Convite anos 60

Cerca de 114 frases e pensamentos: Convite anos 60

"TERCEIRA IDADE"
Depois dos 60 anos muitos fatos que vamos relatar acabamos por optar a ficar mudos,pois a insegurança de citar nome,datas e detalhes já não lembramos bem e assim sendo vamos nos anulando.A única certeza que a vida nos dá é que estamos ganhando dores,mas com experiencia de vida devemos driblar tudo de ruim e com garra e fé acreditar que estamos de passagem para outra dimensão.

Inserida por Gilrefatti

Tudo passa
A vida passa assim tão depressa
Hoje temos 16 e logo depois 60,70 anos.
As vezes a vida até passa pela gente, sem a gente perceber, as vezes estamos vivos, sem viver.
O sofrimento também passa, a dor também é passageira, todo esse tempo será perdido, assim como as lágrimas na chuva.
A juventude não vai nos pertencer pra sempre, porque até o pra sempre tem ponto final.
Mergulhe nesse mar chamado vida, por que a vida é cheia de voltas e idas, mas viver não tem depois.
Tudo passa e um dia o que era engraçado perde a graça, deixe a vida te levar, mas por favor não deixe o amor passar.
Passar pela vida sem amar é como não ter vivido, duvido que tu vivas sem amor, duvido!
Confesse o seu amor, permita se apaixonar, mais por favor não deixe o amor passar.
Tudo tem um tempo pra acontecer e o meu tempo é o agora, depois o tempo urge e passa da hora.
Tudo passa rapidamente lá fora, então o meu único dia chamasse agora.
Tudo passa, os amigos vão se perder por aí com as voltas que o mundo dá, as paixões com um tempo, lentamente vão se esfriar, mas por favor não deixe o amor passar.

Inserida por Suzanavictoriano33

Quem for paulistano da gema, que viveu na velha e querida Sampa dos anos 50 e 60, vai se lembrar...
E quem só conhece essa loucura que é a Sampa de hoje em dia, pode acreditar que foi assim mesmo...
"Ai que saudade que tenho, da aurora da minha vida..."
Serve para muitas e muitas outras cidades deste nosso Brasil,
basta mudar certos nomes, e lembrar, vale até enxugar uma lagrimazinha teimosa...
Lembranças de um tempo que não volta mais...
Quem viveu, pode lembrar
Ósculos e amplexos,
Marcial

A VELHA SÃO PAULO DA GAROA
São Paulo, que terra boa...

Marcial Salaverry

São Paulo, sempre foi uma das grandes cidades do mundo, e sempre a maior do Brasil. Mas quem vê esta metrópole alucinada de hoje, e a conheceu em outras épocas, forçosamente sentirá a saudade batendo forte no peito.

Era outra vida, era o tempo das serenatas... Aqueles rapazes que pretendiam conquistar suas eleitas, cantando sob suas sacadas, e as donzelas, sempre suspirantes, assomavam às janelas, sorrindo enlevadas para seus apaixonados. Eram lindos romances.

As crianças dessa época apenas sabiam brincar, ignorando totalmente essas coisas de namoro. A infância vivia uma verdadeira infância, sem queimar etapas. Existia algo chamado inocência. Apenas na entrada da adolescência que começava a existir aquele namoro “de portão”, e assim, as serenatas eram um meio para os rapazes demonstrarem seus sentimentos às jovens. Hoje, bate uma saudade incrível desse romantismo gostoso. Piegas, porém muito gostoso.

Andava-se tranquilamente pela cidade. Era possível brincar nas ruas. E existiam aqueles jogos de "sela", “uma na mula”, “dono da rua”, jogava-se futebol nas calçadas, e com bolas de meia. Alguém sabe o que é uma bola de meia?

Claro que havia indivíduos que viviam fora da lei. Eram chamados malfeitores. Mas nem eles agiam com violência, principalmente com essa violência gratuita que vemos nos dias de hoje. Até para isso havia uma certa ética que eles respeitavam. Tivemos alguns nomes que marcaram época, como Meneghetti, Sete Dedos, que entravam nas residências, roubavam e saiam, sem que ninguém notasse sua presença. Tudo dentro da mais estrita “ética profissional”, sem nada de violência.

