Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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A mente penetra na noite como o sono que termina na manhã.
O sol lhe recebe em paz, descansada do dia anterior,
Seja com frio ou calor, em paz ou sentindo uma imensa dor!
Portões, muros, grades, carros, vias... trajetos sem companhias, caminhos solitários em fim.
O pensamento acessa os fatos e o grande barato é que fica caro pensar demais! Analisar demais!
Cada conjectura tem seu preço, muitas de pouco apreço e algumas de insofismável deleite.
Mas enfim, o que é o começo senão o fim?
O fim da dor é a alegria.
O fim do sofrimento a esperança.
O fim, o fim disso e daquilo,
O começo de lá e de cá.
Sejamos honestos com nosso íntimo:
O medo não é do fim disso ou daquilo.
O medo é de não conseguir recomeçar!

Era 8 de julho, às 7:00 am de uma manhã fria e gélida de inverno acompanhada pela sinfonia da chuva, molhando lá fora os sapatos esquecidos. As pessoas nas ruas andando com pressa pro seus trabalhos e afazeres, agasalhadas e com seus guarda chuvas, era um festival de cores, sombrinhas floridas, coloridas, pretas, de todos os gostos. Mas naquela mesma manhã, a mesma chuva que molhava as sombrinhas e as pessoas, também molhava o telhado alaranjado de uma velha casa no centro da cidade, de gota em gota caindo no chão e batendo na janela, fazia um barulho suave e embalava o sono da menina, dentro de casa só se ouvia o barulho do relógio, tic tac sem parar, a respiração fraca da garota. Embrulhada pelos lençóis brancos, sonhando com o único que trazia a ela uma esperança, rolava pela cama, espreguiçava-se, e notou que na cama havia uma ausência, ele não estava lá.Podia ver tranquilamente, o tempo fechado, as nuvens nubladas, caindo cada vez mais a chuva, dessa vez um pouco mais forte, a garota, apertando o travesseiro contra o corpo, enrolada nos lençóis, começou a chorar, seu rosto pálido, branco e a pela macia, o cheiro de camomila ainda estava nos lençóis, o frescor da felicidade poderia ser encontrado, mas não, tudo era solidão. Seus pensamentos voltados para ele, voltando a lembrar dos beijos embalados e carregados de sentimentos, de paixão, dos abraços daquela noite envolvida por amor, a garota não conseguia se conter, os soluços ecoando pela casa fazia, chorava ainda mais, lágrimas e lágrimas caindo sem parar dos seus olhos serenos cheios de amor, de tristeza, de solidão. Lembrou-se daquela tarde ensolarada, daquele verão que passaram juntos, deitados na areia da praia, as ondas indo e vindo, as gaivotas pelo ar, a praia deserta, os chinelos jogados, os corpos contra a areia fina, o único barulho era das ondas, eles se olhavam, admirando cada vez mais, desejando ser a única da vida dele, imaginado com tanta força quase se tornando real. Sim, ela o amava, não pouco, mas muito, um amor tão surreal, impossível de descrever, de explicar, só quem sentia poderia entender. A chuva quase parando, ouvindo apenas o gotejar banhando o jardim florido por pequenas rosas murchas, o cabelo loiro recém pintado, bagunçado, as mãos forçando as bochechas rosadas e as unhas pintadas de anil, quebrou o silêncio, saiu em busca de algo ou alguém, vestiu-se com o vestido verde florido desbotado pelo tempo, delicado, cheio de botões rosas, calçou a sandália preta perdido em meio a revistas e roupas no canto do armário, quase esquecido, enxugou o rosto, ignorou o frio e a tristeza e saiu a procura.

