Contexto da Poesia Tecendo a Manha
“Muitos amaram os momentos de teu alegre encanto,
Muitos amaram essa beleza com falso ou sincero amor,
Mas apenas um homem amou tua alma peregrina,
E amou as mágoas do teu rosto que mudava…
W. B. Yeats”
“Desejo-lhe o melhor (mesmo que esse melhor não seja eu”.
Erik para Amy no livro O Sonho Verde
"Flor de Cerejeira
Flor de Cerejeira, Flor da Felicidade,
Estrangeira, Flor brasileira?
Flor surgida fora da estação,
Fora de época,
Me deixou sem defesa,
Devo colhê-la ou deixá-la seguir seu caminho?
A sakura , flor efêmera, passageira,
Que simboliza, amor, esperança, renovação,
Que anuncia a primavera,
Aqui, ali, em metade de toda a Terra.
Os ventos que lhe trouxeram para mim
Fazem dançar seus cabelos.
Que eles não lhe levem para longe,
Quando as flores de novo começarem a cair
E a sombra a se mostrar.
Os pássaros, as flores, os sons, as paletas de cores
De Deus tingem o céu de alaranjado-róseo
Só para lhe encantar.
Tão lindas surgem para lhe enfeitar.
Minha doce flor, quem virá lhe beijar quando o inverno voltar?
Acaso serei eu?"
Poesia que Erik fez para Amy e declama para ela quando eles estão num parque cheio de sakuras no livro O Sonho Verde
Vestida de Ametista para impactar as trevas.
Dionísio, guarde essa flecha machista, estou protegida sob o escudo da ninfa feminista, feito das pedras da terra e do oceano por Ártemis.
Com o meu Chakra azul Índigo pressinto o seu alvo, a sua sede é de sangue feminil. Mas o meu sumo exige sacrifícios, não vai beber de mim sem antes perder o teu coração.
Acendam às fogueira – às Bruxas não se queimam!
Mamãe dizia – quem brinca com fogo se queima.
O aviso foi dado.
Desenhar do amor
Suave é o teu amor de tão perceptível
que se torna cativante cheio de ternura.
É Tão grande o teu amor que é infalível
e a palavra a esse amor se resume por doçura!
Suspeito é o meu coração, pois palpita
quando te ver e logo conecta a alma
e pensando bem, você é uma arte realista
feita pelas mãos de Deus o maior artista.
Alessandra, o teu rosto e o desenhar do seu olhar,
das belezas notadas em ti, é arte sem imperfeição.
Nas lembranças está tua formosura a me recordar,
entre as belezas desse mundo a tua é inspiração.
Parece coisa do destino, talvez presente divino que hoje me fez renascer, me puxou pra cima, me fez escrever e eternizar esse sentimento bom, no mesmo instante que transborda um sorriso pronto pra ser meu sem medo de errar.
Tão clara quanto a tua pele, o brilho nos olhos que volta a brilhar. Aqui mais uma vez me pego escrevendo e te tendo como alegria, tão linda que eu fico besta só de lembrar. Bobagem da minha cabeça ou valores do coração.
Café e cadeira de balanço, sinto a intuição conversando com a esperança, pensamento que se completa com o sonho de te ver entrar pela porta. Contraste entre o que foi e o que há, entre o que importa e o que não consegui recortar da memória.
A quinta xícara de café acabou, mas ainda tem uma garrafa a me esperar, um tanto imerso no enredo corro e rapidamente volto a sentir paz absoluta, a sexta xícara está pronta, mesmo olhando atentamente cada canto vazio da casa, onde percebo mais uma vez que não veio me visitar.
Contraste entre o que foi e o que há, entre o que importa e o que não consegui recortar da memória.
Xícaras de café
EM CADA TAÇA UMA HISTÓRIA
Numa noite de luar, brilha o amor intenso,
O vinho preenche a taça, sussurra em cada verso. Experiência vivida, em aromas e sabores,
Uma história contada a dois, envolta em mil amores.
O vinho é testemunha do namoro ardente, Das juras trocadas, no tempo presente.
Na taça repousa a paixão que se revela,
E a cada gole, a certeza de uma história bela.
Em férias de encanto, num cenário de sonhos,
A garrafa de vinho é presente, traz consigo risonhos.
A cada taça erguida, celebra-se a vida,
Com o vinho que embriaga e traz alegria colorida.
