Cidade
Nunca ironize e menospreze alguém que anda pelas ruas da cidade com características de um mendigo. Por que este alguém pode ser importante e muito mais feliz que você.
Nasci em 1990, na cidade de Salvador, no bairro de Nazaré, fui uma criança esperada e muito amada. Meu pai tinha adoração por mim, mas me foi arrancado muito depressa, não deixando em memória mais que duas lembranças de minha infância. Aprendi a ler com 2 anos de idade, através da minha mãe, que com toda paciência fazia colagens de letras em papel branco, recortadas de revistas no chão da sala. Enquanto isso, meu pai, motorista de carretas, passava o dia fora trabalhando, para levar o sustento da família.
Aos 4 anos, fui surpreendida com um fato que mudaria toda a minha existência. Meu pai almejando melhores condições de vida viajou conosco para o Mato Grosso com uma promessa de trabalho, que não se concretizou, e então na volta para a Bahia, em 1995, na cidade de Luz, em Minas Gerais, aconteceu um grave acidente: o ônibus em que estavamos retornando se chocou de frente com uma carreta desgovernada. Meu pai dormia em sua poltrona, sem o cinto de segurança, e foi arremessado, ficando preso entre as ferragens. Ficou em coma por 3 meses e voltou para casa sem andar e sem falar. A expectativa de cura dos médicos era 5 anos. Com o passar dos anos ele voltou a andar e falar, porém com graves seqüelas, perdeu a capacidade de raciocinar e memorizar os fatos, se tornou agressivo e inapto para trabalhar ou tomar decisões.
Cresci ouvindo de todos, as qualidades de meu pai, embora ele estivesse na mesma casa que eu aos cuidados de minha mãe, eu sentia falta de afeto. Principalmente nas fases de adolescência e pré adolescência. Eu era quieta, magra, desengonçada, dentuça, ingênua e uma das melhores alunas da classe. Fui vítima de bulling em três escolas.
Na vida da minha mãe se instalou um quadro de depressão, que se intensificou na minha passagem da adolescência para a vida adulta, surgindo uma competição e difícil convivência entre nós. A carência e a falta de estrutura contribuíram para que eu fosse mal sucedida em meu primeiro namoro sério, aos 17 anos, me tornei uma pessoa insegura, infeliz, adquiri um bloqueio, que me prejudicou nos anos seguintes, mesmo depois do término.
Garanto a você, que apesar de ter enfrentado muitos problemas, tirei lições que foram primordiais para alcançar a maturidade.
Sejam bem-vindos as ruas sujas da cidade,
onde hoje em dia a pouca liberdade.
Que se lixe o governo e a sua falsa democraçia,
é por causa desses ladrões k o povo anda com azia.
►Minha Minas Gerais
Ando de dia em uma cidade agitada
Desfilo a noite sobre a cidade iluminada
Onde existem estrelas disfarçadas,
Onde a Lua se perde dentre tanto brilho
Onde os vaga-lumes encontram suas casas,
Onde os pássaros se escondem do frio.
Faço caminhadas por entre os passeios
Caminho sem rumo, sem senso
Sinto o vento me ultrapassar pelos becos
E, como uma fornalha, me aqueço, sem medo.
Vejo sombras a passar
Vejo criaturas metálicas a transitar
E no bosque, aquele aroma de final de semana,
Aquela sensação que meu corpo tanto ama
E mesmo sem ter o mar, eu viajo em ondas imaginárias
Escutando os sons vindos das minas
Memorizando as pedras nas idas e vindas.
Os tempos estão deveras mudado
Poucas são as vezes que vejo bois fora dos cercados
Os carros de madeira hoje estão nos museus
Mas se passo perto do arame farpado, escuto os mugidos do gado
E por dentro das rochas de minha igreja,
Ressoa as vidas dos escravos, imortalizados em lendas
Onde as pessoas dizem escutar o bater de suas algemas.
