Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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⁠José Carlos com sua simpatia
Ouvindo a voz de Jacilene
Sentiu a grande amizade;
Entrando em sintonia,
Conversaram alguns minutos!
Aqui estão juntando as alegrias
Revendo por alguns instantes
Longas histórias, fazendo
Os corações palpitantes...
Se devem seguir avante,
Esse momento triunfante!
Jacilene bem decidida
Aqui chegou com uma proposta:
Conhecer de perto!
Indiferente do que seja,
Lembrando que és respeitador Educado, comunicativo!
Não olhando a distância
Entre a idade e a cidade;
És corajosa, decidida...
Não importa o que os outros pensem:
Conversando estão se entendendo
Os corações se amando...
Não pretende perder tempo!!!
Todo tempo é pouco pra quem quer
Recomeçar, aproveitando a vida
Ouvindo a voz do coração...
Cada um do seu jeito, buscando
A compreensão...
Sendo força e luz
Um para o outro, navegando
A mar aberto, ou buscando encontrar Lindas florestas e cachoeiras para
Nelas se banharem!!

Inserida por ARRUDAJBde

⁠Certas coisas da vida eu não entendo, ou não procuro entender
Mesmo você distante, eu só queria estar com você
O jeito que você olha pra ele enquanto eu olho pra você
E o jeito que eu queria que cê me olhasse toda vez que fosse me ver
Pra quê essa incerteza?
Somos barcos sem leme que se colidiram nessas correntezas
Falar de sentimento é difícil mesmo que não pareça
Minha única certeza é que eu queria poder estar com você
Só queria ser amado mais uma última vez, falar pra minha família a mulher que eu conheci a quem meu coração eu entreguei...
É difícil falar de sentimento, deve ser por isso que eu tô só a muito tempo
Toda vez que tento a garganta da um nó
Já perdi muito tempo e esse ano prometi que não irei mais perder
Mesmo que eu te perca, eu sempre vou estar com você
Mesmo que não queira sempre pensarei em você

Inserida por m4rcol4

Fazer valer a pena cada momento da vida,
o cinema sozinho, o café com o amigo,
O abraço do irmão, que se torna um abrigo.
Busque entender, que não é mais um dia,
e sim um dia a menos a se ter.
Brinque, ame, sorria, abrace o desconhecido,
não tenha medo do futuro mesmo se sentindo perdido.
Desperte pra vida, seja ela como for,
se for pura agitação, ou tranquilidade pois também é vida sim senhor!

Apatia, apatia

caminhando – não: parados
lado a lado e o ar – parado
encostados contra o muro
pelotão de fuzilados
no sol, na chuva
janeiro, dezembro
é quase, é sempre
é quase
nem bomba nem brigite
quem lê? nada é notícia
por que não? por que sim?
tudo vai, tudo vão
acabou o festival
acabou o festival
acabou o festival
acabou o festival

o que dói primeiro

todo urubu titia gritava
urubu urubu sua casa
tá pegando fogo

todo estrondo na rua
papai dizia eita porra
aposto qué bujão de gás

todo avião vovó acenava
é seu tio! desquentrou preronáutica
num tenho mais sossego

temi e ainda temo toda espécie
inflamável lamentei tanto urubu
desabrigado desejei o fim
da força aérea brasileira

só custei a entender mamãe
e o que queria dizer com seu irmão
não vem mais brincar com você
papai do céu levou.

Poema azul

eu reconheço a distância
calada de um coração

essa distância-oceano
que é a distância dos anos,
dos autos, dos atos de fé

do labirinto tecido
à fina seda do sonho
que sonda o poente

eu reconheço a distância
forçada do exílio

do suicídio coroado
nas laudas do tempo,
do vento, do corpo que amei

eu atravessei o grito
dos seus olhos quando até
a palavra tempo cessou
e o relâmpago profetizou,
na escuridão, o retorno

e você diz que eu fiquei mais azul

Dói, a dor que corta a alma e invade o peito. A dor que contamina todo o meu ser.
Isso tudo me é doloroso. Queria gritar, mas esse pedido de socorro ecoa em mim mesma e ali adormece... Só queria chorar, o choro que há em mim corre por dentro como as águas correm no rio. Queria correr, mas não posso fugir de mim mesma.
Olho para as pessoas, suplicadamente, porém elas não conseguem ver ou fingem não ver, assim como eu também finjo estar bem, não estando.
A quem você está tentando enganar? Aos outros ou a si mesma? A quem você está tentando convencer? Pobre alma, porque ainda vive se for para sofrer tanto?
Pobre e doce alma...
Você sabe em seu interior que não quer e, tampouco deseja o mal a alguém, mas você se maltrata. E por mais que você tente ajudar, dar o melhor de si por quem ama, não há volta ou retorno algum. Onde estão todos a quem você ajudou? Onde estão? Quando você irá curar essa ferida? Quando você vai se tornar a mulher que tanto deseja ser?
São muitas perguntas com respostas óbvias e essas me afogam. Você é covarde! Muito covarde, porque fica a se esconder... Se liberta disso, pobre alma, e sai. Voe.
Por favor. Preciso novamente de você.

