Contos de Drummond o Girassol e o Jardineiro
SÃO JOÃO
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)
Que você tenha um Céu bem colorido
Nesta noite maravilhosa de São João
A noite dos casais apaixonados
E dos que procuram companhia
Acendeu a belíssima fogueira
Para a contemplação e alegria de todos
Vamos todos aquecer o coração.
Dançar forró a noite inteira
Pode até fazer suas orações
Para São João Batista
Para ele interceder junto a Santo Antônio
Para você conseguir uma companhia
Não vale a pena ficar sozinho
Nessa noite de festa e de amor
FALSIDADE
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)
Palavras falsas
Lançadas ao vento
Que se alongam
Como um canto de cigarra
Para morrer em uma única tarde
Assim fazemos o nosso destino
Não existe perfeição
Na vida de um casal
Sem marcas involuntárias
Que envenenam no decorrer do tempo
Não importa o palco ou a plateia
Se não estiverem dispostos a ver
Minuciosamente os detalhes da peça
O mérito de imaginar
Que existe esperança no ar
Obediente ao destino incerto
É o nosso maior erro
O poeta burgo da esperança.
(Paulo Sales)
Perante a degradação dos sentimentos,
Onde o caminhar é áspero, semeado de percalços,
Corações jazem inativos,
Agasalhada resta a solidão.
O poeta tem na vida,
Suntuosa beleza,
A expressão da arte,
Entre lágrimas e lamentos,
Do pensamento ao sonho.
O burgo da esperança.
Fulgor de inspiração,
Luz do olhar,
A visão do amor,
Que direciona a alma,
Ao mundo das flores,
Que ao tempo colherá.
Grande alvoroço,
Traz a poema
Pois mora no interior do sentimento,
Sabe conviver com a dor,
No mais profundo silêncio,
Onde só a poesia é capaz de anunciar.
Nostálgico tempo lírico e poético dos românticos.
(Paulo Sales)
Olhando para o infinito,
Introverso aos sons das mais belas expressões,
Afetuosas promessas de amor,
Entusiasta o coração,
Por projetos e aspirações.
Nenhuma ilusão é possível reter,
O triunfo da imortalidade,
Laurel do sentimento puro,
Sedutora afabilidade.
Raios mútuos,
De juras eternas,
Lunar que romantiza a paisagem,
Beijos tantos,
Calorosos,
E quantos,
Carinhosos abrigos.
Acorrentados a sonhos de felicidades,
Onde a razão precisa de auxilio,
Amantes que inspira e não comparte.
Corpos nunca vistos,
Desejos insofismáveis,
Sútil obra de arte,
Mas maleável e filtrado.
Ontem assim foi,
Românticos restaram,
Obsoletos ou ultrapassados,
Inafastável lembrança,
Atroz saudade.
PARA QUE SERVE A SAUDADE?
(Paulo Sales)
Em bela tarde de nostalgia,
Lembro um passado pouco distante,
Em que o pôr do sol, servia de inspiração para compor um futuro próximo.
Esperança, planos e sonhos, faziam parte de um pensamento jovem.
O tempo passou e como professor da vida, trouxe a recordação momentos daquele jovem pensador.
O sonho não tinha limite e o amanhecer era apenas um novo começo.
O pôr do sol passou a ter um ar, uma conotação de melancolia, pois os sonhos e a esperança daquele jovem tinha ido por fim, com o amadurecimento. Ledo engano.
Restou a saudade, mas para que serve a saudade, senão para que o passado se faça presente e venha inspirar o futuro.
A conquista não depende de um pensamento jovem, sequer de um jovem pensador, também não deixa de acontecer por ocasião dos percalços da vida.
A saudade alimenta o hoje, e faz brotar o amanhã.
O sonho se finda com a realidade; mas do que serve a realidade sem um sonho?
Então me alimentarei com a saudade, fortalecerei o presente e seguirei sempre em frente, pois a esperança e o sonho não tem idade é tão somente o deleite para a humanidade.
Vaidade
(Paulo Sales)
A Vaidade mundana,
É Cálice de fel,
Afetação de virtude,
Pálida, mas reciclável.
Excelsa Confissão de amarguras,
Frias, silentes e necessárias,
Vencer é inescusável,
Na peleja da adversidade.