Lá fora, quase não havia mais chuva, as pessoas andando se debatendo um contra o outro, cada um com seus pensamentos em algo, nos problemas, nos filhos, nas tarefas, as lojas cheias, pessoas comprando, gastando, ganhando ou comendo, era assim uma manhã monótona, as pessoas fazias as mesmas coisas quase todos os dias, mas não era uma manhã qualquer para a garota. Mas do meio da multidão estava saindo alguém com o rosto conhecido, o cabelo loiro, os olhos negros, vestido uma jaqueta preta, com uma bandeja na mão, cheio de frutas e copos, ela não aguentou a felicidade, os olhos cheios de lágrimas, feliz por vê-lo, por amá-lo. Ele indo ao encontro dela, chegando cada vez mais perto, olhou fixamente aqueles olhos magníficos e perguntou: - Você prefere achocolatado ou café?.

Era apenas uma manhã qualquer, mas os dois ficaram no meio da multidão, se amando, se beijando e se abraçando, eles se amavam, se amavam muito, até demais por sinal e nada poderia separar aqueles dois corações unidos, batendo juntos, em um só palpitar. A chuva voltou a cair forte, molhando os dois abraçados, mas ninguém se importava, eram eles, era amor, era tudo.

Vida de solteiro (a):
Sábado lindo sem nenhum plano para noite:
Às dez da manhã, tudo bem.
Às três da tarde acham que vou descansar hoje.
Às nove da noite, começa a busca, será que não tem nada para fazer hoje mesmo.
Às onze da noite, ouve-se a musica de abertura do Zorra Total, celular na mão, qualquer coisa é melhor que ficar no sofá.

Fotos

Quase cinco da manhã de uma tipica madrugada de interior, aquele friozinho, pés sem meias, gelados que coloco um sobre o outro para não passar tanto frio a toa, pois basta um pouco esforço para pegar as meias que preciso, esforço que não estou afim de fazer, não agora.
Olho a hora no celular, como está noite está passando rápido. Olho sobre a cama, ali está o livro que atualmente leio, o marca-página me mostra que tenho lido pouco.
O silêncio desta madrugada é deliciosamente quebrado pelas calmas gotas que se encontram com as telhas no telhado, com a grama quase alta, com a calçada que rodeia a casa, e estas gotas calmas fazem a noite ficar nostalgica. Som desligado, celular ali parado, livro sem ler, chuva que cai com tanta calma, pedindo atenção para ser lembrada.

Abro a porta do armario e ali encontro uma caixa, posso chamar de caixa de lembranças, ela guarda cartas, bilhetes, cartões, algumas fotos e cds, dvds que contam através de videos e fotos um pouco dos anos anteriores. Tantas lembranças de pessoas tão importantes, que continuam sendo importantes mas não continuaram a escrever nas páginas da minha vida.

Agora ao lado do computador estão os inumeros cds e dvds empilhados, escolho pelas descrições que eu mesmo escrevi neles. Nossa como eu mudei, interessante perceber que das fotos que estou vendo não gosto mais do que duas ou três, sendo que quando as tirei, escolhi e gravei, eram justamente as que eu mais havia gostado. Garanto que isto ocorre com você também ao ver as fotos de anos atrás, não gostamos do que vemos, dos angulos das fotos, das roupas que usavamos, das caras e bocas que faziamos, mas sabemos que tudo isto conta a história de uma fase, de uma época e mesmo que não falemos, estas fotos representam como eramos. Isto me coloca a pensar como nossa visão muda com o passar do tempo, como a gente se via e como nos vemos agora.
Fotos, como é bom olhar para cada imagem, cenário e lembrar como se fosse agora o momento que aquela foto foi registrada, quantas recordações, estou rindo de mim mesmo, como isto é bom.

Sigo mudando as fotos e os cds, assim como na tela as fotos passam e cada uma trás uma recordação, o mesmo ocorre no coração. Um cd sem descrição me chama a atenção, e ao abrir, fiquei inerte olhando aquele momento eternizado nesta foto, meche com minha emoção, agora não estou mais sozinho na imagem, ali está, você.

Minha amada, quantas lembranças, eu e você sorrindo, e o filme passando na cabeça, como se eu estivesse revivendo este momento, a cada foto que agora minha tela apresenta, uma nova lembrança de saudade se abre ao meu coração.

A saudade de nós transbordou do coração e fazendo companhia para a chuva, esta escorrendo dos olhos, lágrimas de saudade, alegria, momentos, nossos momentos.

