Contos de Fábulas

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O conto do século 21

Quando dizem que nada é pra sempre, há uma discordância, o pra sempre é relativo, obviamente não é como a retratação de um conto de fadas, e sim a verdadeira sociedade, é como um trabalhador que todos os dias no fim do expediente chega em casa com um belo sorriso e corre ao encontro de sua família, este sim é o pra sempre de um conto vivido por uma misera porcentagem das bilhões de pessoas, um pra sempre alcançado por poucos, o seu pra sempre pode não ser o qual deseja, mas é o que muitos queriam ter , por estes e por outros grandes motivos não ignore o que você vive, pois por pior que seja sempre terá outros querendo viver o seu conto, ou você acha que as princesas dos verdadeiros contos ultrapassavam o seu? Viva seu conto mesmo que a ultima frase dele não seja felizes para sempre, e sim os felizes do presente

Inserida por DaianaLages

Casamento não é brincadeira, não é conto de fadas e não se resume a um dia de festas. Casamento é uma escolha realizada por duas pessoas, que se amam e estão dispostas a aceitar o compromisso de se cuidar, se amar, se tolerar e respeitar.
Não existe magia no casamento, não existe princesa ou principe, então não se iluda com essa idéia...
Na vida real existem apenas pessoas comuns, com virtudes e defeitos, a procura de alguém que possa aceita-las como são, sem a ilusão de querer encontrar perfeição!

Inserida por JuliaGomix

Estou com medo, não sei o que fazer! Se te conto é capaz de estragar nossa amizade. Mas se deixar você ficar com outra sem saber o que eu realmente sinto por ti, eu iria ficar culpando-me a vida inteira, mas... tenho muito medo de te perder! Cansei de ficar calada quero te dizer isso, mas não consigo! Sei que é errado gostar de você, mas, tu se tornou uma pessoa muito especial na minha vida! Me ensinou a crescer e parar de ser mimada, me deixou claro que preciso assumir meus erros e que não preciso ser perfeita, todos tem erros que nunca vão conseguir dominar!
Eu te amo e muito!

Inserida por mariiiMuller

O tempo passa nós amadurecemos aprendemos que a vida não é um conto de fadas, escondemos o sorriso antes estampado a cada segundo no rosto, aprendemos a segurar as lágrimas, esconder as pancadas e engolir o choro.
Nos moldamos conforme o mundo nos permite, mas nunca matamos a eterna criança que existe em nós.
Esperando a hora exata, o momento certo e a pessoa ideal para que voltamos a sorrir novamente a cada segundo.

Have God Always in Your Heart

Inserida por NiloCracker

Estórias

Meus devaneios são reais...em mim
Histórias que eu conto...e vivo
Independente de ser estória
São minhas...em mim
Não há nelas mentiras
Só muita imaginação
De quem não tem uma história
E faz a sua própria estória
São devaneios que me fazem viver
E ser feliz com o meu jeito...de ser
Não diga que são mentiras
São apenas verdades minhas
Eu sou discípula de Clarice
E sonho acordada com uma realidade
Que eu mesma criei pra mim
Não sou mentirosa
Apenas sonhadora incorrigível
E faço dos meus sonhos histórias
Nascidas de uma estória
Que eu conto e acredito
Ser real...ainda que só em mim

Inserida por Nanevs

Minha Verdade

Eu sou aquela garota boba, que um dia acreditou em conto de fadas, aguardando seu príncipe chegar.

Amei tanto alguém, esquecendo de me amar, hoje meu amor próprio passeia, sem pressa de voltar.

Meus olhos marejados, cansados de chorar, coração sem resposta, não quer mais tentar.

Mas se necessário for, serei feliz sozinha, me sentirei plena, farei da solidão minha amiga, pois ela me acompanha sempre.

Se enfim, se cansar de mim, saberei, chegou a chance de ser feliz!

Inserida por LarahLis

Que mulher nunca quis que sua vida fosse como num conto de fadas?.Com principe encantado,com um amor eterno e sempre com um final feliz.Mas pena que isso não é realidade.
O principe encantado não existe,mas o amor eterno e o final feliz sim.Por tanto,você que ainda não encontrou o amor e está perdendo as esperanças,não fique mal,todo mundo tem sua metade.
Levante a cabeça,se arrume e viva.Mas não viva,com o intuito de achar um amor,simplesmete viva.