Não havia esse consumo desenfreado de drogas, essa maldade que se encontra hoje, quando as pessoas de bem precisam viver enclausuradas, com medo da violência das ruas. A rua era nossa, podia-se passear e brincar à vontade. Havia um costume de época, quando vizinhos se reuniam à porta de uma das casas, colocavam cadeiras na calçada, e o papo avançava noite a fora... Não havia a tal da televisão, que tirou esse costume tão gostoso, e agora totalmente inexistente "graças" ao advento do computador e do celular... Pràticamente não se conversa mais, apenas se digita... Havia uma convivência saudável, e havia um enorme respeito das crianças e jovens pelos mais velhos. Sua palavra era quase lei.

São Paulo com seus bondes, com o charme fantástico da Avenida Paulista, e seus palacetes, com que os “Barões do Café” ostentavam sua opulência, sem que precisassem temer serem sequestrados.

O que dizer então da Avenida São João, e seus lindos cinemas, como Metro, Art Palácio, Paysandu, programa obrigatório dos fins de semana. O Ponto Chic, e seu famoso “Bauru”... Haja saudade...

E as salas de espetáculo como Odeon, na Rua da Consolação, com as Salas Azul, Verde e Vermelha. No carnaval, os bailes do Odeon eram o ponto alto naquela bela Sampa.
Na esquina da Rua Consolação com a Av. São Luiz, havia a Radio América, onde nos fins de semana assistia-se a monumentais shows musicais. Por exemplo, os Quitandinha Serenaders, um conjunto que arrasava... Não podemos esquecer um jovem que tocava bandolim genialmente, chamado Jacob do Bandolim, e o que dizer dos Titulares do Ritmo, que era um conjunto formado por cegos, e que a todos encantavam com sua arte... Não podemos esquecer uma menina em começo de carreira que arrasava corações juvenis, chamada Hebe Camargo. E um garoto que ela chamou de “principezinho de olhos azuis”, ganhando um gostoso beijo nas bochechas... Inesquecível... Será que ela reconheceria hoje esse "principezinho"? Dos 8 aos 80 mudou alguma coisa...

Nessa época, ainda havia a famosa garoa... Acho que a poluição matou a garoa... E como era gostoso passear a noite, curtindo o friozinho saudável dessa velha garoa... Av. São Luiz, Praça da Republica, Av Ipiranga...

Nos dias de jogo no Pacaembu, o charme era voltar a pé, para uma paquera na Praça Buenos Ayres, um dos pontos mais lindos daquela São Paulo, descer pela Av. Angélica até o Largo do Arouche, para ir patinar num rinque de patinação, que era o ponto de encontro da rapaziada, sempre naquela tentativa de um namorinho com as meninas que lá iam, sempre com seus pais. As meninas “de família”, jamais saiam sozinhas...

Essa era a São Paulo daquela época... Não é para sentir saudade? “São Paulo da garoa... São Paulo que terra boa...”

Marcial Salaverry, com muita saudade, deseja a todos UM LINDO DIA, e a SAMPA, um FELIZ ANIVERSÁRIO...

Inserida por Marcial1Salaverry

"No começo dos anos 60, Nelson Rodrigues constatou que os idiotas haviam perdido o pudor e, pior, estavam por toda parte. Se estivesse vivo, o grande cronista saberia que nunca houve tantos cretinos fundamentais na imprensa e no Congresso."

