Contexto da Poesia Tecendo a Manha
A solidão que paira no ar
Machuca só de respira,
Por que é tão difícil amar ?
Se a razão não permite dançar.
Dançar ate esquecer - se de chorar
Até que as suas lágrimas o abandonem
Até que o sorriso retorne ao teu olhar.
Por quem vale a pena se desesperar ?
Para depois á solidão retornar
Para depois no fim, então!, sozinho !
Somente pelo sórtido temor.
Dizer - lhe sozinho que tens esperança no amor,
Até onde nem mesmo a morte
Faria diminuir sua sorte ,
Por que acreditar !?
Por que não !?!
Amar é para os fracos
E também para os fortes
Mas os fracos amam com mais força
Com mais verdade no olhar
Na força dos fracos
existe muita coragem
E na força dos fortes
Existe muita mentira, e covardia
E assim, sem pressas e sem códigos
Sem relógios e sem armaduras
O viajante se assenta, organiza suas malas, planeja o próximo destino.
Contempla o mar, traz a brisa pra dentro de sua alma,
Sente o cheiro das alturas e das liberdades, abre suas asas e chega ao seu próximo destino: nas palavras dos poetas e nos versos dos escritores navegantes nesse mar de amores, descobertas e arrepios.
(Escritores do mar - Victor Bhering Drummond)
Inutilmente
Irá anoitecer, este sol quente,
no mar frio e infinito do horizonte.
As aves candoras não mais cantarão,
e os lobos uivantes se calarão.
No silêncio da madrugada,
não farei além de mais nada,
a não ser te amar, e te amar vou viver te amando.
Com os mesmos desejos castos,
que te ofertam no altar dos altos.
Irei beber o teu sangue para que sejais o meu sangue, no pulsar de seu coração e no incomparável sabor de sua fertilização.
Inutilmente vou vivendo,
simplesmente,
com algo não sabido, porém, escondido em meu coração,
inutilmente.
Meu amor...
Milhões de vezes eu disse que te amo
Outras mil disse que és meus maiores encantos!
Mas ainda é pouco...
Eu sei que é pouco...
É quase nada.
Se eu tivesse mil palavras em um segundo
Se eu pudesse abraçar o mundo
Abraçaria o mundo de nós dois.
Eu bem sei, meus braços não alcançariam e
este universo, o nosso amor em versos,
amor que construímos sem toque de mãos.
Hoje em nosso dia
O brilho do nosso sol está mais forte,
O nosso céu mais iluminado,
Nossas estrelas todas prateadas,
E os anjos cantam à nossa sorte,
Fazendo festa.
A festa deste imenso amor.
SURTO POÉTICO
Na loucura de uma lamúria
Me envolvi com a estrutura
Me enredei pelo caminho
De um poeta maduro
Um sentimento dúbio de amargura
Uma modernice agradável
Um olhar amável
Uma robustez afável
Em estrutura louvável
Imaginei o óbvio
Me encontrei com ócio
E no intervalo,
encontrei o fóssil
E fiz dessa loucura,
um verso dócil
DOCE SERENA
São lindas e doces
Cálidas canções
Versos de amor
Que saem de sua boca
Tu és o orvalho da minha manhã
És o cheiro da flor molhada
Minha doce Serena apaixonada!
Tu és minha inspiração
És minha amada!
Serena pura e delicada
És tão linda
Linda e perfumada!
A tua chegada a tudo transforma
Tens o perfume das flores
E o colorido das rosas
A tua presença
É como a luz do sol
Ao nascer do dia
Num esplendor da aurora
A cada momento te amo mais
E anseio por teus suaves carinhos
És paixão
És pura sedução
És meu amor com gosto de licor
És minha única escolhida
Entre as mais belas orquídeas
Desse jardim do amor!
AMOR ABSTRATO
Mãe,
Pintei um quadro!
Venha ver!
Disse o filho,
Mas que lindo!
O que ele significa filho?
Perguntou a mãe:
Mãe este é um quadro abstrato!
Respondeu o filho.
Abstrato?
Não entendi!
Respondeu a mãe!
O que a Sra. sente quando o vê?
Perguntou o filho.
A entendi!
Disse a mãe.
Aproveitando o ensejo,
O menino diz:
- Mãe, acho que estou amando!
Que bom filho, este é um sentimento ímpar.
E quem é?
Perguntou a mãe.
É aquela linda morena, a Janaina!
Filha da Da. Santa, e que mora ali no Jardim Cruzeiro do Sul,
Mas, como posso ter certeza que a amo realmente?
Pergunta o filho.
E a mãe responde:
Filho, o que você sente quando a vê?
Como o seu quadro meu filho,
O AMOR É ABSTRATO.
ALMA e CORAÇÃO
"É tão estranho,
Os bons morrem jovens,
Assim parece ser,
Quando me lembro de vocês!
(Legião Urbana)"
Marileuza e Aparecida,
Dois Anjos em minha vida!
