Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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Véu da ilusão, dos prazeres e das vaidades, trajando de felicidade, a dor aguda do coração.

mãos traidores, beijos lascivo ao meu puro amor, das mais doídas das dores, sumistes na temida escuridão.

no último lugar e abaixo do céu, numa manhã ou noite de luar, será em braçadas lentas o meu amor tentando me matar.

Inserida por gnpoesia

Escrevendo a desilusão
as folhas do caderno no qual escrevo,
por si só ja revelam o meu drama,
paginas brancas com rabiscos desconexos,
gotas de suor, e lagrimas de sangue.


e esse sangue que escorre dos meus olhos,
nao foi em momento algum tirado de mim a força,
muito pelo contrário, foi tirado com jeito e delicadeza, como um ladrão elegante abre um cofre.


sangue tinto, com o qual se escreve o seu nome,
e o meu nome de forma igual,
em diferentes paginas, com diferentes traços paralelos.

Inserida por mt300

Sussurro do tempo...


No giro completo de um luar
Voa este espírito ardendo de paixão...
Ergue anseios nos montes do tempo
Como ama este coração... Não se cansa de amar!
Inventa poemas, em tardes frias...
Tatua memórias no meu peito... E deixa
Palavras perfumadas que invadem o meu ser...
Não existe distância entre o coração e a razão
No êxodo deste instante sinto a fragrância das lembranças
o aroma do incenso...cravos e flores...
Estou aqui calada
Escutando o sussurro dos tempos..
qual tocasse as nuvens ao vencer o mar bravio...

Inserida por celinavasques

FUGA...

E passei...e não olhei para trás...
Não te vi...nada vi...
Não te sorri...fugi...
E desde este dia nunca mais te vi!
Aqui ainda sou eu que assim de passagem
neste mesmo lugar desta viagem
onde meu corpo maculado pelos
ventos que sopravam dos desertos
refugiado....
e que a brisa me receba com
seu tépido ares e no meu findo
Alento poder prosseguir...
E o silencio que acerca-se
Nos meus murmúrios que sussurram
Nas trevas insolúveis
Das noites onde repousa a minha quietude de ti!

Inserida por celinavasques

Ah, Bragi tem piedade de mim!

Ah, Bragi tem piedade de mim
arranca-me estas palavras
que tanto me consomem
e que não as consigo exprimir!

Ah,estes ditos!
Que não sei se são bem ou mal ditos.
Sei que estando em mim são sofridos.

Estes versos, verbos ou abscessos.
que se constroem sem expressão
desejando de mim total atenção.

Esta necessidade de gratidão
De ser um lema, um tema uma canção
De entoar na boca as batidas do coração.

Oh, deus da sabedoria!
Pai do encantamento da poesia
Invoca em mim a inspiração
Alivia-me desta sofreguidão.

Enide Santos 03/02/15

Inserida por EnideSantos

Sabe quando palavras não tem valor algum? então assim se torna pessoas desacreditadas,tristes.
Concentre a vida há fatores que elevam o seu espírito ao Eterno,onde está a verdade perante a falhas? onde esta a mentira entre a vida? Quando acordaremos pra entender que o hoje se vai e não adianta reclamar perante as oportunidades perdidas.Ninguém tem culpa pelo nosso fracasso,quem poderá modificar a falta de amor?
quem ama a dor ,quem procura o sol na tempestade?
A justiça vai se cumprir sempre e Deus fará segundo a vontade dele,para que chorarmos ou ficarmos tristes por momentos?
Se alimente do que é bom,vamos mudar o mundo enquanto é tempo.Que Deus nos abençõe

Inserida por davidnasc1ment0

Acredite no poder do amor, mesmo que vc nada veja ,mas somente sinta.Amar é muito além de uma aparencia,amar é lembrar que o medo esta morrendo e a esperança de compartilhar a felicidade a dois se torna uma intensa realidade cotidiana.
‪frase‬ de uma musica que escrevi chamada 'todos temos chance de recomeçar"

Inserida por davidnasc1ment0

O meu olho brilhava
quando ela passava
com aquele ser
de quatro patas

Logo eu chegava
logo ela saía
Logo eu estava
logo ela estaria

Thalita, a quem eu digo meu amor
com você não existe a dor
Minha bela amada
quem eu vi passando pela calçada
com o mesmo ser de quatro patas

Não existirá rocha sem bota
não existirá abner sem arrocha
Se diz filho de pastor
mas sei que é só fachada
Ele se faz de lindão
mas por dentro é uma desgraça

Não existirá esforço
se joyce não se lembrar do cachorro
Não existiria vestidos
se Renan não fosse colorido

Aqui eu declaro à vocês
não só uma vez
Essa história foi a mais marcante
que vocês sentiram tocante.

