Compreender
Perdemos mais tempo querendo entender o que não conseguimos compreender do que vivendo para usufruir do que nos já conhecido.
A dor quando chega,
maltrata como se fosse a maior que já sentimos,
nunca sentida por ninguém e sempre será assim.
Somos tendenciosos a aumentar
o tamanho da pedra que estamos carregando
sobre os ombros em determinados momentos.
A dor só é superada quando percebemos
que são as pedras que carregamos durante a nossa vida
que nos faz o que somos, portanto, ao invés de aumentá-la,
devemos compreender os motivos que as fizeram surgir,
para continuarmos sempre evoluindo.
O que é uma perda? Posso chegar a diversas definições,
mas se eu pergunto: qual o sentido de se perder alguém que amamos?
Posso tentar obter uma explicação pela ciências ou
pelas mais diversas formas de crenças, mas
o que possam me explicar não vai me convencer,
porque a dor que fica não permite eu entender.
Não entendo a inevitabilidade do que é natural
e essa certeza me põe em um poço de porquês,
aos quais nunca consigo entender.
Por isso busco responder: Na verdade eu preciso mesmo procurar entender ou apenas aceitar o que não se pode deter?
Se acreditarmos que uma montanha
pode ser composta de pequenos grãos,
podemos fazer de cada dia uma fonte de aprendizado,
onde cada conteúdo aprendido
vai compor um capital cultural
que nos tornará, em um futuro não muito distante,
em alguém que poderá compreender
que nem só de grãos se forma uma montanha.
Num certo Momento,
O que pode ser feito
É Esperar... até Compreender
Pra poder se Libertar
e assim voltar a Viver.
Subitamente, sem esperar
entrarei na sua mente,
farei você despertar
pra o que agora não percebe,
este momento chegará,
e, então, irá compreender
que foi necessário esperar
e, vezes, até sofrer,
pra que eu pudesse chegar,
o seu Amadurecer.
Somos o que somos e o que procuramos ser! Não entendemos o que somos ou o que viremos a ser. Estamos nesse mundo para ver, aprender e compreender.
Quem é você?
Muita confusão
Não tem como eu saber
Só posso me desenvolver
Se esse mal puder esquecer
O mal da ilusão
Que sufoca a humanidade
Vou seguindo esse caminho
Aprendendo essa Verdade.
Quem sou eu?
Eu sou você
Isso tenho que compreender
Para ver
Que sou igual ao meu irmão!
São lembranças do passado
O sono já chegou
O tempo encerrado
De um sonho que já terminou
A obra já acabou
Foram anos vivendo assim
No coração sem ter amor
Agonia sem fim
Aconteceu em um dia qualquer
Sou a trombeta de repente
Foi embora mesmo sem fé
Na alma momento ausente
É preciso sempre se preparar
Ninguém sabe o que vai acontecer
Aprenda ao Divino respeitar
E ao seu semelhante compreender.
Baila o mundo
Baila dentro do bailado
A dança da Criação, Segredo Profundo
Consagrando o Sagrado
Viva o Sol, Viva a Lua
Viva o vento, Viva a Terra
Semelhante imagem Tua
Detendo o pavor da guerra
Viva a Floresta
Viva o Mar
Segredo que se manifesta
Traduzindo o verbo amar
Esperar para entender
Decifrar para poder afirmar
Quem sabe compreender
Sabe muito bem amar
Respeitar o outro é reconhecer que cada coração carrega seu próprio universo; amar é desejar compreender esse universo.
Família biológica é uma grande provação de amor, pois você se vê em uma espécia de dever de amar e respeitar pessoas que não foram escolhidas por você e que conviveram com você por grande parte da vida. O que torna isto uma provação ainda maior é a ideia de que você precisa aprender a amar o que não compreende, pois em suma amamos pessoas que compreendemos, que vemos nelas uma parte nossa, seja uma meta de personalidade, algo que não tivemos na infância ou qualquer outro, sempre escolhemos o que compreendemos, mas a família não, é grotescamente incompreensível na maioria dos momentos e só podemos aceitar, respeitar e assim amar.
O segredo da boa convivência e da harmonia social está em saber escutar antes de falar, compreender ao invés de julgar.
O meu entendimento tem alguma dificuldade em compreender o motivo de existirem atualmente tantas recriações históricas referentes à Idade Média no Alentejo e um pouco por todo o país. Provavelmente muitos dos seus figurantes e intervenientes não sabem que foi um dos períodos mais negros da nossa história, pois além dos trajes característicos da época e de alguns brandos costumes que nos são apresentados nos eventos, queimava-se gente viva e o povo fazia disso uma festa. Milhares de inocentes foram condenados à morte por tudo e por nada, por invejas, por supostas bruxarias, por maldade ou por perseguições políticas. Os doentes e os loucos eram enjaulados e muitos outros ainda foram vendidos como escravos para África, para a Índia e para o Brasil. Foi esta a nossa idade das trevas onde o medo e a ignorância condenaram muitos portugueses desse tempo a uma escravidão permanente sob a égide de tiranias religiosas e de macabras ostentações senhoriais. Hoje evocam-se esses tempos com orgulho um pouco por todo o lado em feiras, em festas e em tudo o que faça parecer bonito o que de bonito tem muito pouco. Será que não houve um período da nossa história que pudemos evocar os avanços das ideias que nos tornaram mais livres e mais conscientes do nosso papel como agentes transformadores de um mundo melhor? Que legado queremos deixar aos nossos filhos e às novas gerações?
A vida não é uma linha entre dois pontos, mas um círculo que se fecha quando o espírito compreende o porquê do primeiro passo.
Arrepsia
Tem coisas na nossa vida
Que não sei compreender
Nós queremos viver muito
Sem querer envelhecer
Usamos de artifícios
Procurando benefícios
Pra jovem permanecer.
Santo Antônio do Salto da Onça/RN
23/11/2023
Não me incomodo com coisas
Que às vezes não compreendo
Me incomoda muito mais
Aquelas que eu não entendo.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
01/12/2024
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