Meu querido estado, construído pelo barro
Das crianças dos pés descalços
Dos amantes do pão de queijo, e do caldo
Lindas mineiras, formosas por natureza
E sobre as montanhas, o nascer das cachoeiras
A selva verde, que torna a paisagem uma nova forma de beleza
O sabiá, que viaja por entre as árvores,
E descansa quando percebe que já está tarde.
Dos bosques e os parques ecológicos
Das chácaras aos incríveis zoológicos
E os diversos monumentos históricos
Mariana, Tiradentes, Outro Preto
São partes do descobrimento perfeito
Belo Horizonte, a capital do meu trânsito
Onde os semáforos entram em pânico.
Minha terra, que se estende através das serras
Meus córregos e rios, que percorrem por dentro das florestas
Aqui está meu recanto, vivo enxergando encantos
O Sol brilha, e reflete as pedras valiosa
Transformando as colinas em vistas maravilhosas
A terra de onde brota as flores mais belas
As andorinhas, que fazem acrobacias durante o dia
Eis que, acerca dos morros, estão os refúgios do louro
Ó terra divina, origem de minha vida
Ó terra de poetas, progenitora de palavras eternas.
Retorno
Que faço eu na cidade
Se meus dias são saudades?
Vou voltar pra minha choça
Quero meu homem da roça
Seu chapéu de aba larga
Seu sorriso que me alaga
Seu cheiro de terra lavrada
Sua piada debochada
Sua voz de sabedoria
Seu assobio pura alegria
Sua fala sempre mansa
Seu amor que não me cansa.
melanialudwig
Tão longe, tão perto...
Ontem encontrei uma senhora em um café na cidade de Braga. Brasileira do Rio de Janeiro. Logo mais estaria pegando o comboio para Famalicão ia visitar a filha. Olhei para seu rosto marcado e depois para seu corpo e perguntei:
“Há quantos anos esta morando neste país”
- Há trinta anos – disse-me ela
Trinta anos... Pensei atônita
Levei um choque ao retornar lentamente no tempo de trinta anos...
Novamente olhei para seu rosto, suas mãos enquanto pegava a xícara de café e com a outra mão procurava um lanche, pão com queijo, na carteira (bolsa) que trazia no braço... Devo dizer que fiquei chocada. Trinta anos de angústia... É claro que não iria perguntar a ela como se sente hoje como se sentiu dia a dia, ano após ano. Claro que não. Pois já sabia o que iria dizer, iria mentir e dizer o quanto foi feliz e hoje vitoriosa... Sentia a verdade em seus olhos escuros e em seu sorriso triste. Do seu coração ainda se podia ouvir gritos de socorro durante aqueles trinta anos....
Esse fato me levou a outro... Ano passado em frente à igreja de Cedofeita encontrei aqueles dois portugueses que tomavam um lanche e bebiam um vinho em um muro espécie de banco... Ao me verem ali do lado perguntaram se eu estava servida. É claro que sim. Providenciaram um copo e me ofereceram. O mais falante perguntou se eu era brasileira. Disse que sim. Respondeu que seu avô há muitos anos foi para o Brasil, deixando a família, avó, netos, filhos e tudo o mais. Um belo dia com uma desculpa qualquer se foi. Falou sobre o fato com grande mágoa com um olhar que não me desfitava e com cólera. Quando terminou perguntei a ele se alguma vez ele voltou ou se alguém foi visita-lo. Ele disse que não... Que nunca mais voltou... Abandonou tudo. No Brasil viveu, no Brasil morreu...
A angústia e a saudade daquele senhor que se foi e nunca mais voltou se abateu sobre mim, disfarcei olhando a igreja, o chão, o vento balançando as folhas das árvores ele me olhava com o olhar parado esperando uma resposta e tive vontade de dizer ao homem ali parado na minha frente que seu avô se tornou um morto-vivo. Dizer algo seria pedir demais a minha coragem, só porque eu era corajosa. Olhando-o, desanimei: Faltava-me a coragem de desiludi-lo. O que ele queria? Que seu avô voltasse e de joelhos pedisse perdão? Ou que a tortura eterna fosse a sua punição? Furtivamente olhei-o de lado e recuei deixando que o vinho fizesse a sua parte. Era cedo demais para eu ver tanto.
