Convite anos 60
Sou aquele mesmo hippie dos anos 60, que hoje apenas tem bens e dinheiro. Quero morrer com 100 anos, livre.
Entre os anos 50 e 60, um estranho fenômeno se apossou da música popular brasileira.
Cansada de passar humilhação ante o coro inumerável de vozes maravilhosas da canção americana -- Elvis Presley, Tony Bennett, Frank Sinatra e não sei mais quantos --, a turma do nosso show business teve a reação inevitável dos complexados em desespero:
Eu posso conseguir um diploma, um carro, uma casa e muito dinheiro aos 40, 50 ou 60 anos, mas dificilmente vou conseguir ter ou curtir um filho por muito tempo com essa idade.
60 meses inesqueciveis, 60 anos de revolta contra si mesmo, assim sera a humanidade nas proximas decadas, siga seu coração, mas leve seu cerebro junto
Quem for paulistano da gema, que viveu na velha e querida Sampa dos anos 50 e 60, vai se lembrar...
E quem só conhece essa loucura que é a Sampa de hoje em dia, pode acreditar que foi assim mesmo...
"Ai que saudade que tenho, da aurora da minha vida..."
Serve para muitas e muitas outras cidades deste nosso Brasil,
basta mudar certos nomes, e lembrar, vale até enxugar uma lagrimazinha teimosa...
Lembranças de um tempo que não volta mais...
Quem viveu, pode lembrar
Ósculos e amplexos,
Marcial
A VELHA SÃO PAULO DA GAROA
São Paulo, que terra boa...
Marcial Salaverry
São Paulo, sempre foi uma das grandes cidades do mundo, e sempre a maior do Brasil. Mas quem vê esta metrópole alucinada de hoje, e a conheceu em outras épocas, forçosamente sentirá a saudade batendo forte no peito.
Era outra vida, era o tempo das serenatas... Aqueles rapazes que pretendiam conquistar suas eleitas, cantando sob suas sacadas, e as donzelas, sempre suspirantes, assomavam às janelas, sorrindo enlevadas para seus apaixonados. Eram lindos romances.
As crianças dessa época apenas sabiam brincar, ignorando totalmente essas coisas de namoro. A infância vivia uma verdadeira infância, sem queimar etapas. Existia algo chamado inocência. Apenas na entrada da adolescência que começava a existir aquele namoro “de portão”, e assim, as serenatas eram um meio para os rapazes demonstrarem seus sentimentos às jovens. Hoje, bate uma saudade incrível desse romantismo gostoso. Piegas, porém muito gostoso.
Andava-se tranquilamente pela cidade. Era possível brincar nas ruas. E existiam aqueles jogos de "sela", “uma na mula”, “dono da rua”, jogava-se futebol nas calçadas, e com bolas de meia. Alguém sabe o que é uma bola de meia?
Claro que havia indivíduos que viviam fora da lei. Eram chamados malfeitores. Mas nem eles agiam com violência, principalmente com essa violência gratuita que vemos nos dias de hoje. Até para isso havia uma certa ética que eles respeitavam. Tivemos alguns nomes que marcaram época, como Meneghetti, Sete Dedos, que entravam nas residências, roubavam e saiam, sem que ninguém notasse sua presença. Tudo dentro da mais estrita “ética profissional”, sem nada de violência.
Não havia esse consumo desenfreado de drogas, essa maldade que se encontra hoje, quando as pessoas de bem precisam viver enclausuradas, com medo da violência das ruas. A rua era nossa, podia-se passear e brincar à vontade. Havia um costume de época, quando vizinhos se reuniam à porta de uma das casas, colocavam cadeiras na calçada, e o papo avançava noite a fora... Não havia a tal da televisão, que tirou esse costume tão gostoso, e agora totalmente inexistente "graças" ao advento do computador e do celular... Pràticamente não se conversa mais, apenas se digita... Havia uma convivência saudável, e havia um enorme respeito das crianças e jovens pelos mais velhos. Sua palavra era quase lei.
São Paulo com seus bondes, com o charme fantástico da Avenida Paulista, e seus palacetes, com que os “Barões do Café” ostentavam sua opulência, sem que precisassem temer serem sequestrados.
