Covardia
Será mesmo que para o suicida não há salvação? Você está mesmo certo disso??? Será que muitos não estão naquele momento debaixo de forte emoção e não devem ser responsabilizados por esse ato de extrema covardia e ao mesmo tempo extrema coragem.(Inimputabilidade).
"A pessoa que denuncia, protesta, critica, reclama, sugere e opina, porém não tem coragem de mostrar a face, não merece que suas palavras sejam levadas em consideração. É a covardia dos omissos que perpetua a incompetência e a nossa má qualidade de vida."
A História não perdoa os covardes e aos que ultrajem crianças.
Sidney Poeta Dos Sonhos
(Amante da Liberdade)
Você não se torna covarde quando perde uma batalha, mas quando não cuida em fazer bem aquilo que Deus deu em suas mãos
Todos estavam presentes e havia apenas uma gota em uma das garrafas de vinho, quando com a tarde do dia ausente seguia. Insossas, as pessoas amadas somente por um carinho.
Levando a pensar em uma certa desilusão de lugares e amores, não relacionados
pela fragrância, o apego ao não, a sabores e temores, não justificados.
O que não significa motivo para tamanha transpiração em família nem tamanho golpe de estado.
O fato, diga ao seu próprio medo na covardia... Só será o último gole, quando eu der o último estalo.
Mas a fuga é algo ilusório, e ter esse conhecimento permite que eu seque minhas lágrimas e decida a enfrentar todas as minhas aflições. Ter conhecimento da utopia que é a escapatória fácil faz com que eu tenha a presunção de acreditar que posso ignorar a minha covardia, e seguir visando às coisas à frente até o meu próximo surto onde terei as palavras á minha disposição para gritar com meu coração de poetisa que fugir não significa ir para outro lugar.
"Nada se compara"
Eu sempre fui covarde, nunca assumi verdadeiramente o que sou, não por medo, pois sempre acreditei na teoria de que: - Pessoas que vivem com medo nunca serão completas. Serão a metade e isso dói tanto, dói ser a metade de alguém que não esta inteiro. Eu sempre fui "covarde mesmo"
Essa vida é linda demais para eu viver pela metade, então decidi fazer diferente, pela primeira vez engoli o orgulho, tirei a "placa de covarde da minha testa"... (Tique-Taque) - Joguem uma maça na minha cabeça pelo amor de Deus! - Mas não me deixem no vazio. Eu sou intensa demais para um "amor tranquilo com sabor de fruta mordida"... Esse é o meu maior defeito para quem não espera ou não suporta isso em mim.
Bem, não é para ser... Mas... Aceitei uma coisa importante: - Eu hoje tenho as respostas... Eu... "Nunca soube ganhar mesmo".
E quando finalmente aprendi, ironicamente "perdi" (!!!?)
Hoje eu vejo isso não com pesar, vejo isso com o coração mais aberto do mundo, não vou me arrepender de não caber nessas roupas, nesses medos e versos tortos, mas são tão meus, eu não quero o "arrependimento"... Se ele matasse, como diz o dito popular, não! Ele verdadeiramente mata meu amigo.
Simples assim, covarde? - Não, esse posto eu deixei para o meu passado.
E vou me permitir de todas as maneiras do mundo, sorrir.... É a coisa mais estranha e gostosa que eu sei fazer.
E o meu lar? - Não sei para onde vou... Só me sinto em casa em uma casa, e nela... Minha morada não é permitida.
Aceitar sim, concordar nunca, respeitar sempre... Afinal, cada um sabe a maravilha de se ter alguém, talvez estar-se apaixonados. Então que a felicidade seja completa e repleta de tudo o que se mais sonhou, quem sou eu para impedir alguém de ser feliz? - Por egoísmo meu, em tentar ser feliz? - Não, este posto jamais será meu... É... Eu não sei ganhar, mas não quero aprender a perder pelo resto da vida.
O som lá fora
faz tudo aqui dentro
parecer silêncio.
Tudo o que eu construí
parece durar
até o fim desse barulho
que não é meu.
Fadado a sobreviver
aos escombros,
minha covardia reza
para que da próxima vez,
façam barulho por muito mais tempo.
E quando mais você tenta transparecer força e segurança, mais evidente fica a sua fragilidade e carência .
"Mentir para si mesmo é sempre a pior mentira" (Renato Russo)
Das piores coisas que acontecem na vida, a mais lancinante, é quando nos acostumamos a perder. Para o Perdedor Convicto, não existe felicidade, conquanto, no máximo, espasmos dela. Até que venha a frustração, e aí ele se agarra a ela. Ele vive em um imobilismo costumaz, do qual ele só sai (provisoriamente), quando ele encontra outro espasmo de felicidade. Para ele, o normal é a dor.
Sempre há uma segunda opção, a questão é que nem sempre queremos pagar pra ver as consequências dela.
Bonés da Hipocrisia.
Bonés da hipocrisia, o nome é preciso,
Para esses senhores de riso indeciso,
Que ostentam promessas, discursos vazios,
Enquanto enterram os sonhos alheios.
Nojo dessa gente hipócrita e vil,
Que veste o cinismo feito um troféu hostil,
Desvios de verbas, apropriações,
Satisfazendo só suas ambições.
Saqueadores do suor do povo,
Assassinos da esperança de um Brasil novo.
Genocidas dos sonhos, dos dias melhores,
Falsários contumazes, mestres de horrores.
Marajás, maranis, podres figuras,
Destruindo valores, criando agruras.
Tergiversadores em circo patético,
Onde o escárnio se torna antisséptico.
A vanglória da mediocridade é a lei,
Indutores da mentira — eis o que sei.
Boçais e trapaceiros de toda a sorte,
Que negociam o futuro até a morte.
Mas o povo, cansado, um dia se erguerá,
E a hipocrisia, enfim, ruirá.
Pois verdade e justiça, ainda que tardias,
Romperão os bonés dessa vil covardia.
A mentira, mesmo quando nasce da intenção de proteger, não deixa de ser um engano que fere. No fim, ela destrói a confiança e o próprio amor que tenta preservar.
Como se servisse vinho que, na verdade, é veneno — um gesto que se disfarça de cuidado, mas que, por covardia, envenena quem se queria poupar.
Uma nação democrática e forte se edifica com coragem e determinação, jamais pela conivência com a covardia.
FRAQUEZA (soneto)
Se de novo à minha porta bater a ilusão
sorrateira, repetitiva, para o meu amor
hei de dizer-lhe toda a minha decepção
e o meu furor, como um gládio vingador
Já não instiga o fascínio da imaginação
cândida, pois outrora, sagaz foi a dor
dilacerante, fatiando a minha emoção
agora letarga, tal uma desfalecida flor
Mas, ai! há sussurro leve pela janela
d’alma, suspirando que nunca é tarde
pávido, enfrento-a, isto tudo é balela!
Oscilo... Vacilo... E sôfrego... perdido,
afrouxo ao coração como um covarde.
Pois amor pro amar nunca é esquecido.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 abril, 2025, 17’34” – Araguari, MG
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