Eu entendo sua insegurança, também compreendo o motivo de não se entregar por inteira.

Não, não estou chateado e muito menos desmotivado em continuar. Estou disposto aguardar o momento em que seu coração será somente meu, só me prometa que esse dia chegará.

Sei que foram difíceis suas relações passadas, assim como foram as minhas, nossos corações saíram feridos e machucados por infidelidade.

Mas, se seu temor for que aconteça a mesma coisa com você, que não serei capaz de honrar minhas promessas nesse relacionamento, peço que confie em mim e provarei ao contrário.

Deixa-me ser o mel que adoça as partes amargas do seu coração, permita-me te tratar como se fosse a única mulher existente nesse universo, quero te envolver em meus braços e provar que não quero mais ninguém do meu lado, a não ser você.

Porém, se acha que não será capaz de ser reciproca a mim, peço que acabe de uma vez por toda a esperança que tenho de você ser totalmente minha.

Por favor, não quero sair ferido novamente ao saber que amei sem ser amado, me dediquei ao máximo para no final dar em nada, que entreguei meu coração a alguém que fez pouco caso disso.

Se puder fazer a escolha dentre essas duas opções, continuarei te admirando independentemente da decisão que tomar.

instagram: @marcosspoeta

Era um viajante, até o momento em que encontrei abrigo em seus braços.

Acredite, foi difícil continuar peregrinar por outros caminhos quando o seu doce coração decidiu me abrigar por uma noite.

Insisti em seguir o próximo destino, mesmo não sendo a minha vontade.

Presumi que meus sentimentos seriam temporários, que tudo mudaria depois de semanas e meses.

Sinceramente, estava receoso quando te encontrei, pensava em como era possível alguém mexer com minha mente em questão de minuto, como poderia conhecer tanto uma pessoa que tinha acabado de encontrar.

Mas nada mudou, minha mente insistiu em vagar na lembrança dos momentos únicos que tive você.

É como se ouvisse ao anoitecer sua voz sussurrando em meus ouvidos.

O conselho que constantemente recebo é “deixe o passado para trás”, mas como? Logo agora,em que seria capaz de dar tudo para que a linha do tempo retrocedesse, e parar no exato momento em que te conheci.

Nesse instante, estou do outro lado do mundo onde a distância entre nós incalculável, e o sol é a única coisa que mantém minha mente ligada a você, sei que em algum lugar a luz brilha em sua pele.

Não aguento mais essa saudade, decidi regressar para o lugar de onde nunca deveria ter saído.

Estou a caminho de casa, em direção aos seus braços... Abro mão da minha vida forasteira, para habitar no coração do qual jamais deveria ter saído, estou voltando.... para você.

instagram: @marcosspoeta

O Cordel da Amizade

Como duas mãos se tocam
No encaixe do momento
Chega a parecer destino
Um tamanho sentimento
De uma pessoa aqui
Que encontra outra ali
Sentindo pertencimento.

Os olhos da amizade
Descortinam muito além
Que só na sinceridade
Sabe lhe enxergar também
O amigo que te ama
Nunca que ele te engana
Nem te entrega pra ninguém.

Não se faz de esquecida
A memória da amizade
Sobre as linhas tracejadas
Que separam as cidades
Seja numa tela escrita
Ou na lágrima escorrida
Inda vive uma saudade.

Se o céu cair inteiro
Tudo sendo escuridão
E o joelho fraquejar
Temeroso do trovão
Eu te digo o que persiste
E em encorajar insiste:
O amigo em prontidão.

Amizade é coisa linda
Pode vir de toda forma
Não conhece preconceito
Ao chamado não demora
Não se cala na defesa
Mesmo que não saia ilesa
Regenera, se transforma.

É feroz, é bem mansinha
Maternal e protetora
Chama pra beber cerveja
Colorida e instrutora
A beleza da amizade
Está na diversidade
Disso é uma escritora

No entanto, escute bem
O que mais é relevante
Que você jamais esqueça
De quem é mais importante
O maior, melhor amigo
É o que já está contigo:
Do teu peito é habitante.

duas cadeiras

conte para mim
sobre como tudo anda difícil
e nem a cerveja se paga
e nem a escrita se cria
me conte

sobre os imprevistos
e as curvas fechadas
sobre os livros
abandonados
as exposições vazias
de significado

me fale sobre a rotina
que esmaga
com as palavras que
sempre as mesmas
se usa

e sobre a cidade cinza
os rios espumantes
o quilo de sal
caro
que se come
me conte

sobre as temperaturas
altas e os corações
apáticos
sobre as relações
de supermercado
os produtos
políticos

eu quero ouvir
sobre as pequenas vidas
os pequenos instantes
de vida
que ainda resistem

