Coleção pessoal de eriecsoulz

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Ainda que eu tenha os olhos em lágrimas, manterei o sorriso no rosto e a luz no coração.

A conservação, a desmaterialização, as flores, o corpo, o pó. O mundo, a dança, a arte, a vida, a morte.

Hoje vejo muitas pessoas pelas costas, pois na caminhada da vida, estão muito a minha frente. Quando eu estiver lá, vou olhar para trás e dizer: “ Vem que você consegue! ”

Perdoe! Perdoe-se! Mas perdoe aquilo que lhe faz peso, que há muito leva engasgado e incomoda, pois, quando deixa de ser fardo e passa a ser lembrança não cabe a ti o dom do perdão.

Escrevi meus sinceros sentimentos no espelho embaçado do vapor. Li e reli... Pura verdade! Apertou-me o peito e os lábios, esfreguei as mãos e as palavras escorreram em gotas preciosas, para jamais serem roubadas.

Uma teoria: A Elite do Universo.

Estou aqui! Planeta Terra, ano de 2016. Também conhecido como Planeta Azul, ou ainda, Planeta Água, cantado na voz de Guilherme Arantes. Estima-se que a Terra tenha se formado a cerca de 4 bilhões de anos e, dentre os planetas que compõe o Sistema Solar, é o único que abriga milhões de espécies de seres vivos. História contada até o momento. Eu não acredito.
Se considerarmos que nós, seres humanos, somos formados de trilhões de células, estas consideradas a menor parte dos organismos vivos, cada qual com sua estrutura ainda menor, suas funções, que formam os sistemas e a estrutura do corpo, altamente complexo e perfeito, em sua grande maioria, somos, por completo, muito maiores que os fatores que nos compõem. A residência onde este corpo repousa é relativamente maior que ele, alocado em um bairro, pertencente a um município, a um estado, país, continente, mundo. A Terra. Novamente voltamos ao planeta Terra, que por sua vez, pertence ao Sistema Solar presente na Via Láctea, meio ao infinito Universo.
Tolice acreditar que estamos sós e que somos o único planeta povoado com seres pensantes. Tolice!

Eu sou a raiz do mundo. Fui constituído pela sua vitalidade, e é a energia desta fonte que me alimenta. Em consequência, tudo que produzo é mundo. Minhas folhas, flores e frutos se decompõem e alimentam o mundo que me alimenta. Então, eu sou mundo! Qualquer ato destrutivo seria suicídio.

Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Inspire
Expire
Concentre-se
Purifique-se, permita-se
Revele, apareça
Solte os braços
Emane, conduza, desenhe
Dê-lhe forma
Descontrua e reconstrua
Suave melodia
Crise de abstinência
Vê?
Sim! Você vê
Você sabe que vê
Este é o feitiço
O silêncio da verdade

É simples? É sem graça.
É complicado? Difícil demais.
É brincalhão? É infantil.
É sério? É chato.
É inteligente? NERD.
Não sabe? Burro.
Bonito? Gay.
Feio? Nem pensar.
Barato? Não presta.
Caro? Não posso.
Meio termo? Pode ser.
Desculpa!
Não tem...

Não estou aqui para falar de imparcialidades, muito menos para ficar em cima do muro.
Existe um mundo e milhões de complexidades.
Há os bons, como também, os nem tão bons assim.
O que é pra mim, pode não ser pra você.
Há quem use lápis de cor, há quem fique no preto e branco.
Há o Sol, a luz, a Lua e as sombras.
Há a ficção e há também a realidade.
Há quem acredite na segunda dimensão e aqueles que não acreditam.
Há quem escreva sorrisos. Há quem escreva lágrimas.
Há diversidades.
Há personalidades.
Mas não estou aqui para falar de imparcialidades...
Prazer, eu sou o RESPEITO.

"Que bom que não perdi a fé!", falei baixo ainda curvado ao estrondoso som dos aplausos. Os gritos e assovios daquela multidão ecoaram meio a minhas lembranças. Se hoje estou aqui, é graças a minha fé, a minha luta diária em busca da realização de um sonho que neste exato momento se finda. Eu o conclui. Devo graças também a bons amigos e a minha família. Presenciaram momentos em que duvidei da minha capacidade, me frustrei com alguns caminhos que tive de trilhar, pensei em voltar, em desistir e quando convicto do retorno, olhei para trás... Eles estavam lá, formando uma muralha, todos apontavam para frente gritando um a um: "Vai lá você consegue", "Não desista, estamos com você", "Filho, mantenha o foco, amo você", "Vai lá cara, arrebenta"... Todo aquele carinho, aqueles olhinhos acreditando em mim. Como pude duvidar? Meu coração se exaltou, meu rosto explodiu em lágrimas, acendeu minha esperança, voltei à face adiante e fui. Estive nos bastidores muito tempo. Acomodado. Percebi o quanto é difícil subir ao palco. E quando me perguntaram: “Há coragem suficiente?” Subi o mais alto que pude e dei o meu show. Porque é isso que a vida quer de nós, um show. O melhor dos shows que podemos dar.