Inserida por LEandRO_ALissON

Como tudo começou, e continua resistindo à passagem do tempo, há mais de 60 anos, e vai continuar até quando nos for permitido...
Foi assim que começou o que é o namoro de toda uma vida...
A receita é simples: RESPEITO, COMPREENSÃO, DOAÇÃO, AMIZADE, MUITO AMOR E CARINHO E SINCERIDADE TOTAL...
Ósculos e amplexos,
Marcial

NAMORO DE TODA UMA VIDA
Marcial Salaverry

Tudo começou em um baile de formatura, dia 27/12/1958, no Clube Transatlântico em São Paulo.
Fôra a essa baile, muito a contragosto, apenas e tão somente para acompanhar um amigo, com a idéia de ficar algumas poucas horas, e me retirar. Estava cansado, pois chegara de viagem. Aborrecia-me naquele baile, tudo me parecia entediante. Estava disposto a afogar meu tédio em alguns Cuba-Libre.

De repente, vi aquela jovem loura, alta, esbelta... Com seu vestido rosa, seus lindos olhos azuis, seu sorriso angelical, compunha a mais linda figura feminina que jamais vira. Foi a primeira vez que senti aquele bater forte do coração, e naquele momento, pareceu-me ver um anjo descendo do céu. Pareceu-me que o salão se esvaziara, e os únicos que lá restavam, eram ela e eu. Nunca uma garota me houvera despertado tal impressão. Impressionou-me tanto, que comentei em voz alta com meu amigo:" Caramba... com essa eu me casaria amanhã mesmo." Quase cumpri a palavra... Casamo-nos alguns meses depois.

Há que se notar que sempre tivera extensa lista de namoradas, mas nunca houvera sentido a emoção do amor. Mas aquela moça, ela superava a todas. Jamais havia sentido algo parecido.

A música recomeçou. Despertei de meu enlevo, e tirei-a para dançar. Ao rodopiarmos pelo salão ao som de Fascinação, decretei que aquela seria a música de minha vida, e que aquela linda jovem iria acompanhar-me para sempre. Seu doce sorriso cativou-me ao primeiro momento. A primeira perguinta que me fez, foi:"Voce fuma?" Quando falei que não, e pelo contrário, tinha ojeriza pelo cigarro, ela disse: "Que bom..." De imediato, tratei de assegurar que o resto da noite, ela só dançaria comigo (como se fazia naquela época). A princípio relutante, terminou por concordar, e assim fizemos par constante o resto do baile.

Meu amigo, a quem dissera que iria embora cedo, quis se retirar. Disse-lhe que se fosse. Eu ficaria. Garanti que havia encontrado a garota de minha vida.
Ele debochou, lembrando que eu já havia me apaixonado um sem número de vezes. Rebati dizendo que desta vez não estava apaixonado, mas sim, que havia encontrado o Amor de minha vida. Que a paixão é fugaz, mas o amor é perene. Sempre fui um romantico incurável, em busca do amor...E encontrei...

Ao terminar o baile, quis acompanhá-la até sua casa, não me permitiu, pois afinal, acabáramos de nos conhecer. Eram outros tempos...
Marcamos encontro para o dia seguinte, para ir ao cinema. Lembro-me ainda, fomos ao Cine Marrocos, assistir Sayonara. Cometi a audácia de beijar-lhe a mão. Por pouco não se levantou a saiu do cinema. Imaginem só. Beijar a mão logo no primeiro encontro. Eram outros tempos...

Foi dessa maneira que tudo começou. Foi uma mudança radical em minha vida. Sempre fôra dado a aventuras, era boêmio por excelência. Houvera abandonado os estudos, para ter mais tempo, como dizia, para as garotas, mas esse encontro contudo, determinou novos rumos, afinal havia encontrado o amor...

Meus familiares apenas sorriam, acreditando ser mais uma de minhas loucuras. Ninguém acreditava quando eu dizia que o que havia sentido era para valer. Alguma coisa me dizia que fôra realmente "fisgado".

Começamos o namoro, como convinha na época, na sala de visitas de sua casa, sempre com a presença de algum familiar, "para manter o respeito". Quando saíamos, nunca era a sós. Ao cinema podíamos ir sem companhia, mas com hora marcada para voltar para casa. A bailes, nem pensar que poderíamos ir a sós. Sempre alguém "para segurar a vela". Eu sempre estivera habituado a sair com as chamadas "garotas fáceis", de repente sair com uma "de família" (essa era a diferenciação na época), era complicado, mas houvera decidido mudar de vida e assim fiz. O amor realmente é lindo... Rompi completamente com tudo que me ligava à vida noturna, às farras, às rodas de amigos. Ninguém acreditava no que estava acontecendo. Nem eu...