Há um abismo entre o presente,
E o passado nefasto,
Com força e vontade hercúlea,
Um raio de amor,
Infunde a esperança.
Na solidão do seu próprio cárcere,
Despontam manifestos de infelicidade,
Por inexperiência e seduções maléficas.
A rota por onde peregrinamos,
É rodeada de espinhos e decepções,
Uma centelha de fé,
Suaviza o caminhar.
Ao sol poente,
Como nasce uma flor,
O homem é capaz de renascer,
Ablegar a futilidade,
Descobrir com paciência,
E tanta coisa saber,
Da real felicidade.
A Cegueira
(Paulo Sales)
Vergonha de ser cego,
Por incapacidade a que ficou reduzido,
Pelo nutrir do ego.
Refocilando na vingança,
O homem deixou de prover o bem,
Para viver sem esperança.
Inércia de olhar,
Noite pávida da cegueira,
Ao deixarmos de ser filhos da luz,
Por andarmos nos caminhos das trevas,
Terra falsa, mas que seduz.
O universo continua irradiando,
Vida fecunda,
De beleza sem igual,
Basta despertar o coração.
Capela singela,
É só prestar atenção.
E do amor universal,
Que todos deserdamos,
Em ato de negação,
Dramática é a ingratidão.
Porém existe uma luz,
Uma aceitação maior,
A restaurar a visão,
Um sortimento de cores,
O amor,
Faça dele doação.
Paixão e pecado.
(Paulo Sales)
Insatisfeitos e voluntariosos,
Urge pelo afastamento do amor;
Banimento dos puros sentimentos,
Resignados pela desventura,
Mórbidos e preconceituosos.
Desilusões cruciantes,
Revoltas improfícuas,
Incrédulos e sem expressão,
Comodismo ou tradição.
Desejo! Pecado ou retidão?
O homem amotinado,
Contrário a existência,
Deve amar discricionariamente,
Com impulsos cego.
Abrasador cântico da Paixão.
Apenas um Menino
(Paulo Sales)
Vagando pelas ruas anda um menino.
De pé no chão, sem residência ou moradia,
Incapaz, impúbere,
Sonhos primitivos, distantes ou distraídos,
Hipnotizante, latente e penetrante.
Invisível para muita gente.
Desprezado e sem amor,
Compaixão ou fraternidade.
Com fome, frio e sede.
Pede pão, a quem só sabe dizer não.
Não ao social, não a cultura, não ao irmão.
Para saciar a sofreguidão,
A cola vem como ilusão,
O furto para suprir a penúria, à alimentação.
No enredo diário,
Cenário comum,
Sofrimento, que não chama atenção.
Morre, assim, o menino, nasce o ladrão.
A sociedade acorda,
Num simples olhar,
Que mancha a terra,
Retrata o choro,
Por ter se feito calar.
Desde tormento,
Concedido de bandeja pela corte,
Ao despertar, desconfiado,
De um estampido,
Ouve-se um tiro,
Morre o menino,
E o futuro da nação.
TRANSFORMAÇÃO
(PAULO SALES)
Folhas caídas, árvores despidas,
Como verso de bravura.
Desenraizar as inverdades que carrega consigo,
É preciso apontar.
Necessário que suas almas sejam enroupadas.
Fantasmas da desconstrução,
Consciências culpadas,
Fogos dos remorsos,
Faz necessário apagar.
Prepotentes, em lastimáveis ofícios,
Em assédio de espíritos assaltantes,
A exortar ao fracasso,
Prejuízo ao próximo,
Devaneio a si próprio.
Imensurável esforço,
Lutas árduas, incontáveis.
Obreiro sincero, humilde,
Estatuído de moral,
É o ensinamento do insigne mestre nazareno,
Para rechaçar o mal.
Vigiai,
A prece é o remédio,
A fé a cura.
Vida perfumada terás,
Risonha e eterna,
O amor persistirá,
Aspirando a própria natureza,
Ao som da fraternidade.
Solidão
Paulo Sales
Solidão.
Simples, sóbria e cálida.
De calma só a ilusão,
Inerte.
Generosidade do destino,
Inevitável enganar o coração,
Ou a tristeza em saudade,
Uma moldura em pedaços.
Sonhos meus,
Que não os conhecia,
Fortes são as cicatrizes.