Inserida por andressayare

Turva direção

Paz armada é minha situação.
Percebe quem sente a briga
Da mente com o coração.

Vaguei até aqui pensando em mudar de direção,
Mas cheguei cansado e optei pela avenida da maioria,
Em que seguem todos mudos numa vida fantasia.

Aqui somos semelhantes e tristonhos,
E por sermos muitos, um não significa tanto
A mente já nos omitiu do destino, os sonhos.

Meu coração tem fome, sofrendo por pouco,
Ele me perturba querendo amar de novo.
Não há de ter chance, neste mau agouro.

De qualquer incentivo dado a este coração,
Meu passado errado tira-me a motivação.
Viajo olhando para as esquinas,
Mas continuarei na Avenida Solidão.

Minha esperança se foi com a garota do riso frouxo,
Tentei de tudo, até mesmo voltar em contramão,
Mas já estou magoado e cansado.
Quem caminha bem é quem ama pouco e vive errado.

Inserida por AZEVEDODouglas

Renúncia ao conflito

Não precisava ter escrito,
Mas o que presenciei,
Nunca busquei
E não quero levar comigo

Neste dia, meu coração bateu forte,
Como a sentir a dor da morte
Daquela que me estende a vida
E que nunca mais quero ver ferida

Eu nunca depreendi a humanidade,
Mas não há razão para tamanha crueldade,
Para quem busca entender sua natureza,
De estréia, afirmo: encontrará rudeza

Deixo agora, então, uma lágrima
Por um ódio ensandecido
Que afligiu tanto este amor que sigo

E deixo, eternamente, o meu sorriso,
Fruto do mais lindo sentimento vivo,
Que vai sempre me acompanhar
Enquanto ao meu lado ela ficar.

Inserida por AZEVEDODouglas

Sem querer

Senhor, em preces suplico:
Esquecer-te de mim,
Agora teu inimigo

Não desejo teu alento,
Todas as mulheres, eu sei,
Vieram a mim comprazimento

Minha ‘alma pulava,
Meu corpo cedia,
Minha mente enceguecia

Morei entre o puro e o impuro,
Repousei sobre livros no escuro
E matei todos os melhores que eu

De tantos sofrimentos,
Meu espírito padeceu,
Temi então, deixar esta vida,
Como quem nada viveu

Deixei todos os amores
Que geravam minhas dores
E, cansados, partiam,
Dissolvendo minhas noites

Senhor...
Frívola e gélida,
Minha ‘alma já não grita pelos cantos,
Depois de ressentimentos tantos

Se quiseres agora, me condene!
Minha alma jaz ruinosa
E qualquer paixão que adentre,
Será repudiada como leprosa

Por favor, Senhor,
Cuide dos corajosos do teu mundo,
Que em meio a escabrosidades
Encontram motivos para viver

Esquecer-te deste imundo,
Que em ato covarde quer falecer.

Inserida por AZEVEDODouglas

Intuition

É quando estou observando, atento, o tempo,
Relacionando-o com um acontecimento
Sinto-te, me invadir, o saber dos saberes
E o que pode dizeres? Quanto sabes, quanto?!

Já te conheço de erros passados
Poderia, eu, evitá-los...
Mas por que não lhe cedo o senso?

Tu me vens e eu desconfio, penso, penso...
Mas, ao final, desconsidero-te, ó Intuição
Porque tu não dispões de razão

Vezes contrariastes insistente, minha vontade
Sei, só queres dizer-me a verdade
Mas quem saberá o momento, a ocasião
Em que terei de creditar-te o sucesso de uma ação?

Vivo o medo de bem agir
E não saber, no desfecho, explicar
Porém os passos haveriam de surgir
E esquecer-me-ia de lhe honrar.

