Convite anos 60

Cerca de 106 frases e pensamentos: Convite anos 60

⁠Ele era bem mais que um livro de poesia dos anos 60.
É bem mais que as letras do Caetano e do Raul. Assim não conseguiria descreve-lo, nem nos mais complicados escritos. Ele é tão doce que chega a amargar.
Descreve-lo é difícil. Escrevê-lo é poético.
Possui uma fragilidade tão viril que excita até a mais pura das mulheres. Um homem menino, um menino homem. Fala manso, mas olha fundo, timidamente apaixonante.
Naquela noite, uma das melhores de minha vida, sua companhia foi linda. Ao finzinho da noite, nossa conversa foi tão leve que eu só conseguia pensar em como bom aquela companhia todo dia.
Ele pediu uma foto, e dentre tantas risadas, de tantas fotos brigadas ele enfim se aproximou...
Se aproximou do meu sorriso me deixando fascinada com suas palavras, simplesmente não ditas. Simplesmente, simples!
Por sua vez, se aproximou fisicamente, e quando sua mão enlaçou minha cintura, não deu pra evitar um arrepio!
Nem a senhorita Lispector descreveria tal sensação!
E já lhe falei do abraço de despedida?
Não... Não tenho maturidade para não desejar aqueles braços me apertando contra o corpo másculo. Não existia a possibilidade de querer solta-lo. Mas soltei... E mó último tchal, não resisti, mas uns segundos nos braços dele, tocando seu pescoço, sentindo seu perfume e desejando sua boca.
Ele é bem mais que um príncipe; ele é o meu príncipe, plebeu!

Inserida por rabiscos_de_vitrine

Poucos casais conseguem chegar às Bodas de Jade...
É um marco por demais significativo...
60 anos é uma longa caminhada...
E agora, estamos chegando aos 63 anos de uma união
cada vez mais unida...
Neyde e eu sempre agradecemos a Deus pela felicidade
que sempre tivemos...

BODAS DE JADE, mais 3...
Marcial Salaverry

Sessenta e tres anos de união...
Como faz bem ao coração...
Para o passado olhando,
apenas recordando...
Como foi longo o caminho...
Todo ele feito com amor e carinho...
Para trás, ficou toda uma vida,
muito bem vivida...
Algumas dores... alguma tristeza,
nunca afetaram a beleza
de uma sólida união,
sempre vivida com a terna emoção
desse amor a embalar o coração...
Problemas foram com amor superados...
Os filhos com carinho criados...
Agora netos... bisnetos, quanto amor,
e mais um presente, uma tataraneta,
dando à vida muito calor,
muito carinho... muita doçura...
Comemorando esta data com muita ternura...
Jade é uma pedra muito preciosa,
E sessenta anos é uma marca gostosa (mais tres)...
Nesta longa caminhada, neste tempo ultrapassado,
ficou o carinho de um casal enamorado...
As lutas, vicissitudes, foram ultrapassando...
Problemas foram para trás deixando...
Sempre com amor e carinho caminhando...
Mãos dadas pela vida afora...
Agora... é a hora aguardada...
Bodas de Jade para ser festejada...
Parabéns pelo exemplo de vida,
E de quanto o amor é importante...
Mais sessenta (e tres)... será o bastante?

Marcial Salaverry

Inserida por Marcial1Salaverry

Podemos morrer hoje ou daqui a 60 anos. Nunca haverá tempo suficiente para fazer tudo o que queremos.
(Akira Tendo)

Inserida por pensador

⁠Não importa se você tem 20, 30, 40, 50, 60 ou 100 anos, o que importa é estar sempre aprendendo e realizando, pois nunca é tarde para lutar e acreditar em si. A idade principal tem que estar em nosso coração e na nossa determinação, não apenas num registro geral (RG). (Adriano Santos)

Inserida por AdrianoSantos1990

⁠Aprendi no caminhar para meus 60 anos que definitivamente é impossível sorrir verdadeiramente com quem te fez chorar!!

