Coleção pessoal de RicardoBarradas

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Tenho muito medo na arte e na cultura desta contemporaneidade selvagem, imbecil e destrutiva. Não basta não conhecer e não dar valor, para eles amotinados bipolarizados, tem o indolente sujo desejo de sucumbir sem ter nada para substituir.

A criação de uma obra de arte por um consciente artista plastico e visual nacional deve seguir as regras de ser criteriosa, com boa qualidade e um verdadeiro sentido no convite visual a interlocução criativa em sua cultura e seu tempo. Pois não existe mercado de arte consumidor gigantesco no Brasil para tanta produção.

Em obras de arte equivoca se muito quem avalia a importância e o expresso valor de um trabalho mediante o tamanho e o peso, desprezando o verdadeiro julgo primo pela criatividade e a qualidade.

A maior pobreza não é só um status social e sim uma distorção da personalidade do espirito humano de viver diante da extrema dificuldade.

No mundo moderno não são mais pelas guerras que se movem as grandes invenções, as melhores descobertas e as novas tecnologias. Ao contrario, hoje a voraz inventiva criatividade se dá pela paz, pela constante curiosidade humana, pelos sonhos e o pulsante desejo de criar perfeitas soluções, muitas das vezes que beneficiará pessoas e culturas que sequer se conhece.

Todo pensador contemporâneo encontra se em vigília permanente e constante em prol da liberdade. Por Deus de Justiça, pela pátria, e pela família, célula primaz da sociedade civilizada do seculo XXI, nunca se omitirá perante ao autoritarismo, as torpes imposições, aos sofrimentos e as inverdades.

Na joalheria contemporânea diferente da tradicional, não são os materiais que são preciosos, raros e de grande valor. A preciosidade da obra de arte na joalheira contemporânea está na perfeita harmonia dos materiais empregados sejam eles, gemas, metais, fibras, minérios, produtos industrializados, caros ou baratos desde que se entrelacem enquanto criação justificada em perfeito movimento na direção estética.

A arte joia feita por encomenda por um mestre joalheiro é sempre, personalíssima. Enquanto a joia adquirida por escolha em uma vitrine comercial é um objeto precioso mas que segue as tendencias da moda de massa e de consumo.

A boa joia feita por um grande mestre das artes plasticas joalheiras alem de bonita , criativa, veste se confortável. Pois o adorno certo quando encontra a perfeita personalidade de quem usa, existe em harmonia e em pouco tempo passa agregar se a própria anatomia como o objeto e o usuário nunca estivessem ausentes e indiferente em todos os sentidos.

Em uma cultura negligenciada todas as boas e más experiencias, os pensamentos e os conhecimentos se perdem e o ser humano tem que iniciar do zero, toda vez que tenta de novo, em fazer.

A arte é o espelho das crenças, dos pensamentos, dos saberes e costumes tradicionais de uma cultura e a cultura é a forma de registro para facultar doravante a possibilidade na continuidade de fazer.

Acredito mesmo que a arte e a cultura sejam o único caminho e plataformas educacionais corretas de transformação em uma sociedade contemporânea feia, egoísta, doente, injusta e violenta. Acredito mesmo que seja ela a única corrente institucional brasileira que tenha se preservado das contaminações politiqueiras usurpadoras do poder e que por isto possa de forma cultural se esparramar em todos os locais escuros, vazios e esquecidos, bem perto mas escondidos e longínquos por alguns torpes interesses onde as políticas públicas ineficazes governamentais da entravada maquina publica, até hoje não chegaram.

Infelizmente, a arte e a diversidade cultural brasileira sobreviveram até aqui muito por Deus e por ela mesma. Desde o começo da história ministerial por parte do governo federal a cultura nunca teve a grande atenção que merece. A maior parte do patrimônio material e imaterial só colecionam prêmios e chancelas internacionais como patrimônios da humanidade, mas por aqui muitas vezes morrem ou sobrevivem pelo trabalho obstinado de alguns amantes da cultura e profissionais que tiveram um contato um pouco mais dedicado sobre eles. Faltam governança, plano, projeto, políticas públicas para estudo, catalogação, manutenção, preservação de todo rico patrimônio artístico e cultural brasileiro. Diante disto, faltam oportunidades para os profissionais que existem, implementações de cursos profissionalizantes, suprindo a grande carência de mão de obra que existe no setor, também políticas de subvencionar os materiais que são quase em sua totalidade internacionais, publicações governamentais, programas de turismo artístico-cultural científico via o que tem amontoado em nossos museus. A cultura tem pago um preço alto no Brasil por sempre estar ligada ao escambo indevido de promessas de pastas nas campanhas políticas. Resultando na falência do setor e o não entendimento da verdadeira atmosfera de urgência pela maior parte de seus funcionários federais, estaduais e municipais e secretariados. Ainda o que existe de melhor vem inicialmente da iniciativa privada e na maioria das vezes pelo pensamento erudito patrimonialista de grandes multinacionais que tem vastos negócios por aqui. Difícil entender como existem milhares de imóveis abandonados por todo território brasileiro e ao mesmo tempo centenas de academias, institutos, grupos, coleções, museus, associações, escolas, sindicatos ligados ao setor sem um lugar para funcionarem. Será que existem vantagens políticas escondidas para não visibilizar a falência crescente no setor ou será que é só analfabetismo operante? Mil perguntas sem as respostas devidas. Quem sabe um dia o Brasil conheça o Brasil artístico e cultural e promova de verdade a institucionalização como patrimônio nacional para as nossas novas gerações.

Triste da humanidade que vive desprovida de ternura e tudo tem que ter um sentido e um secreto objetivo.

No Brasil, por falta de politicas publicas de cultura e educação a maioria da população sente se miserável. Afinal tudo que é publico, tem dono sim. Pertence a todos nós, louco e ignorante é quem pensa que é Deles.

O ser humano chega a idiotice de pensar que cientificamente e artificialmente pode recriar e aperfeiçoar a vida.

Meu mundo e minha vida nunca estão concluídos. Passam por mutações, redefinições e redirecionamentos por novos disformes movimentos varias vezes e repetidamente a todos os dias. Parece mesmo que o perfeito é nunca achar ou qualificar como feito e perfeito. Como se viver a vida em todas as vidas de tudo que existe e inexiste fossemos nós em pedacinho oculto de todos semelhantes que rodeiam em nossa breve existência.

Em uma família tradicional, um nome e sobrenome muito conhecido nunca foi um conjunto de pessoas co-sanguíneas oriundas de uma mesma raiz genealógica, onde todos são iguais. Pelo contrario, diante de uma antiga dinastia familiar sempre temos um grupo de pessoas que pensam e são totalmente diferentes. Pois como vivem a muito tempo, tiveram mais oportunidades de errar e acertar mais na vida da mesma forma que muitos aqui vieram como bons, caridosos e honrados e em outras vezes como maus, egoístas e divergentes.

Na contra mão do verdadeiro prazer a sexualidade moderna de consumo sem os devidos critérios pessoais, afetivos e emocionais torna se um impulso animal de loucura social, imorais facilidades, moeda de poder e pano de fundo selvagem principal para uma atmosfera cativa e prospera de infinitos desiquilíbrios, crimes e marginalidades.

A banalização de Deus na modernidade é bem ruim mas o adepto que diz seguir uma religião tradicional ao seu jeito me parece desastroso.