Inserida por IngridHenry

E foi mais ou menos assim...
Vivemos um conto de fadas, eu estava feliz por ter finalmente encontrado meu principe encantado.
Tivemos nossos momentos, nossa fases, mas o tempo todo eu te amei, talvez voce nao saiba o quanto e como eu amei,mas eu estava la, passando a mao no seu cabelo dormindo e acordando do seu lado.
Mas o conto de fadas acabou quando eu resolvi testar seu amor, eu fui embora querendo ficar, eu disse adeus quando na verdade o que eu queria era te amar.
O tempo passou e voce se ajeitou, disse que iria encontrar um outro alguem, e realmente encontrou.
O que voce precisa ainda aprender, e me olhar nos olhos e nao me querer, e conseguir me abracar sem chorar, eh conseguir nao me amar.
Por que eu sei que voce me ama, e voce sabe que eu te amo tambem, voce pode tentar me esquecer e talvez ate consiga por um tempo, e todas as juras de amor poderao ser levadas pelo vento.Mas eu sei que bem la no fundo, mesmo que voce nao queira,eu ainda serei diariamente parte do seu mundo.

Inserida por Wandyluz

ESPERO DE TI

Eu não espero alguém civilizado
Que saia dum conto encantado
Eu não espero alguém sensato
Para dizer o que fazer
Se formos vítimas de outro boato


Eu não quero chegar em casa
E ver você num sofá
Eu quero um amor que diga “sei lá”
Que não se importe com a grama a cortar
Mas quando eu precisar, vá
Onde for para me encontrar


Eu espero que sejas verdadeiro
Demonstre sua face direita
Pois a esquerda já é suspeita
Por ter chamado minha atenção


Eu te quero livre ou ocupado
Sem medo do que vão falar
Te espero sem pecados
Para juntos, todos praticar

Inserida por Matheusapple

"Qualquer semelhança com pessoas ou fatos, será mera coincidencia..."
Conto que este conto é um conto, simplesmente...
Ósculos e amplexos,
Marcial

EXISTEM AMORES QUE VENCEM O TEMPO
Marcial Salaverry

Existem amores que são atemporais. São almas que se encontram, e que vivem um amor intenso através das mais variadas épocas, e que tem diversos encontros durante suas passagens pelo mundo.

Em seus encontros, nem sempre vivem amores, por vezes são adversários, podem ser parentes, próximos ou distantes, mas sempre estão se esbarrando. Vivem amores interrompidos, e estarão sempre se buscando para o resgate desse amor. Em alguma passagem vão se encontrar, se identificar e viver o amor.

Giselda conheceu Antenor, e de imediato sentiu uma atração muito forte pelo rapaz. Estava noiva de Gualberto, e eles se amavam e estavam de casamento marcado.

Contudo, a paixão por Antenor falou mais alto, e estava disposta a deixar de seu noivo por causa dele, quase às vésperas do casamento.

Antenor hesitava, pois sentia que isso já havia acontecido antes. Mas como, se haviam se conhecido agora. Em sua dúvida, consultou-se com um amigo, que lhe sugeriu uma regressão, para conhecer seu passado. E ficou sabendo que em outra época houvera sido abandonado por Giselda, e que este encontro seria como que um resgate, pois por causa daquele rompimento ambos sofreram muito, e este encontro seria para viver o amor que deveria ter sido vivido séculos atrás.

Resolveram que apenas iriam viver juntos, pois assim desejavam suas almas, sentindo não haver necessidade de firmar compromisso. Antes, não fora um papel escrito que os mantivera juntos, e o que os manteria agora, seria apenas o amor de suas almas.

Este foi o "compromisso" proposto e mantido por Gilselda:
"Meu amor, para nós dois o não "escrito" passou a ter um valor maior, pois tudo nos é permitido. Acho que é por isso que não precisaremos de mais nada além do conhecimento do que nossas almas sentem e pressentem."

