Contos Engraçados

Cerca de 449 frases e pensamentos: Contos Engraçados

⁠Sem perceber eu já havia começado a separar tudo o que gostaria de levar na viagem. Fui me desfazendo aos poucos do que não caberia na bagagem. Deixei com certas pessoas coisas preciosas. Guardei com cuidado retalhos de algumas histórias. Foi difícil jogar fora tudo que não me cabia mais. Escondi no fundo da mala algumas lembranças que não ocupavam mais tanto espaço. Embrulhei com cuidado todos os cheiros, sabores e sensações que eu já tive. Deixei a mala de mão vazia, pronta para colher novas lembranças ao longo do caminho.
Conforme vou seguindo sem mapa, aprendo a contemplar cada passo que dou, cada tropeço, cada experiência e cada um que passa por mim. Quanto mais longe eu vou, menos pressa eu tenho de chegar no destino. O desequilíbrio de andar sempre com mais perguntas do que respostas, não me incomoda.
Vez ou outra eu paro, respiro, deixo alguns pensamentos antigos no meio do caminho para seguir com a bagagem mais leve, escolho uma nova estrada e recomeço. Não sei ao certo quando essa viagem vai ter fim, mas me contento em saber que sou eu que escolho a rota, a companhia e o peso que levo comigo durante todo o trajeto.
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(Do bloco de notas pra cá. Coisa muito rara de acontecer, mas hoje deu vontade)

Inserida por UltimaPalavra

⁠O nó que você desfez de nós

Tão rápido como quando se amarrou em mim, antes que eu pudesse perceber, você afrouxou o laço e desfez o nó.

Não me deu tempo para te ensinar um jeito novo de amarrar. Você alegou que aquele nó, que você mesmo fez, te sufocava.

O erro foi desfazer o nó de nós, quando na verdade, deveria ter desfeito o nó da garganta.

A corda ficava na verdade, no pescoço. Nas palavras não ditas, engolidas a seco.

Mas a opção foi sua. Deixou a corda na garganta e desfez o nó da pele, da mente, do coração.

O nó de nós não existe mais.

Não existe.

Não há mais laço que nos mantenha presos um ao outro. Não há nó que sangre a pele.

Tão rápido como quando o pai ensina o filho a amarrar os sapatos de um jeito firme, o filho puxa o cadarço com uma única mão e desfaz o laço que criou.

O laço que você me ensinou a fazer. O nó que você desfez de nós.

Inserida por UltimaPalavra

⁠As vagas travestidas sob a derme, entranhadas na carne, não se esgotam no engano. Do torpor que obstrui os meus passos, replica-se uma agulha dessecada pela chaga inconsumível, sorrateira como as leoas que não declinam da caça, mas fogem atentas às abnegações que lhe são próximas.
É na rotina que se obtém o atestado da dedicação pura.
De Campos errantes, livro!

Inserida por teretavares22

⁠Sinopse CHADQ:
"Como você se sente em relação ao covid-19? Quais as dores, medos e inseguranças que isso
gerou na sua vida e no seu dia a dia? Nas “Contrônicas: Histórias Amorfas de Quarentena” o
herói, ou melhor os heróis e heroínas, somos todos nós, pessoas comuns, na nossa luta diária
pra vencer os desafios que essa pandemia que chegou sem avisar trouxe. As Contrônicas são
histórias que independem uma da outra e que buscam, de alguma forma, retratar o cotidiano
das pessoas nesse momento difícil que todos estamos vivendo. Desde jovens trancados em
casa sem ter o que fazer, passando por donas de casa idosas fofoqueiras, a ida ao
supermercado que se torna um desafio, o medo, os sonhos, a criatividade do brasileiro, uma
youtuber dando dicas, um cachorro que incomoda os vizinhos mas também desperta
curiosidade, a falta que, de alguma forma, todos sentimos, de algo ou de alguém e a
solidariedade que aflora nas pessoas, apesar de tudo, a esperança e uma luz no fim do túnel." Contrônicas: Histórias Amorfas de Quarentena (CHADQ)

Inserida por amandaboaviagem

⁠23 de outubro.

