Contexto da Poesia Tecendo a Manha

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BICICLETA

Qualquer hora d'essas...
Vou concertar, a minha bicicleta!
e sair por ai...
Pela descida, subida e divertir
E vou sonhar pela noite
e sorrir de alegria...
vou colocar em açoite
todos marasmos dos meus dia.

Com vento no rosto...
Descerei o mês de gosto
com gosto, bem disposto.

Farei ciúmes ao boto
peixe rosa... Que mal gosto!
uma cor no lado oposto.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ATLETA

Não sou atleta, nem jogo bola!
Mas sou bom de bicicleta...
Com duas rodas;
atiro ao tempo, meu desalento
e vou me lendo, muito atento.

Rodar me roda e me incomoda!
Na descida todo dia
rodas, rola e enrola horas...
Protegendo, minha alegria.

Há quem diga, que fadiga!
Na subida, quem me diga...
Galgando metro em desalentos
sua corrente, é meu tento
e com esses... Ranger de dentes
Vou pelo meio, desse meu tempo.

Voou com asas, dos sentimentos
lá para cima, que nem peteca
pelas correntes, desses meus ventos
se perco o breque, ela não breca.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Confessei…
(Nilo Ribeiro)

A noite demorou a passar,
foi de puro sofrimento,
mas logo ao sol raiar
pude falar do meu sentimento

- Bom dia…!!!
foi minha primeira fala,
soou como poesia,
pois era para minha amada

uma conversa sincera,
mas que nada trouxe,
parecia uma quimera,
falou-se até de golfe

conduzi divinamente,
pois tinha uma intenção,
fervilhava em minha mente,
poder te falar da minha paixão

você me evitava,
não dava oportunidade,
uma hora já se passava,
mas para quem ama nada é tarde

assim ao me despedir,
o teu nome eu chamo,
e sem deixá-la reagir,
disse que te amo…




não sei o que aconteceu,
se o céu, ou o inferno,
ela nada respondeu,
mas meu amor continua eterno…

Inserida por NILOCRIBEIRO

Permita-me...

Alçar voo e pousar em teu olhar
Afagar tua nuca e cabelos sedosos
Sorver de tua boca e me embriagar
Envolver-me em teus braços calorosos

Permita-me...

Te tocar, te sentir, te beijar
Num jogo de carícias e sedução
Em devaneios teus desejos extasiar
Num avivamento nítido de paixão

Permita-me...

Admirar tua nudez envolvente
Acender as labaredas do prazer
Suor deslizando na pele quente
Deleitar teu corpo e te satisfazer

Permita-me...

Simplesmente... te amar...

Inserida por reginatrofino

*ROMÂNTICOS APAIXONADOS

Flores, bombons, taças de vinho
Meu corpo responde ao teu clamor
Colocando meu ser em desatino
Com poemas, poesias, versos de amor

Na vitrola uma música envolvente
Dançamos ao som de um bolero
Rodopiando em compasso fremente
Em seus braços é tudo que mais quero

Na regência de nossas carícias
Segredos e vaidades a desvendar
Balbuciando palavras com malícias
Partilhando o desejo no olhar

Harmonizando as notas da canção
Nossos beijos e abraços apertados
Num ritmo doce e quente de sedução
Somos eternos românticos apaixonados

Inserida por reginatrofino

*Olhar Carmim...

Brilho no olhar marrom carmim
Minhas mãos afagadas em teu cabelo prata
Teu corpo exalando calor junto a mim
Pernas enroscadas de maneira sensata

O pulsar descompassado no peito
Batimentos arrítmicos acelerados
Doces palavras, atitudes sem jeito
Somos dois corações enamorados

Focando um futuro em plena harmonia
Deixando para trás quaisquer dissabores
Almas entrelaçadas tão qual poesia
Vidas, em novas nuances de cores...

