Convite anos 60
60 anos
60 segundos, 60 dias, 60 anos... estórias, Histórias...
O tempo fazendo a vida, a vida glórias... e as glórias planos... conquistas e danos... e assim vão as memórias.
É ser agradecido, podido, forte, destemido.
É ser rima, é ser verso, é ter Deus no universo.
Um novo itinerário... mais um aniversário.
É dia de comemoração.
Cada minuto, caminheiro, missionário...
Paz e Bem e amor no coração.
... a vida desfiando o seu rosário.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
27 de fevereiro de 2018
cerrado goiano
Morreu. Fedeu!
Lembro-me do nem tão velho avô Pacheco, que morreu nos anos 60.
Filho de portugueses, com um grande coração de homem rude, quando ouvia o comentário de que alguém havia morrido logo soltava a perola. Morreu fedeu.
Sei lá porque cargas d’água, quando eu almoçava na casa dele ele sempre perguntava:- Mais um bife? E eu educadamente agradecia. –Não obrigado. E ele retrucava: - Mais fica.
Como se vê, ficaram essas lembranças que com a aparência de rudes explicavam ao neto, as verdades da vida com poucas palavras.
Morreu. Fedeu!
EM MARINA..... ANOS 60
Jovem, eu a vivi com paixão
com aquele ingênuo senso de emoção e ainda reconheço os seus perfumes, os seus tantos sabores, as suas cores.
O azul do seu mar, as oliveiras verdes,
o escuro das rochas e os seus pores do sol, que como fogo queimavam no céu.
Era Bela, era Jovem, Selvagem
Eu vivia cada canto seu, cada praia sua, cada gruta sua, cada segredo seu,
te sinto ainda no meu coração inquieto.
Adulto de longe com o pensamento
no passado, te procuro, te revejo,
vejo aqueles dias, de Juventude Infinita, de liberdade, de sonhos e de amizade, de música, de amor, de aventura,
de madrugadas, o nosso mar, a natureza.
Eu habitante, “ turista”, “pescador”,
Um pouco Amante e um pouco Sonhador.
Tenho no meu coração ainda o seu calor. Tenho no meu sangue gotas do seu mar
Você nos Criou no seu maravilhoso Mundo... Simples e Verdadeiro, profundamente Humano
Mundo que ainda levamos dentro..... Você,........ Pequeno Vilarejo Cilentano...
A geração nascida nos anos 60 e 70, inventores da Nutela, não conseguem compreender os progressistas, nascidos no século IX, defensores dos direitos humanos que contribuiram para a causa anti-escravocata.
Gostaria de entender por que as pessoas elegem o presidente de um país com mais de 60 anos, mas não os contratam para sua empresa.
Para alguns, aos 50, 60, 70 ou 80 anos de idade, ainda é hora de trabalhar, estudar, semear, plantar, reinventar...
Para mim, é hora de descansar, viajar, passear, aproveitar, lograr...
Todas as coisas verdadeiras são conseguidas na infância ... mesmo aquela infância aos 60 anos de idade. Pois infância é o estado de espírito, onde nossa alma esta descansada e aquilo que amamos é para nós o nosso ar.
"Lá pelos anos 60, os finais de semana eram sempre ansiosamente aguardados e o almoço de domingo, ah, este sim, era sempre um acontecimento!
O cardápio era escolhido a dedo durante a semana e, na sexta-feira começavam os seus preparativos, com idas ao mercado e visitas à horta caseira para a seleção de saladas e temperos. Importante também era o trato nas roupas que seriam usadas pela família no culto ou na missa do domingo de manhã.
Depois, após o alimento preparado e algumas reinações infantis, vinha o melhor do dia e de todo o fim de semana: o almoço que era um verdadeiro banquete, mesmo que com pouca coisa, mas sempre muito caprichado. Dependia das posses dos donos da casa, mas sempre especial porque era o "almoço de domingo"!
Naquela hora mágica se conversava de tudo, com pais, filhos, tios, avós e quem mais estivesse ali colocando as novidades em dia, num interminável zum-zum feliz se sobrepondo ao barulho dos copos, pratos e talheres em uso.