Queria eu saber usar-te,
Apesar de não entender de tua arte
Sei que funcionas bem e nada cobras
É o melhor saber para quem a detém
Para o que acompanha tuas manobras

Certas vezes, confiei em previsões tuas
E é certo dizer que sempre acertei
Porém, não hei de conhecer tuas ruas
E nunca, nada importante arriscarei.

És e serás, portanto, do meu dia-a-dia
Das decisões pequenas e da mente vazia
Quando eu já não dispuser de artifício nenhum
Que justifique o passo seguinte, o estagnar ou a escolha do rum

Inserida por AZEVEDODouglas

O Roceiro
Pelas paredes gretadas
Mugidouras vacas deitadas
Paciente e ruminante
Observava, ele via
O amanhecer no horizonte
Lá vem a barra do dia.
Acorda mulher, acorda Lia
O algor cobria de neve o chão
Que frio!... Virgem Maria
Levanta mulher, coragem e opinião
No poleiro, não tem mais galinha
Façamos junto a oração
Salva-nos, ajuda-nos oh!... mãe rainha
Opinião! Opinião! Exclama
Com mãos calejadas o rosto lava
Descalço, pisa n' água, na lama
Se não fosse ele, homem chorava
Sorrindo, alegre, a vida leva
Mulher!... este frio é geada
Mas enquanto o café côa
Amolo minha enxada
Pois, não gosto, não fico a toa
Também trato das bicharadas
Dos porquinhos e da marrôa
Marido o café tá coado
Vem beber senão esfria
O roceiro vem afoitado
Não vim antes, não sabia
Bebe e pega seu machado
Nossa lenha não vai ao dia.
É triste; não sei ler, sou tapado
Amanhã preciso de arrogo
Marido!... me dá licença
Vou por feijão no fogo
Desculpe, arrogo não é doença
Fala logo com seu sogro
Meu pai tem clemência.
A tarefa d' manhã terminada
O roceiro vai sossegado
Cachimbo na boca e na mão a enxada
Também no ombro o machado
Derrubar a matarada
Onde tudo é plantado
Descalço, nos trieiros, na saroba
Alegre, cantando, não tango
Pula, um bicho, é cobra
Foi engano é um calango
Que bela mata e gigante peroba
Roço, queimo e planto morango
O céu, a serra enfumaçada
Dos roceiros a história narra
Árvores deitadas, folhas esturricadas
Por todo lado zumbido de cigarra
É tempo agora de queimadas
Quase tristeza o roceiro agarra
Vamos urgente aproveitar
Chegou a flor do mandacaru
O sol não vai mais esquentar
Que fumaça! Foge o inhambu
Nossa roça vou por fogo, queimar
Essa chuva não vai pegá-la cru
Mulher!... Vamos agora plantar
Arroz, milho, mandioca e feijão
Se o pai do céu nos ajudar
Vamos fazer um farturão
A nossa fé não pode, não vai faltar
Não esquecendo da oração
Na roça tudo é dureza
Lá dá praga pra chuchu
O prejuízo é quase certeza
Corre perigo da cobra urutu
Formiga, cupim é da natureza
Destruidores, passo preto e tatu
Quando planto, sou feliz
O tatu, mandioca e milho ranca
O roceiro não maldiz
E por Deus, não adianta
Formiga nas folhas, cupim na raiz
E vem o sol virgem mãe santa
Chega então a colheita
Houve grande resultado
Labuta, sofre, não deita
Corajoso, alegre vai o coitado
Uma boa cama ele enjeita
Foice no ombro, fazer novo roçado
A história do roceiro
Ela é indeterminada
Bolso limpo sem dinheiro
E a ele não falta nada
Veste algodão e sempre caseiro
Crê em Deus, crendice e fada.

Inserida por AZEVEDODouglas

Preciso dizer o que quero?

Decidi ligar para você
Só para saber se não está fazendo nada
Se pode sair comigo pra qualquer lugar
E só voltar de madrugada

Não precisa ser um lugar especial
É que eu sozinho não fico legal
Prefiro deitar em cama bagunçada

Sabe...
As últimas coisas que fiz com você
Por mais completas que me pareceram ser
Prefiro pensar que estão inacabadas

Decidi ir ver você
Ficar ao pé da escada
Esperando que abra a porta
Esperando que esteja animada

O que vamos fazer não importa
Com você seguirei qualquer estrada
Só peço que na volta me descanse a alma
Em fria chuva, me chame em chamas para sua casa

Inserida por AZEVEDODouglas

Caminhos de pedra

Pelos caminhos gretados,
Duas paixões são divididas,
Por caminhos estreitos,
Às vezes existem barreiras

Impedem o florescer
De uma paixão a dois,
E o amor, tão grande,
Não consegue derrubá-las

Mas, pelos labirintos de pedra,
Sempre haverá vida,
Uma rosa...
Vermelha, branca ou colorida.