Ao despir a memória.
Restaurar, pela última vez.
Se diluiria a dor, sem explicação.
Sopro único ou instinto.
Dividir o espaçoso lugar.
Repartir o silêncio,
A luz do luar,
Comungar de línguas infinitas,
Voltar a amar.
Medo
Não tenho medo
Das brigas
Das fadigas
Das diferenças
Das desavenças
Tenho medo
De não termos brigas
Para lhe reconquista
A cada uma delas
Tenho medo
De não ter fadiga
Para nos seus braços descansa
Tenho medo
De não termos diferenças
E não poder aprender cada vez mais a Nos respeitar
Tenho medo
De não termos desavenças
De não poder nunca discorda
Não tenho medo
Dos seus gritos
Dos seus gemidos
Dos seus conflitos
Dos seus delírios
Tenho medo
De não ouvir sua voz a me grita
De não lhe provocar nem um gemido
De não lhe apóia em seus conflitos
De não fazer parte de seus delírios
Medo maior mesmo eu teria,
É de nunca te encontra!
Queria que você soubesse o quanto eu amo, o quanto eu quero, o quanto eu sinto, o quanto eu sofro. É que eu não tenho sido bom com as palavras; então, eu escrevo desse jeito. Quem sabe minhas letras não te tocam! Eu entendo que tudo isso cansa, desgasta e desestimula, mas precisamos continuar; nós somos um, lembra? Eu não quero parar no caminho. Segure bem firme minha mão, vem, eu te ajudo a atravessar. Logo ali, do outro lado do coração, que também é nosso, tem um cantinho pra gente se esconder, se sentir, só nos dois. Não precisa dizer nada, eu já li tudo, eu já vi nos seus olhos, eu ja discerni seus movimentos. Eu também preciso, mas, sem querer, te afasto. Se você fica distante, a morte se aproxima, faz frio aqui. Eu não sei bem como explicar; eu nem sei o que é e nem como aconteceu. Aliás, eu nem sabia que isso (o que é isso?) existia. Só sei que, desde que passei a saber de você, eu me desconheci por inteiro. Enfim, eu só queria que você soubesse que todo dia eu espero; toda a noite eu chamo; toda a vida eu quis. A gente ainda tem tanta coisa pra conversar! Fica só mais um pouco. Então, mesmo que não haja mais mundo, nós seremos, para sempre.
Uma vez um Mestre Budista disse algo como "As pessoas só percebem a vida quando estão na beira da morte, e pensão na morte quando estão vivas".
Isso traz algumas reflexões, como:
- Porquê somos tão aficionados pela morte que deixamos que essa preocupação seja mais importante que a vida?
- Somos mesmo tão fúteis a ponto de só nos interessarmos o que vai nos afetar?
- Nós realmente vivemos nossa vida ou apenas sobrevivemos a esse mundo caótico?
- O que nos motiva, realmente lá do fundo do nosso peito, a sorrir, abraçar, cantar e dançar com alegria nos nossos dias mais difíceis?
Bem, só podemos viver o hoje e o agora, pois isso é tudo o que temos, é ao que pertencemos e é pelo que vivemos. Não deixe que os fantasmas do passado te prendam em sua mente e nem se desespere pelo que pode vir, a final, você já chegou até aqui, dê apenas mais um passo, apenas mais um sorriso e apenas mais um abraço e veja só! Você acaba de viver mais um dia! Siga em frente com amor a vida entendimento da morte. O mundo é cíclico, o karma é real e o amor é divino.
Vocês, que riram de Enéas.
Vocês, que chamaram de “louco” o homem mais preparado daquele debate.
Vocês, jornalistas, formadores de opinião, intelectuais — são os mesmos que ajudaram a desacreditar quem ousou pensar o Brasil com profundidade, com coragem, com ciência e com patriotismo.
Cada piada feita, cada corte de fala, cada insinuação irônica... tudo isso ajudou a construir o cenário em que estamos hoje: um país saqueado, desacreditado, dominado por interesses estrangeiros e mergulhado em ignorância política e moral.
Enéas alertou, ensinou, mostrou o caminho. Mas vocês preferiram ridicularizar.
Vocês são responsáveis, sim, pelo que o Brasil se transformou.