A lenda dos Três Macacos Sábios, do Santuário Toshogu, na cidade de Nikkõ, Japão, ilustram a porta do Estábulo Sagrado, um templo do século XVII, e baseia a sua origem num provérbio japonês, com uma simbologia vinda de uma lenda Tendai – budista, a qual transmite o ensinamento de não ouvir, ver ou falar mal, pois, só assim, evitando-se fazer o mal e impedindo que este se espalhe, se pode viver pacificamente em paz e harmonia, como uma oportunidade para se olhar para dentro e se respeitar o mundo dos outros, funcionando como um melhoramento espiritual a cada dia.
A sua máxima “não ver, não ouvir e não dizer nada de mau” foi adotada por Gandhi.
Kikazaru, o macaco que tapa os ouvidos, adota a postura interior de não querer ouvir certas palavras, a fim de preservar o seu equilíbrio (“não ouvir o que leve a fazer maldades”).
Iwazaru, o macaco que tapa a boca, revela a sabedoria de não transmitir o mal, boatos, julgamentos e críticas destrutivas (“não falar mal”).
Mizaru, o macaco cego, convida ao que é útil e faz bem, sem deixar, contudo, de combater o mal com o bem (“não ver as más ações como algo natural”).
Três máximas a considerar no nosso quotidiano, com a finalidade de protegermos a nossa integridade e a de preservarmos a nossa felicidade, pois, como estabeleceu paralelamente Sócrates, com a história dos seus três filtros - Verdade, Bondade e Utilidade - precisamos ser, acima de tudo, sãos de espírito.
“É uma minoria agressiva inconformada com a derrota que fica torcendo contra a cidade de Buritirana."
A minha cidade é linda, aqui nasci, cresci e quero findar os meus dias. Na minha cidade estão os meus amigos, minha família e minha história, por isso a defendo tanto, pois aqui vivi, vivo e viverei meus melhores momentos.
Deus morreu! No Morro da Cidade de Deus! Que fizeram os homens quando entregaram a cidade a Deus? Os homens são loucos e ninguém está salvo na cidade de Deus
Meu sertão.
É bem corrida a cidade
com aquela aglomeração
a comida é pela metade
é muita programação
pode até ter qualidade
mas prefiro a simplicidade
de uma vida no sertão.
Dos bailes da cidade, dificilmente perdia um. Destes bailes, raramente dançava um.
De todos eles, sempre com um copo na mão.
Vez ou outra, com um beijo na boca.
Porém do último, não quero mais recordar nunca mais, apesar de saber que jamais esquecerei aquela noite!
E o morador de rua brado aos quatros cantos da cidade sua acusação contra a sociedade civilizada, que desperdício! Que desperdício, o ser humano só sabe fazer isso, enquanto reparti o farelo de arroz com os pombos na calçada. Escutai enquanto é tempo humanidade, o sermão do morador de rua.
CHEIOS DE BOAS OBRAS
Leia: "Atos 9:36-41" Na cidade de Jope havia uma seguidora de Jesus chamada Tabita. ( Este nome em grego é Dorcas. ) Ela usava todo o seu tempo fazendo o bem e ajudando os pobres ( v.36 )
Examine: Mateus 25:31-46 ; 1 Timóteo 6:17-19 ; 1 João 3:16-18
Considere: O que você fez recentemente e que revela a sua identidade como pessoa que crê em Jesus ? Como você poderá ajudar a curar as pessoas abatidas e feridas de sua comunidade ?
O dr. Martin Luther King disse certa vez "Os abastados e seguros têm muitas vezes se tornado indiferentes e desatentos quanto à pobreza e privação em seu meio. O pobre... foi barrado de nossas mentes e afastado do entorno de nossas sociedades, porque permitimos que se tornasse invisível. [...] Enfim, uma grande nação é uma nação compassiva. Nenhum indivíduo ou nação pode ser grande se não tiver cuidado do '...mais humilde dos meus irmãos'" ( Mateus 25:40 ).
