Contar Histórias
Histórias de bravura, de sucesso contaminam e suscitam na mente de um povo sofrente, que ainda há um futuro para vivências presentes. É sentido para um Povo para acreditar no que sente.
Nem todos têm história para contar e às vezes necessitam comprar um passado, ou até mesmo tentam mudar aquilo que viveu, ainda que de forma fictícia. A melhor maneira de conhecer alguém é através da sua história, mas resta saber se o revelado é realmente verdadeiro.
Em ti eu quero ser
Em ti eu quero estar
A ti eu Apresento meu querer
Minha história poder contar
Não se nega a Verdade
Nem pode se esconder
Quem estiver com falsidade
Escondendo Deus vai se arrepender
Deus é o homem verdadeiro
Ele veio à terra para nos salvar
Fora maltratado,humilhado,morreu no Cruzeiro
Hoje está no Céus a Reinar!
Quem quiser que tenha outra esperança
Mas nessa aqui vou me firmar
Para sempre guardar na lembrança
O que Deus tem para nos dar
A história da América
Venho contar uma história
Que aconteceu na América Latina
De povos tradicionais
Sem medo do perigo.
Veja só que coisa linda
Que era no Passado
Em toda nossa América
Tinha pirâmides por todos os lados.
Trinta espécies de milho existiam
Com os MAYAS na produção
A batata doce era os INCAS,
Que cultivava de montão.
Os povos ASTECAS
Que são muito ousados
Tinha logo era dois Deuses
Lua e sol assim chamados.
Os povos TOTOTECAS
Povos bem pequeninhos
Com suas pirâmides enormes
Suas histórias deixaram pelo caminho.
Os GUARANIS que aqui existiam
Hoje não existe mais
E se existe são chamados de Índios
Pelos seus generais.
Vimos até aqui o lado bom da coisa
A guerra dos colonizadores
Mudaram nossa história.
O continente era gigante
Dez milhões aqui existia
Os povos originários
Seus modos de produção definiam.
Na batalha
Quatro milhões foram os que restaram
Alguns se jogavam do abismo
Outros se migravam.
Morre ASTECAS morre GUARANIS
Morre INCAS, MAYAS e TOTOTECAS
E para apagar nossa história
Queimaram toda aquela biblioteca.
Venha... junte-se a nós...
Já acendemos o fogo...
Em volta dele contaremos histórias,
falaremos dos ancestrais,
riremos até não mais poder,
sentiremo-nos acolhidos, unidos e em paz.
VENHA, não se demore;
já temos café quente e guloseimas...
Só falta VOCÊ... Venha...
Cika Parolin
A História pode ser modificada a cada segundo, conforme cada um a conta. Não a viveu, não sabe dos detalhes reais, não a defenda. Apenas a aceite no seu ponto de mutação. Se não tem como acreditar, não tem como defender, faça a sua história, aquela em que acredita. Mesmo assim, não a defenda, pois somente é o que acredita. Acreditar em um ponto de mutação, deixa reservado a própria evolução. Cada um acredita no que quer acreditar por seus conceitos ou conveniências. A verdade tem múltiplos aspectos. Evolução não vem de princípios externos e sim internos. Apenas seja fiel ao que acredita, mas não defenda, os outros também são fieis ao que acreditam.
Nem todos têm história para contar e às vezes necessitam comprar um passado, ou até mesmo tentam mudar aquilo que viveu, ainda que de forma fictícia. A melhor maneira de conhecer alguém é através da sua história, mas resta saber se o revelado é realmente verdadeiro.
Quimera
Nós contamos nossas histórias
Escutam uma farsa aqueles que dão ouvidos
Se iludem aqueles que pensam ter entendido
E nelas se perdem em devaneio vazio
Descrevemos da forma que nos favoreça
Palavra por palavra, tudo bem organizado
Planejamento composto em uma só cabeça
Nada mais e nada menos que algo forjado
Nossas criações são como escalas
Tudo o que vivemos, tudo que encontramos são expostos
E segregados em uma progressão de coisas erradas e certas
E assim tudo se acumula formando em si nossas histórias
O famoso bolso falso
Para encobrir o verdadeiro roteiro
E do modo mais avulso
Distinguir uma realidade de uma simples fantasia
Para enfim costumisar a farsa que quiser
"Pequenas Histórias!