Era um dia tranquilo, é calmo como outro. Ele sentado em uma mesa e ela numa outra. Ela então olha para ele, ele sem o menor pudor, olha para ela. Queria o destino pregar uma peça neles, ela com a iniciativa jamais vista por ele, lhe pergunta-“Eu acho que eu te conheço de algum lugar”. Ele sem graça responde pode ser que seja de algum lugar. Após esse momento rápido como um relâmpago, ele sem graça pela beleza dessa moça, volta aos seus afazeres. Sem graça pela tamanha beleza da garota. Não obstante, ela no seu local continua com a sua rotina. Ele com um conflito interno decide pegar o telefone dela. Ela no bom tom e simpatia cede aos encantos e ao humor dele. Após uma breve conversa, ele na ânsia de se tonar o centro da história da vida dela acaba por mentir. Mentira que no primeiro momento parecia ser quase uma verdade, pois outrora ele já tinha vivido isso na sua infância. Ela rir, é o tempo passa rápido como se fosse um trem. Ambos, se despedem. Mau ele sabia que isso iria mudar tudo. Com o tempo, ele sem graça por tudo que tinha acontecido, não manda mensagem e fala com ela, mesmo que no coração o desejo adia como um fogo no meio da palha. Por fim, trouxe o destino um tempo longe, é ele cada vez mais se apaixonava pela a moça que outrora tinha conhecido. Ela continuava com a sua vida. Passado o tempo, eles mau se via. Até que um dia ele decide tomar a iniciativa e conta toda a verdade. Até que: Ele descobre que ela tinha um relacionamento. Ele sem graça, se afasta e para tentar esquecer tudo, se envolve com uma mulher mais velha e experiente, daquelas mulheres sofridas que ao longo da vida vai adquirindo experiências e mais experiências. Um dia ele conta a verdade para essa mulher, que sabendo que ele não a amava. Destrói todos os seus sonhos. Ele desconte da vida. Se afasta de tudo e de todos. Até que um dia, daqueles em que só o destino prega, ele a ver, deslumbrante como sempre. Porém, acompanhada, ele em uma bicicleta quase caí. Mas, sabia que se caísse, seria porque a teria visto, ele sem saber o que fazer, apenas a olha, como se fosse a última vez que a teria visto, ela com aquele olhar penetrante, olhava como se quisesse dizer algo. Por fim, os dois se distanciam. Passado o tempo, ele ainda pensando naquilo, se envolve com outras meninas. E cada vez mais e mais, arrumando encrenca para sua cabeça. Pois, sempre perguntado. Ele respondia: “Eu gosto de outra menina”. Elas sempre furiosas, e com a devida razão. O machucava. Passado o tempo, lá vai o destino fazerem se encontrar novamente. Dessa vez, em um ambiente se luz, ela toda singela, diz:” Oi” e ele complementarmente sem jeito é travado. Não consegui responder.Ele por dentro e com vergonha de não poder ter correspondido, se destrói por tudo que aconteceu. E depois disso, passa o dias. Até que vai chegando as férias, é num local que outra eles tinham se conhecido. Lá estava ela, toda produzida como uma deusa. Daquelas, que o roterista de cinema fazem. E ele sem graça, ao vê-la e ela toda tímida ao encontrá-lo. Como num filme, ou melhor como numa novela eles sem veem. Ele com os seus amigos sem graças. Ele maravilhosa no recinto. Naquela noite o dia parecia o apocalipse, onde anjos e demônios guerreavam por causa dos dois. De um lado, a vida passando como se fosse o juízo final. E na mente dele. Como se todos os seus pecados tivesse vindo á tona. E ela toda feliz pelo seu momento. De um lado, o céu é o inferno se desafiando. Do outro, uma deusa no recinto toda deslumbrante. Ele perdido no meio da guerra como se tudo não passasse de um teste. Observava ela como se tivesse na frente da mais linda flor do mundo. Ele enfatizado e ela deslumbrante como rosa. Naquele dia o mundo tinha parado. O universo não fazia mais sentido e tudo que ele poderia fazer é ir até ela. Mas, o mais que ele conseguiu foi dizer: “Você está muito bonita”. O dia acabou e eles seguiram cada um para o seu canto. Ele decepcionado por não ter encontrado mais ela. Resolve, ir para um local distante de tudo e todos. Lá ele encontraria a paz que ele buscava. Mas, quis o destino que eles se encontrassem. Na mistura de sentimentos e desejo ele tenta marca um encontro. Mas, o destino ri da cara deles. Dessa vez deu tudo errado. Frustado! Ele tenta de tudo para encontrar e sempre alguma coisa acontecia. Até que ele retorna para sua antiga vida, frustrado e lembrando dela. Passado os dias, quis o destino que eles se reencontrassem, mais sempre algo ocorria, é ele começa a sofrer com os seus pecados, na mistura de sentimentos, de paixão, traição, dúvidas. Pois, como pode? Dizia ele. Na ânsia para se igualar ela, ele entra numa aventura. Pois, para ele, ele só poderia te ela. Se ele chegasse no mais alto que o homem pode ter em uma classe social. E começa uma peleja, ele inteligente e lerdo, elabora um plano, que dê certo modo é muito bom. Mas, quis o destino pregar mais uma peça e ele cai em um golpe. Se saber o que fazer é perdido, ele…