Inserida por jeanett

⁠A geração nascida nos anos 60 e 70, inventores da Nutela, não conseguem compreender os progressistas, nascidos no século IX, defensores dos direitos humanos que contribuiram para a causa anti-escravocata.

Inserida por LuizVentura

⁠⁠60 anos!

Não acredito!
Oh tempo vai devagar...
São 60 anos de histórias
De muitas lembranças
Tão boas memórias
São para comemorar
Já não serão tantos
Os anos que vou viver
Mas quero ser feliz
Enquanto eu puder...

Inserida por EleuteriaPires

Quem for paulistano da gema, que viveu na velha e querida Sampa dos anos 50 e 60, vai se lembrar...
E quem só conhece essa loucura que é a Sampa de hoje em dia, pode acreditar que foi assim mesmo...
"Ai que saudade que tenho, da aurora da minha vida..."
Serve para muitas e muitas outras cidades deste nosso Brasil,
basta mudar certos nomes, e lembrar, vale até enxugar uma lagrimazinha teimosa...
Lembranças de um tempo que não volta mais...
Quem viveu, pode lembrar
Ósculos e amplexos,
Marcial

A VELHA SÃO PAULO DA GAROA
São Paulo, que terra boa...

Marcial Salaverry

São Paulo, sempre foi uma das grandes cidades do mundo, e sempre a maior do Brasil. Mas quem vê esta metrópole alucinada de hoje, e a conheceu em outras épocas, forçosamente sentirá a saudade batendo forte no peito.

Era outra vida, era o tempo das serenatas... Aqueles rapazes que pretendiam conquistar suas eleitas, cantando sob suas sacadas, e as donzelas, sempre suspirantes, assomavam às janelas, sorrindo enlevadas para seus apaixonados. Eram lindos romances.

As crianças dessa época apenas sabiam brincar, ignorando totalmente essas coisas de namoro. A infância vivia uma verdadeira infância, sem queimar etapas. Existia algo chamado inocência. Apenas na entrada da adolescência que começava a existir aquele namoro “de portão”, e assim, as serenatas eram um meio para os rapazes demonstrarem seus sentimentos às jovens. Hoje, bate uma saudade incrível desse romantismo gostoso. Piegas, porém muito gostoso.

Andava-se tranquilamente pela cidade. Era possível brincar nas ruas. E existiam aqueles jogos de "sela", “uma na mula”, “dono da rua”, jogava-se futebol nas calçadas, e com bolas de meia. Alguém sabe o que é uma bola de meia?

Claro que havia indivíduos que viviam fora da lei. Eram chamados malfeitores. Mas nem eles agiam com violência, principalmente com essa violência gratuita que vemos nos dias de hoje. Até para isso havia uma certa ética que eles respeitavam. Tivemos alguns nomes que marcaram época, como Meneghetti, Sete Dedos, que entravam nas residências, roubavam e saiam, sem que ninguém notasse sua presença. Tudo dentro da mais estrita “ética profissional”, sem nada de violência.

Não havia esse consumo desenfreado de drogas, essa maldade que se encontra hoje, quando as pessoas de bem precisam viver enclausuradas, com medo da violência das ruas. A rua era nossa, podia-se passear e brincar à vontade. Havia um costume de época, quando vizinhos se reuniam à porta de uma das casas, colocavam cadeiras na calçada, e o papo avançava noite a fora... Não havia a tal da televisão, que tirou esse costume tão gostoso, e agora totalmente inexistente "graças" ao advento do computador e do celular... Pràticamente não se conversa mais, apenas se digita... Havia uma convivência saudável, e havia um enorme respeito das crianças e jovens pelos mais velhos. Sua palavra era quase lei.

São Paulo com seus bondes, com o charme fantástico da Avenida Paulista, e seus palacetes, com que os “Barões do Café” ostentavam sua opulência, sem que precisassem temer serem sequestrados.

O que dizer então da Avenida São João, e seus lindos cinemas, como Metro, Art Palácio, Paysandu, programa obrigatório dos fins de semana. O Ponto Chic, e seu famoso “Bauru”... Haja saudade...