Devido uma série da circunstâncias, entre as quais uma briga familiar, decidimos antecipar nossos planos de casamento. Fiz com que, tanto ela, quanto sua família, entendessem que deveríamos nos casar logo, pois, como saíra de casa e estava morando em uma pensão, sempre havia o perigo de eu ter uma recaída, e começando a sair novamente, voltar para a boemia. Claro que houve resistência por parte da família. Todos acreditavam que estávamos sendo precipitados. Nada justificava a pressa.
Ainda como agravante, não tínhamos uma base financeira sólida para encarar uma vida conjugal, e mesmo assim decidimos. Resolvido o detalhe, marcamos a data do casamento.

Havia ainda outro problema. Uma ex-namorada grávida, ameaçando fazer escândalo na igreja. Felizmente havia contado tudo sobre minha vida anterior. Assim a ameaça da outra não surtiu efeito. Por fatos como esse, ninguém em minha família acreditava que o casamento durasse muito tempo, duvidavam da seriedade de meus propósitos. Meus irmãos fizeram um bolo esportivo, para ver quem acertava quanto tempo duraria o casamento. O mais otimista, palpitou 1 ano. Errou por pouco, pois já lá vão quase 61 anos.

Nossa vida é uma prova cabal da força do amor. Nestes 61 anos, cujo inicio foi contado acima, claro que tudo não foi um eterno mar de rosas, pois tivemos toda a sorte possível de problemas que poderiam ocorrer a um casal. Tivéramos tipo de vida completamente diferente. As engrenagens foram se ajustando a pouco e pouco. Cada qual cedeu em algo, e fomos nos acertando. Dificuldades financeiras foram uma constante, problemas de saúde com filhos nos custaram uma casa. Sempre um apoiava o outro. Quando um começava a desanimar, o outro o puxava pela mão do fundo do buraco, trazendo-o para a luz. Quando começávamos ambos a desanimar, apoiávamo-nos em nosso amor, e conseguíamos recuperar o ânimo, principalmente com a ajuda de nossa Fé em Deus, sempre inabalável. E como Ele sempre nos ajudou...

Um amor construído à base de muito respeito, muito diálogo, muito carinho, muito companheirismo, e, principalmente de uma amizade inquebrantável.
Acima de tudo, sempre fomos amigos um do outro. Essa é a base uma união completa, que já dura há 61 anos, e foi essa amizade que nos ajudou a suportar, primeiro uma mudança de cidade devido saúde de nossa filha. Viemos para Santos, sem apoio, sem base, só confiando em nosso amor.
Depois, devido a uma fase difícil que estávamos atravessando, decidimos tentar a sorte na África. Coisa de loucos? Claro... mas de loucos com uma fé inquebrantável no amor, que nos permitiria superar tudo, sempre com a ajuda de nosso Amigão...

Não posso dizer que nosso amor é o mesmo de quando começamos. Na verdade, agora é muito maior. Cresceu quando superamos nossas crises financeiras. Cresceu quando superamos nossas divergências pessoais. Cresceu quando superamos nossos problemas de saúde. Cresceu quando superamos as dificuldades de relacionamento que uma longa convivência traz. Hoje contudo, quando olhamos para trás, e vemos o longo caminho que percorremos juntos, agradecemos ao Amigão o fato de nos colocado no mesmo caminho, que nos levou àquele célebre e inesquecível baile do Clube Transatlântico, e que nos fez conhecer de fato, o que é a força do amor. Posso dizer com segurança, que nunca fomos apaixonados, nunca estivemos perdidamente apaixonados um pelo outro. Não é a paixão que determina a felicidade de uma união, mas sim o AMOR, a AMIZADE, o RESPEITO, o DIÁLOGO...