E Antenor confirmou:
"Então confirmo o que te disse à pouco: não existirá um adeus entre nós dois, nunca. Sei do amor que sinto, e te reconheço neste amor. Sei do amor que sente, e sei que me reconhece. Ainda que fique te implorando que o diga, que o repita por muitas vezes, não é por não sabe-lo, mas pelos muitos anos que esperei para ouvir, para te ter novamente.
Não existe a possibilidade de uma despedida com mágoas, pelo tanto que nos amamos.
Nossas almas voltaram a se ligar, e meu coração está livre da mágoa havida quando partistes.
Lembra que te disse ao nos despedirmos : EU TE AMO, e vou te esperar, mas não voltastes. E este amor ressurgiu agora, e temos que vive-lo em plenitude. E temos de faze-lo agora, quando ainda podemos resgatar este amor que permanece latente."

Emocionada, Giselda disse-lhe:
"Naquela vez, quis voltar atrás, e dizer que te amava, mas estava por demais envolvida pela ideia daquela aventura que tanto mal me fez. E agora, digo que te amo, pois não sei quando eu não vou poder mais falar ou ouvir, juro que não sei. Portanto digo agora, e imploro que o diga todas as vezes que podemos dizer e ouvir. Não podemos mais calar nosso amor."

E para conciliar de vez a situação, disse-lhe
"Quando discutimos, não fico magoada com você. Não cabe mágoa no meu coração quando se trata de você. Fico na hora triste sim. Mas basta um minuto e a tristeza vai embora, pois o amor que sinto é maior do que qualquer outro sentimento."

Com toda a certeza, é muto dificil equacionar um sentimento assim sem o olho no olho, e é justamente por isso que é importante manter diálogos francos assim, para conseguir superar as pedrinhas encontradas pelo caminho.

"Eu amo você", esta é a verdade que se deve guardar dentro do coração. Esta é a verdade que deverá ecoar no coração por toda a eternidade.

E assim, esse amor atravessou vidas, para finalmente ser resgatado em sua plenitude, permitindo que os enamorados vivesem uma feliz sucessão de LINDOS DIAS...

Inserida por Marcial1Salaverry

Sempre pensei que o amor fosse como um conto de fadas... afinal sempre estive errada. Parece que somos uma esponja de lavar loiça, ao inicio está perfeita mas com o tempo vai se desgastado devido ao uso.
Eu costumo pensar para mim mesma que o amor é como se fosse um dente-de-leão, um ligeiro assopro e lá vai todos os momentos que passámos ao pé da pessoa amada.
Apesar de tudo, eu nunca esquecerei dos bons momentos que passámos mas também nunca esquecerei os momentos em que me fizeste sofrer, cada lágrima que derramei foi uma prova de amor por ti.
Fui tão burra em ter-te dado imensas oportunidades, cada oportunidade que te dava era sempre trocado por momentos.
Hoje em dia passamos um ao lado do outro e fazemos de conta que somos uns desconhecidos, o silêncio às vezes é a melhor resposta.

Inserida por A_World_With_Stars

Texto inspirado no conto “Não me acorde” de Luís Fernando Veríssimo e na Carta-Testamento de Getúlio Vargas.
O passado é prólogo. Certos eventos consolidam essa frase, tudo que veio antes se torna uma história de superação, um prefácio. Você se da conta de que tudo que houve até ali, 500 anos de uma história foi simplesmente preparação para aquele certo momento. E o passado ganha uma lógica que não tinha. Você passa a entender tudo em retrospecto, tudo ganha um sentido. O golpe de 64, os anos de ferro, a distensão lenta, segura e gradual, as guerras, os impeachments, tudo é prólogo para o amanhã. Está claro, a própria fuga de Dom João para o Brasil fez parte da preparação. Tudo é armação para aumentar a nossa glória, tudo se encaixa, ou você acha que a chegada de Cabral foi obra do acaso? Tudo está sendo construído aos poucos, desde antes de 1500, antes das cruzadas, antes de Jesus.
Forças se articulam contra o povo, contra a liberdade, contra o progresso, não nos dão direito de defesa, sufocam a nossa voz, impedem nossas mãos. Seguimos o destino que nos é imposto, calados e estamos desamparados. Mas devemos ter força, dar nossa vida, não se deixe humilhar, precisamos reagir, mas ao ódio responderemos com perdão, a opressão responderemos com o nosso sangue em direção à glória.
Eu vi você na rua, estava cercado por ignorância, por corrupção, por desrespeito, pelo jeitinho... Eu não sei o seu nome, nem de onde você é ou o que faz, mas você continuava lá, firme e forte. Posso imaginar como tem sido sua vida, o martírio, as decepções, a desilusão. Muitos da sua geração se perderam, levaram pais e avós ao desespero. Não tiveram acesso à educação, não tiveram acesso à noticias, não tiveram como dar asas a mente, e acredite, são muitos!
Você não sabe, mas é um herói, e quando chegarmos ao topo, seremos certamente o povo mais dedicado, fiel, convicto e feliz do mundo, porque será o país dos que resistiram. Aguente só mais um pouco, meus respeitos.