Na foto estamos abraçados, felizes, sorrindo, nas fotos o tempo não passou, a gente não se separou e nada acabou, tudo está ali, naquele abraço que é tão seu, aquele abraço que me recebia aberto ao me ver, que me aconchegava, que me esquentava nas madrugadas frias iguais esta, aquele teu abraço que aproximava nossos corações e unia nossas vidas.

Choro ao ver a foto de nossos lábios se tocando, nossos olhos fechados na hora do beijo, um sinal de entrega, de confiança, um mergulho um para dentro do outro, estavamos mergulhados no amor. As lembranças são tão fortes que fecho os olhos e sinto você aqui, posso sentir teus lábios nos meus, teu corpo no meu, sua vida e a minha, como a gente se amava, como eu te amo...

Será que esta pensando em mim agora? Será que as lembranças de nos dois também transbordam de seu coração? Assim como em mim, as fotos na tela do computador ou no porta retrato são cópias perfeitas das fotos gravadas em minha memória e docemente guardadas no baú do coração?

Ao redor o tempo passou, não estamos mais juntos como nas fotos, você fez novas escolhas, eu também. Não posso acreditar que o tempo tenha cido capaz de apagar em você os momentos de nos dois, sei que o tempo não foi nem capaz de amarelar nossas lembranças, que ainda elas refletem com as mesmas intensas cores de nossos mais simples e felizes gestos de amar. Estas fotos gritam ao meu ouvido perguntas que me deixam desorientados, pois não sou capaz de responder, mas a pior delas é porque te tenho somente em fotos, imagens, lembranças, é como se uma voz falasse sutilmente: - E a moça que te beija, te abraça, te ama nas fotos, onde está?

Onde está você? Onde estou eu, perdi você para mim mesmo. Erros, escolhas, momentos, medo...

Somos seres que odiamos a solidão, mas somos mestres em cultiva-la. Como pode alguém ter medo de ser feliz? Como pode a felicidade que as fotos sem voz, conseguem gritar a quem as vê, assustar?

Desliguei o computador, mas não sou capaz de desligar minha vida da sua, mesmo sabendo que você está criando novos álbuns ao lado de outra pessoa e em muitos deles colocou o nome de, felicidade, sei que o nome não corresponde aos dois fotografados, você escolheu partir, partir da minha vida, você escolheu outros olhos para navegar nos sonhos, mas saiba que estas fotos não serão apagas. Não sei porque ainda choro por você, mas é sentimento, não sei explicar. Sei que ainda senta no mesmo banco, vai nos mesmos lugares, reconhece meu perfume a larga distancia, beija outro querendo encontrar o sabor do nosso beijo, mas este sabor não se encontra em qualquer pessoa, é um sabor único, afinal não é em todo beijo que se encontra um amor.

Preciso dormir, preciso voltar a viver, mas sei que não preciso te esquecer, que teremos novas fotos, que tudo será melhor, para o amor tempo, não existe. Quando cansar de sofrer, venha ao meu encontro, venha pois ainda te espero, mas, não deixe de se entregar ao amor desta vez, não deixe que nossa felicidade fique para sempre guardada no caração. Tenho muitos espaços guardados para nós dois em lindos momentos de amor. Aquele coração que lhe dei é apenas saudade, enorme saudade em forma de fotos, fotos de sorrisos, abraços, beijos, fotos de amor, fotos de lembranças do que eramos nós, fotos que revelam o amor, fotos não são apenas fotos.

