Crônica de Despedida de Morte
UM DIA...
Quando vier até mim à morte, Amor,
Quero-te toda branda no teu viver...
Quando o dia descansar de mim, a dor
Também descansará na luz do teu ser.
Quando vier a tu’alma a eu encontrar
Nos pés de Deus empossado de paz,
Quero-te a mim, por morrer nunca mais
O amor que me deste, num fino altar!
O meu coração é um ermo desastrado
Sob o teu querer doce e imaculado,
Que descansar prometeu entre a gente.
Mas deixa-me ir sem levar-te o pranto,
Sem que anoiteça ao teu acalanto
O amar-término dum viver descontente.
sinto mau do meu interior e tenho certeza que morte minha companheira fiel de todos dias, nisso sinto monotonia,
na maldades de tuas palavras enobreço meu coração,
amor te me beija profundamente,
nisso sinto toque de um anjo,
tua palavras são vazias,não tem credito apenas a infâmias,
nada toca minha alma alem do vazio,
que lhe trás diante da minhas verdades,
deixo que tempo na solitude seja meramente...
parte do meu coração ferido,
ressentido, no fardo da luz que toca tua alma.
todos sentimentos são parte da minha tristeza,
o espirito tem vários formatos,
doce labirinto de sensações,
vadiam sobre a sobras do teu amor vazio.
por celso roberto nadilo
A morte pode esperar.
Hoje, acordei pensando na morte. Não demonstrei receio ou medo. Sentia-me plácido e seguro. Desandei a emitir perguntas e tentar respondê-las de modo natural, racional , simples e deixando de lado os conceitos filosóficos e as explicações teológicas. Simplesmente “botei conversa fora” comigo mesmo.
À medida que as conjecturas se deixavam levar, fui também esvaziando minhas culpas, minhas frustrações e dando adeus aos sonhos findos, a amores não correspondidos e às obrigações impostas pelo “bicho homem”. Sorri livre e zombei de mim mesmo.
Compreendi que a vida é bela, fácil e o que torna o viver complicado é o próprio ser no afã egoísta de querer aglutinar os sonhos impossíveis. De querer impor o seu pensamento aos outros. De querer manipular e marionetizar os seus semelhantes. De querer exigir amor sem merecê-lo ou de não o ter suficiente para oferecer. Enfim, a vida é apenas o estágio prazeroso concedido pela morte. Simples, pois depois da vida, nada se sabe e não cabem perguntas. É o fim !!!
Sidney Tito
Sidneytito.blogspot.com
a morte lhe caie bem ate que me apaixonei por você,
o coração não pode viver de passado,
as sementes deixada pelo amor pode viver pela vida,
e caminhar na morte como desejo pode florescer,
transcende a luz que tem no coração,
mais as vezes tudo trás consequências,
no qual as feridas são perpétuas na nossas almas,
tornando o prelúdio a face da tua solidão,
mesmo que solitude seja a maior que nosso amor,
sempre vou te amar, sem me importar com minha alma.
vivo esperando que um dia acorde,
estarei o tempo todo do seu lado,
sem me importar com a vida que passou,
o importante que esteja ao seu lado meu amor.
por celso roberto nadilo
a morte tocou meu coração,
a morte abriu as janelas do meu coração.
amor a morte é feita de sonhos,
olhe nos fundos do meus olhos,
saiba que morte me beijou,
ainda estou vivo mais meu coração morreu,
olhe para o profundo dos meus sentimentos,
a vida morreu a muito tempo atrás,
olhe as janelas do céu,
não sinto mais meu coração;
porque ainda sinto a vida corre nas minha veias,
um único proposito meu amor eterno.
por celso roberto nadilo
A PIOR MORTE
A pior morte é aquela que morre dentro de nós,quando deixamos de sonhar...quando deixamos de acreditar que tudo ainda tem solução...quando deixamos de lutar por algo que queremos...se entregando as derrotas,isso sim é a pior morte..é uma porta que se fecha..é uma luz que se apaga...fazendo com que mergulhemos em uma escuridão...que só nós mesmos podemos evitar acendendo uma unica luz....chamada de FÉ...
A MORTE DO AMOR
A morte do amor
deixou
a alma triste e
desprovida de
sentimentos,
deixou-a fria,
seca
e vazia
como o deserto.
O amor morreu, nada mais
existe de concrecto, agora
sou um monólogo perco-me
com os pensamentos.
A vida é o amor, o amor
é a vida, ambos estão
ligados,
quando um termina
tudo terminou e mim
nada mais restou.
NEM cinzas,
NEM pedaços de
ventos despedaçados,
NEM acção
NEM reacção
NEM versos versificados.