Espero que estejam orgulhosos da obra que ajudaram a edificar: uma nação perdida, carente de líderes verdadeiros, afundada em farsas e manipulação.
Enéas não era louco. Loucos foram vocês — por ignorar um gênio em nome do jogo sujo de sempre.
Sabemos que todos os dias ao acordar precisamos brigar com o corpo e com a mente para enfrentar mais um dia que virá pela frente, por vezes pensamos que teremos apenas que enfrentar um leão, mas no final do dia descobrimos que tivemos que enfrentar uma Savana inteira.
O leão nada mais é que os desafios, e a Savana é o mundo em que vivemos!
Seja forte e mostre quem é o guia da Floresta!
Porque a Reencarnação Passou a Ser Condenada Pela Igreja Católica
Até meados do século VI, todo o Cristianismo aceitava a Reencarnação que a
cultura religiosa oriental já proclamava, milênios antes da era cristã, como
fato incontestável, norteador dos princípios da Justiça Divina, que sempre dá
oportunidade ao homem para rever seus erros e recomeçar o trabalho de sua
regeneração, em nova existência.
Aconteceu, porém, que o segundo Concílio de Constantinopla, atual Istambul,
na Turquia, em decisão política, para atender exigências do Império Bizantino,
resolveu abolir tal convicção, cientificamente justificada, substituindo-a pela
ressurreição, que contraria todos os princípios da ciência, pois admite a volta
do ser, por ocasião de um suposto juízo final, no mesmo corpo já desintegrado em
todos os seus elementos constitutivos.
É que Teodora, esposa do famoso Imperador Justiniano, escravocrata desumana e
muito preconceituosa, temia retornar ao mundo, na pele de uma escrava negra e,
por isso, desencadeou uma forte pressão sobre o papa da época, Virgílio, que
subira ao poder através da criminosa intervenção do general Belisário, para quem
os desejos de Teodora eram lei.
E assim, o Concílio realizado em Constantinopla, no ano de 553 D.C, resolveu
rejeitar todo o pensamento de Orígenes de Alexandria, um dos maiores Teólogos
que a Humanidade tem conhecimento. As decisões do Concílio condenaram,
inclusive, a reencarnação admitida pelo próprio Cristo, em várias passagens do
Evangelho, sobretudo quando identificou em João Batista o Espírito do profeta
Elias, falecido séculos antes, e que deveria voltar como precursor do Messias
EVITE ANESTESIA...VIVA REALIDADE!
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Não há quem seja mais frágil do que aquele que se anestesia com os elogios que recebe.
A pessoa inteligente têm senso de realidade, e não faz conta dos elogios baratos, mas, prefere uma crítica honesta, que venha com a intenção de lhe trazer aprendizado, impulsão, consciência, liberdade, qualidade pessoal ou profissional, e equilíbrio!#11;#11;Tolo será aquele que se infla com lisonjas à sua inteligência, ao seu saber, à sua riqueza, aos seus contatos ou a sua beleza!... Nem desconfia de que os mesmos que lisonjeiam, são os que zombam da sua mediocridade, fragilidades e das suas fraquezas de personalidade, e na maioria das vezes por dias ou anos impedirão o seu crescimento por te manter sob a anestesia
do infundado “elogio”.
Tenha discernimento, boas amizades e SEJA REALIDADE!
Paulo Silveira
Você,
Meu Irmão, Minha Irmã...
Não está vivendo para para erguer um monumento à sua vida vivida, mas para dignificar o resto de vida que terá que viver, então que seja vivida com gratidão, alegria e nobreza!
- Portanto não encare o dia de hoje, como se fosse o último dia de sua vida;
Mas a partir de agora, considere-o como o primeiro dia de vida que você tem pela frente a cada amanhecer... E, perceberá o quanto você é especial!
Tenha um excelente dia hoje e sempre, pois o mercado é do tamanho da sua capacidade, influência e imaginação!
EU ACREDITO EM VOCÊ...Paulo Silveira
Irmãos em Cristo!
A igreja evangélica vive momentos difíceis, há igreja precisa se acertar com Deus: maridos reconheça suas falhas peça perdão aos seus filhos. Reconheça que você estava ausente, diga para sua Esposa que a ama e você estava errado. Primeiro precisamos acertar nossas casas para que o Senhor te coloque em posição de ministério.
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