O amor imenso, pode não derrubar,
Mas o que lhe impede de desviar?
Seguindo este longo caminho
São encontrados espinhos,
É encontrado escuridão.

Mas no fundo, sabem de sua paixão.
E, todo caminho que tem espinhos,
No final/ápice traz um botão
Que floresce da união de dois corações.

Inserida por AZEVEDODouglas

Quando?

Quando deixaremos de ficar sozinhos?
Quando assumiremos o que sentimos?
Quando uniremos nossos caminhos?

Quando deixaremosos devaneios
E diremos um para o outro,
Para o mundo inteiro?

Quando assumir que nosso amor
Bateu cedo no coração
E só agora reconhecemos sua razão?

Quem de nós saberá aduzir
Todo este sentimento confinado,
Que só sofre porque não foi libertado?

Quem de nós agirá direito
E ousará dar o tiro certeiro
Que espera ansioso, o peito?

Quando iremos unir os lados,
De nossos desejos perenes
Há muito já alentados?

Senão você,
Quem mais pode me conceder
O melhor de todos os amores que desejo receber?

Inserida por AZEVEDODouglas

A NAVE
Toque toque toque toque
Foge foge foge foge
Vem voar comigo
Que o amor é uma nave

Adolescente sem juízo
Formando o caráter
Maria vai com os outros
Mostra o desespero

Na falta de conhecimento
Conhecemos o errado
O primeiro beijo
Você pensa que é pra sempre
So dura uma semana
Começou na esquina termina noutra esquina.

Toque toque toque toque
Foge foge foge foge
Vem voar comigo
Que o amor é uma nave
A nave do prazer da loucura da paixão
A nave que aterrissa dentro do seu coração.

Que o amor é uma nave
A nave do prazer da loucura da paixão
A nave que aterrissa dentro do seu coração.

Poeta Antonio Luis
12/02/2015

Inserida por PoetaAntonioLuis

ELEVADOR

Ele vai subir ele vai subir
Quando você entrar
Ele vai subir ele vai subir
Você vai gostar

Ela mora na cidade grande
Mora num prédio gigante
É um edifício
É tão difícil subir pela escada
Vou de elevador vou de elevador
Com o meu amor
O elevador ta levando agente
Eita transporte diferente
Sobe e desce sem parar
Eu também vou andar nesse elevador
Vai matuto vai doutor.

Ele vai subir ele vai subir
Quando você entrar
Ele vai subir ele vai subir
Você vai gostar

Poeta Antonio Luis
22/08/2009

Inserida por PoetaAntonioLuis

UMA DOCE ILUSÃO

Foi lindo demais o amor da gente
não quero deixar pra trás o nosso amor permanente
foi namoro foi paixão
agente fez amor escondido
eu fui teu abrigo
passei ate perigo
eu sair com minha vida
mais meu coração estar destruído
te quero outra vez comigo.

Se for pra sofrer
tem que ser agora
não vou te esquecer
porque, meu coração te adora,
toda noite eu te chamo
porque eu te amo.

Poeta Antônio Luís

Inserida por PoetaAntonioLuis

Você foge, me xinga, me indifere ...
Diz que ama odiando, gosta desgostando
Senti falta se isolando
Ama, chora, ignora, tudo isso quem sabe outrora

Eu amo, digo, faço, falo ...
Amo provando, acreditando, tentando
Sendo eu e você ao mesmo tempo
Nesse momento, no agora acinzentado por esse querer

Às vezes chego pensar passa-tempo
Um barco sem leme, pássaro sem asas
João ninguém, gostando sozinho
Prisioneiro do gostar

Talvez se um sulfite me definisse
Dois lados brancos, vazios, sem fim
Um em branco e outro por rabiscar ...

Te amo !

Inserida por fgarrido

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