Estava contida, não mais se identificara consigo, pois não mais sabia quem era, ou se iria. E acordou Margarida cheia de dores da antiga vida, da amarga vida de Margarida.
Pelo chão tropeçava em meio ao caos, em sua casa tudo estava desalinhado, sua vida tornara uma desalinhamento, mas lera certa vez em um livro que sua casa era reflexo de sua mente e sentiu que, assim como a casa encontrava-se tudo jogado pelo chão, também sua mente encontrava-se de todo jogada.
Tentou ser feliz, mas teve a desilusão de também ler em um outro livro que a felicidade é apenas momentânea e aceitou a dureza de saber que, permaneceria apenas com o momentâneo. E fora buscar em si, quem era, teve a grande descoberta de que não era doce como imaginava e até um pouco azeda se encontrava.
Resolveu dormir, tirar um cochilo para sonhar, pois ao dormir sentia que sua liberdade se deliberava e era livre para sonhar o que viesse e sonhou, sonhou que suas roupas estavam manchadas e ao acordar meditou sobre o tal sonho e teve de aceitar rasgantemente que ela também estava manchada. Pensou que talvez uma nova tinta poderia tingir sua vida, a questão era encontrar a cor que lhe agradasse a alma e entendeu que talvez a busca a fadigaria, não quis e foi vivendo os momentos.
Estava frio e tinha em si a sensação de que o tempo apenas compactuava com sua alma, sua alma estava fria. E quis aquecer-se, apenas para continuar vivendo, pois era o que lhes restava, viver...
Teve um ápice, teve vontade de cantar... e cantou sua vida, refletida em meio a mistura de muitas vidas, ela descobriu que era apenas parte, e então definitivamente entendeu que o que não queria fazer hoje poderia se deixar para o amanhã. Quem sabe amanhã não seria ela o encontro de se?(Margarida) Ivan de Oliveira
O vazio ainda insiste por dentro, como se após você, a minha história passou a ser contada de forma diferente.
Dissabor
Cada um tem sua história
Pra contar
E seus motivos
Pra sorrir ou chorar
Cada um sabe da dor
Onde sente
E seus motivos
Pra lutar e seguir em frente
Cada um veste o medo
A que lhes foi dado
Como a certeza da morte
Que um dia foi marcada
Cada um sabe da fome
Que por vezes tem passado
E quando chega a madrugada
Parece que ela some
Não sei se é de tanto frio
Ou é de tanto ter guardada
Cada um sabe o limite
Da sua fúria
E até que ponto vai
A sua lamúria
E quando a loucura acabar
E a tua lucidez
Despertar de vez
O teu limite vai acabar
E a nossa amizade também
Pois você foi sim muito além
E por vezes tem me machucado
Em todos queria por um fim
E como eu não era ninguém
Pensou até em ter me matado
Mas eu sou um sobrevivente
E quero matar o passado
Que insiste em fazer presente
Aqui preso dentro de mim.
Jamais julgue alguém pela primeira impressão que teve ou pela história que contarem, lembre-se que ninguém é perfeito e que todo mundo tem um lado bom e mau.
Uma outra história...
No meu imaginário infantil povoado de contos de fadas criei a imagem de uma linda princesa de vestido de seda azul com uma coroa de pedras preciosas na cabeça. Ela trazia numa mão uma varinha de condão e na outra um bico de pena com a qual assinou uma lei. A partir de então, seres humanos que viviam explorados e açoitados ficaram livres. O ano era l888, o mês era maio (mês de Maria). Na escola, esta data era comemorada com festas e a princesa consagrada , redentora era a heroína. Não me lembro de ouvir nessas comemorações o som contagiante do samba ou o ritmo cadenciado do berimbau marcando os passos de Capoeira.
Naquela época eu acreditava que realmente a assinatura de uma lei houvesse transformado homens e mulheres africanos (as) ou descentes de africanos (as) em seres livres da dominação e exploração. Fui crescendo...