E as salas de espetáculo como Odeon, na Rua da Consolação, com as Salas Azul, Verde e Vermelha. No carnaval, os bailes do Odeon eram o ponto alto naquela bela Sampa.
Na esquina da Rua Consolação com a Av. São Luiz, havia a Radio América, onde nos fins de semana assistia-se a monumentais shows musicais. Por exemplo, os Quitandinha Serenaders, um conjunto que arrasava... Não podemos esquecer um jovem que tocava bandolim genialmente, chamado Jacob do Bandolim, e o que dizer dos Titulares do Ritmo, que era um conjunto formado por cegos, e que a todos encantavam com sua arte... Não podemos esquecer uma menina em começo de carreira que arrasava corações juvenis, chamada Hebe Camargo. E um garoto que ela chamou de “principezinho de olhos azuis”, ganhando um gostoso beijo nas bochechas... Inesquecível... Será que ela reconheceria hoje esse "principezinho"? Dos 8 aos 80 mudou alguma coisa...

Nessa época, ainda havia a famosa garoa... Acho que a poluição matou a garoa... E como era gostoso passear a noite, curtindo o friozinho saudável dessa velha garoa... Av. São Luiz, Praça da Republica, Av Ipiranga...

Nos dias de jogo no Pacaembu, o charme era voltar a pé, para uma paquera na Praça Buenos Ayres, um dos pontos mais lindos daquela São Paulo, descer pela Av. Angélica até o Largo do Arouche, para ir patinar num rinque de patinação, que era o ponto de encontro da rapaziada, sempre naquela tentativa de um namorinho com as meninas que lá iam, sempre com seus pais. As meninas “de família”, jamais saiam sozinhas...

Essa era a São Paulo daquela época... Não é para sentir saudade? “São Paulo da garoa... São Paulo que terra boa...”

Marcial Salaverry, com muita saudade, deseja a todos UM LINDO DIA, e a SAMPA, um FELIZ ANIVERSÁRIO...

Inserida por Marcial1Salaverry

O ser humano pode se tornar idoso aos 60 anos ou jovem aos 80, pois o que sinaliza isso é o reflexo da sua própria mente e de sua postura diante da vida.

Inserida por carlos_alberto_hang

"TERCEIRA IDADE"
Depois dos 60 anos muitos fatos que vamos relatar acabamos por optar a ficar mudos,pois a insegurança de citar nome,datas e detalhes já não lembramos bem e assim sendo vamos nos anulando.A única certeza que a vida nos dá é que estamos ganhando dores,mas com experiencia de vida devemos driblar tudo de ruim e com garra e fé acreditar que estamos de passagem para outra dimensão.

Inserida por Gilrefatti

Tudo passa
A vida passa assim tão depressa
Hoje temos 16 e logo depois 60,70 anos.
As vezes a vida até passa pela gente, sem a gente perceber, as vezes estamos vivos, sem viver.
O sofrimento também passa, a dor também é passageira, todo esse tempo será perdido, assim como as lágrimas na chuva.
A juventude não vai nos pertencer pra sempre, porque até o pra sempre tem ponto final.
Mergulhe nesse mar chamado vida, por que a vida é cheia de voltas e idas, mas viver não tem depois.
Tudo passa e um dia o que era engraçado perde a graça, deixe a vida te levar, mas por favor não deixe o amor passar.
Passar pela vida sem amar é como não ter vivido, duvido que tu vivas sem amor, duvido!
Confesse o seu amor, permita se apaixonar, mais por favor não deixe o amor passar.
Tudo tem um tempo pra acontecer e o meu tempo é o agora, depois o tempo urge e passa da hora.
Tudo passa rapidamente lá fora, então o meu único dia chamasse agora.
Tudo passa, os amigos vão se perder por aí com as voltas que o mundo dá, as paixões com um tempo, lentamente vão se esfriar, mas por favor não deixe o amor passar.