O que dizer então da Avenida São João, e seus lindos cinemas, como Metro, Art Palácio, Paysandu, programa obrigatório dos fins de semana. O Ponto Chic, e seu famoso “Bauru”... Haja saudade...
E as salas de espetáculo como Odeon, na Rua da Consolação, com as Salas Azul, Verde e Vermelha. No carnaval, os bailes do Odeon eram o ponto alto naquela bela Sampa.
Na esquina da Rua Consolação com a Av. São Luiz, havia a Radio América, onde nos fins de semana assistia-se a monumentais shows musicais. Por exemplo, os Quitandinha Serenaders, um conjunto que arrasava... Não podemos esquecer um jovem que tocava bandolim genialmente, chamado Jacob do Bandolim, e o que dizer dos Titulares do Ritmo, que era um conjunto formado por cegos, e que a todos encantavam com sua arte... Não podemos esquecer uma menina em começo de carreira que arrasava corações juvenis, chamada Hebe Camargo. E um garoto que ela chamou de “principezinho de olhos azuis”, ganhando um gostoso beijo nas bochechas... Inesquecível... Será que ela reconheceria hoje esse "principezinho"? Dos 8 aos 80 mudou alguma coisa...
Nessa época, ainda havia a famosa garoa... Acho que a poluição matou a garoa... E como era gostoso passear a noite, curtindo o friozinho saudável dessa velha garoa... Av. São Luiz, Praça da Republica, Av Ipiranga...
Nos dias de jogo no Pacaembu, o charme era voltar a pé, para uma paquera na Praça Buenos Ayres, um dos pontos mais lindos daquela São Paulo, descer pela Av. Angélica até o Largo do Arouche, para ir patinar num rinque de patinação, que era o ponto de encontro da rapaziada, sempre naquela tentativa de um namorinho com as meninas que lá iam, sempre com seus pais. As meninas “de família”, jamais saiam sozinhas...
Essa era a São Paulo daquela época... Não é para sentir saudade? “São Paulo da garoa... São Paulo que terra boa...”
Marcial Salaverry, com muita saudade, deseja a todos UM LINDO DIA, e a SAMPA, um FELIZ ANIVERSÁRIO...
A idade é só uma questão de números.
Não importa se você tem 50 anos ou 30 . Você pode ter 60 e ser elegante e sábia ,ser alegre feliz como se tivesse 30.Ame-se em primeiro lugar. Seja você a sua prioridade . A vida passa rápido.
Não importa se você tem 20, 30, 40, 50, 60 ou 100 anos, o que importa é estar sempre aprendendo e realizando, pois nunca é tarde para lutar e acreditar em si. A idade principal tem que estar em nosso coração e na nossa determinação, não apenas num registro geral (RG). (Adriano Santos)
"Lá pelos anos 60, os finais de semana eram sempre ansiosamente aguardados e o almoço de domingo, ah, este sim, era sempre um acontecimento!
O cardápio era escolhido a dedo durante a semana e, na sexta-feira começavam os seus preparativos, com idas ao mercado e visitas à horta caseira para a seleção de saladas e temperos. Importante também era o trato nas roupas que seriam usadas pela família no culto ou na missa do domingo de manhã.
Depois, após o alimento preparado e algumas reinações infantis, vinha o melhor do dia e de todo o fim de semana: o almoço que era um verdadeiro banquete, mesmo que com pouca coisa, mas sempre muito caprichado. Dependia das posses dos donos da casa, mas sempre especial porque era o "almoço de domingo"!
Naquela hora mágica se conversava de tudo, com pais, filhos, tios, avós e quem mais estivesse ali colocando as novidades em dia, num interminável zum-zum feliz se sobrepondo ao barulho dos copos, pratos e talheres em uso.
Era dia que casal não brigava e criança não apanhava.
Olhando de fora, lembravam passarinhos contentes, reunidos em delicioso alvoroço no ninho.
Após o almoço vinha a sobremesa aguardada igualmente com ansiedade por todos. Eram pudins, pavês, tortas e cassatas deliciosamente caseiras, feitas pelas mulheres da casa e sempre dignas de muitos elogios!
