e na cultura. Duas verdades sobre joalheria brasileira devem ser ditas, o conceito da Joia Arte Assinada no Brasil foi concebido primeiramente pelo joalheiro brasileiro Caio Mourão em Ipanema no Rio de Janeiro. Caio foi meu grande amigo, parceiro em criações, sobretudo no uso das gemas brasileiras lapidadas pois tenho formação e atuação em lapidação. Eu fui marchand de suas obras visuais pinturas e esculturas em aço e por muitos anos encontrávamos semanalmente proliferando novas ideias para o meio. Já o conceito de artista plástico e visual joalheiro, no Brasil foi concebido por mim na mesma época que tentávamos organizar o primeiro encontro de Arte Joia no Brasil. Caio prematuramente falece mas por meio e uma personalidade artística própria e muito forte, o Atelier Mourão e a Arte Joia continua cada vez mais forte no Brasil agora pelas mãos de sua filha, a joalheira Paula Mourão, que no mesmo sentido de promover o aprendizado sobre a arte joalheira brasileira e no mesmo momento já começa a fazer historia, com suas criações joalheiras exuberantes minimalistas entre o belo e o pratico, fugindo da tradicional e distorcida visão de mais um adorno estético e captando a personalidade de vida e do movimento de quem as usa, de quem sonha ou vai passar a usar. .
Quando assistir Into The Wild (Na Natureza Selvagem) achei um filme bom, mas um dia lendo sobre grandes homens, homens solitários, homens como Thoreau, Kerouac, entre outros. E isso me levou a Chris Mccandless o eterno Alex Supertramp e fui então rever o filme e me apaixonei. Foi quando decidi um dia sem nada a perder além da vida, me tornar um aventureiro, um viajante solitário, um homem cujo o lar é somente a estrada e a natureza.
Não se engane. Desde muito novos, somos ensinados sobre as falácias que tomamos como verdades. Uma vez eu li que quando alguém te indica uma música, essa pessoa quer dizer algo através da mesma, ou que ao mostrar desinteresse, ela se auto promove, valoriza a si mesma. Bobagem! Talvez a música seja só uma música legal que alguém indicou sem segundas intenções, mas nossa mente projeta mil e uma possibilidades à partir do nada pela vil necessidade de não querer estar só e aceitar que está só. Talvez alguém se faça de difícil simplesmente por precisar que seu ego esteja tão inflado quanto um Zepelim, e sua adoração sirva de fôlego pra essa atitude. Quem vê sua mensagem e te ignora, não faz isso pra aumentar o mistério em torno de si e te instigar. Faz porque simplesmente não se importa com as relações interpessoais, então simplesmente julga que seu tempo, sentimentos ou qualquer coisa do tipo valha menos que os dela. Essa ''glamorização'' da pessoa submissa sentimentalmente é lamentavelmente mais comum a cada dia.
Há momentos na vida em que ficamos em dúvida sobre o que realmente queremos, por isso não conseguimos tomar uma decisão. Então, alguém diz: — se você não sabe o que deve fazer, siga o seu coração. Que perigoso isso! Não conhecemos todos os desejos e intenções do coração: hoje, ele diz sim, amanhã, sem nos dar nenhuma razão, ele apenas diz não. Como podemos confiar no coração e entregar o nosso destino em suas mãos?
Caiu na chuva uma folha, com uma folha de outono, sempre caminho pensando onde caiu, sobre a luz da lua viu a folha no céu com aquele brilho da lua, abriu um quadro e desenhou uma imagem linda, que só quem visse aquela noite poderia presenciar algo tão divino, a nomeou de " Outono da morte sem cor", ficou tão encantada que sumiram do mundo e ninguém mais se lembrou, da moça que perdeu a folha com uma folha de outono.
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