Um virou estrelinha bem cedo,
O outro me ensinou a viver sem medo,
Mas, papai do céu também a levou!
Seu legado?
Aqui estou!
Semeando amor e bondade,
Dando exemplo de vontade,
Trabalhando com dignidade,
Pois sei que assim terei sempre liberdade!
Liberdade mental, liberdade de espírito, liberdade no coração!
Por saber que a única coisa que mamãe necessitava de mim, era me ver íntegro, batalhador e feliz.
Desapegado de valores materiais.
O por e nascer do sol,
Até hoje contemplo!
Jamais esquecerei,
Daquele último e triste dia,
Acredito que a Ana Graziella também não esquecerá.
Do túmulo se fechando, as núvens se abrindo,
Cortando o céu lindos faixos de luz,
Os anjos ali estiveram,
Tenho certeza!
Meu coração tem saudade,
Muita Saudade!
É verdade,
Mas o futuro incerto,
Me faz pensar numa nova oportunidade!
Estarmos juntos novamente, quem sabe !?
Sempre senti uma força divina ao meu lado.
Divina sensação que me revelava que uma sempre esteve ligada a outra.
Explicação, não me cabe!
Cabe a mim, apenas acreditar e agradecer à força superior que sempre me guiou e me permitiu esta oportunidade.
De viver,
Com saudade é verdade,
Mas feliz,
Força misteriosa,
Força celestial,
Força divina,
Te reencontrei
e não resisti
tudo que já senti
voltou para onde nunca deveria sair
seu olhar
sua pele
seu jeito de falar
sempre foi algo que não resisti
de mil flores
te escolhi
de mil oportunidades
em uma te perdi
mas tudo bem
você estando bem
o que for de bem
vem
só sei que te quero bem
meu bem.
Poema para Amanda
Meu amor por ti não conhece o pensamento,
Não conhece a hora, nem o lugar nem o tormento,
Não conhece os entraves, a distancia.
Meu amor por ti está em outra instancia,
Distante dos homens e dos deuses,
Pois não conhece os teus desplantes e os revezes.
Meu amor por ti é perfeito e imperfeito,
Todavia tem o defeito de implorar o defeito.
Meu amor por ti não conhece tecnologia,
Não faz eco, não faz apologia.
Meu amor por ti é casto, puro e verdadeiro,
Mas não conhece nenhum herdeiro,
E quanto mais o tempo passa mais ele cresce,
Mas ao inferno sempre desce,
Por que por mais puro e sincero que ele seja
Ele vê a beleza onde não deseja,
Ele vê o pensamento onde há passamento,
Pois ele só conhece o teu momento.
Mas que mentira a minha dizer que meu amor é deste jeito.
Este amor está encravado em meu peito,
Como o mais puro e belo diamante,
mas teu coração, senhora, está distante,
e o teu silencio dilacera ao meio meu coração,
mas o que fazer com esta coação?
O que revela este teu silencio?
O que revela a escuridão do teu olhar e o frio?
Ah! Como a ausência corrompe o amor
Ou o amor corrompe a ausência do desamor
No teu silencio cortante, no teu corpo esguio,
No meu olhar que ficou tão vazio,
Na minha vida, sem ti tão vazia e torturante.
A todos respondes com a voz altissonante,
Menos a mim, que sou o mais interessado
Em te ter e ficar do teu lado.
PASSADO E SONHO
Maria um dia, foi diva...
E com alegria tagarela,
desfilou na passarela,
olhares n'aquela tarde...
Vagavam além das canelas
n'aquele momento d'ela.
Os risos mesmo oriundos
lá da frente, lá do fundo
ela provocava o tempo...
E todo sorriso do mundo.
Todo amor e todo amar
Maria passou em passos
as passadas e as braçadas
até a vida te abraçou.
Maria hoje tem rugas
das rugas ontem teve
agora tornaram pulgas
os santos que não conteve.
Hoje ela tem p'ra hora
a saudade como terror,
esperança que te apavora
nos sonhos d'aquele amor.
Antonio Montes
LIVRO
Os livros enchiam...
Enchiam a mesa e a certeza
o infinito de um poema sem fim...
Enchiam o horizonte do mundo
as águas dos oceanos
as vidas nascidas dos rios
e a ponte que levam a mim.
Os livros falavam mudos...
Das rotas e das navegações,
dos pólos dos trópicos e do meridiano
das estrelas das luas e planos
e também dos hemisférios,
fauna flora... Totens do firmamentos,
das orações de São Bento
e das tumbas dos cemitérios.
O livros enchiam a mesa...
A vida, contos e castelos
enchiam a incerteza
e os instrumentos de afinações,
e tudo que há de mal e de belo
as fé d'aqueles pagãos
e os sentimentos das nações.
Enchiam as vozes do som
as pétalas de todas as flores
as lacunas dos corações
e os polens para os beija-flores
e a cantiga das canções.
Os livros estavam lá
e tinham tudo sem comprar
ensinavam viajar
nascer, crescer e falar.