Inserida por Suzanavictoriano33

Como tudo começou, e continua resistindo à passagem do tempo, há mais de 60 anos, e vai continuar até quando nos for permitido...
Foi assim que começou o que é o namoro de toda uma vida...
A receita é simples: RESPEITO, COMPREENSÃO, DOAÇÃO, AMIZADE, MUITO AMOR E CARINHO E SINCERIDADE TOTAL...
Ósculos e amplexos,
Marcial

NAMORO DE TODA UMA VIDA
Marcial Salaverry

Tudo começou em um baile de formatura, dia 27/12/1958, no Clube Transatlântico em São Paulo.
Fôra a essa baile, muito a contragosto, apenas e tão somente para acompanhar um amigo, com a idéia de ficar algumas poucas horas, e me retirar. Estava cansado, pois chegara de viagem. Aborrecia-me naquele baile, tudo me parecia entediante. Estava disposto a afogar meu tédio em alguns Cuba-Libre.

De repente, vi aquela jovem loura, alta, esbelta... Com seu vestido rosa, seus lindos olhos azuis, seu sorriso angelical, compunha a mais linda figura feminina que jamais vira. Foi a primeira vez que senti aquele bater forte do coração, e naquele momento, pareceu-me ver um anjo descendo do céu. Pareceu-me que o salão se esvaziara, e os únicos que lá restavam, eram ela e eu. Nunca uma garota me houvera despertado tal impressão. Impressionou-me tanto, que comentei em voz alta com meu amigo:" Caramba... com essa eu me casaria amanhã mesmo." Quase cumpri a palavra... Casamo-nos alguns meses depois.

Há que se notar que sempre tivera extensa lista de namoradas, mas nunca houvera sentido a emoção do amor. Mas aquela moça, ela superava a todas. Jamais havia sentido algo parecido.

A música recomeçou. Despertei de meu enlevo, e tirei-a para dançar. Ao rodopiarmos pelo salão ao som de Fascinação, decretei que aquela seria a música de minha vida, e que aquela linda jovem iria acompanhar-me para sempre. Seu doce sorriso cativou-me ao primeiro momento. A primeira perguinta que me fez, foi:"Voce fuma?" Quando falei que não, e pelo contrário, tinha ojeriza pelo cigarro, ela disse: "Que bom..." De imediato, tratei de assegurar que o resto da noite, ela só dançaria comigo (como se fazia naquela época). A princípio relutante, terminou por concordar, e assim fizemos par constante o resto do baile.

Meu amigo, a quem dissera que iria embora cedo, quis se retirar. Disse-lhe que se fosse. Eu ficaria. Garanti que havia encontrado a garota de minha vida.
Ele debochou, lembrando que eu já havia me apaixonado um sem número de vezes. Rebati dizendo que desta vez não estava apaixonado, mas sim, que havia encontrado o Amor de minha vida. Que a paixão é fugaz, mas o amor é perene. Sempre fui um romantico incurável, em busca do amor...E encontrei...

Ao terminar o baile, quis acompanhá-la até sua casa, não me permitiu, pois afinal, acabáramos de nos conhecer. Eram outros tempos...
Marcamos encontro para o dia seguinte, para ir ao cinema. Lembro-me ainda, fomos ao Cine Marrocos, assistir Sayonara. Cometi a audácia de beijar-lhe a mão. Por pouco não se levantou a saiu do cinema. Imaginem só. Beijar a mão logo no primeiro encontro. Eram outros tempos...

Foi dessa maneira que tudo começou. Foi uma mudança radical em minha vida. Sempre fôra dado a aventuras, era boêmio por excelência. Houvera abandonado os estudos, para ter mais tempo, como dizia, para as garotas, mas esse encontro contudo, determinou novos rumos, afinal havia encontrado o amor...

Meus familiares apenas sorriam, acreditando ser mais uma de minhas loucuras. Ninguém acreditava quando eu dizia que o que havia sentido era para valer. Alguma coisa me dizia que fôra realmente "fisgado".