⁠Foi assim:
Lá do alto da galha de minha árvore favorita eu assistia minha própria vida.
Eu ainda pequenina ,tão franzina, tinha os pés voltados para as incertezas do tempo.
Como éramos traquinas,quanto éramos pensantes e quantos sonhos em mim habitava.
minha mãe mantinha aquela casa sorrindo,eram momentos mágicos... o esmero com que ela cuidava daquele lugar o fazia um palácio de valor inestimável.
As cores tão foscas e embasadas desenhavam na paisagem um gradro em tom pastel e aquilo fazia aquele cenário brincar com minha imaginação que não tinha noção da dificuldade que atravessavamos. Era bom, eu tinha sonhos e seguia quem também os tinha.
Do alto de nossas vidas enxergavamos um filme,era o maior curta metragem já visto porque passava muito rápido .
Era tudo lindo, tudo era muito bonito e havia simplicidade naqueles momentos tão fáceis ,ainda, de serem vividos.
Quão pequenina minha casa era e tão imenso era aquele amor ali existente, porque ali no assoalho de estrume,no barro, no telhado colonial escondia tamanha felicidade que não recebíamos visitas por falta de espaço; a casa estava sempre cheia. Eu, menino de asas, assistia a vida passar de cima de minha árvore de jacarandá, ainda sem saber voar, sem saber que iria estocar saudades, sem saber que rumo tomar.

Inserida por Lupaganini

⁠“LEMBRANÇAS DA FAZENDA”

Hoje me lembrei da serra onde eu nasci,
Fez lembrar das histórias das visagens,
Causos a causos detalhados dos mais velhos,
Recordando desses contos que ouvia, me perdi;

Eita Dona “Matinta Pereira” mãe mata que mora ali,
Era uma tal de assombração que leva as crianças;
Sem piedade, raptadas de suas casas,
Só Deus sabe quão grande foi o medo que senti;

Não recebia gente em casa à noite, nem se podia partir,
A noite a mata era assombração para todo lado,
Cobra grande, boto d´água, saci Pererê,
O maior dentre eles era o gigante Mapinguari;

Eu pensava: Deus me livre se tudo isso se reunir?
Um sarau na floresta dos seres lendários apavorantes,
Festejando e assombrando as noites tão brilhantes,
Imaginando, coitado de povo que mora ali;

Mas no cantar do galo via a luz do sol surgir,
À medida que o dia clareava,
O desespero assim passava,
Sentindo o cheiro do que café que ia sair;

As galinhas chegando na varanda daqui,
É um corre-corre pra todo lado,
O galo que não cria os pintos vem apressado,
Para comer da quirela esparramada bem ali;

Incrível essas lendas, de dia não existiam por ali,
Só sobrava tempo para trabalhar o dia todo,
Planta, colhe, arranca, corta e roça o mato
Na cidade a comida não é melhor do a daqui;

Todo dia eu oro ao Pai do Céu grato a pedir,
Senhor meu Deus fui homem do campo,
Na cidade hoje tiro o meu sustento, mas eu ainda sonho,
Viver feliz do jeito matuto, como lá, na fazenda onde eu nasci!

Deutes Rocha Oliveira, 10-11-2021

Inserida por deutes_oliveira

A leitura é um desafio
De autoaprendizado.
Para você não ter desvio,
Comece por Jorge Amado.

Estudar é pesquisar,
É coisa além de extrema,
É como José de Alencar,
Expondo o seu “Iracema”.

Leitura é dupla satisfação.
Quem lê tem sempre prazer
Sem medir motivação.

Para melhor entender,
Veja o livro Luar do Sertão,
De “Catulo” para gente ler.