Também compareciam no pós almoço o sagu e a compota. Sagu cozido no vinho feito das parreiras próprias, e compotas com as frutas do quintal, pêssego, pera, maçã e outras. O que tivesse.
O que vinha depois?
Ah, a sensação de fim de semana bem usufruído, de descanso regado a boa comida e atenção. Isso sem falar nas brincadeiras infantis que iam até o anoitecer, na conversa dos adultos e nos assuntos colocados em dia.
Problemas? Haviam sim, muitos até, já naquele tempo futebol, política e fofoca geravam confusão, mas o domingo era a trégua, o dia de relaxar e aproveitar, dia de esquecer as diferenças e ser feliz.
Não tive vida fácil, a vida familiar enfrentou turbulências, escassez, brigas, vícios, separações e problemas inúmeros, mas a lembrança boa daqueles domingos é e será sempre maior que tudo. Acima de qualquer tristeza ou desconforto, era o dia em que a família se reunia mais estreitamente para celebrar o maior e mais belo motivo de estarem todos ali: o amor.
Hoje vejo pais e filhos perambulando pelos shoppings, sérios e indiferentes uns aos outros, comendo qualquer coisa, fazendo compras aleatórias e, quando param um pouco, se separam, mesmo juntos, mergulhando cada um em seus exigentes celulares.
Fico me perguntando então, entre tristeza e decepção, onde foi que erramos, em que ponto da estrada deixamos para lá os doces rituais do fim de semana da infância.
Por que o domingo, com suas missas e cultos, com os seus almoços deliciosos e a reunião familiar barulhenta e encantadora, deixou de ser importante?
O trabalho fora das mães? A correria de hoje? A falta de tempo? A ausência de motivos para um almoço especial? Cansaço?
Seja lá o que for, eu lamento. Lamento principalmente pelas crianças, que não terão, assim como eu tive, e acima de todos os problemas, um domingo para levar na memória, comprovando que sim, sempre há um dia feliz para se recordar na vida, um dia mágico onde boa comida e beijo e abraço de mãe e pai, de vô e vó, são coisas que o coração, aconteça o que acontecer, jamais esquecerá."
(Instituto André Luiz, "Relato de uma idosa", autoria Lori Damm)
Poucos casais conseguem chegar às Bodas de Jade...
É um marco por demais significativo...
60 anos é uma longa caminhada...
E agora, estamos chegando aos 63 anos de uma união
cada vez mais unida...
Neyde e eu sempre agradecemos a Deus pela felicidade
que sempre tivemos...
BODAS DE JADE, mais 3...
Marcial Salaverry
Sessenta e tres anos de união...
Como faz bem ao coração...
Para o passado olhando,
apenas recordando...
Como foi longo o caminho...
Todo ele feito com amor e carinho...
Para trás, ficou toda uma vida,
muito bem vivida...
Algumas dores... alguma tristeza,
nunca afetaram a beleza
de uma sólida união,
sempre vivida com a terna emoção
desse amor a embalar o coração...
Problemas foram com amor superados...
Os filhos com carinho criados...
Agora netos... bisnetos, quanto amor,
e mais um presente, uma tataraneta,
dando à vida muito calor,
muito carinho... muita doçura...
Comemorando esta data com muita ternura...
Jade é uma pedra muito preciosa,
E sessenta anos é uma marca gostosa (mais tres)...
Nesta longa caminhada, neste tempo ultrapassado,
ficou o carinho de um casal enamorado...
As lutas, vicissitudes, foram ultrapassando...
Problemas foram para trás deixando...
Sempre com amor e carinho caminhando...
Mãos dadas pela vida afora...
Agora... é a hora aguardada...
Bodas de Jade para ser festejada...
Parabéns pelo exemplo de vida,
E de quanto o amor é importante...
Mais sessenta (e tres)... será o bastante?
Marcial Salaverry
Aprendi no caminhar para meus 60 anos que definitivamente é impossível sorrir verdadeiramente com quem te fez chorar!!
60 anos!
Não acredito!
Oh tempo vai devagar...
São 60 anos de histórias
De muitas lembranças
Tão boas memórias
São para comemorar
Já não serão tantos
Os anos que vou viver
Mas quero ser feliz
Enquanto eu puder...