Hoje pela manhã, ao acordar, sentei-me só ao lado de uma xícara de café puro. Vislumbrei meu semblante, cansado, pelo reflexo da janela, despi-me de minhas alegrias, e inventei algum problema, qualquer, para poder viver.
Acendi meu primeiro cigarro do dia. Fumegando, sentia a brasa queimar, além do papel, o meu coração, tão dolorido, tão desesperado. O aroma do café misturou-se com meus devaneios, trazendo um ar de graça a coisas tão torpes que se passam pela minha cabeça.
O sol começava a tomar conta da sala de jantar, sentia tudo esquentar, mas meu coração, oh, o meu coração ficava cada vez mais frio, como se ali dentro só existisse gelo. Nem a angústia da dor me é capaz de fazer soluçar, tudo passa sem som, sem brilho, sem palpe.
Passa a vida, como passa o calor do café. Esfriam os corpos, perfumes se perdem, o sol morre, a noite fria chega, chega numa manhã quente de janeiro. Abre os olhos. O sol brilha lá fora. Aqui dentro a lua gélida se faz luminosa, e tão grandiosa.
Lua que outrora foi sol, que em outros tempos aqueceu o meu amor. Hoje é lua, é dor, é desamor. Loucura. No mar frio das emoções que tenho agora, vejo meu rosto desfigurado, quem sabe cansado, atormentado. Vejo reflexos de dor.

Vi um garoto num canto chorando,era só "mãnha" de garoto mimado...
Vi um adolescente num canto ouvindo musicas de cunho nostágico,cabisbaixo...era só conflito de identidade e aborrecência...
Vi um homem ao volante de seu carro olhando pro banco do passageiro vazio e marcado...
Vi um senhor sentado á sua escrivaninha,rugas aparentes olhar distante...era só mais um moleque,adolescente,adulto e idoso relembrando seu passado e se questionando:Valeu a pena?

LAURA
Era manha de domingo
Acordei cedo fui lê aquele velho livro ao som das águas do mar
Sempre lhe via passar, caminhando no calçadão de forma espojada, mas parecia estar com o raciocínio trabalhando constantemente... Passava ali naquele mesmo horário todos os dias eu já não ia, mas para lê e sim vê-la.
Nesse dia foi diferente
Hoje o livro por algum motivo que eu não me lembro qual, estava mais interessante por isso passei a prestar menos atenção, já que meus olhares diários não eram correspondidos
Até que ouvi um suntuoso: bom dia!
Escutei aquela voz que ousava me interromper na minha leitura diária e respondi: _ Bom dia!
Quando olho aquela menina, mulher de perto, estávamos tão próximas que meus sentidos ficaram atordoas diante daquela presença a qual desejava há tanto tempo ao meu lado
Seu olhar finalmente correspondeu ao meu e foi de uma intensidade inexplicável que me dizia mais do que ela mesma podia imaginar, me sorria de forma faceira e intrigante sabia o que causava em mim.
Os meus pensamentos todos os dias lhe deu um nome diferente, era ora de desvendar esse mistério
Então, quebrei o silêncio: qual o seu nome?
Sem desviar o olhar ela respondeu: LAURA
Oh! Laura foi assim que te conheci
Admirei-te tanto e por um tempo que será indeterminado
Laura me perdoe pela despedida que é tão dolorosa, mas é necessária
Não sei ser de uma só pessoa por muito tempo
Não me julgue! Te peço não me julgue
Não sabes a dor que é ser do jeito que sou
Laura, que nome lindo e como tu és bela
Me encanto toda vez que você sorrir pra mim dessa forma
LAURA: “_Você partiu meu coração!”
Não diga isso, quando te conheci não sabias o que era o amor
Hoje tens amor de sobra dentro de te
Hoje é por mim
Amanha será por outra pessoa
Minha queria não é o fim
Depois verás que não é o fim
Há muito mais lá fora do que podes imaginar
Te dei só um aperitivo
Agora vai e descobre onde estar tua sobremesa.

Solidão

A solidão é algo que nos faz refletir sobre a importância de um abraço numa manhã fria. É uma dor que não se pode disfarçar, pois, escorre pelos olhos. É um espelho que nos mostra o que nos fere e faz sangrar por dentro.Por diversas vezes ela me fez ressuscitar velhas lembranças, que pensei não fazer mais sentindo algum. Mas, que continuam bem guardadas dentro de mim.

São momentos assim, que eu me vejo negando para meu próprio coração, sentimentos que se apossam de mim com uma velocidade impressionante. E quando percebo já é tarde demais para fugir. Mas, a solidão que estou falando não é somente a de está sozinha em um lugar qualquer. É a escassez de sentimentos bons, que me façam amar sem receio algum.