Era dia que casal não brigava e criança não apanhava.
Olhando de fora, lembravam passarinhos contentes, reunidos em delicioso alvoroço no ninho.
Após o almoço vinha a sobremesa aguardada igualmente com ansiedade por todos. Eram pudins, pavês, tortas e cassatas deliciosamente caseiras, feitas pelas mulheres da casa e sempre dignas de muitos elogios!
Também compareciam no pós almoço o sagu e a compota. Sagu cozido no vinho feito das parreiras próprias, e compotas com as frutas do quintal, pêssego, pera, maçã e outras. O que tivesse.
O que vinha depois?
Ah, a sensação de fim de semana bem usufruído, de descanso regado a boa comida e atenção. Isso sem falar nas brincadeiras infantis que iam até o anoitecer, na conversa dos adultos e nos assuntos colocados em dia.
Problemas? Haviam sim, muitos até, já naquele tempo futebol, política e fofoca geravam confusão, mas o domingo era a trégua, o dia de relaxar e aproveitar, dia de esquecer as diferenças e ser feliz.
Não tive vida fácil, a vida familiar enfrentou turbulências, escassez, brigas, vícios, separações e problemas inúmeros, mas a lembrança boa daqueles domingos é e será sempre maior que tudo. Acima de qualquer tristeza ou desconforto, era o dia em que a família se reunia mais estreitamente para celebrar o maior e mais belo motivo de estarem todos ali: o amor.
Hoje vejo pais e filhos perambulando pelos shoppings, sérios e indiferentes uns aos outros, comendo qualquer coisa, fazendo compras aleatórias e, quando param um pouco, se separam, mesmo juntos, mergulhando cada um em seus exigentes celulares.
Fico me perguntando então, entre tristeza e decepção, onde foi que erramos, em que ponto da estrada deixamos para lá os doces rituais do fim de semana da infância.
Por que o domingo, com suas missas e cultos, com os seus almoços deliciosos e a reunião familiar barulhenta e encantadora, deixou de ser importante?
O trabalho fora das mães? A correria de hoje? A falta de tempo? A ausência de motivos para um almoço especial? Cansaço?
Seja lá o que for, eu lamento. Lamento principalmente pelas crianças, que não terão, assim como eu tive, e acima de todos os problemas, um domingo para levar na memória, comprovando que sim, sempre há um dia feliz para se recordar na vida, um dia mágico onde boa comida e beijo e abraço de mãe e pai, de vô e vó, são coisas que o coração, aconteça o que acontecer, jamais esquecerá."
(Instituto André Luiz, "Relato de uma idosa", autoria Lori Damm)
Poucos casais conseguem chegar às Bodas de Jade...
É um marco por demais significativo...
60 anos é uma longa caminhada...
E agora, estamos chegando aos 63 anos de uma união
cada vez mais unida...
Neyde e eu sempre agradecemos a Deus pela felicidade
que sempre tivemos...
BODAS DE JADE, mais 3...
Marcial Salaverry
Sessenta e tres anos de união...
Como faz bem ao coração...
Para o passado olhando,
apenas recordando...
Como foi longo o caminho...
Todo ele feito com amor e carinho...
Para trás, ficou toda uma vida,
muito bem vivida...
Algumas dores... alguma tristeza,
nunca afetaram a beleza
de uma sólida união,
sempre vivida com a terna emoção
desse amor a embalar o coração...
Problemas foram com amor superados...
Os filhos com carinho criados...
Agora netos... bisnetos, quanto amor,
e mais um presente, uma tataraneta,
dando à vida muito calor,
muito carinho... muita doçura...
Comemorando esta data com muita ternura...
Jade é uma pedra muito preciosa,
E sessenta anos é uma marca gostosa (mais tres)...
Nesta longa caminhada, neste tempo ultrapassado,
ficou o carinho de um casal enamorado...
As lutas, vicissitudes, foram ultrapassando...
Problemas foram para trás deixando...
Sempre com amor e carinho caminhando...
