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#SUSPIROS
Suspiro, suspiro e volto a suspirar...
Borboleta azul para onde está indo?
Aonde queres chegar?
Vais me deixar sozinho?
Alçar vôo em novos caminhos?
Não sou o que fui ontem...
Amanhã não sei se serei...
Um choro que ninguém escuta...
Só você...
Mais ninguém...
Diga-me que sentirá saudades...
Do aconchego que tivemos um com o outro...
Está certa...
Loucura seria não tentar...
Mas quero que saibas...
Ainda que o vento sopre...
Estarei eu cá sempre a lhe esperar...
Vá...
A felicidade sabe, já alcançei...
Pelo menos muito tentei...
Que a vida me traga mais flores...
Para um dia você voltar...
Vou despedir-me de tudo que me afugenta a alma...
Encontrar um caminho um lugar...
Ao amanhecer, quero sol no meu jardim...
Saberei que sou feliz assim....
Me bordarei de nuvens...
E também terei asas...
Tocarei as estrelas...
E pela eternidade...
Lembrarei de você...
Sandro Paschoal Nogueira
Eu estou sonhando
Nos espinhos andando
Mas ainda sonhando
Com você me amando
Tú és o anjo que veio me salvar
De todos os males me tirar
Apenas com teu olhar
Me dar o poder de voar
Estou te machucando
Tuas asas cortando
Tua liberdade roubando
Não quero continuar
Apenas te amar
De amor te chamar
Meu coração você quebrar...
No fim, não foi difícil me apaixonar
O doce perfume
Do pequeno, a imensurável beleza;
Do belo, ao esplêndido;
Que diríamos ao ouvir o som;
Olho o deslizar em câmera lenta;
De suas asas planando no ar;
De repente tudo ao redor stop;
O mundo parou...
diante de meus olhos;
O deslizar de um
beija-flor
O pássaro
Ao voar a céu aberto
Onde a ventania parecia não o atingir
Voa o pássaro entre horizontes
Com seu canto fácil de distinguir
Era conhecido como o melhor de todos
Não importasse o que o tempo fosse decidir
Entre chuva e sol
Quem mandava no céu não poderia a terra possuir;
O pássaro viajava absoluto
Seguia envolvido pela decisão
De morar no céu até o ultimo segundo
Contrariando o poder do seu pulmão.
BORBOLETA
Essa borboleta
Representa…
A mulher
Saindo para a transformação
Criando asas e voando…
Voando por todos os lugares
Principalmente aqueles
Que ela não teve coragem,
Pousando em todos os territórios,
Que ela sempre sentiu vontade,
Esta mulher…
Que embora tenha se omitido
Nos seus momentos mais sublimes,
Nos seus desejos mais íntimos,
Nos seus sonhos mais infinitos
Porque não tinha força suficiente
De rasgar-se a si próprio
E sair do casulo para voar…
Voar livremente e dançar,
Coreografar o seu próprio balé,
Ousar as experiências,
E ludibriar o que ela desejava realizar…
Mas o tempo passou…
Transformando-a
Em uma mulher madura,
E o deslumbre veio,
Após o desgaste
De não ter o que desejava,
Uma paixão…
Porém a força de um amor,
fez ela voar…
E hoje,
É na delicadeza das asas
Das borboletas
Que ela paira onde ela quer
E como ela quer
É nessa sutileza
Com cores ou sem cores,
Mas ela faz da sua vida
Os momentos serem melhores
Para convertê-los
Em melhores momentos.
Sonho que é sonho
Nunca morre,
Sempre vive…
Vive bem alerta
Num reduto da alma
E na hora mais calma,
No limbo entre sonho e realidade
Ele aparece e dança.
Dança na minha cabeça
E faz-me acreditar
que pode ser verdade…
Então dançamos
Danças de rodopio
E rendida sem parar
Começo a voar…
Mesmo de asas doridas
O voo não abranda…
Que belo é viver…
Um sonho só a sonhar!!!
Filomena Caessa
Esse texto não é apenas sobre voo livre.
Voar é mais do que sair do chão;
É superar medos, romper limites e acreditar no impossível.
É sentir o vento como um aliado e a liberdade como recompensa.
Cada decolagem é um passo ruma aos seus sonhos, uma prova que a coragem nos leva além.
O céu está a sua espera.
Abra suas asas e descubra o que significa realmente viver.