O amor que nos permite hoje, como sempre, desde o primeiro dia, olharmo-nos um dentro dos olhos do outro e dizer com absoluta segurança EU AMO VOCÊ, algo que nos permite fazer de cada dia, sempre UM LINDO DIA, desde a manhã do dia 28/12/1958 até hoje e sempre...

MARCIAL SALAVERRY

Inserida por Marcial1Salaverry

⁠⁠ 20 40 60 anos, uma hora a morte bate em sua porta.
Futebol aos domingos, baile as sextas, maquiagem aos sábados, unha nas segundas, tantos quando se entra no hospital não é algo que se arrependeu algo que se possa voltar atrás.

Como um conta gotas de um soro sua vida pingando ao fim, passa pela cabeça se a alguém que lembra de mim.

A vida que sempre foi sua pra fazer o que bem entender agora depende de outros que tem dúvidas do que tem que fazer.

Uma hora está mal clamando por ajuda, sedado agora ninguém lembra da sua luta, não escrevemos no prontuário o que fez ou deixou de fazer não importa quantos ajudou ou quantos na sua mão deixou de morrer, não vemos sua cor ou sua profissão, se é polícia ou ladrão, aqui não é jogo de criança.

Aqui é onde a ciência termina e começa a fé, porque não décimos se estará conosco no próximo plantão

Inserida por AnthonySanches

60 meses inesqueciveis, 60 anos de revolta contra si mesmo, assim sera a humanidade nas proximas decadas, siga seu coração, mas leve seu cerebro junto

Inserida por VonTetzner

"Ninguém é jovem aos 60 anos de idade, é necessário aprendermos a lidar com a idade,mesmo que seja uma pessoa p'ra cima, cheiinha de vida e entusiasmática. Mas, pode-se ser irresistível e charmoso a qualquer idade."

Inserida por IranAndrade

e quando chega o meu tal 60 anos lembrarei de nós dois das nossas historia idas e vindas brigas e risos encantos que foi destruído com o passar das nossas vidas

Inserida por PietraS

O negócio é evoluir e batalhar pra não chegar aos 60 anos cheio de arrependimentos. Chegar aos 60 podendo falar “eu tentei” é muito melhor do que “eu poderia ter tentado”.

Inserida por YtaloKelvinSoares

Eu diria que a evolução humana chegou ao seu ápice entre os anos 60 e 90, depois a humanidade entrou numa regressão irreversivelmente perigosa. Nessa regressão só um item social ficou excluído; a tecnologia de informática.

Inserida por diogenesoliveira

60 anos!