Me reconheci
Não sei se me conhecia tanto sem mesmo te conhecer, mostrasse ao meu mundo o que és capaz de prevalecer.
Me reconheci ao te ver.
em seus olhos trouxeste a magia de seus mundos, em suas mãos trouxeste o amor que havia, com toda força, os lábios vermelhos o derrubarava.
Com a sua calma imensa perdoava, mas não era simples conquistar esse coração jovem de ser, eu parecia ate dona.
o mais mágico disso é a estrada que eu tô ser a mesma em que nos se conhecemos, onde agarraste minhas mãos e prometesse me amar, fugi,era poesia pura.
mal sabia que as minhas palavras eram mágicas, como vosso reino diria, és mágica,
és poeta,
és incrível.
Quando te reconheci percebi o que era,uma menina mulher apaixonada, uma garota apaixonada, mais que isto o teu amor de outras vidas.
quando me perdi nas palavras soubeste me entender sem mesmo saber, do começo ao fim entendesse o velho e nobre significado da louca eu.

diário de um niilista

agora que perdi a noção da geometria existencial
eu poderia olhar para o céu
lá no alto, bem alto,
para além das nuvens,
talvez por detrás de todo grande borrão azul.
e absorto nisto,
pensar serenamente
na dúvida que exorta minha existência
aqui em baixo, bem baixo.
qual o meu propósito aqui?

O FIO GUARDA A MEMÓRIA
O fio criando conversas
a gente sem pressa se põe a lembrar
Alinhava um afeto noutro
e nem sente o tempo passar.
As linhas que bordam o tecido
se encontram e se espalham,
criando aquela disposição genuína
para amar.
Almas se entregam ao tecer,
universos inteiros de saudade e saber.
Bordado é encontro,
onde alinhavo meus dias entre nós…
Uma bordadura de avesso, passados e presente.
Mãos que produzem efeitos,
decifram enigmas
Feitos de um fio encantado
para gente acreditar:
Bordado é oração.

O GATO PRETO

Alma negra que percorre a noite
No telhado briga, ama, e mia. Frígida!
Ao brilho da lua, num acoite
Uma paulada fria tira uma vida
Das sete que se tinha na alma
Renasce frio como uma hidra
Dum cemitério cheio de camas,
Descansa nos olhos amarelos a irá
De um bichano astuto e misterioso
Que ao voltar da morte cansativa
Devora os olhos do ser monstruoso
Que lhe tirou uma vida progressiva.

Ah! Menina mulher
Por quem em apaixonei
Teus olhos refletem
A pureza da verdade
Neles, o universo!
Teus lábios despertam-me
o desejo de tocá-los com carícias.
Teus lindos cabelos
Como pérolas enfileiradas
Exalam um perfume
Como lírios no campo
Tua pele limpa e cálida
Com um perfume tão próprio
E tão gostoso
Com um corpo definido
Uma obra de rara beleza,
Como um livro inspirado
na milenar sabedoria do oriente.
Quisera eu fosse um passarinho
Para te despertar
com o mais belo dos cânticos
E exprimir o quanto és bela
E o quanto eu te amo!

(Raul Gabriel)

todos os dias penso em te escrever um cartão-postal
separo as conchas, as sementes e as ilhas
disponho-as ao modo de um mapa em relevo
a cartografia do nosso afeto
intermitente
os sambaquis se elevam à medida que entramos nas grandes fossas
abissais do nosso tempo
soníferas
com azulejos de líquens e outros musgos bem chiquitos
os corredores estreitos da casa em que
toco a campainha e os peixes-espadas cantam teu nome

Forasteiro coração

Forasteiro coração sombrio
que vaga por estradas procurando mergulhar os seus pés em algum rio,
ou então despertar em si, um sentimento que ainda não sentiu,
Mas talvez ele não seja tão forte e viril,
pra enfrentar no amor tudo que ele ainda não viu,
ou então pra entender, que a humanidade com tudo destruiu,
Foi tanto egoismo, tanto amor próprio
que o amor ao próximo sumiu...

É coração, acho melhor continuar procurando por um rio.

Eu volto a negar,
Pra mim jamais será,
Um olhar de sedução,
Para quem não provoca atração,
Só pode ser irreal, feito um ancestral
Que é contado em livros de ficção,
Trazendo uma sensação, de fé no coração

A fé é impressionante,
Ajuda um ser humano a todo instante,
Mas a fé de amar alguém não é constante,
Assim como uma palestrante que fala sem parar, uma hora ela há de cansar,
Esse cansaço já me atingiu,
Erra quem diz que do amor não desistiu.

Houve a terra seu nome enleado,
Em vila, já histórica, um dia,
Em virtude de um belo arroio
Que, entre os matos, de longe se via

E os animais ferozes, um dia,
Que se protegiam dos homens que ali viviam
Alçadas as armas, no cenário temido,
Quando a onça teve um dia, o último gemido.

Assim todos diziam, e um nome trocado um dia
Afincou o Arroio do Tigre no centro de nossas referências,
E, espalhando as grandes honrarias,
Sobre as terras, desbravadas um dia.

Terra de tabaco, feijão, soja, milho e muito grão,
Tem povo hospitaleiro, de muito vigor e união.
Calcados na fé e no trabalho
De longe construíram um grande celeiro.

Arroio do Tigre, no alto localizado
De povo festeiro, e muito ordeiro,
Um lugar muito hospitaleiro,
Grande Arroio do Tigre, o nosso pago celeiro!

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