Antonio Montes
Quando estou ao seu lado
Fico sem jeito, até perco a voz
Mil coisas para falar e a garganta dando nós
Talvez seja isso o que o tal amor faz
Talvez eu seja incapaz
Mas meus olhos dizem tudo
Mesmo que o coração esteja mudo
Tente ouvir a voz da solidão
Misture com um balanço e faça uma canção
Depois me chame para dançar
Na rua, atrás de um muro, em qualquer lugar.
Ouve a minha voz
Bem ao pé do ouvido
Sente a minha dor
Está tudo mal resolvido
Mas deixe que o tempo
Nos mostre quem somos
Esqueça o encanto, deixe estar
Nem venha com esse papo furado
De que sente muito
Já estou farta do auê que você causou aqui
Então vá, que a ferida se cura
E as cicatrizes viram espinhos
De uma rosa que já viveu
Por mim.
BODEJAR
Se eu pudesse...
Eu não carregava pedra!
Mas não posso...
Não posso, mas carrego.
Nasci pobre e por isso...
Eu sigo carregando a minha pedra.
Pedra dura...
Pedra pesada,
pedra dura, pesada e lascada!
Vê se pode... Pedra cega!
Quando ela escorrega...
Bate no meu pé e me faz bodejar
como se fosse bode... Bééé!
Mesmo assim...
Eu vou lapidando minha pedra
aproveitando para apedrejar
muros e mundo...
Quem sabe se a minha pedra
um dia, se transforma em flor...
Nesse dia, apedrejarei a ignorância,
borrifarei perfumes sobre o blue
e perfumarei, o arco-íres do amor.
Antonio Montes
VEM NOS MEUS BRAÇOS SE REVELAR
Você que me aparece todas as noites
Será um pesadelo ou um lindo sonho
Não escuto tua voz, nem conheço teu rosto
Pode ser um sonho bom quem veio me despertar
Mas pode ser os meus mais profundos pesadelos
Pode ser a pessoa que eu amo e desejo encontrar
Não sei em que leito dorme, nem onde acorda
Se voltou para me destruir, ou me amar
Me disse que tem olhos verdes
Mas não sinto teu cheiro, nem o gosto do teu beijo
Não sei porque procuro me agarrar a quem me nega
E porque nunca te vi e te desejo.
Por que se disfarçar para me apavorar
Se dizes que um dia cruzei com você
Por que eu teria esquecido
Duvido que um grande amor, eu iria esquecer
Deixa eu te desvendar
Faz do meu sonho algo lindo
Deixa este amor renascer
Vem nos meus braços se revelar
E se eu disser que ainda me sinto meio confuso ?
E se eu disser que não me achei nesse mundo ?
Tolos achando que sabem de tudo...
Sendo engandos sem se questionar
Politicos roubando
Outros se matando de tanto trabalhar
adolecentes em seus quartos
Trancados a chorar...
Seus pais tem outras coisas pra se preocupar
Ai você tenta buscar uma saida
O álcool te sacia
O cigarro te alivia
E aos poucos
Você perde tua vida
A paz
No colorido do sol poente
Nas cores que se entrelaçam
No verde de cada folha
A paz
Sentimento inominado
Da calma que abre espaço
A paz que mora na alma
E chega sem fazer anúncio
A paz
Mais que um sentimento fugaz
A paz que se demora
Nos instantes além da hora
A paz
Que mora n'alma
A paz das palavras
Que se escrevem sozinhas
A paz que me encontra
Quando dela me esqueço
A paz
Que hoje achou meu endereço.
Monalisa Ogliari
GARRA SEM FARRA
A caneca estava cheia...
Cheia trasbordando até a boca
aquela boca branca sem batom
fazendo bigode, na cor de nuvens alva
satisfazendo o semblante da saúde
realçado a cara... N'aquela manhã,
orvalhada, sem peia, sem candeia
já se fazendo alvorada.
Mas o leite estava quente...
Saído do fogo fervendo!
Com sua garra, sem farra...
Causando medo em seu enredo,
expelindo fumaça, eloqüente
Sem segredo nem arruaça,
Tudo sedo, muito sedo!
Sedo de gente,
e de esperança quente
... Temente.
Antonio Montes
Como a água esmorece a rocha
O desalento do sonhador, é de quem muito sonha, muito lhe é dado também a contrariedade. Ora como poderia ser se não assim? Seria a morte então único problema do vivo, e motivo para assim repudia - lá. Para os que sonham mais encantamento lhe é dado, mais encanta a vida.
Há também os que amam. O fel amargo dos romancistas em seus amores não correspondidos, o que lhes rasga o peito é saber a pureza dos sentimentos. E ainda há de suportar os bajuladores.
Seja qual for o seu sonho, seu amor, saiba:
Provém do sábio dizer que toda generalização é tola, pela mais simples contradição,
e provém do empírico dizer que “nunca” é tempo demais para qualquer coisa.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
No canal do Pensador no WhatsApp, você recebe diariamente um lembrete de que é possível evoluir, um hábito por vez.
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