Conforto da Morte da Avo da Namorada

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Se curve ou lute. Não existe terceira opção.

Inserida por ademar_ribeiro

DÁ-ME ╭✿

Dá-me dêem-me as tábuas
Daquelas que se constroem tudo
Que serão para o meu caixão
Essas tábuas de madeira firme
Rijas pelo tempo de belas árvores
Nas folhagens do despojamento
Para decorar com o uivo dos lobos
Um belo sentido poema jamais escrito
De palavras perfumadas em poesia
Madeira repleta de letras de tantos poetas
Vestidos de leitura despidas de palavras
Dêem-me as tábuas que eu quero escrever
Como foi a minha vida vivida em harmonia
Com o perfume da poesia, dá-me as tábuas
Podem ser de cerejeira, pinho ou castanheiro
Para eu possa finalmente descansar o corpo.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Vemos todos os dias pessoas com lábios carnudos, seios empinados, bumbum durinho, grandes, lipoaspiradas. Basta ligar a tv, folhear as revistas ou observar os outdoors para perceber que são essas as principais armas de beleza para seduzir.. Como nem todas nascem com esses atributos ou se contentam com a maneira como vieram ao mundo, a insatisfação com a aparência pode desencadear uma vaidade desenfreada. Com isso, muitas mulheres e homens estão se sujeitando a procedimentos estéticos que nem sempre conseguem, em um passe de mágica, transformá-las em princepes e princesas. Pior, muitas vezes, as deixam deformadas ou com problemas de saúde por causa de barbeiragens e irresponsabilidades médicas, produtos perigosos. Na tentativa de contornar a genética ou driblar a lei da gravidade, vale tudo: cirurgias, implantes, preenchimentos, lipoaspirações, escovas definitivas, bronzeamento artificial, remédios para emagrecer, além malhação pesada e muitas vezes acompanhadas com anabolizantes. Minha gente, a beleza pode ser contraditória, ela pode vir disfarçadas de falsas promessas ou muitas vezes o que já nasce belo, afastam pessoas, tornam-se objetos de contemplação, intocáveis, pelo simples fato de serem belos. Que mundo! uns atrás e outros pacientemente a espera! Vamos ser felizes em cada fase que estamos ou vamos viver! Já fomos crianças, adolescentes, adultos, fatais, agora esperamos a fase da sabedoria onde sabemos o que queremos, fazemos as nossas escolhas. Não sou contra uma agulhinha aqui, ali para suavizar o semblante, as rugas de expressão, um aumento das mamas dentro de uma naturalidade estética e segura. Tudo mais leve! Podemos ter a forma do corpo melhor se praticarmos exercícios certos para corrigir as imperfeiçoes. O músculo que dá forma ao corpo e as gordurinhas que nos deformam. Mas vamos ser felizes! Aproveitem cada dia e sempre diga, EU CONSIGO, EU QUERO, EU POSSO! A vida tem que ser vivida independente do tamanho do teu bumbum, dos seus seios, lábios. O que importa ter os holofotes sobre você, se não consegue ser interessante para quem vai te ouvir, dialogar, entrosar e interagir com todo o universo. Faça dos teus olhos à alegria da primavera, do teu sorriso, o verão, do teu olhar, o mistério do outono e do inverno, seja o cobertor aconchegante como o abraço apertado e juntinho com alguém, brindando com um vinho a 2, a 1, porque se você suporta a sua própria companhia, imagine com alguém. Temos que ser pessoas resilientes. Seja Feliz sempre e com Deus no teu coração!

Inserida por lyah_jaudy

Aquele que odeia des-existe. Desiste de ser, pois existe para não viver, e sem amor resta-lhe apenas des-existência. E nesse estado há apenas a morte como cenário para a vida.

Inserida por samuel_ribas

Aquele que odeia traz em si a obsessão de que só terá vida plena quando for compensado pela perda causada. E quando esperar em Deus não é mais uma opção no coração de quem odeia, parte então para o justicismo.

Então vem a morte daquele que intenta o mal. Causar danos ao “inimigo” vira o objetivo da “não vida”.

