Conversas
”CONVERSA DE DENTRO PARA DENTRO.
Existem coisas que só encontramos em nós mesmos.
Não adianta procurar em vão no mundo exterior.
Está semana numa fala surgiu esta expressão, tive este insight: “conversa de dentro para dentro”.
Olha, fez todo o sentido…”
Evite verbalizar seus pensamentos mais críticos antes de refletir sobre suas consequências, afinal, conversas desnecessárias e mal entendidas, mais te rebaixam que te elevam.
Simplicidade e amor que você tem no coração! Isso que percebi no primeiro dia que se conhecemos e no decorrer de nossas poucas conversas que tivemos. Apesar de não te conhecer muito ainda, tenho certeza de que você é uma excelente companhia pra qualquer relacionamento, sendo amiga, colega, parceira, mas hoje quero de você algo a mais. Quer ser minha namorada ?
Nada não, essa tem sido a resposta que encontro para contornar quase que uma inevitável desilusão que sustento em silencio.Qual o próximo passo? Venho me perguntado a semanas e não acho resposta.
Estou preso a essa estadia eterna em um ciclo de desilusões, e o que é tudo isso?
Nada não
Eu bebo, gosto de experimentar, e me considero fumante casual, eu não compro cigarros pra mim, mas quando alguém me oferece em algum momento eu aceito sem nenhum problema. E o unico cheiro que fica empregando em mim depois de 5 ou 6 cigarros continua sendo o do perfume que eu escolhi em casa.
Mas costuma levar tempo até que isso aconteça, não é comum fumantes oferecerem
Quem se relaciona com pessoas impulsivas e é Influenciado comete atitudes danosas e que são difíceis de reparar.
Um dia sonhei com alguém,
Daqueles sonhos que mexem com a gente.
Que você tenta de todo jeito voltar a dormir,
Só para experimentar novamente.
Um sonho bem simples mesmo,
Conversas, carícias, momentos.
Sentimentos a muito esquecidos,
guardados no fundo do peito.
Após minutos, quem sabe segundos, prováveis milésimos,
A realidade começa a me assombrar.
Rodando um turbilhão de perguntas e respostas,
Das quais não queria pensar.
A maior dor é estar consciente,
e não saber quando vou acordar?
Ou não ter a certeza,
se do seu rosto vou me lembrar?
Eu sinto saudade de quando as pessoas sabiam conversar. Não sabem mais perguntar. Só vivem de respotas e muito mal.
Uma coisa aprendi na vida por conta própria, regra de conduta: Seja lacônico com os lacônicos, e palrador com os palradores (fale pouco com os que pouco falam, e fale livremente com os de livre fala).
Conversar exige coragem: enfrentar feridas, expor dores e esperar o inesperado — e, mesmo assim, continuar amando enquanto as palavras pesam, porque o vínculo vale mais que o conflito.
Não há verdades e nem mentiras para o que você diz, apenas uma versão diferente de todas as outras.
Que horas são?
Hora dos abandonados...
Hora dos degredados...
Hora dos apaixonados...
Hora dos que andam à noite...
Hora dos papos furados...
Hora dos perdidos, desavisados...
Hora dos mal acompanhados...
Dos que buscam encontrar...
E não são encontrados...
Que horas são?
Hora em que o tédio abate sem cessar…
Hora das conversas vazias...
Das conversas dos bêbados em sofreguidão...
Hora daqueles que escondem suas tristezas , de sua solidão...
É a hora que vejo tantos sorrisos...
E que percebo tantos corações contritos...
Que horas são?
Hora dos que morrem sem amar…
Hora daqueles sempre a procurar...
Hora dos que se entorpecem...
Dos que gargalham alto...
Hora dos copos cheios...
Dos trabalhadores assalariados...
Que escondem sua insatisfação...
Hora das mesmas mesmices rotineiras...
Das almas e sombras alheias...
Que horas são?
É a hora de quem sonha...
De quem a tudo ama...
De quem tem a inocência...
De planejar e poder crer...
Que tudo será bom...
Mesmo que nada aconteça...
Que horas são?
É a hora do mistério...
De acreditar que tudo será bom e diferente...
E que no meio de tanta gente...
Hora que o doente...
Pede para sarar...
Que horas são?
Hora da saudade...
Do flete sem maldade...
E se há, disfarça...
Hora das sombras que se formam...
Dos hipócritas cheios de santidade...
Perante a realidade...
Que fingem ignorar...
Que horas são?
Das conversas vazias, sem precisão...