Inserida por manoelscarmo


Foi naquela noite de março que sonhamos viver para sempre juntos... era um dia só, perdido no meio de tantos outros, eram todas as mentiras que nossas mentes permitiam contar, todas espumas misturadas com sentimentos transbordando pela banheira, seu corpo no céu quando erguia com a força dos meus braços, suas coxas entrelaçadas nas minhas roçando com suor nossas intimidades, o calor da água esquentando nosso sangue em prantos, eram mais sonhos em nossa boca do que estrelas no céu, mais horas vividas do que cabiam em centenas de anos. Eu ali no cantinho do quarto, era o escolhido por você, encolhido na escuridão, pensando quanto tempo iria aguentar tanto amor. Não era, depois de anos, um sentido comum, eram todas as portas abertas, todas as chaves jogadas no chão, todas diferenças somadas com intensidade. A caixinha de amor dentro do seu peito estava tão livre, que nem questionava que loucura de amor estava vivendo, se era amor ou loucura, se era um trem carregando tanto sentimento ou era uma faísca de segundo numa caixinha de fósforo. Talvez os amores que vem assim, bem no meio de sua vida, são puxados da fila de corpos livres lá fora, são deitados sobre uma cama de carícias e depois vão. Nenhum amor em vão leva... mais lágrimas do que necessita. Nenhum amor em vão leva... mais lembranças do que precisa. Amor sempre é vento, acende a chama e a apaga, fecha a porta e vou embora...

Inserida por pensadoresdobrasil

⁠O conto de fadas da sua vida

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo e juntos sermos felizes para sempre?
Ele respondeu de maneira bem objetiva:
- Não!
E mesmo assim a moça viveu feliz para sempre, e o rapaz também!
Ambos saíram de suas torres, e cada um para um lado, foram viajar, conhecer outras pessoas, visitar muitos lugares. Ele foi morar na praia, ela já preferiu a cidade grande. Ele terminou a faculdade, trabalhou muito, comprou um carro, mobiliou sua casa. Ela terminou seus estudos e não quis fazer faculdade, mas conseguiu um bom emprego, financiou um apartamento e comprou uma moto. Como sua audácia e criatividade sempre a fizeram se destacar em tudo que fazia, conquistou muitas outras coisas. E ele também! Sempre estavam sorrindo e de bom humor, nunca lhes faltavam nada, bebiam uns drinks com seus amigos sempre que estavam com vontade e ninguém mandava neles.
Mas a vida não foi esse conto de fadas tão lindo e perfeito. Enfrentaram dragões e florestas escuras pelo caminho. Lobos em pele de cordeiros e bruxas tentando os envenenar. Tiveram algumas perdas, e às vezes não conseguiram acreditar em si. Até pensaram em desistir de seus sonhos. No entanto, perceberam que não haveria um gênio da lâmpada para lhes conceder seus desejos e tudo que quisessem haveria de ser conquistado com o próprio esforço.
E, assim, os dois jovens seguiram em frente, contando suas próprias histórias, escrevendo suas narrativas em primeira pessoa. Descobrindo que o seu amor verdadeiro, são eles mesmos, para todo o sempre!

Inserida por wesleydiniz

⁠O POMBO E O GATO SELVAGEM
Quando as nuvens negras envolvem o sol
as pétalas das flores perdem o brilho
e os passarinhos deixam de cantar.
Ao som do murmúrio monótono das águas da cachoeira
a noite estende seu manto negro sobre o último raio de luz.
Os bichos se escondem em suas tocas,
os pássaros se ajeitam em seus ninhos,
no silencia da mata ouve-se o arrulhar de um pombo
assustado, Imobilizado no galho de uma frondosa figueira.
Tomado de pavor, o mesmo percebe o gato selvagem que se
aproxima quebrando as folhas secas derrubadas pelo vento
da última tempestade.
O felino se vai. O lobo se aproxima
uivando para a lua que se exibe numa janela aberta no céu.
Como miragem noturna o canídio desaparece entre as
sombras e o pavor se rende ao sono.
Instintivamente os pássaros esperam por um novo raio de
luz no alvorecer de mais uma manhã de primavera.
********************************
(Do livro, "Contos e Prosas 2023, de Laércio J Carvalho".
Site de Vendas: https://agbook.com.br/book/523000--CONTOS_E_PROSAS_223

Inserida por LaerciojCarvalho

Harmonia de Almas: A Dança dos Dois Universos

⁠Entre a névoa dos dias, dois seres se encontram,
Em um universo de pensamentos que se entrelaçam.
Um verso e uma rima, dois corações em sintonia,
Comportamentos que se assemelham, numa dança de harmonia.