Você matou sim!
Matou com a sua
ignorância,
prepotência,
orgulho,
teimosia,
e falta de atenção.
O amor morreu
revestido
de dor está o
meu coração,
as minhas
palavras
não têm mais
sentido nem
direcção.
Estão perdidas
o amor foi morto
sem piedade
com uma
metralhadora por
uma bandida.
Emanuel da gama. Pensamentos
Pensados.
As fantasias criadas mostram o desejo do ser humano.
Criamos os Vampiros porque tememos a morte.
As bruxas porque queremos uma poção para todos nossos problemas.
Criamos os Lobisomem pois queremos ser fortes.
Papai noel pois queremos alguém que se importe.
As fadas porque ansiamos por proteção.
Criamos a "Terra do nunca de Peter Pan" pois não desejamos perder jamais nossa parte criança.
Criamos os príncipes e as Princesas porque queremos ser amados, e aceitos, e ser felizes, e viver plenamente.
Nós criamos a fantasia porque sem ela nós não podemos viver na realidade.
Pedro: Antigamente as verdadeiras histórias de amor terminavam em morte.
Ana: Eu preferia que Tristão e Isolda se casassem e fossem felizes para sempre.
Pedro: Se eles se amassem se casariam.
Ana: Tristão e Isolda não se amam?
Pedro: Eles amam o amor, eles gostam de se sentir apaixonados, é como uma droga.
Ana: O vinho do amor. A paixão é uma espécie de embriaguez.
Pedro: E vira um vício. Tristão e Isolda morrem de overdose de paixão.
Ana: Ai... "O ministério da saúde adverte: Amor faz mal à saúde"
E de repente, assim como às vezes um sonho nos ajuda a acordar, a morte no ajuda a renascer. Tudo é muito real, até que acordamos. Aí percebemos que estávamos sonhando. Da mesma forma que compreendemos o acordar depois que estávamos sonhando, compreendemos que estávamos mortos quando renascemos. O amor faz isso, o amor real. nos sacode da morte em vida.
O problema da morte ... é um problema dos vivos. Porque com essa morte, algo deles também tem que morrer. Renascer é como a verdade. Junto a ela, a mentira é uma falsa ridícula. Renascer não é mais que uma nova chance, a possibilidade de uma nova vida. Renascer é um despertar dos sentidos a outra dimensão. Não se percebe nada novo, mas sim o que sempre esteve aí, e não se via.
Na arte, se chamou de Renascimento o resgate da cultura clássica Grega. O novo foi o olhar. E isso... foi um acordar.
O despertar não é para a vida. É na vida.
Há uma diferença entre reviver e renascer. Alguém que morreu, pode reviver. Alguém que se sentiu morrendo com esse que morreu, pode renascer.
Não me surpreende que seres tão paradoxais, muitas vezes, quando estão mais acordados é quando sonham. Não é necessário morrer para renascer. Mas sim perder o medo da morte ! Você nasce chorando, e renasce chorando. O despertar arrasa o amor platônico. É outra maneira de renascer. Desperta não é cômodo, e nem prazeroso. É só real. Então, quando alguém acordou, já não existe mais morte, nem medo, nem deseperação. Não existem mais dualidades, nem enganos, nem ilusões. Só existe amor e vida. Ou melhor, imortalidade.
A morte afaga todos os meus sentidos.
Neste meu corpo frágil e gelado.
Voa a minha alma num papagaio de papel.
Por este céu brilhante, onde queima o sol.
Areia branca ou talvez vulcânica.
De pedras grandes e pequenas onde ferem os pés.
Pés descalços à beira do mar
Deixamos as mágoas, as dores do corpo
Onde a morte afaga os pensamentos.
Frágeis, soltos e débeis
Deste meu corpo já tão frágil e gelado!
acordo depois de tanto beber
tuas vaidades me dou conta,
que estamos mortos.
santa morte somos escravos
desse vida passageira,
me conte uma novidade,
alem dessa ilusão,
tento ter bons sonhos
alem desses pesadelos,
não como acordar
somos escravos dessa morte,
como um belo assassinato
bebemos nossas vaidades,
bem poucas verdades
são atos de pura bondade,
entre cada vitima conta
com próprio destino,
mesquinho em um pesadelo,
belos sonho sempre terá
como vitima desse destino,
compreenda todas mentiras
foram para te proteger,
acordando depois de tanto beber,
imagine todas coisas são possíveis
mesmo sendo escravos do destino.
sinto muito por não acordar,
anjos são mais gole dentro do teu céu,
de tanto magoar, parei de sonhar
tantas mentiras, tantas vaidades,
além desse pesadelo.
por celso roberto nadilo
flores de um morte sem teu amor,
paraíso de um luar sem afio,
o frio desejo embora seja o desespero,
deste mármore frio...
selado no coração minha cripta,
esta o ar amargo destino do teu olhar,
porque tenho que viver,
solitude abrange afio de temores,
demais nessa madrugada, que o gelo...
sem amor sendo vasto abraço,
bem pouco um beijo apenas um desejo...
no fundo da alma acorrentada...
nesse mármore gelado.
por celso roberto nadilo
Eu não sei o sentido da vida, nem o significado da morte, aliais, isso deixou de ser interesse meu quase que por completo.