Começamos o namoro, como convinha na época, na sala de visitas de sua casa, sempre com a presença de algum familiar, "para manter o respeito". Quando saíamos, nunca era a sós. Ao cinema podíamos ir sem companhia, mas com hora marcada para voltar para casa. A bailes, nem pensar que poderíamos ir a sós. Sempre alguém "para segurar a vela". Eu sempre estivera habituado a sair com as chamadas "garotas fáceis", de repente sair com uma "de família" (essa era a diferenciação na época), era complicado, mas houvera decidido mudar de vida e assim fiz. O amor realmente é lindo... Rompi completamente com tudo que me ligava à vida noturna, às farras, às rodas de amigos. Ninguém acreditava no que estava acontecendo. Nem eu...

Devido uma série da circunstâncias, entre as quais uma briga familiar, decidimos antecipar nossos planos de casamento. Fiz com que, tanto ela, quanto sua família, entendessem que deveríamos nos casar logo, pois, como saíra de casa e estava morando em uma pensão, sempre havia o perigo de eu ter uma recaída, e começando a sair novamente, voltar para a boemia. Claro que houve resistência por parte da família. Todos acreditavam que estávamos sendo precipitados. Nada justificava a pressa.
Ainda como agravante, não tínhamos uma base financeira sólida para encarar uma vida conjugal, e mesmo assim decidimos. Resolvido o detalhe, marcamos a data do casamento.

Havia ainda outro problema. Uma ex-namorada grávida, ameaçando fazer escândalo na igreja. Felizmente havia contado tudo sobre minha vida anterior. Assim a ameaça da outra não surtiu efeito. Por fatos como esse, ninguém em minha família acreditava que o casamento durasse muito tempo, duvidavam da seriedade de meus propósitos. Meus irmãos fizeram um bolo esportivo, para ver quem acertava quanto tempo duraria o casamento. O mais otimista, palpitou 1 ano. Errou por pouco, pois já lá vão quase 61 anos.

Nossa vida é uma prova cabal da força do amor. Nestes 61 anos, cujo inicio foi contado acima, claro que tudo não foi um eterno mar de rosas, pois tivemos toda a sorte possível de problemas que poderiam ocorrer a um casal. Tivéramos tipo de vida completamente diferente. As engrenagens foram se ajustando a pouco e pouco. Cada qual cedeu em algo, e fomos nos acertando. Dificuldades financeiras foram uma constante, problemas de saúde com filhos nos custaram uma casa. Sempre um apoiava o outro. Quando um começava a desanimar, o outro o puxava pela mão do fundo do buraco, trazendo-o para a luz. Quando começávamos ambos a desanimar, apoiávamo-nos em nosso amor, e conseguíamos recuperar o ânimo, principalmente com a ajuda de nossa Fé em Deus, sempre inabalável. E como Ele sempre nos ajudou...

Um amor construído à base de muito respeito, muito diálogo, muito carinho, muito companheirismo, e, principalmente de uma amizade inquebrantável.
Acima de tudo, sempre fomos amigos um do outro. Essa é a base uma união completa, que já dura há 61 anos, e foi essa amizade que nos ajudou a suportar, primeiro uma mudança de cidade devido saúde de nossa filha. Viemos para Santos, sem apoio, sem base, só confiando em nosso amor.
Depois, devido a uma fase difícil que estávamos atravessando, decidimos tentar a sorte na África. Coisa de loucos? Claro... mas de loucos com uma fé inquebrantável no amor, que nos permitiria superar tudo, sempre com a ajuda de nosso Amigão...

Não posso dizer que nosso amor é o mesmo de quando começamos. Na verdade, agora é muito maior. Cresceu quando superamos nossas crises financeiras. Cresceu quando superamos nossas divergências pessoais. Cresceu quando superamos nossos problemas de saúde. Cresceu quando superamos as dificuldades de relacionamento que uma longa convivência traz. Hoje contudo, quando olhamos para trás, e vemos o longo caminho que percorremos juntos, agradecemos ao Amigão o fato de nos colocado no mesmo caminho, que nos levou àquele célebre e inesquecível baile do Clube Transatlântico, e que nos fez conhecer de fato, o que é a força do amor. Posso dizer com segurança, que nunca fomos apaixonados, nunca estivemos perdidamente apaixonados um pelo outro. Não é a paixão que determina a felicidade de uma união, mas sim o AMOR, a AMIZADE, o RESPEITO, o DIÁLOGO...