Um é como a brisa suave que acaricia a pele,
O outro, como o rio que flui, constante e fiel.
Juntos, formam um oceano de sonhos e desejos,
Em cada gesto, cada olhar, revelam seus ensejos.

Como o sol e a lua, em eterno ciclo a girar,
Complementam-se na escuridão, na luz a brilhar.
Um é a chama ardente, que queima com intensidade,
O outro, a serenidade que acalma em tempestade.

Na dança da vida, são como pássaros em voo,
Cada batida de asa, um elo entre os dois.
Em cada silêncio, um segredo a compartilhar,
Numa linguagem própria, que só eles podem decifrar.

Como duas estrelas, num vasto céu a brilhar,
Guiam-se pelos mesmos sonhos, sem se cansar.
E assim seguem juntos, num eterno compasso,
Duas almas afins, num universo em abraço.

Que se entrelaçam e se confundem, num só ser,
Onde o amor é a meta, o caminho a percorrer.
Em cada gesto, em cada pensamento, uma verdade,
Duas metades que se completam, na eterna dualidade.

Inserida por LyuSomah

⁠BRUXA SEDA BRANCA

Era um dia normal, acordei tomei meu banho, fui trabalhar voltei para casa rotina de sempre, mas às 19:30 começou a ansiedade de meus pensamentos coração batendo forte. Fui tomar mais um banho para ver se amenizava a ansiedade, e ansioso para ansiedade terminar, fui me deitar, dormi rápido o que não era de costume, mas aí que as coisas começaram a ficar estranhas, fora do meu controle, senti algo andando na minha cama, mas relevei até porque tem uma coelha e ela sempre sobe na cama para dormir comigo, mas quando abrir meus olhos, e vi nos meus pés, sentada tão serena, calma me olhando linda, bela, rosto angelical, com um lindo véu, de seda Mulberry, pensei que era um anjo. Até o seu rosto se cobrir com o véu, que vinha de trás dos seus cabelos, aquela face horrenda apareceu, ela ria e andava em volta da minha cama, voava toda noite, dentro do meu quarto e no meu sonhos, ela parecia e me perseguia em meus sonhos, parecia cão e gato, um desespero só. Quando eu acordava ela estava na beira da cama, como se dissesse eu ainda estou aqui! O desespero, agonia e a ansiedade aumentavam, lá estava ela me esperando.

Bruxa seda branca.

Inserida por EltonNabis

⁠Num reino onde o crepúsculo sussurra suavemente,
Lá mora uma alma, um andarilho no alto da montanha. Ele aventurou-se em terras da boêmia, onde as melodias dançavam, em euforia rítmica.

Foi pra boemia, com o coração em chamas, trovador de paixões, perdido num labirinto, pelas ruas de paralelepípedos.
Vagou com graça, procurando consolo no abraço da música.

Sob o céu enluarado encontrou seu palco,
Os salões sagrados de uma taverna, sua página sagrada, o toque do violão, uma serenata suave… Enquanto ele cantava seus versos, sua alma se manifestava.

Sua voz, um coro de apelo melancólico ecoando pela noite, em harmonia
Com cada nota, seu espírito ascendia, para os reinos desconhecidos, onde os sonhos transcendem. Ele foi pra boemia.

Amigo de poeta, onde o amor e a saudade se entrelaçam e se misturam,
Ele pintou quadros com palavras tão profundas, seus versos sussurravam com um som sincero. Ah, como as paredes da taverna ganhariam vida.

Com histórias de desejo e superação, ele cantou sobre o amor perdido e o amor ainda encontrado. De corações partidos e almas libertas. Através da névoa de fumaça e do tilintar de vidros.

Seus versos perfuravam, como o aperto de um amante. Ele revelou sua alma, com cada letra cantada, no abraço da boêmia, seu coração se apertou.
Foi pra boemia, um bom trovador.