Inserida por O-PAI

Pequeno conto sobre contar contos

Contador de histórias, narrativas, crônicas, contos, recontos, relatos, porandubas, gestas, gamelas, percursos, enredos, fatos, piadas, historietas, anedotas, suscetibilidades, melindres, perplexidades, sentimentos, aborrecimentos, gostos, tramas, teias, intrigas, entrechos, fabulas, romances, troços, urdiduras, alegretes, invenções...

Contador de HistóriAS

Inserida por ascaldaferri

DESAFIOS DE UM REI

CONTO
Certo rei, numa província distante, lançou alguns desafios aos seus provincianos; que consistia em três perguntas básicas, feitas pela própria Majestade Real aos participantes:
Qual o peso do mundo? Quanto valia a sua vida? – a vida do rei – e, o que pensaria quando fizesse a segunda pergunta ao participante.
Os desqualificados iriam imediatamente para a guilhotina; somente o que respondesse com mais acerto, às referidas interrogações, da Autoridade Suprema do Reinado, ganharia à metade do reino e de quebra, poderia se casar com sua filha caçula.
Pelo risco da competição... O vultoso número dos inscritos surpreendeu.
Pedro fazia parte desse grande contingente de participantes. “Quem não arrisca não petisca, portanto não custa tentar”. Dizia.
Dia chegado, Pedro teria somente quatro horas para se apresentar. E bateu um desespero enorme nele.Era notável sua preocupação.
Na noite anterior não havia dormido quase nada. Só pensava em não dar conta de responder as ditas perguntas propostas, à altura da vitória; e perder a vida de graça...
Mesmo em súbita melancolia… Lembrou-se de pedir ajuda ao irmão gêmeo, Paulo. E se pôs a procurá-lo, por todos os lugares. As horas corriam muito rápido...
Até que o encontrou;
Pediu-lhe ajuda em desespero extremo...
Paulo prontamente procurou ajudá-lo; propondo-lhe uma possibilidade viável – segundo ele – para a resolução do problema que afligia o irmão.
Os dois eram muito “parecidos fisicamente” e, isso tinha lá as suas vantagens. Unidos como a carne e a unha; por ele e para ele, faria o possível e o impossível...
– Troquemos nossas vestimentas e eu irei pessoalmente como sendo você, submeter-me e, responder as perguntas da Vossa Alteza
Pedro ficou mais aliviado.
E como não havia mais tempo a perder...
E foi-se Paulo para o desafio com o Rei Carlos XXIV.
A carnificina no local dos desafios era grande e aterrorizante: a lâmina afiada não cessava um só instante em seu trabalho de cortar pescoços. Porque ninguém passava nem perto das respostas adequadas, aos caprichos do rei.
Na retaguarda, estavam apostos fortes soldados da Companhia De Guarda do Palácio, com lanças, apontadas para os desafiados. Mas nada daquilo atemorizou o resignado irmão de Pedro.
Momento chegado lá estava Paulo – como se fosse seu irmão – diante de Sua Majestade, o ouvindo:
– Está pronto cidadão, para responder o que te perguntar?
– Perfeitamente Sua Alteza.
– Pois é...
“ Às três respostas que serão dadas por você, a mim, deverão ser convincentes; do contrário, sua condenação à morte será uma realidade inegável e, irrevogável”.
– Qual o peso do mundo?
– “Não me furtarei jamais ao honroso dever de aferir e lhe informar prontamente, com exatidão, o peso do mundo; desde que me garanta remover dele, paus e pedras. Caso tenha uma ponta de dúvida da minha capacidade de fazer tamanho feito, faça-me tão somente o que lhe sugiro”.
O rei coçou a cabeça. E fez a pergunta seguinte:
– Então,quanto vale a minha vida?!
– Sua magnânima vida, nobreza,é igual a vida de seus pais,de sua esposa e filhos; igual a minha. Nem a Terra e nem os céus caberia acomodar as cifras monetárias caso alguém ousasse fazer uma proposta imbecil de tal compra e, a mesma fosse aceita. Portanto,esta dádiva Divina que Nosso Pai Supremo nos confiou “não tem preço”.
O Rei Carlo XXIV bateu com força na mesa, com a pedra do anel – ouve um silêncio profundo –, pediu um intervalo à comissão julgadora e, licença ao pobre fidalgo desafiado. Levantando-se direcionou-se ao interior de sua residência.
Lá encontrou a rainha chorando, abraçada com a filha, que também chorava; temerosa de perder a formosa princesa e a metade do reino para aquele astuto sujeito, que respondia com maestria e autenticidade as perguntas que lhe eram feitas.
O rei muito constrangido de ter – ele próprio – ocasionado aquela situação conflituosa procurando consolá-la e compensá-la, disse a ela que lhe fizesse um pedido. E ela a fez:
– Amor, tu sabe que eu o amo.... Ainda falta um pergunta, e, pelo jeito ele vai dar uma bela de uma resposta; mas faça o seguinte: respondendo bem, o não,desapareça com este sujeito.Senão a nossa vida vai ser um inferno.
Enfim à terceira e última pergunta do rei:
– O que pensei quando fiz a segunda pergunta a você?
– A Vossa Alteza no momento em que, me fazia a segunda pergunta, pensou de ser eu o pedro; mas, estava, e ainda está, redondamente enganado; em verdade, eu sou o paulo.
Paulo Acertou em cheio a pergunta da majestade: fora aquilo mesmo que o rei havia pensado. Mas quando o mesmo deu ordens aos seus súditos, que o levasse à lâmina fria da morte para o martírio...
Paulo já havia vazado na braqueara – fugido para as montanhas – , mundo afora, desvencilhando-se em meio à multidão.
Paulo saiu vencedor no desafio. Ganhou mas não levou. Não se casou com a filha do rei; nem tão pouco tomou posse da metade dos bens da Coroa Real; mas, como salvou a si e o irmão…Valeu!
(18.09.18)