Inserida por reginatrofino

*TRISTEZA MÓRBIDA

Atrás da cortina da noite, observo...
- está chovendo!
Chuva de lágrimas cristalizadas pela tristeza
Pingos grossos de sangue no peito
Cultuando a solidão incrustada n’alma
Levando os prazeres ao obsoleto

Dias tingidos de cinza, tétricos
Alma vagando no vazio
Calafrios que percorrem as vértebras
Persistindo ainda nesse mundo de mortais
Em dias e noites de agruras
Nessa dolorosa existência do ser
Lutando comigo mesma para sobreviver

Volto meu olhar opaco na chuva da noite...
-sorrio!
Sorriso sem vida, acuado, desgastado
Sorrio diante do infortúnio que me abraça
Palidez na face, tez fragilizada, envelhecida
Esperanças sinistras que beiram o abismo
Onde vai se perpetuando a tristeza mórbida

Inserida por reginatrofino

<< CATARSE >>

Campo aberto, minado
Olhar absorto, guerra n’alma
Agrura inóspita
Pacto mudo com a vida
Exigindo um exílio de si

Em confidências com o silêncio
Sem encontrar solução
Sequer resolver a questão
Na marcação de passos
Centrando na rebelião interior

Duelo corpo a corpo
Catarse sangrenta
Sombras que vagam
Batalha de morte
Com o fim...enfim

Inserida por reginatrofino

O MARTÍRIO

Sou...
o complexo de teu reflexo
o medo de tua confiança
a carência de tua ausência
a ousadia que você não ousa
o fracasso de tua esperança

Sou...
o desencanto de teus encantos
a tortura que te sufoca
a incerteza de tua certeza
as pedras de teu caminho
as lágrimas de tua tristeza

Sou...
a loucura de tua loucura
o arrependimento de teus atos
o sofrimento de tua dor
o amargor de tua boca
as trevas de tua luz

Sou o tudo e não sou nada...


"Embora meu coração esteja se partindo,
minha maquiagem derretendo...
Meu sorriso continua, pois,
o show tem que continuar!"

Freddie Mercury

Inserida por reginatrofino

*SOU SUA REFÉM...

Em sonhos mesclados de tinta
Joga-me na cama, deixa-me louca
Nas nuances do amor tatuado
Sinto teu gosto em minha boca

Eloquente mensagem do beijo
Põem coração e pele aquecer
Toque-me e seduza-me
Exalando a essência do ser

Juntos percorremos caminhos
Focando na mesma direção
Simetria de movimentos
Vidas em plena mutação

Enrosco de pernas e braços
Sem saber ao certo quem é quem
Num corpo a corpo alucinado
Desnuda-me, sou sua refém...

Inserida por reginatrofino

FEITO INSATISFEITO

A ocultação da sua presencia
sobre a ires dos meus refletores...
É o manto, da minha solidão
... Que cobriu alegria do meu ser
e desde então...
Os sentimentos de amores...
Vaga pela arritmia do meu peito
aonde, esse meu triste coração...
bate forte insatisfeito
pelo feitos de você.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

SAGACIDADE

A casa onde nasci...
Não tinha calçada
água encanada
não tinha escada...
Nem apito de nada.

Não tinha pinta, nem tinta
mas tinha um trilho
que levava a cacimba
e logo abaixo a bica fresca...
Tinha nascentes de água.

A casa onde nasci...
Tinha um terreiro, só p'ra mim
... Ali eu rodava pião!
Pulava corda e amarelinho
n'aquele tempo tão bom...
encanto sem televisão.

Um cantinho na saudade
da toalha colorida
Aquele cheiro de café!
aquela essência de vida...

O lugar onde nasci
é um canto na verdade...
lembranças, com encanto!
Verdade, com sagacidade.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

SAGACIDADE

A casa onde nasci...
Não tinha calçada
água encanada
não tinha escada...
Nem apito de nada.

Não tinha pinta, nem tinta
mas tinha um trilho
que levava a cacimba
e logo abaixo a bica fresca...
Tinha nascentes de água.

A casa onde nasci...
Tinha um terreiro, só p'ra mim
... Ali eu rodava pião!
Pulava corda e amarelinho
n'aquele tempo tão bom...
encanto sem televisão.

Um cantinho na saudade
da toalha colorida
Aquele cheiro de café!
aquela essência de vida...

O lugar onde nasci
é um canto na verdade...
lembranças, com encanto!
Verdade, com sagacidade.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ILHAVO PARDO

N'aquela entrevista da revista...
Tudo, estava a vista!
O relapso da exposição
o fiasco do ponto tonto
aquele jeito todo feito
da vista d'aquele artista.

Nos moinhos do mundo...
Tinha pista do rascunho,
no ilhavo e desconchavo
na tinta sobre o branco,
o bravo com seu entravo...
E o brado, impondo punho.