Hora perante o que os homens fazem...
Escondendo-se atrás da sobriedade...
De todas as vidas, abstratas ou concretas...
Verdadeiras ou falsas...
Eu sofro sem penar a vida...
Parado no cais de onde nunca parto...
Ao acaso, sem âncora...
Vagando no tempo...
Apenas sonhando...
Em ser mais amado...
Sandro Paschoal Nogueira
Faz Tempo
Faz tempo que não vejo aquela tua
expressão de alegria tão costumeira.
Faz tempo que paramos com as conversas
tidas pelas noites, ficávamos quase
que ela inteira.
Era gratificante ir deitar, levando nos
ouvidos o som da tua voz, e a alegria
do teu riso.
Às vezes penso em uma surpresa a ti
fazer.
Chamar-te ao telefone para marcarmos um
encontro e papearmos.
Mas logo desisto, não vejo em ti a 
vontade de falar, não sei que mágoas
carregas, só sei que faz tempo que a tua
doce expressão e o teu riso, em meus
ouvidos ausentes estão.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E.
A boa refeição não depende da comida que é posta a mesa, mas das pessoas que colocamos ao redor dela.
Tudo o que escrevo é sempre muito grande, não cabe em muitos lugares, e descobri que não cabe a certas pessoas também. (20/02/2018)
Parece que foi ontem... conversávamos muito, parecia não haver mais ninguém, éramos só nós dois, éramos um só. Não havia outras conversas a não ser as nossas, que duravam dias inteiros, até noites. Aquela sintonia mudava os dias, aonde quer que eu estivesse, sei que conversariamos e isso seria a melhor parte do dia. Ficávamos ansiosos esperando um ao outro chegar para finalmente podermos nos sentir livres, compreendidos, aconchegados, amparados... Isso é a melhor parte de ter alguém por perto. Muitas pessoas se identificarão, e outras apenas terão lembranças de como foram um dia.
Quando um professor tira um aluno da sala, porque está atrapalhando sua aula, ele finge ser meu amigo; invade minha sala para se refugiar. Como um intruso, puxando conversas frívolas, tira novamente a primazia do tempo dos que querem estudar.
Retirou-se, cabisbaixo, como se nossa história fosse sem começo, nem fim. Eu deixei cair algumas lágrimas em silêncio, acho que era a minha dor, a minha maneira de assimilar que me dei por vencida, pensava que uma batalha perdida fosse o fim de uma guerra. Não sabia que meu amor não acabava com um ponto final, só colocou fim a nossa confiança, ao nosso laço, as nossas conversas, aos nossos olhares apaixonados e nossos beijos iluminados. Ele foi embora pensando que havia terminado, e não foi assim, só acabou para ele, fui eu que deixei de existir no seu mundo, a que deixou de ser a única, a que deixou de ser “perfeita”, amada, respeitada, a confidente de todos os seus segredos mais sombrios. Eu o observei, parecia estar bem e inteiro. Por dentro eu estava esmagando e gritando, me rasgava a pele e tentava apagar seu nome que permeou minha pele como tinta. Para mim, ele continuou aqui, no meu coração, por muito mais tempo. Não sei quanto tempo passou desde que o nosso sempre se converteu em nunca e me tornei em um holograma monótono, no meu quarto, sozinha, encolhida, assustada, com a constante sensação de que meu corpo iria partir em mil pedaços. Sei que seu nome, corpo e alma, formam parte de algo tão grande que incluo quando olho as estrelas e a lua, e elas me sorriem. Espero que esteja pensando em mim, espero que se lembre de quem era comigo e de que nunca o esquecerei. Então me deixe, eu sempre te amarei…
Onecina Alves
O REFLEXO DO LOUCO
Não sou louco!
Perdi apenas a alma da minha criança.
Não tive infância.
Sou história da pele com cor.
Para que uns possam agora ser livres,
Eu sou dos que entregaram as suas vidas,
Para que o futuro desfrute dessa liberdade.
De dia, sento-me nesta bahia,
para ver o meu reflexo no céu.
Aos poucos vou perdendo o medo de partir.
Fui abençoado por Deus.
À noite, desperta a minha alma encurralada,
Presa nesta cabeça de memória farpada.
Sou monumento vivo de um conflito armado.
Mas eu não sou louco!
Sou dono para decidir o momento da minha viagem.
Vou ser uma estrela bonita e vou-te visitar!
Sem ordens de ninguém.
❤️
Filipa Galante in
Conversas com o "Louco" da Bahia de Luanda (2011)
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