O abridor se faz presente, companheiro leal, Abrindo as portas do prazer, sem nenhum sinal. Juntos, exploram os segredos de cada rótulo, Desvendam tesouros em cada cálice, nesse ritual.
No jantar à luz de velas, um brinde à paixão,
O vinho e a taça, em perfeita comunhão. Saboreiam a harmonia, a dança dos sentidos, Eternizando momentos, como amantes perdidos.
Amor pelo vinho, um laço que se entrelaça, Na noite de luar, a história se enlaça.
Entre risos e suspiros, o tempo se congela, E o vinho derrama-se, numa taça tão bela.
Que cada gole seja a lembrança mais preciosa,
De um amor pelo vinho que se perpetua na prosa.
Em cada taça erguida, uma experiência vivida, Celebremos o amor, em noites de luar, como despedida!
Querida C.L,
Venho aqui através de minhas escritas digitais, te oferecer a minha pergunta: posso te entender mais?
Você está sendo a única autora a me colocar no escuro e recomeçar desde o começo, no instante-já. Não peça para me entender, sendo que nem eu consegui me entender ainda... Acho que achei a resposta agora. Você ainda continua sendo misteriosa, incógnita, ao mesmo tempo explícita nos seus sentimentos (eu acho). Você provavelmente não vá ler, mas eu gostaria demasiadamente que você soubesse, tu continuas viva em mim, e sempre vai ser "It".
O estranho na floresta
O Sol, o azul e o verde
Pintam minhas retinas
Enquanto o frio, a fome e a sede
Já não passam de rotina
A brisa branca
Beija meu rosto
Enquanto sinto o estranho gosto
Da carne crua
A água
Leva embora minhas mágoas
Sob a terra
Jazem minhas antigas guerras
O vento
Leva para longe o meu tempo
E sob o fogo
Ardem meus inimigos
A canção dos pássaros
Passeia por meus ouvidos
Isso tudo é divino
Disso não mais duvido!
Acima, além
O Universo me observa
E eu me pergunto
“O que ele tem? O que me reserva?”
Eu caminho sem rumo
Essa trilha é meu berço
Minha história
E meu túmulo
Não temo a morte
Pois não penso mais nela
Sigo forte, a cada dia
Rumo ao presente, a minha meta
Já não consigo me lembrar
Como era a vida na civilização
Agora meus únicos amigos
São o mato e a solidão
O TEMPO
Na vastidão do tempo, o coração geme,
Entre suspiros perdidos, um adeus se esconde.
Palavras não podem descrever a dor,
Deixar para trás o que foi amado com ardor.
É difícil dizer adeus, o laço se desfaz,
Enquanto a alma chora e o vazio se faz.
As lágrimas rolam pelos olhos cansados,
Ecos de lembranças enchem os pensamentos nebulizados.
O sol, com seus raios dourados,
Traz a promessa de um novo amanhecer.
Mas a escuridão persiste, no peito a doer,
Pois o sol nunca irá nascer onde a tristeza se esconde.
Oh, melancolia que assola a alma aflita,
Cicatrizes invisíveis que a despedida suscita.
Como palavras podem expressar essa agonia,
Quando a saudade dilacera o coração todo dia?
Versos breves, mas cheios de emoção,
Palavras que ecoam com profunda comoção.
Tentam capturar a tristeza e a beleza do adeus,
Mas apenas tocam a superfície do que se perdeu.
paz do reboliço.
*
Homem que é homem se aventura em águas profundas que não dá pé. Antes que fique muito tarde é que se despede do aposento, e muito cedo é que o galo canta, então, vá se desencadear com um risonho sentimento, ali, sim, não se aquieta o inimigo íntimo que bate a porta, também, sabe-se, sim, que próximo está de sua queda. Já escrevo isso pra sair da situação de desespero, "e, quem sabe um dia desses irei apaziguar os ânimos, para não deixar erros.".
*
Ricardo Vitti
larápio de quinta categoria.
*
Roupa rasgada, o cordão umbilical, o arame farpado e a cerca. Certo que isso já começou errado, mas, há quem diga que está perto de dar cabo. Assim escrevi, e, não me importa o que irá achar se eu tiver me perdido. "Logo estarei na rua juntando ritmo para esse desassossego interminável.".
*
Ricardo Vitti
com prioridade disse sem errar.