Eu sinto um medo terrível de acabar com essa solidão e perceber que meu mundo era mais seguro, quando ela fazia parte de mim. Por isso, muitas vezes quando ela chega forte demais, eu me afogo em velhas recordações, desbotadas, escondidas no meu mundo interior. Tentando fugir de uma realidade feliz que depois poderá se transformar em agonia, numa mágoa profunda.

Espero um dia me livrar dela para sempre. Pois, às vezes, perdemos a chance de vivermos algo novo, pelo simples fato de nos acostumarmos a sermos felizes por completo e depois percebermos que era tudo uma ilusão. Afogando-nos novamente no abismo mórbido da solidão.

Seja o tipo de pessoa que, quando seus pés tocam o chão a cada manhã, o diabo fala :

-"Oh droga, ela acordou!"

-Ha haha

-Então, vamos pensar em coisas positivas:

-A vida é muito curta para acordar com arrependimentos.
-Ame as pessoas que te tratam bem.
-Acredite que tudo acontece por uma razão.
-Se tiver uma segunda chance, agarre com as duas mãos.
-Se isso mudar sua vida, deixe acontecer.
-Beije devagar.
-Perdoe rápido.

Renove-se a cada manhã...
Sinta que os dias são feitos para você, que a vida está a seu favor e que grandes alegrias lhe são reservadas. Quando você sente renovar-se e olha com esperança o dia e as horas, um novo mundo se lhe abre e mais fácil se torna resolver os problemas, agitar a bandeira da paz e plantar sementes de otimismo por onde andar e no que tocar. Respire fundo e considere-se renovado, fortificado, saudável e pronto para as ações positivas que o dia requerer;
– Reconhecer quais são as coisas que estão te incomodando. Veja se não está vendo problema onde não tem.
– Se o que o que está te incomodando está dentro da sua casa e, se puder chamar alguém para ajudar, faça isso imediatamente, não deixe para amanhã!
–Se o problema for com seus filhos, e você sabe que no momento não há nada que se possa fazer, está na hora de deixá-los resolverem seus problemas sozinhos. Você também pode pedir para alguém da sua família, que tenha bom acesso a eles, conversar com eles. Tenha paciência para deixar que resolvam seus probleminhas no tempo deles, não no seu.
–Agora, se o seu problema é com a sua vida que talvez está um pouco monótona, sem um objetivo, pare, pense e aja! A vida é muito curta para ficarmos sofrendo. Vamos procurar o que gostamos de fazer e não vamos perder tempo. Quem sabe tentar ajudar alguém necessitado? Ver outras pessoas que têm tão menos que a gente às vezes é um ótimo empurrão para começarmos a achar nossa vida “perfeita “!
–Abra seu armário, escolha uma roupa que você gosta e que acha que fica bem em você e RUA! Vá dar uma volta ,vá ao shopping, ao cinema, tomar um café, vá a casa de uma amiga …Com certeza seus pequenos incômodos vão te deixar e você nem vai mais lembrar deles!

Você partiu.

O frio cinza da manhã só viu
meus olhos vazios seguindo
sua imagem aos poucos lá longe sumindo.

Você partiu.
O sol quando chegou
tristemente me abraçou...
procurando preencher o vazio que você deixou.

Você partiu.

As nuvens no céu
cancelaram seu habitual passeio,
e como eu se perguntaram:
'Se era para partir por que você veio?

E você partiu....

Vida...
A leve brisa da manhã, o raiar do novo dia nos lembra a esperança da vida... nenhum recomeço é fácil, mas necessidade desbrava o caminho. Palavras com verdade são eternas, mas o medo da dor corrompe até o mais puro sentimento. A inveja mata, o ódio maltrata, mas só o amor restaura o coração. Nascemos para viver, lutamos contra tudo por um suspiro a mais, mas sofremos quando desistimos.
O sonho pode ser real se for sonhado junto de alguém muito especial...
Vida...