Minha adolescência inquieta fez com que eu começasse a questionar os contos de fadas. Muitas perguntas, poucas respostas...Por quê a madrasta é sempre má? Por quê o príncipe herói é sempre loiro? Por quê o corcunda, o caolho e o “coxo” são os que traziam prenúncios do mal? Por quê a princesa tem a pele branca como a neve e os cabelos como anéis de ouro? Por quê o Saci Pererê é negro e ainda tem uma perna só? Por quê?????????
Procurei respostas .Algumas encontrei em livros que nunca foram lidos nas escolas. Outras fui sentindo, percebendo...O olhar e o peso do preconceito e da discriminação que perpassaram a minha vida foram me ensinando também a obter algumas respostas...
Sofrendo cheguei à maturidade, consciente da ideologia de dominação que manipula a cultura brasileira. Ideologia que construiu valores hipócritas numa gama da sociedade. Ideologia que (des) construiu pessoas que negam sua origem e exaltam “os cabelos de ouro e os olhos claros como o céu”. Ideologia (re)produzida nas práticas (des)educativas. Ideologia que criou a vergonha de ser diferente.
Vivo hoje um outro tempo. Saboreio gostosamente a palavra liberdade. Em cada minuto “Cronos” de minha vida descubro a sensação prazerosa do minuto “Kairós” infinito.
Descubro outras histórias, de príncipes e princesas de pele negra como o ébano, belos homens e mulheres livres no solo africano, aprisionados em terras brasileiras, trabalhando de sol a sol nas lavouras de cana de açúcar e de café. Homens e mulheres produtores da riqueza do nosso país.
Sob a orientação de um Governo Federal, construído com o sonho de dignidade para todos os seres humanos, negando todo tipo de discriminação, o resgate da identidade do povo brasileiro vem rompendo com muitos modelos cristalizados e camuflados de racismo.
Aquela princesa, ao assinar a Lei Áurea e não assegurar qualquer tipo de oportunidade para o negro e a negra se integrarem à sociedade, legalizou a exclusão e a discriminação racial.
Muitas vezes pensei em esquecer o 13 de Maio, mas é impossível porque ele é carregado da dor de meus ancestrais. Comungo então esta data com milhares de outras brasileiras e brasileiros que neste dia aproveitam para denunciar os crimes cometidos contra os negros e negras que viveram e vivem neste solo brasileiro.
Apaixonada pela minha origem negra, referencio o meu avô Adão Passos negro de luta, que trazia um “mucuta” debaixo do braço, carregada de todo o misticismo do afoxé africano. Talvez fosse ele um descendente das princesas e príncipes, dos reis e rainhas arrancados da Mátria Mãe África para servir a um emergente sistema capitalista e que transformou seres humanos em “coisas”produtivas.
Ao meu avô e a todos os negros e negras resistentes, que construíram e constroem a riqueza social, econômica e cultural do Brasil dedico este poema de minha autoria:
REIS E RAINHAS DA AFRICA
Sol escaldante a
Escorrer sobre a terra
Feita de barro e de bronze
Fragmento de um povo
Sob o tórrido ouro
Do continente-Mãe
Lutas
Sangue
Prisões
Reis e rainhas entregues
A brancos mercenários
Cenários de choro e dor
Partida
Navio negreiro deixa o porto
Navega, navega...
Monstros marinhos
Povoam a mente nativa
Marcados por rituais
De magia...
Outra terra
Outro porto
Sons, tons, cores
Passarinhos cantam
Ondas a bater nas pedras
Cantam novas melodias
Gemidos
Coroas arrancadas
Dialetos misturados
Laços de sangue desfeitos
Dor
Dor
Dor
Músicas pipocam
Nas noites das senzalas
São gritos de guerra
Capoeira
Resistência
Lembranças
DA CORTE AFRICANA.
Há muito tempo sou adepta dos anos contados em histórias. Ninguém conta a vida de verdade em anos. Não são, por exemplo, trinta escolas, trinta casamentos, trinta amigos e trinta tristezas. Até podem ser trinta anos, mas não são os anos que nos trazem significados. E sim as dores, as marcas que a vida deixa e nos faz contar e recontar o que aprendemos com elas. Mas entre tantos antes e depois, sempre há um melhor e um pior de mim. Um que fica para trás e outro que vive no presente.
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