Inserida por samuel_ribas

A DES-EXISTÊNCIA

Enxergar a vida e seus acontecimentos do ponto vista de quem está apenas vivendo uma existência terrena passageira seria um ideal de vida, mas na prática nos envolvemos e vivemos intensamente e muitas vezes levamos a pior e nem sempre lidamos bem, principalmente quando se trata de decepções e contrariedades de toda a vida em relação aos nossos botões.

Duas pessoas no planeta e nós já temos motivo para divergências. E daí surge o sentimento que pode ser duradouro ou não, mas que tem consumido existências comprometendo até mesmo o sentido da vida. O ÓDIO.

Aquele que odeia des-existe. Desiste de ser, pois existe para não viver, e sem amor resta-lhe apenas des-existência. E nesse estado há apenas a morte como cenário para a vida.

Aquele que odeia traz em si a obsessão de que só terá vida plena quando for compensado pela perda causada. E quando esperar em Deus não é mais uma opção no coração de quem odeia, parte então para o justicismo.

Então vem a morte daquele que intenta o mal. Causar danos ao “inimigo” vira o objetivo da “não vida”.

Quem confia em Deus não consegue odiar, assim como também não consegue não amar de alguma forma o seu irmão. Nem que seja como expressão da misericórdia na hora da vingança.

O amor é a única crença existencial estabelecida por Jesus e na mesma medida, o ódio a maior blasfêmia.

O ódio cega o entendimento, impede orações e nega a Deus, pois Deus é amor. E quem pode viver sem amor?

Não permita mais que o mal causado te impregne com trevas e se despoje de tudo que te causa dor e siga em frente sem olhar para tras.

Adiante de você está a vida que Deus lhe reserva.

Siga em frente!

Inserida por samuel_ribas

A vida é assim, um dia você nasce, cresce, e depois parte, uns não chegam a nascer, outros não chegam a crescer, porém quando de sua partida deixam saudades.

(texto em homenagem a A.R)

Inserida por DrDavid

Prosa Experimental

'Engolido"

(...)

Vaga a mente numa exaustão profunda e encontra o fim do que parece ser a tolerância, trama o plano de fundo fronteirando o inalcançável, segue o longo, estreito e profundo abismo estendido infinitamente sob o céu escarlate de poeira vermelha vagando com o vento seco levando consigo resquícios de esperança qual clama por seguir adiante e atravessar o desfiladeiro dos cânions abissais que cercam e emparedam-o aos cantos escuros das sombras geladas.
Teme os estrondos longínquos que vagam pela grande vala, das nuvens carregadas em algum lugar a despejar torrentes de águas a escavar e aprofundar valetas no solo que de tão seco não enxarca. Tempestades que ameaçam dar por fim um gole sedento e refrescante engolindo para o fundo dessa garganta todo irrelevante presente, presos, entalados, incapazes de se defenderem do tumultuoso reboliço gélido e embarrado da saliva secular que torna a jorrar dos céus para terra numa faxina destrutiva reiniciadoramente confortável.
O sol lá fora ferve e frita os que vagam num passeio infernal por entre as areias escaldantes e entorpecedoras, passos que levam o ser cada vez mais perto do fim de seus curtos tempos. Enquanto lá em cima desejam o fechar do tempo e o cair da chuva, aqui em baixo só se procura sentir novamente um confortável sopro de vento refrescante. Cansado de olhar para a silhueta das bordas do precipício, vaga procurando por algo caído, folhas, galhos, flores, sementes, qualquer coisa que alimente a esperança desconfiada da remota chance de sair dali, espera que esteja descendo rumo a um lago ou riacho, pelo menos o fim dessas paredes que o engolem mais a cada hora que passa, a cada passo que hora em hora ficam mais insensíveis à caminhada fatídica infindável do vale que engole a todos e digere até mesmo a sanidade.

