Continuo Firme Continuo na Luta
"Pois este segundo ponto de partida do contínuo momento daquele errôneo eterno desencontro de duas almas carentes e eternamente gêmeas..."
Mesmo com tudo, eu continuo te amando, do mesmo jeito. Amo cada fio de cabelo seu, cada detalhe, cada pedacinho do teu corpo.
'Te surpreenderás pensando algo como “estou contente outra vez”. Ou simplesmente “continuo”, porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como “sempre” ou “nunca”. Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituímos expressões fatais como “não resistirei” por outras mais mansas, como “sei que vai passar''.
Quando as coisas mudam, penso que não tenho muito a fazer: ou eu mudo com elas, ou continuo insistindo em permanecer no passado!
Ainda assim, mesmo com todas as dores, mesmo com todo o sofrimento, continuo acreditando que todo sofrimento pode ser transformado em algo para nos transformar em pessoas melhores!
E eu continuo como sempre: esperando alguém que me cure, que me suporte, ou que simplesmente não se importe tanto assim.”
Não sei se digo pra ti o que penso ou guardo pra mim. Não sei se me afasto ou continuo perto. Não sei o que dizer. Não sei como agir. Não sei o que pensa. Não sei se sente o mesmo. Eu não sei. Eu só sei que sempre estive aqui, do seu lado. Talvez não tenha percebido, mas eu estive. Todos veem, menos você. Porque ensiste em dificultar tudo? Facilite. Não sei se é a hora certa. Na verdade, sei. Não é. Mas, eu cansei de esperar um sim ou não. Perceba. Se toque. Olhe. Sinta. Talvez quando se tocar, seja tarde demais, e talvez eu não esteja mais aqui. Só isso que eu sei.
"Ainda continuo a dançar nossa musica...
Ela está dentro de mim....
Foi emocionante, foi um sucesso na época....
As coisas mudam, e as melodias também....
Meu coração e minha alma já está amando....
Digo não foi fácil, eu ainda cantava o refrão....
Até que a nova musica me apresentou um refrão novo e cheio de vida...
Descobri que amar é simples...
Complicado é manter vivo o amor...
Mas a cada dia esse amor cresce em meu ser...
Agente se alimenta de momentos de felicidade...
Momentos de simplicidade...
Cantamos juntos, e assim esse amor está cada vez melhor....
E é esse amor que quero, é essa nova musica que toca meu coração....
Mas isso não significa que a sombra do passado não exista mais...
Essa sombra continua dançando a musica que me preparou....
Foi essa sombra do passado que me faz valorizar esse presente que tem sido maravilhoso....
É essa sombra que do passado que me mostra todos os dias o quando tenho que valorizar quem realmente vale apena...
As oportunidades não são muitas, encontrar alguém especial é rarooo...
Hoje concordo, plenamente!
Assim nunca deixarei essa sombra desaparecer...
É ela que me mostrou que as pessoas não são como agente acredita ser...
Essa sombra mesmo, tomou outras formas...
É que tudo muda de acordo com o que é vivido no momento...
Literalmente dançamos conforme a musica....
Enfim podemos ser quem quisermos ser, depende de qual musica está ouvindo...
Já ouvi quase todo tipo de musica e dancei quase todas e muitas vezes dancei literalmente...
Enfim....
Hoje eu escuto uma musica calma e serena, as vezes do uma aumentada no volume só para radicalizar e sai da rotina....
Mas a que está sempre com o PLAY ligado é a musica do amor é essa que quero para minha vida...Hoje quero dançar com meus filhos, minha esposa, minha família, dançar com a vida, e com as coisas simples....
E você qual musica está ouvindo?
Lembra? Dançamos conforme a musica..."
Um dia sei que fui alguém para você
Sei que eu te amei e você me amou também
Continuo muito apaixonado mas você me esqueceu
Sempre estarei do seu lado e um Dia você vera o que realmente perdeu.