O momento é agora. Voe!
Os sonhos
Aqueles imortais sonhos
Que nos guiam para a liberdade
Para o amor, para a vida!
Aqueles imortais sonhos
Que nos enchem de esperança
De calma, de alma.
É deles que me preencho
Toda vez que a tristeza
Se demora.
Espanto-a logo, me revisto
Dessa armadura brilhante,
Dessa ternura formosa,
Dessa insana sensação
Que é sonhar!
Ao longo da vida os sonhos nos perseguem
Uns gritam dentro da gente, nos embalam,
Nos fazem viver,
Já outros, miúdos e sem forças desaparecem
Abrindo lugar no jardim das minhas sensações.
Sou um jardim e planto nele
Deliberadamente o que eu quiser!
Já fui eterna sequidão
Hoje, floresço.
Não permito mais ervas daninhas,
Espinhos e cactos,
Só flores no meu jardim
Só rego sonhos imperiosos
Só adubo esperanças leves.
Os sonhos são asas,
Nunca me perderei!
Siomara Spineli
Sonhe, sonhe!
Mas não deixe seus sonhos
aprisionados na gaiola da sua cabeça.
Sonhos engaiolados não saem do lugar.
Sonhos têm asas e, tal como pássaros,
procuram lugares altos para pousar.
Sonhe, sonhe!
Mas não deixe seus sonhos
enterrados no coração.
Sementes só se tornam frutos
até que alguém se levante para semear.
Sonhos só se tornam realidade,
até que você se disponha plantar.
Sonhe, sonhe!
Mas não deixe seus sonhos
morrerem dentro de você.
Precisamos de sonhar para sobreviver.
Quando não conseguimos mais sonhar,
deixamos de viver.
Jovem pensador
Aqui sentado na asa de um avião estou vendo toda a minha vida passar numa velocidade incrível.
Cada fase foi decisiva, cada coração foi importante e cada lugar foi definitivo para eu ser quem hoje sou.
Em cada passagem um aprendizado, em cada nuvem um momento e em cada golpe de vento um olhar diferente sobre o mundo das recordações.
Eis aqui sentado na asa de um avião um jovem pensador que deseja voar cada vez mais alto.
"Dividido entre a alegria e a angústia,
a solução foi oprimir o desejo.
Por medo de quem me tornei, encasulei-me.
Foram longos tempos como lagarta...
O casulo foi meu vazio.
E como vazios são essenciais,
eles foram base de minha
arquitetura emocional.
Por medo de não criar asas,
até hoje resisto à inevitável metamorfose."
Se o pensamento cria a realidade como você ainda não se materializou?
Na ausência do material o imaterial tomou lugar. Meu pensamento criou asas e foi te visitar.
Pensamentos felizes esse é nosso segredo.
O papel é o meu passaporte para o nosso lugar.
No lá... já existimos e o somos o que quisermos. A poesia é o nosso ventre.
Francisco
Você tinha um quê de passarinho.
Não voou, mas havia um céu inteiro
dentro de si.
O céu cabia nos teus bolsos —
um céu de algodão-doce,
de nuvens que sabiam cochichar.
De vez em quando, abria a boca
e soltava um bando de andorinhas:
palavras de um certo Galileu,
um Latino Galileu.
Enquanto o mundo lhe exigia asas,
não precisou sair do chão.
Quem carrega um céu dentro do peito
não precisa provar nada ao vento.
Um passarinho na janela
Era uma manhã como tantas outras, quando minha atenção foi capturada por um pequeno pássaro que, com graça e leveza, pousou na janela de minha casa. O passarinho, em sua serena vivacidade, parecia trazer consigo um mundo de reflexões.
Suas asas delicadas tocavam o vidro com a leveza de quem afaga o próprio destino, e seus olhos, dois pontos brilhantes, refletiam a quietude de um espírito livre, como quem tem um céu inteiro dentro de si. A presença daquele pássaro revelou-se como um oráculo silencioso, sugerindo-me que a vida, em sua essência, é uma eterna contemplação do invisível.
Enquanto o passarinho perscrutava o horizonte, pensei nas vezes em que nós, humanos, presos em nossas angústias, deixamos de perceber as belezas simples que nos cercam. Ignorância é acharmos que pássaros, só porque têm asas, não caem ou que nunca descansam nos tapetes de Deus durante o seu percurso. Essa liberdade não tem nada a ver com invencibilidade.