Me odeio...

Me odeio em cada manhã...
Porque todas as noite eu sonho com você...
Me odeio por não ser forte o bastante para te esquecer...
Me odeio muito, por ainda te amar demais...
Me odeio porque me lembro dos sonhos...
Me odeio sempre que penso em você...
Então, eu me odeio 24h por dia!
Me odeio por escrever esta mensagem...
Me odeio porque sei que vou te enviar...
Me odeio porque sei que não vai me responder...
Então eu me odeio ainda mais!
Porém... Jamais, em tempo algum, iria se quer pensar, qualquer tipo de mal a você... Muito pelo contrário, quanto mais eu me odeio, mais ainda eu amo você!
Apenas queria que soubesse...

Eu gosto da forma que você parece de manhã
Quando nós estamos no telefone e sem um aviso
Eu percebo que sua risada é o melhor som que já escutei

Eu gosto do jeito com que não consigo me manter concentrada
Eu observei você falar, e você não notou
Eu ouço as palavras, mas tudo no que consigo pensar é que deveriamos estar juntos.

Cada vez que você sorri, eu sorrio
E toda vez que você brilhar, eu brilharei por você.

Amo quando ele me laça pela cintura, e da um beijo demorado antes de nos despedirmos logo pela manhã.
E um abraço quentinho que traz o aroma forte daquele perfume que me fez (e faz) apaixonar por ele todos os dias.
O sorriso tímido do "até logo", não demoro nada, prometo!
Os planos para o final do dia, iguais ao de ontem, ao de antes-de-ontem, ao da semana passada...
Porque somos assim, envoltos por essa cumplicidade.
Amo te-lo comigo todos os dias, todas as noites (principalmente as frias), todos os momentos, compartilhando sonhos e segredos, com um sorriso terno nos lábios, com as mãos entrelaçadas, num mundo que é só nosso.


[É tão bom te-lo por perto. Sempre!]

MANHÃ DE DOMINGO

Os lençóis estão quentes, amarrotados, amassados, mas sinto frio. Espreguiço-me sem abrir os olhos. Reconheço, ao lado, o triste espaço vazio. Ao esfregar meu braço na cama, do lado, sinto o lençol gelado. Preferia muito mais quando acordava encolhida ou espremida.

O sol brilha entre as cortinas, fere-me a retina. Esfrego os meus olhos, não pela luz, mas por não acreditar que você não está mais aqui. Não me bastam só as memórias, preciso voltar aquele tempo. Olho pra dentro de mim buscando você, mas meu único resultado é um par de lágrimas.

Levanto-me em mais uma quinta ordinária. Caminho até o espelho e tudo parece vazio, não vejo você atras de mim no espelho. Não reclamaria mais dos seus pés gelados no meu, enquanto estou ao seu lado tentando dormir. Não reclamaria mais das cosquinhas na barriga e da força do teu abraço quando me beija, enquanto sem querer me borro com o batom por mera distração.

Hoje olho esse batom, abro a tampa e giro a embalagem. Uma lágrima cai em cima e escorre até borrar de vermelho a pia; borrada igual ficavam os meus lábios sempre quando você me dava um abraço e me beijava. Borrado também estão meus olhos, tentando conter inutilmente as lágrimas. Borrado também está meu coração, ferido e encolhido, não dando voz ou sentido a razão.

Esse choro me traz um arrepio e o arrepio me traz frio. Envergonho-me ao me olhar no espelho em um momento tão frágil e com os olhos tão inchados. Vou para o quarto e, no armário, busco uma camiseta.

Abro a gaveta. Procuro o que vestir e, lá no fundo. encontro a sua camisa. Pego-a com todo o carinho e novas lembranças me vêm. Ela ainda tem o seu cheiro. Só de senti-lo, fecho meus olhos, e já sinto sua pele quente na minha, juntamente com a minha vontade de devorar você.

E depois de tudo, você era meu alicerce. Não sou maior sem você, não sou melhor sem você.

Olho ao redor. Vejo meu quarto vazio. Vazio... Vazio... Vazio... Assim eu me encontro. Vazia!

