Comunicação
Para além da longuíssima era de comunicação gestual e gutural que precedeu o surgimento da linguagem humana há cerca de 200.000 anos atrás, e para além da 'era da oralidade' que daí de seguiu, podemos dividir a aventura humana em três grandes eras no que concerne aos modos predominantes de se produzir textos’. Desde o surgimento da Escrita, parece ser pertinente destacar três principais épocas que introduzem novos modos de se relacionar com a experiência textual: a ‘era dos manuscritos’, a ‘era dos impressos’, e a ‘era dos textos digitais’. Antes desta sequência – e, na verdade, também ao mesmo tempo – podemos ainda considerar a incontornável dimensão da ‘oralidade’. Afinal, toda civilização – independente de ser uma ‘civilização do manuscrito’, uma ‘civilização do impresso’ ou uma ‘civilização digital’ – é também uma ‘civilização da oralidade’, seja na sua vida cotidiana, seja através de certo percentual de suas realizações culturais.
Não obstante os três grandes períodos que se apoiam no predomínio de uma ‘civilização do manuscrito’, de uma ‘civilização do impresso’ ou de uma ‘civilização digital’, convém lembrar que estas ‘unidades de época’ se referem apenas ao modo predominante de divulgação da escrita textual pública. Afinal, quando um novo padrão de lidar com a feitura e divulgação de textos se estabelece, este não cancela, de modo algum, as práticas relacionadas aos padrões históricos anteriores. O próprio aparecimento histórico da escrita com as primeiras civilizações urbanizadas – evento matricial que introduz essa grande sequencia de possibilidades de textualização que definiremos como três sucessivas ‘unidades de época’ (a do manuscrito, a do impresso e a do digital) – não excluiu, como já mencionamos e com bastante obviedade, o padrão da oralidade. Além da fala mediar uma parte preponderante das relações e práticas humanas, podem ocorrer mediações e trânsitos diversos entre o oral e o escrito (este último na sua forma manuscrita, impressa ou digital). O discurso escrito pode ser lido em voz alta. A entrevista, uma vez pronunciada, pode ser transcrita manualmente para o papel, e depois circular através de um jornal sob a forma impressa (ou mesmo ser disponibilizada em algum site através de recursos já típicos da civilização digital). O texto de teatro, é o que dele se espera, pode dar origem a uma performance pública, oralizada. Filmada esta performance, ou digitalizado o seu roteiro, ambos podem ser disponibilizados digitalmente na Internet. [...]
As três grandes eras textuais, enfim, não cancelam as suas antecessoras. Como se fizessem parte de uma interminável composição musical polifônica que gradualmente vai oferecendo a entrada de novos temas musicais, os novos modos textuais apenas se apresentam em certo momento como uma melodia dominante que passa a se superpor e a conviver com as melodias antecedentes. Assim, a civilização digital, além de suas próprias práticas trazidas a primeiro plano, ainda contém a civilização do impresso, a civilização do manuscrito, e a civilização de oralidade. Ela é uma ‘civilização digital’ porque este novo mundo que a constitui passa a ser francamente regido pela internet, telefonia celular e recursos digitais, bem como pelo espraiamento dos computadores e práticas informacionais, com a consequente adaptação do textual a todas estas novas possibilidades. Uma civilização é digital não por ter banido a forma impressa e as práticas manuscritas, e muito menos a oralidade.
[trechos extraídos de 'A Fonte Histórica e seu Lugar de Produção'. Petrópolis: Editora Vozes, 2020, p.71].
O sorriso é o argumento mais persuasivo e eficiente na comunicação social. Pense nisso... Valdemar Fontoura, o garimpeiro
SOU
Sou daquele que acredita na comunicação, na conversa dos olhos e no perdão
Sou daqueles que perdoa várias vezes e acredita que o erro é a escola do acerto e, que este bem tratado, leva o Ser a um estado melhor de consciência, paz e amor coletivo
Sou daqueles que acredita que perdoar cura a alma ferida, o caráter duvidoso e o dedo que se aponta na direção alheia sem perceber os que a ti retornam
Sou daquele que erra e entende que meu erro fará de mim uma pessoa melhor na escolha de não errar duas vezes na mesma situação e, de não se arrepender de ter ouvido falarem a mim a momentânea in-projeção
Sou dos que acreditam na paz do amor
Sou dos que acreditam na comunicação.
Sei que vocês acham que amor tem a ver com comunicação e dar e receber. Não tem. Tem a ver com poder. Quem tem e quem não tem.
Sistema de educação falho e lacunoso;
Comunicação social deseducadora;
Péssimas referências para a juventude;
Eis o cenário perfeito para gerar inaptos mentais, estúpidos e fúteis.
Não pensantes.
""" Porque a positiva, desbravadora e libertadora comunicação, concomitantemente, representa o confiabilíssimo alicerce e as necessárias alavancas nos bons e perenes relacionamentos pessoais, sociais e profissionais. """
Poder Consagrado
O poder de transformação dos meios de comunicação e produção, é de fácil explicar, mas a ignorância desse poder não o é de modo algum. Chegou o tempo de levar a sério tudo aquilo que os espíritos sérios consideram frívolo.
O caminho claro, parece escuro; ocaminho progressivo, parece retrógrado; o ocaminho plano parece, escrabroso.
Em um processo de Gerenciamento de Riscos é fundamental que a comunicação de riscos seja: aberta, oportuna e precisa em todos os níveis hierárquicos.
Valorize uma boa comunicação. Uma comunicação ineficaz faz com que o líder seja mal interpretado, a visão se torne embaçada e o propósito acaba sendo banalizado.
Onde surgiu, onde nasceu, e quando. Falar é o bastante do que falar corretamente. Sem comunicação = Ignorância, e com Ignorância = Falta de conhecimento. Surgir, Nascer, Crescer e Viver. Este é o lema desta pessoa.
A comunicação entre seres de diferentes dimensões só é possível quando a parte física tem abertura e sensibilidade que possibilite o contato.
A comunicação é uma via de mão dupla onde somente uma das partes é a gente mesmo. Mas, o lado mais importante, para comunicar com efetividade, é compreender o lado do outro.
Em nossos tempos de comunicação instantânea, as questões são rapidamente formuladas para racionalizar a má consciência daqueles que detém o poder.