Ele era bem mais que um livro de poesia dos anos 60.
É bem mais que as letras do Caetano e do Raul. Assim não conseguiria descreve-lo, nem nos mais complicados escritos. Ele é tão doce que chega a amargar.
Descreve-lo é difícil. Escrevê-lo é poético.
Possui uma fragilidade tão viril que excita até a mais pura das mulheres. Um homem menino, um menino homem. Fala manso, mas olha fundo, timidamente apaixonante.
Naquela noite, uma das melhores de minha vida, sua companhia foi linda. Ao finzinho da noite, nossa conversa foi tão leve que eu só conseguia pensar em como bom aquela companhia todo dia.
Ele pediu uma foto, e dentre tantas risadas, de tantas fotos brigadas ele enfim se aproximou...
Se aproximou do meu sorriso me deixando fascinada com suas palavras, simplesmente não ditas. Simplesmente, simples!
Por sua vez, se aproximou fisicamente, e quando sua mão enlaçou minha cintura, não deu pra evitar um arrepio!
Nem a senhorita Lispector descreveria tal sensação!
E já lhe falei do abraço de despedida?
Não... Não tenho maturidade para não desejar aqueles braços me apertando contra o corpo másculo. Não existia a possibilidade de querer solta-lo. Mas soltei... E mó último tchal, não resisti, mas uns segundos nos braços dele, tocando seu pescoço, sentindo seu perfume e desejando sua boca.
Ele é bem mais que um príncipe; ele é o meu príncipe, plebeu!
EM MARINA..... ANOS 60
Jovem, eu a vivi com paixão
com aquele ingênuo senso de emoção e ainda reconheço os seus perfumes, os seus tantos sabores, as suas cores.
O azul do seu mar, as oliveiras verdes,
o escuro das rochas e os seus pores do sol, que como fogo queimavam no céu.
Era Bela, era Jovem, Selvagem
Eu vivia cada canto seu, cada praia sua, cada gruta sua, cada segredo seu,
te sinto ainda no meu coração inquieto.
Adulto de longe com o pensamento
no passado, te procuro, te revejo,
vejo aqueles dias, de Juventude Infinita, de liberdade, de sonhos e de amizade, de música, de amor, de aventura,
de madrugadas, o nosso mar, a natureza.
Eu habitante, “ turista”, “pescador”,
Um pouco Amante e um pouco Sonhador.
Tenho no meu coração ainda o seu calor. Tenho no meu sangue gotas do seu mar
Você nos Criou no seu maravilhoso Mundo... Simples e Verdadeiro, profundamente Humano
Mundo que ainda levamos dentro..... Você,........ Pequeno Vilarejo Cilentano...
Para alguns, aos 50, 60, 70 ou 80 anos de idade, ainda é hora de trabalhar, estudar, semear, plantar, reinventar...
Para mim, é hora de descansar, viajar, passear, aproveitar, lograr...
A pessoa idosa.
Uma pessoa que mora no Brasil e acaba de completar 60 anos ,já se torna pessoa idosa,com mais direitos do que deveres.
Se ela passar a frequentar uma ambiente de convivência com idosos,terá os mesmos direitos do que o idoso de 70 ou 80 anos.
Seria como a caçula que acabou de nascer, a "bebê" da turma.
Bacana,essa transformação que viver oferece ao corpo,envelhecer é fantástico.
A casa dia que passa fica mais perto a volta a primeira casa de onde viemos,a casa de Deus.
Gostaria de entender por que as pessoas elegem o presidente de um país com mais de 60 anos, mas não os contratam para sua empresa.
A geração nascida nos anos 60 e 70, inventores da Nutela, não conseguem compreender os progressistas, nascidos no século IX, defensores dos direitos humanos que contribuiram para a causa anti-escravocata.
Podemos morrer hoje ou daqui a 60 anos. Nunca haverá tempo suficiente para fazer tudo o que queremos.
(Akira Tendo)
"No começo dos anos 60, Nelson Rodrigues constatou que os idiotas haviam perdido o pudor e, pior, estavam por toda parte. Se estivesse vivo, o grande cronista saberia que nunca houve tantos cretinos fundamentais na imprensa e no Congresso."
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