Crime Perfeito
Na cidade o crime se tornou um emblema de classe e raça. Porém no subúrbio, é íntimo e psicológico - resistente a generalização, um mistério da alma individual.
Sou culpado pelo crime que não cometi, sou condenado por algo que não falei, nem pensei, sou tachado de louco e hipócrita sem simplesmente "abrir a boca".
Sim, tudo que ja disse.. Meu crime foi pensar demais, amar demais, querer de mais, sonhar de mais... E no fim, acordar com o nada, assustado e suado!
“Em Crime e castigo, o escritor russo trata com perfeição uma das questões mais importantes de sua obra: a transgressão das leis morais em busca de uma maior liberdade e as dramáticas conseqüências de essa atitude, refletidas na angústia e no tormento que perseguem Raskólhnikov após o duplo homicídio ? sentimentos que o acompanharão até o final do processo, que culmina com uma pena de sete anos num campo de trabalho da Sibéria. Quando Dostoiévski começou a trabalhar no livro, no verão de 1865, ele estava deprimido e em uma situação financeira difícil devido a dívidas de jogo. Ameaçado por credores, o escritor firmou um contrato nada vantajoso que concedia aos editores inúmeros direitos sobre suas obras seguintes. Em 1866, quando os primeiros capítulos da história começaram a aparecer em periódicos, N. N. Strakhov, um crítico russo do século XIX, observou que o romance era tão poderoso que as pessoas ficavam agitadas ao lê-lo devido à tensão dramática, às descrições fiéis e principalmente às questões morais envolvidas na trama. Há mais de um século críticos buscam enquadrar o romance de Dostoiévski em uma categoria, oscilando em classificá-lo como um romance político, um estudo psicológico ou mesmo um tratado religioso. O certo é que Dostoiévski criou um personagem que é universal, alguém com quem o leitor pode simpatizar, sentir pena e até mesmo se reconhecer - o que fez com que a obra seja cada vez mais lida e apreciada.”
Se o crime organizado funciona de forma quase perfeita, por que nos que só queremos trabalhar honestamente haveríamos de cometer erros?
A diferença e que no crime organizado um erro se paga com a vida. E quando se quer somente trabalhar para se ter mais tranquilidade, dinheiro e facilidades, nos muitas vezes não ficamos tao atentos a detalhes, afinal o máximo que pode acontecer e uma pequena chamada de atenção, obviamente ninguém vai matar ninguem..
Moral da historia: Alguns seres humanos tem regalias mas pagam com suas próprias vidas ao cometer erros, outros trabalham de qualquer jeito sem atenção a pequenos detalhes e levam a vida como se estivessem mortos.
E nos? Bem,diria que na atual circunstancia dentro deste pais, nos somos quase perfeitos, trabalhamos honestamente e prestamos atenção aos pequenos detalhes evitando assim retrabalho, stress e demais problemas inerentes para que possamos alcançar o ponto de viver a vida com mais tranquilidade, sem que isso valha a própria vida.
Comandar o crime organizado de dentro da cadeia é demonstrar a ineficiência do sistema carcerário brasileiro.
Cabe sempre ao estado democrático antever as possibilidades de um crime mas uma hora feito, cabe a justiça promover as responsabilidades dos infratores na lei e ao direito amenizar todas as consequências do ilícito civil e penal, ético e moral, das vitimas.
Todo crime sem solução adoece gravemente a democracia pois aprisiona os verdadeiros sonhos de igualdade, justiça e liberdade.
“Depois de presenciar a vitória das nulidades,
o crime compensar e os honestos pagarem a conta,
cheguei à conclusão que eles estão vencendo,
não pela aptidão, mas sim pelo
crescimento constantes das quadrilhas”.
(Teorilang)
A opressão das gangues
Um cigarro de palha, o crime da navalha, o ciúme possesso, o homem perverso, um amontoado que se aloja, as lâminas cortantes, o meu caráter e a do semelhante, a arma branca, a espingarda de soca, a arapuca de taboca, o domínio mais uma vez do homem, e dentro desse processo, uma variante de câmera, prefeitura e congresso, o povo coitado, apanha do senado, somos reféns de nossas opiniões, pois é em nosso voto que a barganha se assanha e vaga nos porões, nos porões de nossos lares, o os escombros escancarados pela necessidade corriqueira, lamentação que não é passageira.
Na verdade criamos um tribunal, meu martelo, seu aval, libertando o crime, condenando o povo, o homem de novo, não entende que tem que subtrair o mal, ferir o carnaval, pois nas ruas e nos mangues, pela lamentação que vence é o sangue, dado pela opressão das gangues, não queria falar por que sou tímido, mas vou gritar como um faminto, és tu político corrupto, és tu fanfarrão desonesto, és tu manipulador, és tu a sombria dor.
Giovane Silva Santos
Perdão por fazer parte do crime que aos poucos ceifam sua vida.
Escrevo para minha pátria.
Ela é analfabeta.
Pura e reta.
Foi ela que disse a mim.
Foi assim, vou contar.
Meu Brasil se referiu ao madeiro.
Eu vi uma luz através do candeeiro.
Iluminou minha mente.
Eu indecente meio fuleiro.
Quis ouvir a voz.
Então diz meu Brasil.
Eu carrego a cruz por ti.
Meu povo me chicoteia.
Não entende minha bondade.
Quinhentos e vinte anos eu jorro fartura.
Mas o caráter da maldade.
Este é o homem a grande figura.
Tende a mim crucificar.
Não sei até quando suportarei.
Não sei se renascerei.
Então eu disse;
Perdão por fazer parte do crime que aos poucos ceifam sua vida.
De certa forma acho que já peguei chicote.
Bebi água do seu pote.
Fui alegoria e fui xote.
Mas amanhã, vou dar pinote.
O que pensa o povo dessa poesia.
Oh causadores da morte.
Giovane Silva Santos
De uma ação vazia onde nem um lar serve de amparo vive toda essa loucura,crime,vadiagem,malandragem e libertinagem.
Um crime não justifica outro.
Uma invasão não poderá ficar ilesa por causa da existência de outras.
Quando nos bancos escolares, nas aulas de história, estudamos *"OS HOMENS DA CAVERNA"*. O real significado desta frase é: *"OS HOMENS SEM CONHECIMENTO"*.
A cegueira jamais pode ser responsável pela justificação de um crime.
Quem não entende ou prefere não entender o exposto acima, não pode estar em plena consciência do que é integridade, justiça, lei e ordem.
Diversas são as situações em que não conseguimos vislumbrar com clareza, pois nossa visão está obscura em face dos sentimentos oriundos das paixões/emoções que são passageiras. Nesses momentos devemos parar e pensar o que vamos fazer; devemos ter em mente o que é certo e errado. A justiça, apesar de demorar a acontecer, age com racionalidade. Devemos ser assim, racionais, para que tenhamos uma vida ilibada. Portanto, nunca defenderei a expressão dita outrora (...): *""Se eles podem, nós também podemos""*
*VOLTO A DIZER:*
Não coaduno com coisas erradas. Sou racional. Não ajo sob os ímpetos das emoções/paixões.
Está é a minha personalidade e jamais irei mudá-la diante de quaisquer situações.