Descobri que Isso é ansiedade,
e sobre esse assunto sou phd, não como profissional, seria muita pretensão achar que "estudei" tão bem o inimigo.
Mas, como "gente", aprendi e me pós graduei na compreensão de que a ansiedade, rouba o passado e mata o futuro, consequentemente te faz anestesiado do presente.
Antes de adormecer, me concentro no que é possível transformar em sonhos, abandono todas as lembranças e encerro meu eterno delírio de futuro.
toco a morte com meus lábios frios,
sentimentos de prostitutas,
na inodora face do prazer,
monstros da solidão,
as cicatrizes estão exposta na pele,
tantos desejos meramente mortos,
por um beijo imaginário...
todos fatos são apenas a dor,
sempre eternos,naqueles momentos,
contudo o frio da alma puro como a morte,
um sonho que não se cala em poucas palavras,
um profundo sono tudo se da por um momento eterno.
por celso roberto nadilo
Estou doente,
muito doente de amor,
estou morrendo,
morrendo por você,
me entreguei à morte,
fugi das pessoas,
pois sem você não tenho motivos para viver,
quero não trabalhar mais,
quero não sair de casa,
quero beber sangue da minha vida
e me apagar sumindo...
Quero desejar as cinzas e sê-las,
quero um vento forte para que as leve para longe,
dissipar-me no caminho,
quero apenas desaparecer!
E me afogar no choro de minhas lágrimas infinitas,
quero morrer de sede sim,
tomar ácido, envenenar-me de dor,
sentir o fime apagar você de mim!
(Marcinha Babinsk)
A morte é só uma passagem.
É a lembrança da alma que fica entre os entes queridos.
Não se morre, eterniza-se o sentir, a partilha do amor, os momentos de alegria, a afetividade.
Vive-se um encontro, a sintonia de um tempo juntos.
E a saudade é a manifestação, resgate dos sentimentos vividos.
A morte de uma população.
Caiu.
Dormiu.
E nunca mais acordou.
Tudo parou,
Quando o fato aconteceu.
Mais ninguém se prontificou
Para ajudar aquele que morreu.
Ficaram ao seu redor
Apenas a observar.
Como uma carne seca,
Aquela o qual urubus vem buscar.
Ponho-me a chorar
Ao ver o que aconteceu,
Vendo uma mãe ao lado de uma garota
Que em uma tarde faleceu.
Humanos não tem coração
Por isso o mundo esta acabando,
Uma mãe chora ao lado
E do outro pessoas filmando.
Ninguém para e pensa
O que estas a sentir ?
Vendo pessoas ao redor,
Que não param para refletir.
Raiva não adianta
Pois a morte não esperamos,
A verdade é que ela acontece
E a todos entristece
Apenas com aqueles que amamos.
A morte dos nossos sonhos é arbítrio...
na soma de nossos medos...
enfatizo a realidade...
a lucidez pode esta na sensatez...
diante fato que sou,
desalinho o sentimento...
levo tudo pela razão,
o fato de perdoar,
não mesmo sentido...
para viver a desilusão...
no ponto que tudo...
pode ser um fato,
passado, afogando minha alma,
no resquício do destino ou sentimento,
seria o que viver?
sem espaço para viver,
respirar para que?
amar pois sempre se amar...
ou se calar para sempre.
pois nem sei o que é o amo mais,
afoga os sentimentos...
oh solitude da minha alma,
sois as trevas,
sois relato da minha vida.
Por celso roberto nadilo
singularidades
Até à morte
De todas as dores que
No inferno da vida contraí
Nenhuma pôde ser tão forte
Como a que a tua morte me causou
Com os olhos vejo nada
Pois a minha satisfação
Consistia na tua existência
Estou morto na vida
E muito ansioso para morrer
Definitivamente.
Eu sei que assiste o meu pranto
E não vês a hora da minha chegada
Mas eu quero que saibas;
Enquanto eu não morrer
Sempre rogarei a Deus
Que me tire a vida
Para na morte contigo viver
Continue morta
Pois, não tardar
A dor da tua perda
Também irá me matar.