Nada parece ter sentido até que ali eu me encontre.

Nem todos interpretam o que leem da maneira que eu gostaria que interpretassem.
Nem todos leem ouvindo a melodia que eu ouço.
Ninguém lê com o mesmo sentimento de quem escreve.
Palavras são só palavras, quem dá sentido a elas é você.

Quem? Eu?

Sorriso lindo, corpo tatuado, cabelo bagunçado, todo arrepiado. Menino equilibrado, espiritualizado, sexto sentido exacerbado. Olhar encantado, sono perturbado, coração apertado e um choro entalado que não se finda. Eu sou isso e mil mais, dentre estes, ainda me pergunto: “Quem sou?”

Um quem sou eu.

Aquariano, Enigmático, Futurista, Perfeccionista, Intenso, Chato, Ansioso, Indignado, Desnorteado... Sempre procurando no infinito uma razão para os fatos. Correndo de olhos vendados pelo simples desejo de adrenalina, e quando a encontro e eu sempre a encontro, não a quero mais. Eu quero é mais. Sempre mais. Não me contento fácil, quero ir além! Felicidade não se encontra em qualquer lugar.

Para todo Fim, um Recomeço

Vê-se um botão nascendo no meio do deserto.
Penso que ele não sobreviverá.
Esperará a morte com a seca e o Sol quente.
Mas ele floresceu, da cor da água refletindo o céu.
Exalando todo seu perfume.
Permaneceu sozinho.
Pensamento vazio.
Precisava seguir em frente.
Desejei-lhe forças!!!
Mas, menti pra mim mesmo acreditando que ele suportaria...
Bastou anoitecer e ele se fechou.
Eu estava certo, ele não resistiria.
Notei pequenos pontinhos de luz por suas pétalas, folhas e caule...
Esperei pelo fim...
E enfim adormeci!
Ele se foi.
SECOU e VOOU.
Espalhou suas sementes por uma vasta extensão.
Botões brotaram, mais, mais e mais.
Eu estava errado, ele não só resistiu com se multiplicou.
Deu ao fim, um recomeço.

Entregaram-nos uma folha em branco e disseram apenas: Descrevam-se!

Descrever-se é, no mínimo, algo temporário. Sou alucinação, evolução, desconstrução, razão, emoção. Tudo que sou hoje, amanhã, provavelmente não serei mais. Eu sou o autor. Eu traço as rotas e escolho os caminhos. Eu decido se vou seguir ou mudar de rumo. Há algum tempo, decidi assumir e aceitar as consequências das minhas escolhas. Decidi agir independente da ocasião, mesmo quando minha melhor ação é ficar imóvel. A vida não é uma bolha que nos isola do resto do mundo, há também os fatores externos que nos envolvem e aprendi a olhá-los como meus, porque, ainda que clichê, nada é acaso. Tornei-me otimista. Passei a crer no meu potencial, porém, não é incomum que um quadro de insegurança vez ou outra se instale. Sou humano e isso se transcende aos mistérios do universo, da mente, da alma. Descrever-se é algo amplo demais para tão pouco tempo, para tão pouco espaço. Lembrei-me então, de uma velha canção que dizia: "Cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz". Quem sou eu senão um ser em busca de felicidade? Bati os olhos no relógio que andava incansavelmente, corria, voava. Na verdade, o tempo voa. Os dias contados no calendário não perdoam, eles são únicos, se passar, passou. Aquela era a hora. A primeira. A última. Eu precisava escrever. Descreva-se! Descreva-se! Descreva-se! A voz ecoava pelo meu corpo. Eu tentava, me concentrava, mas nada alcançava minha mente. Nada! Eu, nervoso, aparentemente me perdi naquele teste. Observei a folha e sorri. Talvez ainda não fosse meu momento. Não aquele. Não sou ser de tão pouco tempo. Talvez devesse aprender a ser. Por enquanto não era. Certamente eu continuaria tentando. Sim! Continuaria, e sempre sorrindo, pois aprendi a ser grato pelo que tenho. Os dias estão repletos de oportunidades. Aprender, crescer, evoluir, vencer, e, mesmo que não faça sentido algum, assim como minha folha ainda em branco, eu estarei lá, pronto para ser o autor e escrever minha própria história.