Inserida por YasmimCastro20

⁠Senhor Clomb
Esse conto começa com uma cartinha de uma menina de 6 anos para o seu vizinho......
“Prezado Senhor Clomb, como o senhor está? Não é novidade que o senhor já sabe que a casa da direita é nossa, quer dizer da minha mãe e minha. Mas, o fato é que o senhor continua jogando entulho no quintal aqui da casa. O que tem na cabeça? O que pensa que está fazendo? Não sabe que a nossa casa é o nosso lar e é sagrado? Poderíamos jogar todos os lixos que temos, mais o que o senhor envia pra gente na sua casa. Mas, não vamos fazer isto. Não somos iguais. Toda a terça recolhemos os lixos e mandamos para a reciclagem levar e o resto para o caminhão de limpeza levar. Mas, fico aqui pensando, será que o senhor quer ajuda para descartar seu lixo? Não consegue, e é por isso que fica descartando seu lixo em minha casa. A minha mãe e eu moramos somente nós duas naquela casa e não temos outra pessoa para ajudar na limpeza da casa, por isso, pego todo o lixo e refaço o serviço, que o senhor nos dá extra para que não fique o entulho na nossa porta. Mas, eu pergunto, por que? Porque o senhor não gosta da gente? Precisa de algo? Posso ir na sua casa ajuda-lo com seu lixo uma vez por semana. Mas, ficar jogando lixo na minha casa, é um absurdo. Se quiser minha ajuda, posso ajudar. Posso e não vou cobrar nada do senhor. Minha mãe me ensinou que devemos amar o próximo e ajuda-lo. Embora, eu tenha 6 anos, como bem, brinco, ajudo em casa e ainda posso auxiliá-lo nas suas tarefas de casa”. O senhor Clomb, sem saber que dizer, nunca mais jogou lixo na casa da menininha, que tímida e doce cativou o coração de pedra do senhor Clomb. Depois desta carta, também o senhor Clomb escreveu uma cartinha para a menininha, que por sinal, se chama Olívia e estava escrito assim:
“Cara menininha, não há nenhum problema entre nós, poderia vir até a minha casa com sua mãe tomar um chá?”
Olívia, muito feliz pediu sua mãe para acompanha-la a casa do senhor Clomb e ela foi. Chegando lá, recebeu um belo sorriso, chá e bolachas. Senhor Clomb pediu desculpas por ter feito essas maldades com as duas e a partir daquele dia, ficaram bons amigos, até o dia do falecimento do senhor Clomb, que foi um dia muito triste.
Olivia, hoje está com 18 anos e olha altiva para a casa do lado e pensa como foi feliz com o vizinho. Boas recordações. Olívia não guarda mágoas, seu coração só tem espaço para coisas doces e alegres. Sua mãe a chama da cozinha e ela se vira e fala: --- já vou mamãe. E assim termina esse conto.
Cida Vitório,

Inserida por cidavitorio

O Cinema é uma forma de arte tecnológica. ⁠Dependemos da câmera para contar histórias. No passado, tínhamos câmeras analógicas; hoje, temos câmeras digitais. No futuro, talvez tenhamos pixels gerados por prompts.

Não se entristeça com essas mudanças. Antes do cinema, contávamos histórias pelo rádio. Antes do rádio, pelos livros. Antes dos livros, pelo teatro. Antes do teatro, pela fala. E antes da fala, por meio de desenhos em cavernas. Adivinha? Tudo isso ainda existe. E uma coisa permanecerá eternamente em nós: nossas histórias.

Inserida por NyckMaftum

⁠LUZ ALÉM DAS NUVENS

⁠"Naquele dia, nuvens tensas encobriam o sol, mas nem assim impediam seus intensos raios de romper. O viajante, até então desesperançoso, ergueu os olhos e com um sorriso concluiu: as nuvens assemelham-se aos meus problemas, mas que são eles diante da luz eterna que é meu Deus!"

Inserida por adriano_blima

⁠Uma certa vez, na pitoresca província de Gaza, uma aldeia chamada Manjacaze, conhecida por suas tradições vibrantes, risadas contagiantes e festas épicas. A vida em Manjacaze girava em torno das palhotas, onde as histórias antigas e os costumes eram passados de geração em geração. Entre os habitantes mais conhecidos da aldeia estavam Tonekas, Tchissola, Penina, Dina e Caró, cinco amigos inseparáveis e especialistas em transformar qualquer ocasião numa celebração inesquecível.

Era uma manhã quente e ensolarada quando Tonekas, o mais travesso do grupo, teve uma ideia brilhante enquanto se espreguiçava na sombra de uma palhota. "Hoje à noite, vamos dar a maior festa que esta aldeia já viu!", anunciou ele com um sorriso maroto.

Tchissola, a mais sábia e conhecedora das tradições, franziu a testa. "Uma festa? E quem vai preparar toda a comida e a bebida?"