Restos de carniça, abandonada, esquecida, refugada pelos livres urubus a voar tão alto que daqui parecem moscas no risco de céu que se vê. O derreter paciencioso da carcaça fedorenta vai sendo banqueteada calmamente por vermes lúgubres
habitantes isolados nesta garganta que a tudo abandona
deixa morrer
se findar
acabar
porque ela
final
não possui.
Desprovida de fim serpenteia a eterna víbora por entre o quente e desértico solo, rico em ausências e espaços, imensidões vazias que põe qualquer infeliz vivente à condenação de ser devorado mais pelo tempo que pelos vermes. Vastidão isolada de qualquer presença, tendo o uivar dos ventos no alto das entranhas como companhia, o aguardar paciente das aranhas em seus emaranhados nós tricotados com exímia destreza milenar, calmamente a espera de um inseto qualquer que por azar o destino lhe finda a vida neste fim de mundo enrolado numa teia tendo suas últimas lástimas ouvidas por um vagante tão azarado quanto ele que de tando andar no fundo do abismo já alucina e ouve lastimando a pequena criatura que alimenta o predador com suas energias, lembranças, sentimentos e sonhos nunca alcançados.

(...)


Esvai-se o tempo paralelo aos precipícios
seus passos ressoam pelas paredes e correm para longe
ouve-se nada

De olhos escancarados e pernas bambas
cai
fita o esvoaçar das areias no céu crepusculoso
esfria

A noite vem chegando aos poucos
sua anunciação provoca espanto
medo

A possibilidade cada vez mais real daquela garganta vir a tornar-se
a sua tumba
seu eterno descanso
repouso
sem lamúria
de um cadáver que aos poucos derrete
calmamente
sendo apreciado com elegância pelos vermes
de outrora
e sempre

A noite
sem os ventos
traz o ensurdecedor silêncio
que até conforta
O céu
super estrelado
surge na fenda
que se estende por cima dos olhos

Como se estivesse frente a frente com um rasgo na imensidão única do espaço, numa brecha para as estrelas, distantes luzes a vagarem violentamente pelo negro esplendor entre as galáxias emaranhadas nas teias do cosmo. Leve, separa-o do chão flutuando hipnotizado pelo infinito espaço celeste conduzindo seu espírito elevado para além do cânion , para além do vale, percebe-se afastando de si seu mundo deixado para traz, pronto para abandoná-lo à própria condenação. Vai para o eterno abismo escuro onde o mundo ainda está a cair, cercado por distantes pontos de luz flutuando no vazio.
Torna-se ausência...
some
Enquanto seu corpo o perde de vista mergulhando entre os astros, deixa de sentir, morre o tato, olfato e paladar. Como uma pedra qualquer, ignora sua dureza e passa a afundar na areia levando consigo a insensibilidade fria para o passeio petrificado de quem nunca sai do lugar. A partir de agora é vaga lembrança de si, aos muitos esquecida e mil vezes fragmentada em poeira de olvidamento.

(...)

O vendaval o desperta, caído, esgotado, já havia desistido de manter-se em vida. Caído aguardava esvaziar-lhe os pulmões e findar-lhe as batidas cardíacas gritando aos ouvidos; 'estais a viver', insuportável verdade que lhe implica a inspirar novamente o escasso ar empoeirado da vala, a garganta seca que lhe engolira já não se sabe quando e porque. Deitado observa o cair dos grãos de areia e alguns galhos velhos, as nuvens correm de um lado para outro sobre a poeira enlouquecida, cada vez menos se ouve o coração que a pouco ensurdecia-o pois trovões rolam das alturas como despencar de imensas pedras.
Dá um pulo e põe-se de pé quando muito próximo o chicotear de um raio lhe arranca a alma do corpo por um instante, acerta em cheio o solo que cospe para cima estilhaços e deixa um rasto de fumaça a vagar perdidamente pela ventania. Tentando esfregar os olhos cheios de areia para entender o que acontece ao seu redor, avista um javali apavorado fugindo em sua direção, foge do temido gole titânico da garganta abissal, uma onda de água barrenta carregando pedras, galhos e tudo o que houver na caminho; carcaças, aranhas, sonhos de um inseto, esperança de um vagante perdido.
Engolido é, o caldo lhe arrasta moendo sua sanidade rumo a longa digestão em algum lugar do bucho deste gigantesco demônio do serrado, tudo some, se finda, acaba. Liquidificando e varrendo suas entranhas num gargarejo infernal o monstruoso cânion solta murmúrios assustadores de enfurecimento ouvido pelas estendidas planícies. Aridez que ansiava à meses por algumas gotas tem agora o solo lavado e levado com as enxurradas seus pedaços de qualquer coisa que por aqui para sempre se perde.
Caem ao longe raios sobre o resistente mato seco que rapidamente se torna uma roça de altas labaredas erguidas contra as nuvens, labaredas que parecem alimentarem-se da chuva, enquanto o vento lhes dão força para seguir devorando o restante do que estiver sobre o solo estalando um pipocar diabólico e apocalíptico neste agora caótico recanto abandonado.