É incrível como a vida passa rápido, como a existência é uma quimera.
Lá se foram 60 anos desde que o pequeno filho do velho cabideiro Francisco Martins Jr., e da Dona Sebastiana, nasceu, em uma pequena casa, no quintal da Casa da Marquesa de Santos, em Brigadeiro Tobias.
O pai foi a “parteira”, alguns dos irmãos mais velhos, testemunhas.
A irmã Alcione, um ano e tal mais velha, bateu palmas, jogou uma chupeta para o menino e falou: “Pelé veio!”, antes mesmo de surgir nosso querido jogador santista.
60 anos!
Lá se vai uma existência, e lá se vão centenas de estórias e histórias que encantam a alma, se constituindo de mola propulsora para o futuro.
Vieram as mudanças. Primeiro de Escola, quando o “pequetucho” com apenas 9 (nove!) anos de idade “peitou” o pai e disse que não estudava mais em Brigadeiro, queria estudar em Sorocaba, no Visconde de Porto Seguro.
De onde tirou esta ideia, não se sabe ao certo, mas o fato é que, ao receber, sozinho, em uma tarde de sábado, seu “diploma escolar”, descobriu que existia o Ginásio, nome do curso para quem continuava os estudos, da quinta à oitava séries.
A mudança para Itu.
Nos dias de semana, sorveteiro no Quartel; Nos finais de semana, baleiro no Cine Marrocos. À noite o Ginásio, feito no querido Colégio Regente Feijó, uma das mais incríveis Escolas então existentes no Brasil, com um nível cultural e intelectual elevadíssimo, e a nobreza do Professor João dos Santos Bispo impregnando os corredores, os pátios, e iluminando a Cidade de Itu.
Os concursos públicos e a mudança para a Capital.
O trabalho na CEF por treze anos. Um tempo de incrível felicidade, conquistas e realizações, até a entrada do Brasil na década perdida de 1980, quando o país descobriu a corrupção pesada, o jogo duro dos incompetentes. A CEF, então uma ilha de dignidade e atenção ao público, deixou para trás os princípios que a norteavam, por mais de cem anos, para compactuar com o jogo em vigor, até permitir que o dinheiro do FGTS fosse usado para os devaneios de poder de uma certa primeira dama.
A escolha pela educação dos filhos, e a própria, nos Estados Unidos, depois na Europa. Um tempo de descoberta da base de nossa civilização, do mundo tecnológico, e da disciplina. Sim, da disciplina. A percepção de que só com disciplina se consegue um desenvolvimento sustentável, interior e exteriormente.
Incrível como o Ser Humano pode “ser humano” quando deseja sê-lo!
Incrível como se pode mudar a história, como se pode alterar o curso dos acontecimentos, se o desejamos de fato.
E o curso dos acontecimentos foi alterado, com certeza.
O “pequetucho” descobriu que, sendo uma célula social, poderia, e deveria influenciar as células ao redor, e não só ser influenciado por elas.
A chegada de Itamar Franco à presidência. Um dos mais humildes, dignos e competentes presidentes que este país conheceu.
O “Plano Brasil” e a formação da “Equipe do Real”, comandada pelo Professor Fernando Henrique Cardoso, com o início do retorno do país à realidade, e o retorno da família ao Brasil.
Vieram as pesquisas, a Metodologia dos Sons, os congressos e mais descobertas, sendo que a principal delas foi a percepção do “ser universal” responsável por ensinar a “condição humana” do E. Morin, e por perceber-se como humano, portador das cegueiras do conhecimento, que nos levam, a todos, e principalmente àqueles que se auto proclamam “intelectuais”, ao erro e à ilusão. Conduzem-nos e nos induzem aos erros mentais, intelectuais e da própria razão.

“Nossos sistemas de ideias (teorias, doutrinas, ideologias) estão,
não apenas sujeitos ao erro, mas também protegem os erros e
ilusões neles inscritos. Está na lógica organizadora de qualquer
sistema de ideias resistir à informação que não lhe convém ou
que não pode assimilar. As teorias resistem à agressão das teorias
inimigas ou dos argumentos contrários.”

Esta percepção é belíssima no sentido de que nos mostra o quanto há, ainda, a ser descoberto, e o quanto pode, ainda, ser visto e revisto.

“A verdadeira racionalidade, aberta por natureza, dialoga com
o real que lhe resiste. É o fruto do debate argumentado
das ideias, e não a propriedade de um sistema de ideias. O
racionalismo que ignora os seres, a subjetividade, a afetividade e
a vida é irracional. A racionalidade deve reconhecer a parte de
afeto, de amor e de arrependimento. A verdadeira racionalidade
conhece os limites da lógica, do determinismo e do mecanicismo;
sabe que a mente humana não poderia ser onisciente, que a
realidade comporta mistério.”