Penina, conhecida por sua risada contagiante e habilidades culinárias, levantou a mão. "Deixa isso comigo! Vou preparar carne grelhada que fará todos lamberem os dedos."

Dina, que tinha uma coleção invejável de capulanas coloridas, acrescentou: "E eu vou decorar o espaço com minhas melhores capulanas. Vai ficar lindo!"

Caró, o mais divertido e mestre das bebidas, garantiu: "E eu vou preparar a bebida mais forte e saborosa que já provaram. Esta festa será lembrada por gerações!"

Com os papéis distribuídos, os cinco amigos começaram os preparativos. Penina foi ao mercado comprar carne fresca e temperos. Dina desdobrou as suas capulanas mais bonitas, pendurando-as entre as palhotas, transformando o lugar num arco-íris de cores. Caró começou a preparar uma bebida secreta, cuja receita tinha aprendido com o seu avô.

Quando a noite caiu, a fogueira foi acesa e a festa começou. Os moradores de Manjacaze foram chegando, atraídos pelo cheiro delicioso da carne grelhada e pelas risadas que já se ouviam à distância. Em pouco tempo, a aldeia inteira estava reunida em torno da fogueira, dançando, cantando e contando histórias.

Tonekas, sempre pronto para uma boa piada, pegou um copo da bebida especial de Caró e subiu numa pedra. "Atenção, pessoal! Quero propor um brinde aos amigos, às tradições e, claro, à bebida de Caró, que é forte o suficiente para derrubar um elefante!"

Todos riram e levantaram seus copos. Enquanto isso, Tchissola começou a contar histórias antigas da aldeia, envolvendo espíritos, heróis e antepassados. As crianças ouviam com os olhos arregalados, e os adultos soltavam risadas de tempos em tempos, especialmente quando Tonekas fazia comentários engraçados.

A festa continuou noite adentro, com Penina servindo mais carne e Caró enchendo os copos de todos com sua bebida mágica. Dina, com suas capulanas, fez uma dança tradicional que arrancou aplausos e risos. A certa altura, Tonekas, já bastante embriagado, decidiu que seria uma boa ideia mostrar seus dotes de equilibrista. Subiu numa das palhotas e tentou caminhar pela borda. Claro, acabou caindo de cara no chão, mas levantou-se rapidamente, sacudindo a poeira e rindo de si mesmo.

A alegria e a camaradagem estavam no auge quando Tchissola, já um pouco tonta de tanto dançar e beber, sugeriu uma competição de histórias engraçadas. Cada um dos cinco amigos contou sua história mais hilária, e a aldeia inteira se encheu de gargalhadas. Caró, sempre o último a falar, contou sobre a vez que
Estavam numa festa em casa de um amigo na cidade, e então, começaram a servir comida. Um outro amigo deles, vendo os bifes sobre às mesas, sem esperar a autorização para servir, ele levantou-se à velocidade da luz para se servir. Sem intenção alguma de o fazer, derrubou o cabo de som e a música parou. Todo mundo parou o que fazia e começou a olhar para ele. Ele, perplexo, sentiu um calor de vergonha percorrer-lhe a espinha e não se atreveu a mover. E de lá do fundo, onde Judas perdeu as botas, gritou um convidado embriagado: "É esse que quando vê comida não se controla! Não precisa correr, a comida não vai fugir de ti!" Todos explodiram em risadas.
As risadas foram tão altas que ecoaram pela aldeia.

A festa continuou até o amanhecer, com todos finalmente exaustos, deitarem-se ao redor da fogueira ou em suas palhotas, cobertos pelas coloridas capulanas de Dina. Ao acordar, a aldeia estava um caos de risadas, roncos e algumas cabeças doloridas.

Nos dias seguintes, a festa tornou-se lenda em Manjacaze. Tonekas, Tchissola, Penina, Dina e Caró eram constantemente lembrados de suas proezas e das risadas que proporcionaram. E sempre que alguém queria uma boa festa, sabia exatamente a quem recorrer: aos cinco amigos que sabiam como transformar uma noite qualquer numa celebração inesquecível, cheia de carne suculenta, bebidas fortes, tradições respeitadas e risadas intermináveis.