Inserida por NemilsonVdeMoraes

TRÊS PEDIDOS DE UM CAIPIRA MINEIRO

CONTO
Joselito capinava seu pequeno roçado com um toquinho velho de enxada já bastante desgastada pelos anos seguidos naquela mesma labuta. Tentando plantar de tudo naquela terra ruim, pedregosa.
O sol castigava por fora e a fome roía por dentro. Um suor frio, incessante, escorria por todo seu corpo...
De repente bateu com a ferramenta em algo que emitiu um som estridente. Trec!
Apurou a visão ao solo, sob seus pés, e viu na superfície terrena um objeto pequeno, semelhante à uma lâmpada incandescente. – E logo o apanhou em suas mãos admirado.
Pelo jeito havia milhões de anos, enterrada.
Na medida que ia Removendo o excesso de material ferruginoso grudado em sua superfície...
Seu brilho ia ressurgindo e se intensificando mais e mais. Quanto mais esmero naquela limpeza, mais beleza se via naquela bolha de cristal bonito.
E, como num passe de mágica o objeto achado deu um estalo,fragmentando-se – provocando um som semelhantemente ao vidro quebrando-se.
Como estrelas, pingos de luzes saltaram do interior daquele envólucro, cercando Joselito por todos os lados de uma claridade ofuscante.
No meio de tanta iluminura, um Gênio cósmico se fez presente...Flutuando no ar.
O caipira até que se encantou com o cenário que via à sua volta...
Mas pela desconfiança do mineiro, Joselito puxou um rosário que trazia no bolso da calça e, começou a rezar o Pai Nosso, o Credo Em Cruz, a Ave Maria e Salve Rainha... Achando tratar-se de uma cilada do tinhoso.
– Por que se põe a rezar tão inesperadamente, meu senhor?... Não sou o que você pensa! Estou na Terra, unicamente a serviço do “bem”.
Quero apenas compartilhar com você,o que tenho de melhor; uma maneira de compensá-lo por ter me tirado da inércia de uma eternidade, vivendo limitado sob esse árido solo,dentro dessa bolha.
Sendo novamente um ser tão livre, leve e solto...
– Pode me pedir sem receios três coisas que, sem demora os darei como forma de terna gratidão.
Joselito não pensou duas vezes. Fez logo seu primeiro pedido inusitado, ao Gênio:
– Uai,sendo assim!... Me dê um queijo.
O gênio recorreu aos seus "poderes cosméticos" e imediatamente, fez com que saltasse aos seus olhos um enorme e suculento queijo canastra, de São Roque, acompanhado com um doce goiabada.
Que lhe encheu a boca d’água. Sacou de seu canivete e tirou uma boa isca da iguaria, degustando-o prazerosamente; como a um néctar dos deuses.
– Faça o outro pedido e não se esqueça: qualquer que seja ele o atenderei agilmente.
Joselito, sem muito pensar...
– Então, me dê outro queijo!
Sem demora, em mesmo procedimento, o Gênio fez com que um queijo similar ao primeiro, com o mesmo aroma e sabor caísse do céu diante dele, sem demora.
Enfim, chegou ao momento do terceiro e último pedido. Dessa vez, Joselito usou uma estratégia em sua escolha,pois estava acanhado no que pedir.
– Faça meu caro senhor, o seu derradeiro pedido. – Disse o Gênio.
E o matuto matutou,matuto,matutou...
Tirou do bornal uma revista; folheou-a e, atendo-se numa página qualquer mostrou ao Gênio da Lâmpada – apontando com o dedo – o objeto do seu pedido: uma loira alta,cabelos sedosos, esvoaçante... Do jeitinho que nasceu....
O Gênio,como das outras vezes, recorreu aos seus poderes, e do nada apareceu a linda garota à sua frente, em carne e osso. Ainda mais fenomenal do que a indicada por Joselito na revista. Trajando uma mini saia e uma blusinha que valorizava ainda mais o seu corpo.
Joselito esboçou um sorriso meio sem graça…
Que, por sua vez ficou sem entender o porquê daquele pedido, sendo que há maravilhas mil que poderia ter escolhido.
– Espera aí, Joselito,por quê não pediu outra coisa?!...
– Na verdade Seu Gênio, eu pedi uma mulher pra não te deixar sem graça, eu queria mesmo, era outro queijo.
(23.09.18)

