Contas
Perdi as contas de quantas vezes morri com minhas paixões. Quantas vezes morri sem volta... e voltei.
Não há nada mais agradável do que misturar os defeitos com as virtudes e perder as contas na partilha.
...o seu pensar não foi assim tão claro, o pensamento, afinal de contas, já por outros, ou o mesmo, foi dito, é como um grosso novelo de fio enrolado sobre si mesmo, frouxo nuns pontos, noutros apertado até a sufocação e ao estrangulamento, está aqui, dentro da cabeça, mas é impossível conhecer-lhe a extensão toda, seria preciso desenrolá-lo, estendê-lo, e finalmente medi-lo, mas isto, por mais que se intente, ou finja intentar, parece que não o pode fazer o próprio sem ajudas, alguém tem que vir um dia dizer por onde se deve cortar o cordão que liga o homem ao seu umbigo, atar o pensamento à sua causa.
(O Evangelho Segundo Jesus Cristo)
Enquanto for eu que pagar as minhas contas, resolver os meus problemas e sustentar a minha família. Sou eu que dou a última palavra, quando um dia você fizer tudo isso. Eu te dou até o direito de cuidar da minha vida!👊
Lei do Retorno.
Tudo que ficou lá atrás, mal resolvido, volta para acertar contas um dia. É a lei do retorno. É a lei da vida!
No final das contas a madrugada é a minha melhor companhia. Ela sempre me traz escuridão e silêncio, isso me da a sensação de que tudo pode ser possível novamente.
Afinal de contas, se existe um paraíso, nós nos encontraremos de novo, porque não existe um paraíso sem você.
(Ira Levinson - Uma Longa Jornada)
O Amor não é matemática exata, não se pode definir contas de até quando se deve insistir ou qual a equação correta para dar certo.
Amor é uma chama invisível que se deve deixar queimar enquanto houver calor.
Apenas não permita que seu fogo se apague, como também não permiti-lo se acender...
Amar é viver, viva!
Aviso importante pra quem toma conta da minha vida. As contas deste mês já chegaram, podem vir buscar.
Dor e sofrimento, se você preferir. Afinal de contas, eu não lembro de ter sofrido antes de nascer e tenho a nítida impressão de que não sofrerei depois de morrer.
A ideia que jamais deixei de desenvolver é que ao fim das contas cada um é sempre respon-sável por aquilo que foi feito de si; mesmo se ele não puder fazer mais que assumir essa
responsabilidade.
No fim das contas, é impossível ter uma vida que vale a pena a menos que seja uma vida com sentido. E é muito difícil ter uma vida com sentido sem um trabalho com sentido.
E, no fim das contas, de que adiantava ficar reexaminando nossa tristeza o tempo todo? Era como cutucar uma ferida e se recusar a deixá-la sarar. Eu sabia o que tinha vivido. Sabia qual tinha sido meu papel. De que adiantava repassar isso?
Já perdi as contas de quantas vezes em minha vida me questionei sobre minhas inclinações e vontades. Sempre tive medo de julgamentos e nunca fui tão confiante como eu queria. Perdi as contas de quantas vezes escolhi me esconder atrás do que os outros dizem ser o melhor para mim, ou para eles, eu nunca soube distinguir a diferença. Mas por muito tempo eu tive medo de ser eu mesma, sempre fiz aquilo que os outros esperavam que eu fizesse. Em muitos momentos eu preferi sofrer calada, não suportava a ideia de ser apontada por outras pessoas, então eu me calava.
Só que um dia eu percebi que eu estava errada. Que viver daquele modo não estava fazendo de mim uma pessoa melhor e que mesmo não agradando a todos eu pelo menos estava sendo eu mesma. Finalmente eu fiz uma escolha em minha vida onde eu não estava me importando com outras pessoas. Nessa escolha era simplesmente eu. E não que a partir de agora eu vá optar pelas melhores escolhas ou que vão me fazer feliz e satisfeita, claro que não. Mas, independentemente de qual o desfecho eu sei que de todas eu terei uma lição. Do que foi bom vi que poderia continuar sendo bom ou melhor e do que foi ruim vi que poderia não mais fazer, mas também refiz muitas coisas por não acreditar que fosse tão ruim assim, errei muitas vezes e em outras me surpreendi. Engraçado, como acreditar mais em mim fez como que eu realmente me tornasse uma pessoa melhor, porque simplesmente eu estava sendo eu mesma, sem influências ou medos. E não importa o tamanho do meu problema, eu sei o tamanho da minha força e mais do que isso do Deus que me acompanha e não me abandona em nenhum momento.
Eu sei que não importa o tamanho da tempestade eu vou passar por ela, sei que vou fraquejar, que vou cair, mas sei também que vou me reerguer e vou sair de cabeça erguida. Sei que vou me arrepender de muita coisa, mas também me orgulhar de muitas outras. Não que eu vá ser melhor do que ninguém, porque eu não acredito que exista alguém melhor que os outros. Mas serei a melhor dentro das minhas limitações, serei a melhor diante dos meus medos e receios. Serei a melhor diante das minhas qualidades e mais do que isso eu serei eu mesma. E apenas isso já fiz de mim alguém especial o suficiente para entender que não existe ninguém melhor que eu. Porque eu sou única e só eu posso fazer aquilo que minha existência nessa vida pede de mim. Só eu posso evoluir diante das minhas dificuldades, só eu posso ser melhor do que eu já fui um dia. E essa consciência de mim que faz com que eu queria cada dia evoluir mais, mesmo sabendo que vou fraquejar, mesmo sabendo que nem tudo são flores. E eu sei que nada é tão ruim que não possa piorar e nada é tão bom que não possa ser ainda melhor!
Você não me conhece
Não sabe nada da minha vida
Não é você que paga as minhas contas
Não é você que viveu as minhas dores
Então pare de de tentar me prejudicar
Se queres ser melhor que eu. Tente.
Mais igual a mim jamais sera.
Em mim vive uma Fera e você
não vai querer conhece la.
Diz o senso comum: ser jovem é bom, pois não há responsabilidades, contas a pagar e decisões a tomar. Bobagem. Isso também significa não ter as rédeas da vida, ser conduzido, acomodar-se enquanto o outro dirige. Há quem goste dessa posição, há quem perpetue esse suposto lugar cômodo de passageiro. Adultos infantilizados. Mulheres dependentes. Homens morando com suas mães. Filhos eternamente mimados. Povos que adoram seus ditadores.
Peguei as minhas dores e ás escrevi no papel, rasguei e joguei fora afinal de contas pra que guardar dor?!