Um aprendizado contínuo
"Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia". A frase magistral, extraída da obra Grande Sertão: Veredas, do mestre João Guimarães Rosa, encerra uma série de conceitos, idéias e sugestões capazes de nos arrebatar por dias seguidos, tamanho o seu impacto e a sua densidade. Como quase tudo que o autor de Sagarana escreveu, ela exerce nos leitores um fascínio quase hipnótico, justamente porque representa uma síntese rara que une poesia e filosofia, convidando-nos à reflexão e também à apreciação estética. Ela nos leva a pensar sobre as experiências que vamos acumulando durante a vida e o modo como elas ajudam a moldar nosso caráter, nossa personalidade, nosso jeito singular de ser, de existir no mundo. Nossa convergência ou divergência dos valores, da ética, da moral. Guimarães Rosa parecia mesmo possuir a chave que abre a porta dos mais diversos mistérios que regem a aventura humana. Não foi à toa que, quando de sua morte, o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu para ele o poema "Um chamado João", em que, de forma sábia, questionava a melhor maneira de definir o criador de Riobaldo e Diadorim: "Embaixador do reino/ que há por trás dos reinos,/dos poderes, das/ supostas fórmulas/ do abracadabra, sésamo?/". O poeta de Itabira acertara mais uma vez. Assim como ele próprio o era, há artistas, escritores e pensadores que nos instigam, com suas obras, a encontrar o caminho do meio-termo, do equilíbrio entre a razão e a emoção. Um caminho que nos leva a apreender a magia do real. Um real muitas vezes invadido, enriquecido e incrementado pelas vias do imaginário. Esse imaginário tomado pela percepção aguçada que adquirimos por intermédio de suas histórias, de sua lógica primorosa, de seus sentimentos, de suas emoções. A leitura e o conhecimento são, por assim dizer, as pedras fundamentais das construções que originamos em nossa passagem na Terra. Ambos nos possibilitam, ainda, integrar os mais variados rincões espácio-temporais. Sentimos, por exemplo, um gosto doce de eternidade quando lemos estes versos de "Evocação ao Recife", de Manuel Bandeira: "Recife... /Rua da União.../ A casa de meu avô.../ Nunca pensei que ela acabasse!/Tudo lá parecia impregnado de eternidade/ Recife.../. Rosa, Drummond e Bandeira nos mostram que os grandes artistas e pensadores nos capacitam para uma jornada que mescla as lembranças do passado e a compreensão do presente, perfazendo vias que, comumente, podem nos transportar às paisagens tão sonhadas para o nosso futuro. Três tempos que, juntos, propiciam descobertas fantásticas. O conhecimento que transmitem por intermédio de seus textos e de sua arte nos impulsiona a seguir veredas especiais e a sair das cavernas escuras da ignorância. Foi assim, também, com os filósofos gregos, dentre eles, Aristóteles, que no livro Ética a Nicômaco desenvolveu um verdadeiro tratado sobre a arte do bem-viver. A obra do preceptor de Alexandre, o Grande, foi escrita especialmente para mostrar a Nicômaco, filho de Aristóteles, as direções mais adequadas a tomar para uma vida pautada pela ética, sustentada pela tolerância, pelo respeito aos seus semelhantes, pelo cultivo da amizade e do amor. Escrito há mais de dois mil anos, o texto é cada vez mais atual e necessário. Neste início de século XXI, seria maravilhoso se todos tivessem a oportunidade de se debruçar sobre essa obra magnânima. Foi pensando nisso que apostamos na idéia de realizar trabalhos que divulguem e propaguem idéias fundamentadas nesse livro de Aristóteles, utilizando, no entanto, linguagens e exemplos mais próximos da nossa realidade. É nossa esperança contribuir para que todos, principalmente os mais jovens, despertem para a apreciação de textos mais reflexivos e para a leitura de temas relevantes. Trata-se de uma tentativa de traduzir de forma mais contemporânea os caminhos inicialmente indicados por Aristóteles para a felicidade, para a prática do bem, para o apego à justiça e à sua propagação, para as atitudes moderadas, para a sapiência em concretizar as melhores escolhas, em conhecer e praticar as virtudes mais nobres, em valer-se da razão e do coração, em cultivar o amor e, principalmente, ser feliz. Sabemos que não existem fórmulas prontas ou tampouco mapas que apontem o passo a passo para a edificação de uma vida digna e honrada. Entretanto, temos convicção de que o conhecimento é o único passaporte capaz de levar as pessoas a uma postura verdadeiramente ética e a atitudes condizentes com as sugestões do filósofo grego, que dizia: "Toda a arte e toda a indagação, assim como toda ação e todo o propósito, visam a algum bem". Esse é o nosso maior desejo: fazer o bem para os que buscam compreender um pouco mais sobre o seu norte e sobre as bússolas que podem conduzi-los pelo grande Sertão que é a vida. Acreditamos na grandeza dessa jornada, sobretudo porque temos o respaldo do mestre Rosa, embaixador de todos os reinos, quando afirmou, pela boca da personagem Riobaldo: "Sertão. Sabe o senhor: sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o poder do lugar (...) O sertão é do tamanho do mundo". Que o nosso mundo e as nossas fronteiras possam se expandir, sempre, pela estrada verdejante da ética.
Publicado no Jornal do Commercio
ÚLTIMAS PALAVRAS
Continuo vivendo as mesmas experiências só que sem as mesmas pessoas..
Vejo tudo se repetir na minha frente como um filme que travou no meio do percurso.
Alguns personagens mudaram, outros se foram mas o principal continua igual.
Me pergunto até quando ele vai aguentar, até onde vai suportar?
Hoje vejo que não vai ser qualquer tempestade que vai me derrubar ou me fazer parar.
É preciso muito mais que isso, mas sinceramente não estou afim de tentar descobrir...
E mesmo quando nada faz sentido, eu continuo a caminhar... Olho para trás muitas vezes, tantas coisas ficaram lá. Olho para o caminho a minha frente e tenho medo de cada passo dado, não vejo nada além. Tenho medo, mas não há ninguém para segurar minha mão, ninguém para acender a luz nessa escuridão...
E aos trancos e barrancos continuo a carregar a minha vida nas costas. Por ter caído várias vezes não desisti de levá-la junto a vida que sempre vivenciei. Desafiou o certo e que fez orgulhar-me por ser minha essência, o meu cheiro. Encontrada no caminho perdido com vigor e simplicidade. Apenas uma vida não afortunada, mas uma vida que deita-se no travesseiro e escorre no lençol o suor da minha verdade, nutrindo-me de paz.
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