Mãos dadas pela vida afora...
Agora... é a hora aguardada...
Bodas de Jade para ser festejada...
Parabéns pelo exemplo de vida,
E de quanto o amor é importante...
Mais sessenta (e tres)... será o bastante?
Marcial Salaverry
Aprendi no caminhar para meus 60 anos que definitivamente é impossível sorrir verdadeiramente com quem te fez chorar!!
Ele era bem mais que um livro de poesia dos anos 60.
É bem mais que as letras do Caetano e do Raul. Assim não conseguiria descreve-lo, nem nos mais complicados escritos. Ele é tão doce que chega a amargar.
Descreve-lo é difícil. Escrevê-lo é poético.
Possui uma fragilidade tão viril que excita até a mais pura das mulheres. Um homem menino, um menino homem. Fala manso, mas olha fundo, timidamente apaixonante.
Naquela noite, uma das melhores de minha vida, sua companhia foi linda. Ao finzinho da noite, nossa conversa foi tão leve que eu só conseguia pensar em como bom aquela companhia todo dia.
Ele pediu uma foto, e dentre tantas risadas, de tantas fotos brigadas ele enfim se aproximou...
Se aproximou do meu sorriso me deixando fascinada com suas palavras, simplesmente não ditas. Simplesmente, simples!
Por sua vez, se aproximou fisicamente, e quando sua mão enlaçou minha cintura, não deu pra evitar um arrepio!
Nem a senhorita Lispector descreveria tal sensação!
E já lhe falei do abraço de despedida?
Não... Não tenho maturidade para não desejar aqueles braços me apertando contra o corpo másculo. Não existia a possibilidade de querer solta-lo. Mas soltei... E mó último tchal, não resisti, mas uns segundos nos braços dele, tocando seu pescoço, sentindo seu perfume e desejando sua boca.
Ele é bem mais que um príncipe; ele é o meu príncipe, plebeu!
Podemos morrer hoje ou daqui a 60 anos. Nunca haverá tempo suficiente para fazer tudo o que queremos.
(Akira Tendo)
Não importa se você tem 20, 30, 40, 50, 60 ou 100 anos, o que importa é estar sempre aprendendo e realizando, pois nunca é tarde para lutar e acreditar em si. A idade principal tem que estar em nosso coração e na nossa determinação, não apenas num registro geral (RG). (Adriano Santos)
60 anos!
Não acredito!
Oh tempo vai devagar...
São 60 anos de histórias
De muitas lembranças
Tão boas memórias
São para comemorar
Já não serão tantos
Os anos que vou viver
Mas quero ser feliz
Enquanto eu puder...
Caríssimo Neto Braga,
Nasci nos anos finais da década de 60, quando se exacerbava a importação de ídolos da música, da moda e até dos valores para nossa gente. Era chic ter calça Lee, ouvir Beatles e Rolling Stones, criar bandas com nome inglês, The Fevers, Blue Caps, marca USTOP. Sim! Começávamos a largar muito da bossa verde e amarela, passando a importar o que de fato devia nos importunar. Estávamos a permitir americanismos que, subliminarmente, manipulavam o sistema geral: capitalista dominador cujo Tio morava nos States... Mas também era chic parecer com eles!
Na roça, nossos heróis se mantinham igual, enfrentando secas, fomes, misérias, embora a superintendência do Desvio de Verba Pro-Nordeste, que por esse tempo, já mostrava suas barbichas, ou melhor, seus amplos bigodes, já maquiasse um pouco a realidade de nosso povo, mas que no fundo não passava de mais um coronel institucional a serviço de outros.
Tais heróis do campo, quando muito, ouviam o rádio de pilha e eram fotografados a preto e branco tal e qual a vida que levavam: “o preto no branco”, tudo às claras, a dura realidade, acostumados com a apregoação de um Deus que impunha estação severa de seca e flagelo sem fim, predestinados ao sofrer, mas que nunca desmereceram o solo que, com pés tão rachados quanto o local das pisaduras, numa cena telúrica inconfundível, compuseram as canções de suas vidas com garranchos, sol ardil, comida singela, viola ponteada como pingos ralos das chuvas miúdas do sertão, ajustadas ao piar dos pássaros.