O amor que nos permite hoje, como sempre, desde o primeiro dia, olharmo-nos um dentro dos olhos do outro e dizer com absoluta segurança EU AMO VOCÊ, algo que nos permite fazer de cada dia, sempre UM LINDO DIA, desde a manhã do dia 28/12/1958 até hoje e sempre...

MARCIAL SALAVERRY

Inserida por Marcial1Salaverry

⁠⁠ 20 40 60 anos, uma hora a morte bate em sua porta.
Futebol aos domingos, baile as sextas, maquiagem aos sábados, unha nas segundas, tantos quando se entra no hospital não é algo que se arrependeu algo que se possa voltar atrás.

Como um conta gotas de um soro sua vida pingando ao fim, passa pela cabeça se a alguém que lembra de mim.

A vida que sempre foi sua pra fazer o que bem entender agora depende de outros que tem dúvidas do que tem que fazer.

Uma hora está mal clamando por ajuda, sedado agora ninguém lembra da sua luta, não escrevemos no prontuário o que fez ou deixou de fazer não importa quantos ajudou ou quantos na sua mão deixou de morrer, não vemos sua cor ou sua profissão, se é polícia ou ladrão, aqui não é jogo de criança.

Aqui é onde a ciência termina e começa a fé, porque não décimos se estará conosco no próximo plantão

Inserida por AnthonySanches

"No começo dos anos 60, Nelson Rodrigues constatou que os idiotas haviam perdido o pudor e, pior, estavam por toda parte. Se estivesse vivo, o grande cronista saberia que nunca houve tantos cretinos fundamentais na imprensa e no Congresso."

Inserida por LEandRO_ALissON

60 meses inesqueciveis, 60 anos de revolta contra si mesmo, assim sera a humanidade nas proximas decadas, siga seu coração, mas leve seu cerebro junto

Inserida por VonTetzner

⁠"Lá pelos anos 60, os finais de semana eram sempre ansiosamente aguardados e o almoço de domingo, ah, este sim, era sempre um acontecimento!
O cardápio era escolhido a dedo durante a semana e, na sexta-feira começavam os seus preparativos, com idas ao mercado e visitas à horta caseira para a seleção de saladas e temperos. Importante também era o trato nas roupas que seriam usadas pela família no culto ou na missa do domingo de manhã.
Depois, após o alimento preparado e algumas reinações infantis, vinha o melhor do dia e de todo o fim de semana: o almoço que era um verdadeiro banquete, mesmo que com pouca coisa, mas sempre muito caprichado. Dependia das posses dos donos da casa, mas sempre especial porque era o "almoço de domingo"!
Naquela hora mágica se conversava de tudo, com pais, filhos, tios, avós e quem mais estivesse ali colocando as novidades em dia, num interminável zum-zum feliz se sobrepondo ao barulho dos copos, pratos e talheres em uso.
Era dia que casal não brigava e criança não apanhava.
Olhando de fora, lembravam passarinhos contentes, reunidos em delicioso alvoroço no ninho.
Após o almoço vinha a sobremesa aguardada igualmente com ansiedade por todos. Eram pudins, pavês, tortas e cassatas deliciosamente caseiras, feitas pelas mulheres da casa e sempre dignas de muitos elogios!
Também compareciam no pós almoço o sagu e a compota. Sagu cozido no vinho feito das parreiras próprias, e compotas com as frutas do quintal, pêssego, pera, maçã e outras. O que tivesse.
O que vinha depois?
Ah, a sensação de fim de semana bem usufruído, de descanso regado a boa comida e atenção. Isso sem falar nas brincadeiras infantis que iam até o anoitecer, na conversa dos adultos e nos assuntos colocados em dia.
Problemas? Haviam sim, muitos até, já naquele tempo futebol, política e fofoca geravam confusão, mas o domingo era a trégua, o dia de relaxar e aproveitar, dia de esquecer as diferenças e ser feliz.
Não tive vida fácil, a vida familiar enfrentou turbulências, escassez, brigas, vícios, separações e problemas inúmeros, mas a lembrança boa daqueles domingos é e será sempre maior que tudo. Acima de qualquer tristeza ou desconforto, era o dia em que a família se reunia mais estreitamente para celebrar o maior e mais belo motivo de estarem todos ali: o amor.
Hoje vejo pais e filhos perambulando pelos shoppings, sérios e indiferentes uns aos outros, comendo qualquer coisa, fazendo compras aleatórias e, quando param um pouco, se separam, mesmo juntos, mergulhando cada um em seus exigentes celulares.
Fico me perguntando então, entre tristeza e decepção, onde foi que erramos, em que ponto da estrada deixamos para lá os doces rituais do fim de semana da infância.
Por que o domingo, com suas missas e cultos, com os seus almoços deliciosos e a reunião familiar barulhenta e encantadora, deixou de ser importante?
O trabalho fora das mães? A correria de hoje? A falta de tempo? A ausência de motivos para um almoço especial? Cansaço?
Seja lá o que for, eu lamento. Lamento principalmente pelas crianças, que não terão, assim como eu tive, e acima de todos os problemas, um domingo para levar na memória, comprovando que sim, sempre há um dia feliz para se recordar na vida, um dia mágico onde boa comida e beijo e abraço de mãe e pai, de vô e vó, são coisas que o coração, aconteça o que acontecer, jamais esquecerá."
(Instituto André Luiz, "Relato de uma idosa", autoria Lori Damm)