*
Sujeito passivo afogado em um copo de melancolia. Fervem tempestades dos teus olhos, chuvisca, sim, e pisca desatentamente ao lacrimejar eufórico. Disse pouco, mas, falou tudo o seu poema sem descrição. Alienígenas em sua porta, "e, da sacada sacou tudo ao seu redor.".
*
Ricardo Vitti
livre sem ser presa.
*
Já apontei o céu com o apontador. Disfarces para a dor é sonhar acordado sem ter um leito, um lugar de paz. Arruinar o casebre e jogar água gelada na febre, o sintoma é o mesmo de anteontem. Hoje estou enclausurado ao infinito que me cospe, e, agora, alimentando essa ave de rapina, julga-me e atropelos tu dá com seus falatórios. "O pó é a página seguinte, ali, escreve-se e se deixará só.".
*
Ricardo Vitti
luta de gigantes.
*
Espero, e que os mares se antecipem na resposta, então, tragam da maresia uma paixão, sim. O sapato está furado de tanto dar seus passos, e, agora me atraso, no além há alguém que me espera. Saí da encruzilhada, saíram os passarinhos do ninho, choram e cantam por calmaria. Riem e deitam o pranto, "com as lágrimas que não cabia.".
*
Ricardo Vitti
só opino e mais nada.
*
Estou enviando essa carta ao moribundo solitário, sem dúvida alguma estou duvidando, e só. Isso é uma guerra interna, falta pouco para calar o mundo, ainda, sim, sou eu, fugitivo. "Hoje estamos sós em uma autópsia do épico sentimento, romperam-se os diálogos, silencia, não atua, as flores estão no jarro, e, jura.".
*
Ricardo Vitti
sem a queda não se aprende.
*
Antigamente eu pensei, mas, só para pensar ser algo ou alguma coisa coerente. Então, rente ao portão me feri com as rosas e sangrei a bonança que não tinha, eram apenas os vestígios das bulas de remédios, deitei o precipício, choramingando. Assim me vi no autorretrato, formando frases impensadas, "e, achando-se ser importante sem ter nada.".
*
Ricardo Vitti
soluços dão sem rumo.
*
Estou sozinho, desabitado e, desorientado com tantas vozes contrárias, elas me apunhalam e me desprende os laços ao lançar respostas cruas. Forças eu peço antes que o tempo me impeça de seguir. Há rumos, riscos e temores, horrores de ambos os lados, "mas, se houver alguma coisa além dos espinhos; é uma flor, uma questão que nasce, sim, e dá fim a escuridão, fazendo trabalhar contra a dúvida.".
*
Ricardo Vitti
Há um monstro aqui
Um monstro que me assola
Que me feri
Que me toma
Há um monstro aqui
Que me causa medo
Quando me deito
Me aperta o peito
E me sufoca num pesadelo
Há um monstro aqui
Que me prende no presente
Queima o meu passado
Persiste em minha mente
O futuro antecipado
Há um monstro aqui
Me prende para si
Me faz seu escravo
Uma incógnita na verdade
Infinita possibilidade
Com esse monstro chamado
Ansiedade
QUANDO ESCREVI ÈSSA
Tua presença me faz viver, me faz pensar
Que acreditar em ti é o melhor que á
Não importa onde eu ande, pise ou vague
Das portas que to abrindo e perceber que to no auge
Posso até parecer fraco, parecer piégas
Mas na ponta da esferográfica quando escrevi éssa...
Tinha tinta, tinha calor
Tinha bem mais que rimas, pelo Mestre tinha amor
Ontem eu curti um clássico, calmo do Caetano
Hoje Hip Hop no máximo, com as caixa torando
Deu vontade de andar descalço, na praia com chuva
Anoite fumar um cigarro olhando a lua
Lucidez veio aqui pra me dizer
Que o valor de verdade esta dentro de voce
Me senti na paz, com luz, longe das trevas
Quando escrevi éssa
Previsão do Tempo
deixar o tempo trazer o calor de um Dezembro de amores
de um fim de primavera.
deixar o tempo soprar as folhas de um Março de rancores
de um fim de verão.
deixar o tempo soar o silêncio de um Junho de dores
de um fim de outono.
deixar o tempo exalar o perfume de um Setembro de flores
de um fim de inverno.
deixar o tempo - enfim - passar
de novo.
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