Heróis sem o saber que continuavam a caminhada dos nossos lideres implacáveis do quilate de Antonio Conselheiro, dos beatos guerrilheiros, dos personagens asseverinados do engenheiro da poesia, João Cabral de Melo Neto, ou por outra, os retirantes das obras de Raquel de Queiroz, de Lins do Rego, outros seres ornados com as rimas de Moacir Laurentino, Cego Aderaldo, da coragem inata de Barbara de Alencar, de Jovita Feitosa, não nos forçando à evocação de mitos internacionais, embora ilustres como Luther King (americano), Mahatma Gandhi (indiano) ou até um deus olímpico para dar robustez ao caráter e nobreza dos nossos homens e mulheres, que, como já se pode ver, temos para exportar.
Não almejo chegar aos extremos do personagem ultrapatriota, “Major Quaresma”, de Lima Barreto, ao exortar um colega de trabalho que sonhava ir à Europa, dizendo-lhe: “Ingrato! Tens uma terra tão bela, tão rica, e queres visitar a dos outros!”
Creio que meu posicionamento não leve a desmerecer a valorização da cultura clássica, deixar de reconhecer o mérito de quem sabe o verdadeiro valor de ser exímio leitor, de amar os livros, o conhecimento, mas insisto, meu caro amigo Neto Braga, que se legitime o cerne da alma de marfim que todo sertanejo possui.
Com chave de ouro, para bem fechar uma página, vou de Patativa, renome internacional saído das brenhas do Assaré, que homenageia a natureza sertaneja, partido do seu eu coletivizado.
“ Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.”
Titulo - Talvez.
Pode passar 60,70,80, mil anos, eu ainda vou me lembrar de você, o quanto te amei, amo, na verdade porque, amor não acaba.
Agora parece impossivel, pela tua idade, mas, quem disse que daqui a uns anos não vamos nos reencontrar? Prefiro pensar assim, acreditar nisso, que no momento, é o que me da força, eu sei posso sofrer, mas enquanto houver razões eu não vou desistir, se for pra eu chorar, quero chorar por ti. Porque, quem foi feito um pro outro, o destino sempre da um jeito de unir. A pergunta é ” Será que fomos feitos um pro outro? ” Eu sei que essa resposta eu ainda vou encontrar, daqui um tempo, talvez.
Eu posso conseguir um diploma, um carro, uma casa e muito dinheiro aos 40, 50 ou 60 anos, mas dificilmente vou conseguir ter ou curtir um filho por muito tempo com essa idade.
Relacionamentos
É lindo quando dá certo por 20, 30, 60 anos, mas é lindo também quando dá certo por um ano, alguns meses ou alguns dias. A vida é feita para ser vivida da melhor forma possível, se deu certo, ótimo! Se não deu paciência e resiliência são necessárias porque recomeçar também é lindo, se redescobrir, levantar a cabeça, o seguir em frente é lindo, difícil, mas gratificante se fizermos da melhor forma possível. Pra você ser você é preciso se amar mais, se importar mais consigo mesmo sem ter o peso da opinião alheia, ninguém viveu suas alegrias nem suas angústias, ninguém trilhou o seu caminho junto com você, sentiu as dores que você sentiu, então absolutamente ninguém pode lhe ditar o que você deve ou não fazer, você é dona de si, nenhum homem no mundo pode dizer que você não presta pra nada porque quem sabe do seu valor é você mesma e que valor você tem, quantas coisas boas fizeste na vida, coisa ruins também porque ninguém é santo mas quantas voltas por cima você já deu? Quantos primeiros passos? Quantos passos para trás quando na verdade era hora de andar para a frente? Quanto tempo perdido e quanto ainda a ser conquistado? Você pode muito mais do que pensa.
O ser humano pode se tornar idoso aos 60 anos ou jovem aos 80, pois o que sinaliza isso é o reflexo da sua própria mente e de sua postura diante da vida.
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