O brando, todavia vencendo...
O desencanto talhou a vontade
em todo pranto, necessidade!
Um trisco cheio de rabisco,
tudo estava em seu canto!
O plano em pano branco
e o mastro expondo verdade.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

escrever por escrever, as vezes é isso
soltar o verbo, sem medo de errar ou encaixar palavras pra ficar bonito
sem arranjo, sem eira nem beira
sem motivo, sem pauta ou artigo
apenas sigo escrevendo
escrevo até sem objetivo
mas não se avexe comigo
no final das contas
este que lhe escreve tenta sempre ser um bom amigo.

Inserida por ericktozzo

escrever por escrever, as vezes é isso
soltar o verbo, sem medo de errar ou encaixar palavras pra ficar bonito
sem arranjo, sem eira nem beira
sem motivo, sem pauta ou artigo
apenas sigo escrevendo
escrevo até sem objetivo
mas não se avexe comigo
no final das contas
este que lhe escreve tenta sempre ser um bom amigo.

Inserida por ericktozzo

Amor

Não se declara amor
Em apenas um momento
Deve ser tarde e noite
Pra declarar esse sentimento

Uns apenas falam e não agem
E não tem nenhuma ação
Vivem apenas de palavras
Vivem de enrolação

Amar é mais que palavras
Amar é doar-se
Mesmo sabendo que um dia
Um dia pode machucar-se

Por isso muitos não querem
Ao outro se entregar
Tudo isso é o medo
Do outro o machucar

Estes se escondem de várias formas
Pois não querem sofrer
Estes agem de modo incorreto
E acham que isso que é Viver.

Inserida por eusouassim

TRAGÉDIA, SANGUE, SOLIDARIEDADE

"Bom dia" só que não pra muita gente
Que em luto hoje chora magoado.
Batida, a colisão de frente a frente
Com morto e ferido, atordoado.

Se foram muitas vidas preciosas
Em última viagem, vaticínio.
Viagens e estradas furiosas,
Ceifando muitas vidas, extermínio.

Eu quis doar um pouco do que tenho
E ia com alguns outros doar sangue.
Mas muitos outros querem nesse empenho,
Eu não vou mais, mas calma, não se zangue.

Pois já tem muita gente nesse ato
É a superlotação de doadores.
Por isso, tendo em vista esse fato
O grupo aqui adiou nossos favores.

Mas deixo aqui meus pêsames e digo:
Seja mais consciente nas estradas.
Também, sim, doe sangue, seja amigo,
Ou queres ver outras vidas ceifadas?

23/06/2017

Inserida por roberto5costa

CARREIRA E PONTO

Uma carreira na asneira e ponto,
ponto tonto, ponto a ponto...
Ponto, que me atonta tanto!
Na fila da feira, derradeira
com fieira e sal na moleira.

Como peixe... Não me deixe!
boiando n'essas águas...
Chorarei tanto, pelos cantos!
Aquebranto minhas lagrimas,
solidão me extravasa
e me vejo em pranto.

Há quem diga...
Que na briga, se cedilha
cê na ilha, de barriga p'ra cima
... Entre parentes inocentes
gente; reticência descontente
vento venta, você inventa
sua venta, seu auto-estima...

Vou de circo, circunferência
rabisco pausa e conjunção
posso exclamar interrogar, virgula!
Moldar o verbo, me pego cego
pontuar no travessão
quem sabe, ponto p'ra parar
essa tônica no tempo bom.

Eu aposto, apóstrofo filosófico
desemboco grave, esse trema til
no prefixo circunflexo desatina
vou de agudo, tônica e vocal
então me avexo, virgula!
Hífen e três pontos informal...
Tonto mastiga e ponto final.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Ao assistir o entardecer prodigioso...
Escuto os passos do vento em minha varanda...
A saudade trás a lembrança de ternuras antigas...
E penso que morro todos os dias
Enxugo as lágrimas na solidão do crepúsculo
E encanto-me com a canção dos passarinhos...
Sussurrando nos lábios o encanto infindo...
E num longo devaneio misterioso viajo
No voo de poesias não escritas...
E continuo a escutar as canções dos ventos e seus passos
Que me fazem adormecer e sonhar contigo!

Inserida por celinavasques

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