Cômodo
Os lugares onde habitamos são como palácios mentais, cada cômodo repleto de significados e memórias entrelaçados.
Ser.
Ato de atitude vivenciado por poucos.
Realmente somos ou copiamos?
Com atos de ternura, o ser é sufocado pelo cômodo. O cômodo, realmente é cômodo?
Celebrado por todos, mas esquecido por nós.
Aceitar é difícil, incomodo, desconfortável, mas é real!
Negar é fácil, cômodo, confortável, mas é ilusão!
É muito cômodo as pessoas lhe dizer qual decisão tomar sem nunca ter passado e vivido parte do que já passou, viveu e sofreu. Opinar é válido desde que se coloque na situação que a outra pessoa está vivendo.
Quem sabe é pedra, o que tenho do lado esquerdo.
Não sei.
O vale da solidão é cômodo demais pra mim.
E eu me espreguiço.
Me canso.
Me deito.
Me esqueço.
É mais cômodo aceitar a mentira do que a verdade, mesmo sendo parcial.
A mentira embala e massageia o ego.
A verdade cria impacto, enquanto traz libertação. Mas, é preciso inteligência, humildade e coerência para recebê-la.
O bom de morar em um apto pequeno é que quando vc escuta barulho em algum cômodo, sabe que não é de gente viva. 🤣
Mesmo de partida nada substitui o prazer da vida
em cada comodo da casa há risos a abençoar
viver é respirar alegrias e suspirar amores
mesmo que por pouco tempo ou com algumas dores
ainda que toda covardia fosse jogada fora
rebelar-se-iam os medos para sobreviverem
pois de manhã todos têm coragem
sobem a montanha atrás dos lobos que uivaram na madrugada
assim como um rio,sempre em frente, segue a vida
as meninas sonham, os rapazes também
sonhar é preciso,viver é bem mais
morrer ousadia de quem suportou
no compasso da musica, no compasso do amor
todos dançam alegremente, todos sorriem
no compasso do vento a saudade range
chora feito criança...
O cômodo era bastante pequeno. Não havia ninguém ali, exceto Sophie e o crânio.
— Ele tem os dois pés no túmulo e eu só tenho um.
O amor perdido não se vai. Ele apenas muda de cômodo,
E passa a habitar o lado esquerdo de tudo que já foi meu.
É um fantasma gentil, mas teimoso, que encontra o seu cômodo
Na memória mais clara, na luz mais fraca que o dia teceu.
Eu o encontro no reflexo fugaz de um espelho d'água,
Onde a tua imagem surge, trêmula, antes de quebrar-se.
É o nó na garganta que aperta e que nunca se deságua,
A doce e sombria certeza de nunca mais te encontrar-se.
Ele não é ódio, nem raiva; é uma melancolia de seda,
Que se aninha nas dobras do tempo que não pude reter.
É a música que toca em silêncio quando a vida se arredonda
E me lembra de tudo que tínhamos e que deixamos morrer.
Eu procuro teus traços em cada estranho que passa na rua,
E encontro apenas a prova do abismo que me separou.
A melancolia do amor perdido é a sombra que me atua,
O preço que pago por um sol que em minha vida se apagou.
E assim vivo: entre o ontem que me afoga e o hoje que me ignora.
Amando a lembrança mais do que qualquer novo amor que possa vir.
Porque a perda, por mais que doa, me consome e me aprimora;
É a única forma que me resta de, ainda, pertencer a ti.
Tem pessoas que tudo justifica para não enxergar a verdade. Fica mais cômodo acreditar numa ilusão do que bater de frente com a realidade.
Se a melhor opção for pelo que venha ser mais cômodo, como uma estratégia de autoproteção, saiba que prejudicial será quando algo mais importante estiver em segundo plano e desprotegido.
Como é cômodo se habituar,
se acostumar às coisas como são.
Aceitar tudo sem questionar, sem vacilar,
sem pestanejar.
É confortável acreditar que só existe o visível, o tocável, o tangenciável, o explicável...
sequer pensar que em tudo há algo de inexplicável.
É confortável reprimir o inexplicável se ele se arrisca a sair da cartola e se revelar, revelar que há algo mais por detrás do palpável.
Cada pessoa toma as decisões mediante ao que acha certo ou o que é mais cômodo.
Mas não se iluda em descobrir que esses dois caminhos não estão intimamente ligados.