Credo - Creio que das responsabilidades para com o universo, uma das mais importantes está na maneira como penso nos efeitos das minhas próprias ações recaindo sobre os outros, a dimensão e o peso que tomam no decorrer de uma trajetória viciosa, onde os pontos são totalmente interligados uns aos outros. Inevitavelmente algumas pontas se soltam e escorrem pelo vão mesmo depois de todos os esforços. Uma constante. Uma constelação infinita onde brilha mais quem pode mais, quem quer mais e, é claro, quem divide para multiplicar. O próximo também tem o seu devido valor e não poderá ser prejudicado por atos de egoísmo e má fé, o Sol é justo e brilha para todos.
Um pouco mais atrás, creio na energia emanada no pensar dos meus passos, no gerir das intenções, que incidem não somente na lei da ação e reação, "...não há boas ações, sem boas intenções...", sendo a colheita satisfatória é sinal que o plantio também esteve em boas sintonias, caso contrário, certamente tratamos de um afunilamento que nos trazem evidências suficientes para mudar de rumo. "É como sentar sobre as próprias pernas, em repouso, até que elas doam e obriguem-nos a move-las." Creio que somos livres para expor e expressar emoções, opiniões e insatisfações, tendo a consciência de que esta é uma conduta individual e não coletiva, muito menos soberana, há de se respeitar pensamentos divergentes aos quais nos possibilitam inúmeras oportunidades de adequação, autoconhecimento e desenvolvimento ético. Impor-se de maneira limpa é perfeitamente possível. Creio ainda na evolução do ser como essência, como luz, "...ganhar até mesmo quando perde...", relevar, aceitar, progredir e regredir quando necessário. Creio no amor, sem piedade, sem jogo, aquele que não se exterioriza num coração de papel no fundo da gaveta. Creio na missão e espero algo em troca sim, onde eu sou o remetente e também o destinatário.

Sístole }{ Diástole ( )
Sístole }{ Diástole ( )
Sístole }{ Diástole ( )
Contrair - Relaxar
Retrair - Expandir
Um ponto de equilíbrio
Um fluxo contínuo
Um coração
Um ser
Uma vida
Que se expande
Se expande
E expande
Sendo assim
Tão amplo
Tão nítido
Tão leve
Não há peso
Que repuxe
E pairando
Permanece
Eternamente
Pelos ares.

Eu queria mais algumas horas no dia, mais uns dias na semana, alguns meses a mais no calendário... Deixe-me pensar, acho que vou fazer uma lista de tudo que eu quero. Vou mudar tudo aqui. Vou desenhar paredes e um teto invisível pra olhar o céu. Como nao pensei nisso antes??? Onde está o meu caderno? Onde está o meu caderno? [...] Procurei, procurei, procurei, mas acho que o perdi, perdi no tempo, e, perdido no tempo a mais, que eu tanto queria. Ahhhhhhhh. Eu já deveria saber. As linhas da perspectiva que se convergem e deixa eu adivinhar? Desenham um sorriso, num bilhete na minha porta, iluminada pelo sol, abaixo do relógio que marca que o tempo é AGORA.

O pico da montanha.

Aquela era a montanha da vida. A localização atual daquela jornada se apresentava em solo árido, íngreme, quente, continha rochas pontiagudas e frouxas, arbustos secos e espinhosos. Todos viam o deserto, mas alguém via diferente. Este alguém enxergava no deserto uma perfeita oportunidade para contemplar as belíssimas rosas-do-deserto. Vê-las tão de perto seria magnificamente gratificante, mesmo com toda força contrária. A gravidade. A gravidade que trazia, em seu primeiro empuxo, um dedo apontado na face daquele ser estranho: “Volte! Desça! É mais seguro lá embaixo...”, mas as rosas eram o objetivo e ele estava determinado a atingi-lo. Vendo-se enfrentada, a gravidade se pendura nos ombros do garoto e ali fica, completamente sem coragem de subir, ou, pelo menos tentar. Indisposta a ajudar e com medo de voltar sozinha, se mantem a resmungar. Milhas a frente, o garoto desanimou. Elevou os olhos, viu o céu azul, viu as rosas, se inspirou, tirou forças de onde não tinha e prosseguiu. O foco estava ali, não muito longe, parecia perto na verdade, bem perto. Esticando um dos braços, se desprendeu da raiz que segurava e voou, para pelo menos uma rosa alcançar, mas, se desequilibrou, escorregou e caiu. Na base novamente, pôs-se a olhar o céu, todos riam dele, gargalhavam, alguns inclusive, celebravam sua queda. Naquele meio, alguém o olhava diferente, sem sequer um sorriso no rosto. Imóvel por um tempo, o menino permaneceu fixo naquele céu azul. Tomou ainda mais forças do que antes e retomou a subida. Sua ânsia, grande que era, o levou rapidamente onde estavam as rosas, ele já conhecia os obstáculos da subida, porém agora, queria algo além, queria o céu azul. Subiu, subiu e subiu. Não mais parava ou enfraquecia, causando a fúria daqueles que lhe subestimavam. Enraivecidos, apedrejaram-no, mas havia alguém, alguém que o via diferente. Olhou as pedras nas próprias mãos e viu-se fracassado. Poderia ter tido aquela mesma coragem, aquele mesmo empenho, mas não. Poderia então ao menos ajudá-lo? Sim, poderia! O garoto recuou um pouco para proteger-se, já estava cansado, manteve a calma e num minuto as pedras não existiam mais. Abriu os olhos e viu uma mão estendida pronto para puxá-lo. Viu o topo. Viu do topo aquele céu. Viu uma rosa na mão daquele que o ajudara. Viu a luz. Viu a si mesmo refletido lá embaixo, nos olhos de um outro alguém que lhe via com tamanha diferença.