O meu rosto
Logo pela manhã
dizem-me carrancuda a
expressão
da minha face.
Escarninho não respondo.
Para quê as palavras
ante a evidência das rugas?
A esferográfica escreve
o que sinto
e explícita a face hostil
reduz a mim mesmo
a tristeza do que nos sucede.
Depois...
é só passar à maquina.

Sussurro

No silêncio da noite
No calor da manhã
No trovejar de uma tempestade
Na nevasca de uma montanha

No soluço de um choro
Na risada de uma gargalhada
Um flash de dentes
Um abrir de lábios
Um piscar de olhos

O brilho do luar
O balanço de uma árvore
A brisa do mar
O grito de uma ave
A felicidade de um golfinho
A lágrima de uma nuvem
Um raiar do sol

A alegria de uma criança
A seriedade de um adulto
A birra de um adolescente
A vontade de viver de um idoso
A esperança de uma mãe
O luto de um coração despedaçado
O nascimento de uma vida

Tudo se ergue com um sussurro.

[13 de dezembro de 2012] [QHFR]

"SE EU SOUBESSE VOAR"

É esse sentimento leve como a brisa da manhã que eu canto
A sensação de receber energia de uma fonte inesgotável, alimentada por um sentimento de querer mais e mais
Da voz doce e aveludada, retiro a força que me faz crer que a distância é apenas uma vírgula, incapaz de pôr um ponto final no desejo de tê-lo ao alcance das minhas mãos
Ah, mas se eu soubesse voar!
Olharia você pelo ângulo mais profundo e encantador do seu ser
Não perderia um só detalhe
E, de volta, traria um pedacinho da luz que da sua alma emana
Feito mágica, ao fechar os olhos, estaria ao seu lado
Mesmo tão longe, cada vez mais perto...
Mas, um dia... ah, um dia...
As luzes hão de se encontrar, num eclipse único, singular
Sem métricas, sem limites...
Formando, de dois, um só inteiro

Um dia de manhã, ao acordar, hão-de acontecer coisas para as quais não estava minimamente preparado até então. Levanto-me e começo a trilhar novos caminhos sem destino nem regresso. Levo comigo todas as lembranças guardadas em recordações, afim de evitar poder vir a esquecer-me das minhas origens e morrer a saudade nesse prelúdio. E parto sozinho.
Ao retornar mais conhecedor de quem realmente era e de quem agora sou. Farei por nunca perder o sentido da vida. Aquela que conheço e sinto, e outra que ambiciono desbravar em azinhagas por onde não passou mais ninguém, porque quero lá permanecer sozinho em inexistentes homofobias. Apenas complacente num status quo de conhecimento e paz. Sem a miscelânea dos outros nem disfarces execráveis encenados onde a fusão resplandecente em mim se fundirá só no eu, renasço dentro de mim e liberto o homo sem omitir a espécie de que sou feito.
Nessa terra de ninguém, construo uma cabana junto a um rio que passa ao lado da cama, é nela que me deito no sossego de todas as noites. Aprendi que precisava dar-me ao mundo, partilha-lo, perde-lo de seguida, para depois me encontrar. E só espero que tu chegues um dia.
O céu, as montanhas à minha volta, e o crepúsculo do dia são a única companhia na minha presença. Sinto só o semblante permanecer numa metamorfose equilibrada com a natureza e o espaço dentro do meu corpo doutro amanhecer. Ser feliz não é estar permanentemente bem o tempo todo. Mas olhar para todas as coisas com maior contemplação sem nos exigir o eterno arremesso. Liberto-me do progresso e usufruo da natureza para equilibrar todos os meus sentidos. Aqueles que já possuo na noite e outros que ainda os desconheço durante o dia. Talvez aí, sinta que vivo. Olho as estrelas, medito, e seria aí que talvez também quisesse estar.
E então, um dia voltarei quando a tristeza for apenas uma miragem, e a alegria uma condição sine qua non desse oma-quisi melancólico do hemisfério da vida.

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