(...)


Escorrem violentamente as turvas águas barrentas
por dentre a garganta cada vez mais larga
avermelham as terras baixas e formam um gigantesco lago sujo
como sangue coagulado
pus
pedaços
hemorrágica manifestação barrenta de um fim de mundo.

Lá no meio daquilo tudo
secretado
expelido
abortado
de sua paranoica semi-existência
o vagante perdido
se encontra.

Inserida por crislambrecht

Quando desencarna um homem bom.

A saudade que se tem de um bom homem é sentida além do amor de sua própria família. É sentida pelos amigos, lamentado até por àqueles que um dia apenas escutaram falar mesmo sem tê-lo conhecido pessoalmente"

Inserida por sandroguimaraes

quem sabe um dia, isso faça sentido
quem sabe não seja só mais um dia vivido.
mas hoje, eu não ligo,
só quero ouvir minha vida falando
-câmbio desligo

Inserida por LeonardoAmes

SUICÍDIO. Falta de Deus e de força de vontade (culpa da vítima) para muitos. Solução para quem sofre. Quem disse que a ignorância e o preconceito não matam?

Inserida por wallacefreitas

É muito pesaroso e aflitivo saber que se perdeu alguém, ainda que muito jovem, ainda que há muito não se sabia dela, no meu caso, porque a vida separa e amara as pessoas nas coisas fora de algumas explicações, depois, é a própria vida que nos trás de volta, de volta às antigas imagens.
Eu tenho essa imagem dela desde a escola primária no tempo de chuva e o fintar das pedras na rua em direcção a escola. Como os adolescentes, pescava o silêncio e falava com amigos, colegas e talvez até com ela mesma.
Pessoas que falam daquele jeito simples e depois recolhe no seu silêncio não deveriam morrer, nem nas nossas falas e nem nas nossas memórias e palavras. Agora! Valerá a pena essas minhas palavras? Por agora não, eles já não vem. Até sempre, ou até logo.

Inserida por M2810

Todos estamos aqui a passeio ou a trabalho. Para espiar ou ajudar. Nove meses para chegar, mas sem data para voltar. A medida que cumprimos nossa empreitada, despedimo-nos daqueles que nos foram caros. Feliz aquele, que tem esse tempo para falar de amor! Gratidão e paz!

Inserida por NINALEEMAGALHAES

O tempo que nos é oportunizado para a vida, nos possibilita amar. Aproveite o tempo para mandar todas as vibrações de amor e de paz. E nunca esqueça, como disse dias atrás, a hora de chegar é também de partida!

Inserida por NINALEEMAGALHAES

Não existe vida saudável sem abraçarmos causas. Sem razões maiores para viver, nós morremos ainda vivos.

Inserida por FrancisIacona

A primeira vez que eu a vi, ela estava sentada na grade de proteção da varanda do apartamento ao lado do meu. Com as pernas para o lado de fora, segurando-se com a pontas dos dedos e inclinada para a frente, como se procurasse por algo no chão que se encontrava vários metros abaixo. Os fios soltos do cabelo esvoaçavam e ela mais parecia uma estatua posta em um lugar incomum do que alguém de carne e osso.
Pensei que ela fosse pular. Quis dizer para não fazer isso, quis puxar assunto e fazer com ela saísse dali. Mas tudo o que fiz foi ficar olhando-a quieto do canto da minha varanda. E essa foi a primeira vez que a deixei morrer.

Inserida por NHenker

Você vai ficar bem. Ninguém morre de amor.”Ah, minha cara! É de amor que mais se morre.

Inserida por NHenker

Se por medo não vives, com medo morrerás.

Inserida por lara_barradas_fonseca

"Obrigar uma pessoa a ter uma religião e o mesmo que obrigar uma pessoa a fumar. Duas dolorosas mortes lentas..."

Inserida por GabrielGeraldo

Não venha dizer-me morta, as palavras que viva esperei ouvir.

Inserida por ednafrigato

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