O pássaro, em sua graciosa indiferença, ensinava-me a arte da quietude, a contemplação do instante presente, a sabedoria de viver sem pressa.
E assim, naquele encontro fortuito, compreendi que a janela não era apenas uma barreira física, mas uma metáfora da alma, uma passagem para a introspecção e para o entendimento do nosso lugar no mundo. O passarinho, ao pousar na janela, não apenas a tocava, mas convidava-me a abrir as portas do meu próprio coração para as sutilezas da vida.
Nos dias cinzentos ouso sonhar e voar mais alto que as nuvens de tempestade. Para além do raio e do trovão, vejo o sol e sinto o calor. Lembro-me de Ícaro e espero que as minhas asas não derretam. Como é bom flutuar nos braços do sol.
Os dias cinzentos são um manto pesado que cobre a alma, mas na minha imaginação, as nuvens abrem-se. Subo, subo sempre, até encontrar o fulgor do sol escondido. O coração bate mais forte, e os medos dissipam-se como névoa ao amanhecer.
A cada batida de asa, uma lembrança de Ícaro. Não com a sua temeridade, mas com a esperança de quem deseja apenas sentir o calor que dá vida. Como é bom flutuar nos braços do sol, onde cada raio é um afago e cada sombra, uma memória desvanecida.
No voo, encontro a liberdade. Na luz, descubro o caminho. As tempestades podem rugir, mas eu, feito de sonho e coragem, atravesso-as com a certeza de que, além delas, há sempre um sol à espera.
Talvez uma idiotização do pensamento!
Esse imaginar "Liberdade!".
Ao que para solicitarmos ser livres, imagina-se enclausurado viver.
Aquela busca de algo ou alguém, para
concedê-la
Quão paradoxal é mesmo o imaginar viver e ter liberdade.
Percebe que não há liberdade nem mesmo no imaginar ser livre!
Entenda e escute o chamado do teu interior.
Quando aprenderes a seguir velhos instintos, entenderás a essência animal e humanizar-se-a perante ti.
O teu reconhecer-se sendo si mesmo, tua ainda que breve perpetuação.
E aí percebendo todas as adversidades do entorno, aprenderás e serás eficientes no que de fato é viver aprender efetivando o palpável.
Sermos de verdade, nossa possibilidade!!!
A lembrança é semelhante
a uma janela que se abre
pra uma vistade um momemto agradável
preenchido de sentimentos verdadeiros e instantes de tranquilidade
e saímos daquela voando
com as asas da saudade pelos pensamentos relacionados
a um lugar exato no tempo,
enquanto isso, a porta da atual realidade,
na mente, fica fechada
até voltarmos com um avivamento
e ela seja destrancada.
Ela tem um espírito livre,
gestos intensamente delicados,
uma linda face, um amor incansável, que, infelizmente, por descuido,
ficou muito vulnerável
e arrancaram as suas asas,
mas não o seu apreço pela a liberdade que agora a expressa em passos libertos e desordenados,
uma dança não ensaiada,
sem cobranças, sem amarras,
repleta da sua essência
e, talvez, ela descubra que é uma fada, que ainda pode voar, que não perdeu
as suas asas, apenas ficaram invisíveis graças ao seu subconsciente
que, instintivamente,
agiu em sua defesa
pra que os malvados e infelizes
não tentem prendê-la.
Despretensiosamente, Adentro profundamente na tua essencialidade através do brilho evidente dos teus olhos,
lá encontro um lugar intensamente expressivo graças às lindas borboletas de asas azuis voando livremente por toda parte do teu íntimo, representando
aparentemente cada fase vitoriosa
da tua vida de acordo com o plano divino.
Isso reflete na tua maneira de viver,
vivendo numa busca incessante
de uma metamorfose contínua,
respeitando e enfrentando etapa
por etapa com uma perseverança nítida, seja doce ou amarga,
assim, graças a Deus, aos poucos,
tuas asas vão conquistando mais força e ficando mais vívidas,
alçando vôos cada vez mais altos
como uma justa conquista.
Esta minha percepção talvez seja bastante atípica
por conter a mistura da visão lúdica
com tons realistas, mas que não deixa de ser sincera e muito significativa,
expressada nestes meus versos simples e tão cheios de vida.
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