In, Susatel - A Grande Festa de Manjacaze: Tradição, Risadas e Aventura
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Inserida por Susatel

⁠Conto de Fadas

Se ela vai crescer e procurar um príncipe para viver um "Conto de Fadas"???!!!
Eu n sei...
O q sei é que fui criada como "princesa" por um "rei" e uma "rainha" e não esperaria encontrar menos que um príncipe...
Que me tratasse com respeito, dignidade, amor...
E é isso que tento passar para os meus filhos e, principalmente, a não aceitarem migalhas...
Se a metade do mundo é de monstros e tristeza existe uma outra que é só magia e alegria... Tudo depende do ponto de vista e às vezes, da vista de um ponto... É preciso ser feliz!!!

Inserida por EdineuraiSaMarSi

⁠Título: A Dança das Cicatrizes e da Lua

Na cidade de pedra onde os relógios governavam os passos, Amara tecia planos meticulosos como um ourives. Ela moldava dias em agendas de ferro, acreditando que a perfeição era uma escada para alcançar o céu de suas ambições. Até que um inverno, o fio de suas certezas se rompeu: o projeto que a consumira por anos desmoronou como castelo de areia sob um temporal. A rejeição veio em forma de carta seca, e Amara, ferida, fugiu para a floresta onde os lobos uivavam histórias antigas.

Parte 1: A Árvore que Guardava Segredos
Na primeira noite, sob um céu cortado por galhos retorcidos, Amara encontrou uma árvore cujo tronco era um mapa de cicatrizes. Cada sulco contava uma história, rachaduras de raios, marcas de machados, queimaduras de fogos passados. "Como você ainda está de pé?", sussurrou, tocando a casca áspera. Uma voz ecoou, rouca como vento entre folhas mortas: "As feridas não são fracassos, filha. São raízes visíveis." Era a Senhora do Carvalho, anciã cujos olhos brilhavam como musgo sob luar. "Venha. A floresta tem perguntas para suas respostas."

Parte 2: O Rio que Não se Domestica
A anciã a levou a um rio turbulento. "Faça-o parar", desafiou. Amara ergueu barreiras com pedras, tentando canalizar a correnteza. Quanto mais lutava, mais a água arrancava seus muros, inundando-lhe os pés. "Você quer controlar o que só sabe fluir", riu a Senhora, enquanto mergulhava nas águas escuras. "A frustração é um remédio amargo: mostra onde você insiste em nadar contra a maré." Amara, exausta, deixou-se levar pela corrente. Pela primeira vez, entendeu o sabor do descontrole era salgado, como lágrimas, mas trazia sementes de algo que poderia germinar.

Parte 3: A Alcateia que Dançava na Lua Cheia
Na terceira noite, lobos cercaram Amara. Ela esperava um ataque, mas em vez de dentes, viram convites: um lobo mancando exibia orgulhoso uma pata deformada; uma fêmea velha, sem um olho, liderava a caçada. "Nós caímos, caçamos, falhamos. E ainda assim dançamos", rosnou a líder, enquanto o grupo girava sob a lua. Amara juntou-se à dança, tropeçando, rindo de seus próprios tropeços. A alcateia não a julgou sua vulnerabilidade era um canto ancestral, não uma fraqueza.

Parte 4: O Fogo que Comeu as Máscaras
Na cabana da Senhora do Carvalho, Amara queimou os papéis de seus planos falidos. Cada chama consumia uma expectativa rígida. "A lua", contou a anciã, "já foi inteira, mas um dia se partiu em mil fragmentos. Em vez de se esconder, ela aprendeu a brilhar com suas próprias sombras." Amara olhou para as próprias mãos marcadas por quedas, mas ainda capazes de acender fogueiras. Entendeu: suas cicatrizes não eram fracassos, eram testemunhas de que sobrevivera aos próprios incêndios.

Epílogo: A Volta para a Cidade que Aprendeu a Respirar
Amara retornou à cidade, mas agora carregava a floresta em seu passo. Quando projetos desmoronavam, ela ouvia o rio rir em seu peito. Quando errava, imaginava os lobos uivando: "Dança, irmã!". E nas noites de lua cheia, ela subia ao telhado e mostrava suas cicatrizes ao céu não como troféus, mas como promessas. A cidade, aos poucos, começou a sussurrar histórias sobre uma mulher que ensinava os relógios a bater mais devagar, e as crianças a colecionarem pedras imperfeitas como joias.

Nota da Senhora do Carvalho:
"Nenhum fruto nasce sem que a flor se despedace. Nenhuma loba lidera sem antes ter perdido uma caçada. E nenhum ser quebra sem deixar rachaduras por onde a luz entra para que, um dia, possa também sair."

Inserida por psicologalinevicente

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