Inserida por LoriDamm

Se alguns anos a traz alguém me disse se lá nos anos 1960 que em menos de 60 anos para frente, tecnologias como a máquina de escrever da Olivetti e a máquina de fotografar Yashica fossem virar itens colecionáveis de antiguidades, curiosidades e de museu, eu indicaria um bom psiquiatra por que a mente de tal pessoa estaria em estado grave.Mas foi exatamente que aconteceu.Em poucos anos o mundo analógico passou para o digital e causou um imenso atropelo e o pior é que as novas gerações não tem o menor conhecimento disto.Sendo assim eles acreditam na cultura digital como uma verdade absoluta e não conhecem os meios matemáticos e analógicos para certificarem se os resultados " infalíveis " estão realmente certos ou não.Eles apenas , acreditam e ponto, pois não conhece os meios para aferirem os resultados.Em poucas palavras, isto é grave, muito grave em termos educativos e tecnológicos.

Inserida por ricardovbarradas

Ao completar 60 anos não sou um zero a esquerda, apenas ganhei um zero a direita.

Inserida por andrederose

⁠EM MARINA..... ANOS 60
Jovem, eu a vivi com paixão
com aquele ingênuo senso de emoção e ainda reconheço os seus perfumes, os seus tantos sabores, as suas cores.
O azul do seu mar, as oliveiras verdes,
o escuro das rochas e os seus pores do sol, que como fogo queimavam no céu.
Era Bela, era Jovem, Selvagem
Eu vivia cada canto seu, cada praia sua, cada gruta sua, cada segredo seu,
te sinto ainda no meu coração inquieto.
Adulto de longe com o pensamento
no passado, te procuro, te revejo,
vejo aqueles dias, de Juventude Infinita, de liberdade, de sonhos e de amizade, de música, de amor, de aventura,
de madrugadas, o nosso mar, a natureza.
Eu habitante, “ turista”, “pescador”,
Um pouco Amante e um pouco Sonhador.
Tenho no meu coração ainda o seu calor. Tenho no meu sangue gotas do seu mar
Você nos Criou no seu maravilhoso Mundo... Simples e Verdadeiro, profundamente Humano
Mundo que ainda levamos dentro..... Você,........ Pequeno Vilarejo Cilentano...

Inserida por Fastefani

⁠"Na simplicidade dos anos 60, as almas brilhavam mais do que qualquer look extravagante."

Inserida por Ivo67