Em Jope, Dorcas deve ter sido vista como uma grande pessoa devido à sua preocupação com "...o mais humilde dos meus irmãos". Para descrevê-la, Lucas usa uma palavra grega que significa "discípula" ( Atos 9:36 ). O termo significava grande honra para uma mulher e significava que ela se compremetia a aprender as palavras de Jesus e a pautar sua vida pela dele.
Esse compromisso era expresso através de suas lindas obras em favor dos pobres, especialmente das viúvas de Jope ( v.39 ). Suas obras altruístas aos "...mais humildes dos meus irmãos"
fluíam de seu relacionamento íntimo com Jesus ( João 15:5 ). A vida dele estava agindo nela e ela estava procurando ativamente fazer o que Jesus desejava. Suas boas obras não asseguravam seu relacionamento com Ele: ela eram prova de seu relacionamento com seu Salvador. Esses feitos compassivos certamente vinham de sua compreensão de que ela era feitura de Deus, criada em Cristo para boas obras ( Efésios 2:10 ). Ela não descansou e desfrutou de sua riqueza, deixando o trabalho de cuidar dos pobres para os outros. Ela desejava servir pessoas reais em tempo real, dando sua vida em favor dos pobres.
A graça tornou-se visível para nós em Jesus. Nossa maneira de lhe agradecer é abrir nossas vidas e derramar Seu coração sobre as pessoas abatidas ao nosso redor. - Marvin Williams
RECONSTRUIR
Leia: " Neemias 2:1-18 "
Vejam como é difícil a nossa situação ! A cidade de Jerusalém está em ruínas, e os suas portões foram destruídos. Vamos construir de novo as muralhas da cidade e acabar com essa vergonha ( v.17 ).
Examine: O Senhor diz: " Devolverei tudo o que vocês perderam quando eu mandei as enormes nuvens de gafanhotos... " ( Joel 2:25 ).
Considere: Que inspiração o exemplo de Neemias lhe dá ? Como você buscará a ajuda de Deus para restaurar algo quebrado em sua vida ?
"Quando ouvi isso, eu me sentei e chorei..." ( Neemias 1:4 ). Estas palavras, escritas pelo profeta Neemias, expressaram sua tristeza com a condição deplorável de Jerusalém - a cidade sagrada onde seus ancestrais estavam enterrados. Jerusalém havia sido arrasada e os poderosos muros que um dia tinham protegido a cidade santa de Deus estavam em ruínas ( v.3 ).
A notícia partiu o coração de Neemias. Depois de lamentar e jejuar por vários dias, entretanto, o profeta sentiu a direção do Senhor. Deus colocou em seu coração o desejo de tomar dianteira e começar o trabalho de restauração.
Recusando-se a aceitar como final a destruição que marcara sua terra natal, ele orou a Deus pedindo Sua ajuda ( 1:5-11 ). Pediu ( e recebeu ) o favor divino ao buscar a permissão e a cooperação de seu senhor, o rei Artaxerxes, para viajar de volta a Jerusalém e reconstruir a cidade ( 2:1-6 ).
Após 53 anos de trabalho dedicado, muita oração, e considerável oposição, Neemias e sua equipe reconstruíram os muros de Jerusalém ( 6:15 ).
Pode aparecer impossível, às vezes, ajuntar novamente as partes desta vida despedaçada. As fraturas parecem ser complexas demais, ou a oposição à reconstrução, muito forte. O relato de Neemias nos lembra que no meio de grande estrago há sempre esperança de restauração.
O mesmo Deus Todo-poderoso a quem Neemias orou pedindo ajuda para reconstruir os muros da cidade é o Deus que buscamos hoje em oração. Ele está muito interessado em construir o que foi destruído. Sua especialidade é reconstruir a fé, os relacionamentos, e a autoconfiança - apenas citando alguns de Seus projetos de restauração.
Existe algo em sua vida que está quebrado e arruinado ? Você sente a tentação de crer que não dá mais para consertar ? Lembre-se da história de Neemias e busque a ajuda de Deus para começar a reconstruir hoje mesmo. - Jeff Olson
CRUZANDO O LAGO
Leia: Lucas 8:26-39 ...Então o homem foi pela cidade, contando o que Jesus tinha feito por ele ( v.39 ).