60 anos!
O término de uma fase e o início de outra, mais tranquila, mais serena, porque assentada na compreensão de que nada há a reclamar ou blasfemar, mas tudo há a se encantar e agradecer.
Acredito que esta seja a chave, o segredo, o ponto principal: A gratidão!
Quando mais gratos, mais saudáveis, mais perceptivos ao mundo incrível que nos cerca, mais abertos estarão nossos olhos para a infinita avenida florida à nossa frente.
Disse uma vez, e repito aqui, se tivesse que fazer tudo de novo, reescrever a história, seria exatamente como foi, pois só desta forma pude encontrar pela vida pessoas tão maravilhosas, tão incríveis, tão humanas, que encantaram e encantam minha alma, e encantarão pela eternidade.
Só tenho que ser grato por tudo e por todos que me trouxeram até aqui, porque sozinho não teria chegado.
Há sessenta anos nascia o “pequetucho”.
A mãe, ligada visceralmente à espiritualidade, pede a Nossa Senhora Aparecida que seja madrinha da criança. Parece que Ela ouviu.
Madrinha, não permita que o frio tome conta de meu coração, de minha alma.
Por favor, não permita que o lume se apague e continue aquecendo, com seu manto sagrado, a esta criança que aceitastes como afilhado.

Inserida por sidartamartins

Com 60 anos,não vou ficar me lamentando pelo que não fiz....
Vou a luta !
Sei que já não tenho muito tempo,mas o pouco tempo que me resta, vou transformar numa " eternidade" para dar tempo de amar e set feliz !
Gilberto Braga

Inserida por Gilbraga

Para vocês, meus amigos, e amigas, jovens de mais de 60 ANOS, e para os de menos também, ‘UM GRANDE ABRAÇO’! A vida é, de verdade, maravilhosa, mesmo que tenhamos encontrado alguns entraves durante nosso percurso, se chegamos até aqui, é porque vencemos. A vida só tem dois caminhos ~ envelhecer, ou, o outro muito pior! Você deve cuidar da sua saúde: faça todos os exames, vá para a academia, não coma frituras, nem sal/açúcar, costela gorda, não beba cerveja, nada que tenha álcool, fumar? Nem pensar! Só assim, quando você morrer!
_______________Vai estar um defunto muito saudável.

Inserida por Vargas

Memória é atenção.

Muitas pessoas com idade inferior aos 60 anos me relatam problemas com a memória.
Na maioria das vezes é um problema de atenção.
A memória tem dois mecanismos básicos:
-o registro de algo;
-o resgate do que foi registrado;

A maior queixa é sobre o resgate:
-não lembro onde estacionei o carro;
-não sei onde deixei os documentos;
-perdi a carteira, mas acho que está dentro de casa;

Problemas comuns, que todos já passaram ou passarão, porém o que as pessoas menosprezam é a correria com que fazem as coisas, a quantidade de pensamentos que tentam resolver ao mesmo tempo e assim vivem com uma atenção muito baixa, seguindo quase no automático.

Assim, deste modo acelerado e desconcentrado, como fica o registro das atividades menores, que não são tão importantes? Péssimo!

Portanto, lembrar é ter atenção, perceber o que está fazendo, se possível falando em voz alta o que é e aonde está guardando algum objeto.
Reparar as placas e números de onde você está, seja em um estacionamento ou em uma rua, pontos de referência são sempre bons.
Então, antes de se desesperar, respira e avalia como você tem gerido sua vida.
A maioria dos problemas começam quando tentamos dar conta de tudo.

Inserida por brunobarcellos

Deus por fazer por você em 60 segundos algo que você levaria em torno de 60 anos no projeto.

Inserida por AmaroK

Ela realmente criou algo. Foi a primeira pessoa anticonvencional que conheci. Era alguém dos anos 60, com pelo menos dez anos de antecipação."
(Terceiro marido de Marilyn Monroe)

Inserida por aimonroe

Nos anos 60, os hippies eram admirados por todos . Nos dias de hoje, temos medo deles por não sabermos se eles são apenas hippies.

Inserida por NinoCarneiro

A idade é só uma questão de números.
Não importa se você tem 50 anos ou 30 . Você pode ter 60 e ser elegante e sábia ,ser alegre feliz como se tivesse 30.Ame-se em primeiro lugar. Seja você a sua prioridade . A vida passa rápido.

Inserida por mariafrancisca50leit

Ao completar 60 anos não sou um zero a esquerda, apenas ganhei um zero a direita.

Inserida por andrederose

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