Inserida por NemilsonVdeMoraes

CONTO DE NINGUEM

Essa história poderia ser a minha, mas é conto de ninguém.

- Uai sinhá Ineizinha!
- Ninguém se não é nenhuma pessoa é quem?

- Uê!
- Poderia ser vosmecê ou alguém, mas é conto de ninguém.

- Ah! Sinhá! Alguém eu não identifico quem. É ninguém?

- É!
- É ninguém com alguém, como eu e vosmecê. Slave and mistress. Black and white.

Bem assim: num vocábulo do tempo da senzala em tempo de se cuidar do linguajar. Onde toda palavra que se diz tem outra interpretação e pela conotação reação mediática.

Num?

- É! No interior de... Tá tudo mudado.

- Tá, Sinhá?

- Alto lá, tá é tá e basta!

Pré conceito é agressão aos novos conceitos. E armar o povo, não é mais instruir e ofertar conhecimento. Voltou ser outro tempo. O tempo do Lord of slave! Até açoite tão dando. Outros mandando. Éh! Vosmecê precisa entender. Tão é tão.
E alguém evoluiu mesmo sem saber quem! E ninguém regrediu, só se descobriu!

- Sinhá, ninguém ficou nu com dorso de fora como outrora?

- Não!
- Ah! Sim! Parece bem assim.
E agora é hora de black on white como a sinhazinha que ouviu ser ninguém, e que chegou na idade que ela se dá ao direito de usar o suporte que lhe convier com a palheta da sua vivência e se colorir como quiser.

E hoje quer ser Black! Mas é white! E é Indigenous! E all the people of the land.

E a tal que ouviu ser ninguém, sabe. Criar é de graça. Só pode alguém que entende ser não a graça do nada que custa ninguém. E sim a graça da superioridade que dons lhe concedeu. E ninguém sabe o quanto estes dons muito lhe custa. Money não compra dom e money ninguém tem. E se money não têm para alguém é ninguém.

E se vosmecê ouve bem entenda, sinhá compreende que se tudo que alguém tem é money, não compra o saber de ninguém. E ninguém vale nesta vida mais que alguém!

E bom evitar contenda de alguém com ninguém por vintém. E conserva o money que é tudo que tem.

E ninguém, que money não tem, conquista com seus dons mais que vintém ou money de alguém.