Examine: O nosso Deus é o Deus que salva; ele é o Senhor, o Senhor nosso, que nos livra da morte ( Salmo 68:20 ).
Considere: Qual foi a reação do homem quando foi liberto dos demônios ? Você tem alguém como Cíntia em sua vida ? O que você pode fazer para ajudá-la ?
Cíntia gosta de estar sozinha. Não que não aprecie a companhia dos outros, na verdade ela aprecia. Simplesmente porque de alguma maneira a vida é menos dolorosa quando ela está só.
Sua família é desestruturada, com falta de higiene, maus hábitos, sem dinheiro e habilidades sociais limitadas. Cíntia embriaga-se, usa drogas e acaba ficando com homens que não gostaria de estar. A solidão é melhor. Em seus dias ruins, ela pensa em suicídio.
Quando Jesus e Seus discípulos atravessaram a Galileia após um longo dia de pregações, um rejeitado socialmente, em estado calamitoso, os encontrou.. Possesso por demônios, ele estivera algemado, mas despedaçara as cadeias e "...o demônio o levava para o deserto" para viver nos túmulos ( Lucas 8:29 ).
Jesus entrou em cena com um toque pessoal e uma mudança drástica. Enquanto outros tentavam aprisionar o homem para se proteger, Jesus o libertou para alcançar os outros. Expulsou os demônios, que entraram em numa vara de porcos e repentinamente se afogaram ( v.33 ).
Os criadores dos porcos correram e contaram ao povo da cidade, cuja reação nos dá uma notável compreensão da natureza humana. Eles queriam que Jesus partisse, talvez por temerem o Seu poder ou porque uma fortuna em porcos havia sido perdida quando estes mergulharam do penhasco, água abaixo. De qualquer forma, eles valorizaram seu estado atual ou a segurança econômica mais do que a sanidade e a salvação daquele homem.
Mas aquele homem queria seguir a Jesus ( v.38 ). finalmente, apareceu alguém que o vira com um ser humano e não somente a inconveniência e a vergonha que ele causava ! Porém Jesus lhe disse, " Volte para casa e conte o que Deus fez por você " ( v.39 ).
Aparentemente, Jesus havia atravessado o lago somente para salvar este solitário homem ! - Tim Gustafson
Em meio a tantas riquezas,
montanha fauna e flora,
como não lembrar,
dessa encantada cidade
querida Juiz de Fora,
linda e acolhedora
E que tem fama de carioca,
por ser pertinho do rio de Janeiro,
é chamada Mineiroca,
quem conhece sabe bem,
a beleza da região inteira,
é cheia de industria e ferrovias
nessa cidade mineira,
antiga bela riqueza,
Um mirante muito belo,
temos parque de exposições
e também um lindo castelo,
gente bonita é mato,
que cresce na beira do rio,
um clima bem temperado,
as vezes quente as vezes frio,
tenho orgulho de ser daqui,
e repito a qualquer hora,
amo a minha cidade
e sou de juiz de fora.
FUNERAL
Quando eu morrer, atenção
É do mar o rumo da cidade
E não o cerrado a direção
Saudade
As mãos enterrem em Madureira
O coração levem para Ipanema
Na Coelho Neto a alma por inteira
Suprema
No aterro joguem a minha admiração
E meu sotaque mineiro anexado
Na Igreja da Glória, minha oração
Largo do Machado
Os ouvidos deixem na São Salvador
Degustando os chorinhos de domingo
Sepultem a cabeça na pedra do Arpoador
Gringo
Na "SAARA" depositem minha ambição
Em Botafogo os olhos na sessão de cinema
Do Redentor as cinzas que restaram
Poema
O juízo abandonem aos seus
Que desvivam como viveram
Assim seja, o espírito em Deus
Adeus
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
09/04/2016, 18'00"
Cerrado goiano
(Parafraseando Mário de Andrade)
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