Correntes
O importante é ser como água e fluir nas correntes da vida, há quem poluirá, há quem reciclará e há quem beberá.
Com a maior sinceridade de que sou capaz,
não costumo ficar aprisionada às correntes da mágoa!
Obviamente, eu percebo atitudes que escondem falta de
lealdade e gratidão, mas nem por isso fico ruminando tristezas.
Somente me afasto para ir ao encontro de gente cuja aura
exala bem-querer.
Cika Parolin
Sou uma lutadora...
Levo a vida com duas correntes,que por mais que queira me mexer,sinto-me acorrentada,presa,colada,mas quero ir...quero andar...quero toda a minha força está condicionada por algo,que me prende ao mundo,todos os meus sonhos serão possíveis a quem me libertar.....
Desejo algo para me libertar,a minha chave mestra está além de mim...
Talvez um dia venha a guardar estas correntes e quem sabe....como recordação da aprendizagem que elas me deram.....(Adonis Silva 12-2017)
Pedras cobrem um momento da sua vida...
Dores que ninguém explica ou deduz sentir...
Correntes de vidas passadas ou momentos esquecidos...
Sua opinião restringe vagamente...
reinicie os flagelos que ecoam na mente.
" Armas nas mãos dos inocentes
incitam guerras contra as correntes
flores nas mãos dos indecentes
ultrajam ideais
e o ponto alto do discurso é a salvação
de quem , de nós, dos sós, da multidão
ligo o radio e não vem uma canção
é só o dito cujo dizendo ser a solução
a vida que se vive uma vez é vã
sonhar é preciso mesmo sem divã
outras vidas reviver , recorrer a sorte
dizer a morte, não, não
analise a corrente antes de comprar
todo ouro um dia sem querer irá acabar
vou dar um tempo e orquestrar
uma bera com os amigos ali no bar
ou umas que comprarei lá no Toninho
sozinho hoje encho a cara
pensando em alguém...
Tirou o excesso de bagagem
E pôde enfim
Alçar voos maiores
Não tendo mais
As correntes nos tornozelos
E pudesse dar um passo
Sem que a puxassem.
Sempre deu o melhor de si
E só o que lhe sobrou
Foram culpas inúteis
Como se planasse
Por cima de um precipício
E jogasse lá de cima
Toda a tralha emocional
Que a fadigava,
Fazia curvar-se perante o mundo
Não fazia questão de olhar
Bastava saber que sumiriam.
Tirou o excesso de bagagem
E recordou como era flutuar
Flertar com as nuvens
Sem pressa para regressar...
Sabotagem
Eu aqui
Presa dentro de mim
Com correntes muito mais fortes que as convencionais
Aquelas que atravancam a alma
Eu aqui perdida em algum lugar difícil de encontrar
A escuridão e a sombra pairam em meu corpo fugaz
Eu aqui mutilada
Sem voz
Silenciada em minha arte
Em nome de uma suposta possessividade inoperante
Ou de uma corrupção ativa em que torna o poder mais valioso que o talento
Não entendo essa mania de sabotagem
De passar a perna
De tentar possuir o impossível
Em tentar roubar o sacrifício alheio
Ou quem sabe o brilho
Eu aqui no canto escuro
Calada, silenciada
De punhos e pernas amarrados
Esperando o circo pegar fogo.
Vai, solidão! Parte!
Vai embora sem me partir. Arrasta contigo todas as correntes todos os nós que um dia me prendeu a ti.
Leva pra longe todo o vazio que um dia me preencheu. Fica com o amargo sabor da tua presença e me deixa com a doçura da minha própria companhia.
Já me livrei das lágrimas que trouxeste, me desfiz da sua angústia, da sua dor.
Agora, solidão! Parte!
Abandone esse coração um dia tão ferido por ti. Já deixastes cicatrizes demais pra lembrar que estivestes aqui.
Agora vá! Com a certeza que jamais precisarei de ti, com a certeza que terei dias plenos, com a certeza do meu encontro com a felicidade que sempre esteve em mim e nunca havia percebido... com a certeza do meu riso fácil, da liberdade que encontrei olhando no espelho.
Vai solidão! Parte!
Suas malas estão prontas. Não deixarás saudade, nem dissabores... tão pouco dores. Hoje, tudo o que posso te dar é um singelo aceno de mãos, um breve tchau... adeus! Até nunca mais, solidão!
Troque as correntes que lhe dão segurança por uma livre caminhada lado a lado, somando cada instinto e cada perspectiva.
Amor é o sentimento que consegue destruir-te ou libertar-te de todas as correntes. Tu decides o que acontece a partir daí.
Bia oliveira x Júnior lima
Me sinto preso a correntes que não me amarram
Correntes essas que não me deixa pensar
Tento falar mas elas me emudecem
Os meus pensamentos vozeiam
Mas ninguém as ouvem
Meu peito se tranca sem fechaduras
Não ha brechas para sair e nem feiche de luz para se olhar
Está trancado por completo so me resta rezar
Ouço batidas querendo destrancar
O coração acelera querendo me apavorar como uma cena de suspense que tende a amedrontar
E pouco a pouco um raio de luz vem surgindo como um dia nublado um pouco timido sem querer se amostra
Essa luz é o amor que chega de mansinho querendo conquistar e logo logo já conquista pois o amor e remedio pra todo mal da vida e tristeza que tende a durar.
É preciso coragem e determinação para quebrar as correntes que o prendem em um mundo ilusório, e só então você viverá a vida como ela é.
Como um rio que desce destemidamente pela correnteza; em seu curso ele faz o destino, gera vida e também alimenta.
Rio nasce e morre em sua verdade e responsabilidade, não há temporal que pare o rio, ele se torna mais forte.
Você nasce nu e assim também estará em seu fim, sua carne trará vida, seus ossos produzirão riquezas, não há fim para você na existência, apenas em ser, estará morto, mas sua presença será eterna, de uma forma que nada vai notar.
Venha e quebre as correntes! Não permita que estes monstros roubem a liberdade que recebemos em Cristo na cruz.
Grades, correntes, algemas não te aprisiona.
O que te aprisiona é a incaparidade de enxergar novos horizontes.
Fatos e traços. Cores e flores. Facas e lacres. Correntes e dentes. O que virá e o que já foi agora estão.
Na vitrine de cada loja estavam
Os sonhos e desejos,
Correntes e mordaças,
Última moda para escravos e traças.