Coleção pessoal de Poliana16

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Pois o Deus Todo-Poderoso, por ser soberanamente bom, nunca deixaria qualquer mal existir nas suas obras se não fosse bastante poderoso e bom para fazer resultar o bem do próprio mal.

É por isso que o cristão se encontra numa situação diferente da de outras pessoas que tentam ser boas. Estas esperam, por ser boas, agradar a Deus, quando nele acreditam; ou, caso não acreditem, esperam pelo me¬nos receber a aprovação dos homens bons. Já o cristão pensa que todo bem que faz advém da vida de Cristo que o anima interiormente. Não pensa que Deus nos amará mais por sermos bons, mas que Deus nos fará bons porque nos amou primeiro, do mesmo modo que o teto de uma estufa não atrai o sol por ser brilhante, mas brilha porque o sol irradia sobre ele.

Que sabe você das almas das outras pessoas - de suas tentações, de suas oportunidades, suas lutas?

Nosso orgulho sente desgosto por nossas falhas, e muitas vezes confundimos esse desgosto com o verdadeiro arrependimento.

Não podemos confiar em nós mesmo nem em nossos melhores momentos. Por outro lado, não devemos nos desesperar nem mesmo nos piores, pois nossos fracassos são perdoados. A única atitude fatal é se dar por satisfeito com qualquer coisa que não a perfeição.

Este é um dos grandes segredos relacionados ao serviço bem-sucedido para o Senhor — trabalhar como se todas as coisas dependessem de nossa diligência, mas, apesar disso, não depender do menor de nossos esforços, e sim das bênçãos do Senhor.

Já que Deus faz tudo por Seu povo, não duvidem dEle quando surgem novos problemas. Já falharam em confiar nEle no passado. Não caiam na desconfiança novamente. Aprendam esta grande verdade. Se confiarem em Deus e tranqüilamente esperarem nEle para livrá-los de seus problemas, Ele não poderá e não irá decepcioná-los!

“Como irei sentir-me no dia do juízo final se passarem diante de meus olhos todas as oportunidades que perdi, e ficar provado que minhas desculpas não foram mais que meros disfarces para meu orgulho e acovardamento?”

"Que Deus nos ensine que nossas opiniões e palavras e sentimentos com respeito aos outros homens são Seu teste de nossa humildade diante Dele, e que nossa humildade diante Dele é o único poder que nos capacita a ser sempre humildes com os homens.”

“Se todas as hostes da morte E todas as ignotas potestades do inferno Assumirem suas mais horríveis formas, De ódio e malignidade, Estarei seguro; pois Cristo possui Um poder ainda maior, e graça protetora”.

Tu, oculta fonte de repouso,
divino amor, e sufiente,
és meu socorro, és meu refúgio;
seguro estou, se Tu és meu,
e do pecado e da vergonha,
Jesus, em Teu nome me escondo.

Teu grande nome é salvação
e eleva a minha alma feliz,
dá-me consolo, força e paz,
dá-me alegria e amor eterno;
com o Teu nome são me dados
santidade, perdão e o céu.

Jesus, meu todo-sufiente és,
és meu alívio em meio a dor,
és cura para o coração;
na guerra és paz, na perda és ganho;
és meu sorriso ante o tirano;
na humilhação és minha glória;

Na carência és meu suprimento
e na fraqueza és meu poder;
na prisão me és liberdade;
do mal na treva, és minha luz;
és meu socorro e esteio sempre;
és minha vida e céu, meu tudo!

Quando vejo bem a maravilhosa cruz,
cruz em que morreu o príncipe da glória,
meu lucro maior, considero perda,
e desdém derramo sobre o meu orgulho.

Tão maravilhoso, tão divino amor,
requer a minha alma, a minha vida
e todo o meu ser.

Entre clarões de júbilo e nuvens de dúvida,
nossos sentimentos vêm e vão;
nosso melhor estado sempre está a agitar-se
num fluxo e refluxo que não cessa:
nenhum modo de sentir, ou mesmo de pensar,
nem sequer um dia permanece;
mas Tu, ó Senhor, não sofres variação,
não mudas jamais, sempre és o mesmo.

A Tua força capto e a faço também minha,
e se enche de paz meu coração;
se solto as minhas mãos, logo me sobrevêm
densa treva e fria inquietação.
Não permitas que eu busque alívio e bem-estar
no meu pobre e fraco apego a Ti;
com temor regozijo-me nisto somente:
a Tua forte mão é que me segura.

É tão próprio de nós, seres humanos, querermos ver imediatamente a resposta de Deus, quando agimos baseados nas suas promessas. Mas o Salvador disse a Tomé e a todos os que, como ele, também duvidam: "Bem-aventurados os que não viram e creram."

Filha, você não entende a razão de tantas provações em sua vida? Observe esta vinha e aprenda a lição que aí está. O lavrador deixa de podar, de revolver a terra, de limpar ou de colher o fruto maduro, quando não espera mais nada da vinha naquela estação. Ela é deixada de lado porque a estação de fruto já passou, e qualquer esforço nessa ocasião não traria resultado. A vida livre de sofrimento reflete a mesma inutilidade. Você quer, pois, que eu pare de podar a sua vida? Devo deixá-la entregue a si mesma?" E o coração consolado exclamou: "Não!

Talvez o incrédulo pergunte: como pode uma criatura má e pecadora como eu, esperar que Deus faça isso ou aquilo por mim? Você pode responder que a graça de Deus veio a mim quando eu era pior do que sou agora; portanto esperarei que Sua bondade para mim continue, embora eu não a mereça.

A incredulidade sempre questiona se Deus será tão bondoso agora quanto foi no passado. Davi e Paulo raciocinaram baseados naquilo que Deus fez no passado, para afirmarem o que Ele faria no presente (I Samuel 17:36; II Coríntios 1:10). Que dúvida pode haver, após tantas provas da bondade de Deus no passado?

É muito mais fácil para a fé percorrer uma vereda bem conhecida do que trilhar uma nova, onde não se pode ver um passo à frente. Quando começamos a crer em Cristo, o mais difícil era o exercer a fé. Todos os atos posteriores de fé se tornaram mais fáceis devido nossas primeiras experiências. Quando nos sobrevêm uma série de problemas, é um grande auxílio poder dizer: "não é a primeira vez que passo por tais provações, mas sempre saí vitorioso". Quando os discípulos se acharam desprovidos de pão, Cristo teve que lembrá-los dos milagres que Ele já fizera anteriormente (Mateus 16:8-11). Ele chamou-os de homens de "pouca fé" porque eles deveriam ter confiado em Deus, depois de terem visto tanto do Seu poder no passado. Há duas maneiras pelas quais mostramos nossa incredulidade: duvidamos do poder de Deus e duvidamos da Sua disposição para nos ajudar.

O que mais poderia nos dar tanto conforto e alegria neste mundo como o conhecimento de quê tudo que nos acontece ajuda-nos na caminhada para o céu? Apesar dos ventos e marés da providência muitas vezes parecerem estar contra nós, nada é mais certo de que eles estão nos trazendo mais perto de Deus e nos preparando para a glória.

Todo homem ama as bênçãos de Deus, mas um santo ama o Deus das bênçãos.