Condição
Não importa a condição financeira e os bens que você tenha se tudo isso ficará por aqui na hora que partir!
A consciência requer que saiamos da condição de vítimas para a condição de imperfeitos. Num mundo de provas e expiações não existem vítimas, existem pecadores que transgrediram as Leis Divinas e estão colhendo os frutos da sua imperfeição. Enquanto nos fizermos de vítimas para angariarmos um lugarzinho no céu, estaremos presos aos elos que nos ligam a ignorância primitiva do espírito. A consciência é o único e exclusivo meio que temos para dissolvermos esses elos que nos limitam, nos prendem e nos impedem de evoluirmos.
No início
Sempre sonhando em estar onde estamos agora
A condição humana
Nós seguimos linha que redefinimos
Caindo aos pedaços
E mesmo assim
Eu quero ser tudo que o mundo esqueceu
E eu sei
O mundo se torna um paraíso
Quando estamos perdidos
A condição de submissão do proletariado no Brasil é tamanha que caso ele sofra de alguma enfermidade que não esteja relacionado a servidão poderá ser destituído após o retorno mesmo comprovando o fato. Então,
“o servidor dedica maior parte do seu tempo por uma PJ que, por lei, não tem nenhuma obrigação com sua vida”.
Jô Soares: Eu estou aqui na condição de advogado dele, do Diabo.
Padre Quevedo: Se for o Diabo, eu fico tranquilo porque demônios não existem.
Jô Soares: E aquela história que Jesus foi tentado pelo diabo por sete dias nas montanhas?
Padre Quevedo: A Bíblia nunca citou nenhum demônio, na Bíblia está escrito que Jesus foi tentado por um daemon. Na época era comum a crença politeísta greco-romana, daemon era considerado um Deus de segunda classe que representa a tentação dos desejos.
Jô Soares: Então daemon é personificação do mal?
Padre Quevedo: Exatamente, Jesus foi tentador por si mesmo, nunca houve um demônio.
Fazer o bem aos outros é condição básica na descoberta do real significado da vida. Caminhar ou alcançar algum objetivo sozinho não parece uma boa estratégia em nossa eterna busca por propósito.
Use a sua força e a sua inteligência para ajudar aqueles que não têm condição de chegar aos grandes homens, aos grandes nomes nas empresas.
SUSPIRO SEM CURA
A saudade é terebrante, d’alma saudosa
Do vazio em tal condição, com soberania
Uma sensação que estoura em alquimia
Explodindo no peito numa dor poderosa
Ó cousas, todas vãs, ao sentido curiosa
Qual é a tal emoção que em vós confia?
Ora a alegria, ora outra prosa, outro dia
Vacilantes todos, mas, à poesia formosa
Eu vi já por aqui comparência e flores
Vi olhares, preciosa cortesia, aventura
Versejar, vi cantar cânticos de amores
Na poética, um de tudo, vivi loucura
E adequando-me eu, fui os ardores
Da solidão... este suspiro é sem cura.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08/09/2024, 16’27” – cerrado goiano
Toda lágrima chorada, refece
A realidade pouco interessa
A condição que há, envelhece
Tudo mais que tudo, tem pressa
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Acerca do sofrimento, nunca se enganaram
Os Velhos Mestres: quão bem entenderam
A condição humana; como está presente
Enquanto alguém se alimenta ou abre uma janela ou monotonamente segue a caminhar;
Como, enquanto os velhos esperam apaixonada e reverentemente
Pelo miraculoso nascimento, deve sempre haver
Crianças que não queriam especialmente que acontecesse, patinando
Num lago na orla da floresta:
Nunca esqueceram
Que até o mais terrível martírio deve seguir o seu curso,
Custe o que custar, a um canto, nalgum lugar descuidado
Onde os canídeos acorrem em suas vidas de cão, e o cavalo do torturador
Coça seu inocente traseiro por detrás de uma árvore.
No Ícaro de Brueghel, por exemplo: como tudo se afasta
Ociosamente do desastre; o lavrador poderá
Ter ouvido o splash, o grito desamparado,
Mas para ele não era um importante fracasso; o sol brilhou
Como soía sobre as pernas brancas que desapareceram na verde
Água; e o frágil e grandioso navio que deve ter avistado
Algo espantoso, um rapaz caindo do céu,
Tinha um destino para ir e afastou-se calmamente.
Quem depreda qualquer bem público, não merece a mínima consideração.
Está abaixo da condição de ser social, desconhece o que é cidadania. É um ser menor, conduzido por forças malignas.
Serventia
Na minha alma tem uma condição
Na minha alma tem uma poética
E, na minha poética uma fonética
Vem comigo. Prove da sensação!
Tem força, vive no cerrado, ética
Que me chama, clama, doce ilusão
Na minha alma tem uma variação
Na minh’alma tem vária dialética
Na serventia, inspiração!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29/08/2021, 08’20’ - Araguari, MG
carruagem
o vivente na ilusão
vive só nas quimeras
repete a mesma condição
o improviso são esperas
e o trem da vida sem direção...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
2020, janeiro - Cerrado goiano
A condição é se dar um pouco mais para se ter a atenção que se quer. A via de mão dupla trás o sentimento de harmonia e descanso na alma. Não se pode querer do outro aquilo que não o damos.
A tua capacidade não está atrelada a sua idade, condição financeira, cor ou raça, mas sim, pela responsabilidade e compromisso de realizar seu trabalho.
Negar a existência do mal na sua condição de ser é um grande ato de ignorância. Não conhece o mal, mas se torna dele conhecido por lavrar na sua seara.
Todos somos envoltos
por uma atmosfera
anímica.
A condição da nossa alma
acolhe ou dispersa,
ilumina ou obscurece,
promove ou destrói,
aquece ou fere,
abençoa ou não.
E nem sempre isso
é uma escolha.
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