Falo por falar, vosmecê deve saber, Conselho igual ninguém nada deve valer.

Autoral: Cleuta Paixão

Todos os direitos reservados a autora protegidos por lei específica até que alguém lhe tire esse direito também.

Inserida por CleuttaPaixao

eis aqui o livro da minha vida
conto aqui as minhas flores
e os meus amores
os meus dias
e as minhas dores
as minhas alegrias
e as minhas cores
as minhas palavras
e os meus rancores
os meus desabafos
e os meus ardores
as minhas friezas
e os meus calores
as minhas dúvidas
e os meus clamores
as minhas dívidas
e os meus credores
as minhas amizades
e os meus favores
a minha fé
e os meus fervores
a minha preguiça
e os meus labores
os meus medos
e os meus horrores
as minhas preces
e os meus louvores
os meus anjos
e os meus Mentores
os meus sorrisos
e os meus humores
os meus perfumes
e os meus odores
os meus tédios
e os meus pavores
a minha liberdade
e os meus rigores
os meus gostos
e os meus sabores
as minhas dificuldades
e os meus terrores
os meus malfeitos
e os meus benfeitores
os meus "eus"
e os meus valores!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

CONTO DO MEIO

Quando pequeno, eu estava no aniversário de um amiguinho

e pus meu dedo no bolo.

Não coloquei e tirei. Não passei o dedo.

Apenas enfiei a ponta do indicador naquela parte branca.

O dedo permaneceu lá, parado, enfiado, intacto.

Todas as mamães me deram um sorriso falso.

Os papais estavam bêbados no quintal.

O único homem ali perto era o tio Carlos.

Tio Carlos se escondia atrás dos óculos e da câmera fotográfica.
Era bobo, agitado e gorducho.
Quase sempre sorrindo.
Tinha poucas, raras, nenhuma namorada.
Tio Carlos atrás dos óculos, da câmera e de namorada.

Meu braço esticado era a Golden Gate.
Uma conexão entre minha consciência
e aquele montante de açúcar.

A ponta do dedo imóvel, conectada, penetrada no creme branco.

Uma das mamães resolveu liderar a alcateia
e me pediu para tirar o dedo.

Pra que tanta coragem, perguntou meu coração.
Porém meu dedo,
afundou um pouco mais.

Olhei-a nos olhos sem docilidade.
Meu corpo imóvel.
O dela recuou.

Minha mamãe, sem graça,
falou que isso passa.
Eu atravancava, ria e dizia:

- Vocês passarão, eu... - estendia a aporia.

Eu era a Criação de Adão na Sistina.
Era mais que Michelângelo,
Era Adão no Bolo,
Era Bolo em Deus.

Mamães desconcertadas. Olhando umas para as outras.
O silêncio reinava,
o reino era meu.

Mamães desorientadas. Olhando para mim.
Tio Carlos com a câmera fotográfica
olhava para as mamães.

Acho que ele era apaixonado por umas três mamães,
ou mais,
ou todas.

Esperei um não.

Esperei um pare.

Ninguém era páreo

para um rei.

Tirei.

Inserida por kikoarquer

Amor para mim eu conto como uma ano e seis meses. Meu bem, eu te amo de graça. Não quero nada além do seu amor em troca. Pois este sentimento, quando recíproco, fortalece o coração e possibilita coisas lindas. Obrigada por 1 ano e seis meses de relacionamento. Me abrace e me beije devagar para eu guardar esses momentos comigo. Hoje comemoramos 1 ano e seis meses de namoro, e não cabe em mim a felicidade que sua companhia me traz.
Ta bom ja estou na crise de meloso e você amor deve me achar como doido ou maluco tenho que me conter parar não é vc ja deve está abusada mas te amor um feliz nós 25/10/2019

Inserida por washingtonferreira

POESIA URBANA

Escrevo
Quase verdades...
Cultivadas entre
Loucuras
Conto dramas e
Desafetos
Inventando mentiras
Espalho a dor
Com tinta e lagrimas
Sobre o papel
Envolvo-me com
As putas, bêbados
E viciados caídos
Pela cidade
Faço do homem
O que eu quero
Já á mulher
Eu transformo,
Em mil fantasias
E assim tudo misturado,
Uma selva de sentimentos,
Se nasce e morre, e vira
Poesia urbana.

Inserida por carlospoeta64