Chuva
Claudia Dimer
Quem se atreve...
Quem se atreve?
Impedir que venha chuva
Ou então fazer cair neve?
A eternizar o tempo
Dessa existência tão breve?
Ou então colorir o vento
Ou deixar o ar mais leve?
Quem se atreve...
Quem se atreve?
A calcular o valor
Que a pobre vida me deve?
Assim como o sol que aquece e brilha mais intensamente depois da chuva, levante mais forte e radiante depois do choro da noite.
Você é as pétalas do aroma que me faltava;
É o raio da minha chuva que no longínquo horizonte eu agora posso contemplar;
É as folhas de outonos que no cair veio para me abraçar;
É o vento tranquilo que chegou para me acalmar;
É o ser que nasceu para me aliviar;
E é a pessoa que faltava para me amar.
Como a chuva sempre caio mas sempre irei me levantar, como uma flor sempre murcho mas sempre renasço, não importa o quão forte seja a dor, lute e prevaleça no final, você consegue eu acredito em você.
A chuva que da boas vindas ao verão
Ocorreu na noite fria de domingo,
E na segunda pela manhã
O sol sorria e vida se abria pra nova estação
Segunda que começa com o cantos dos pássaros que voltaram com o término do inverno
Com fim da migração agora todos encontram seu coração!
O lindo sentimento de voltar pra casa,
A doce alegria de formar uma família ...
A grama ainda molhada refletia os raios do sol da manhã.
O cheiro da terra encharcada era a vida se refazendo!
Enquanto o rios esvaziam
Os ribeirinhos tratam de pescar
O período de desova acabou
E peixes grandes ão de passar
Então um recomeço
Pra ser feliz depois da enchente,
Um acalento pra alma
O mês de maio
Mês que acalma...
A terra não há de ficar tão enxuta
No Acre, verão significa menos chuva
A estiagem duram somente alguns dias
Depois de volta a chuva trás alegria...
E então a piracema, fartura no Rio Juruá
Muitos pescam por diversão
Outros pra fome matar!
O sol sorria enquanto a chuva caia
O pé de tangerina no fim a vida
Virava árvore de Natal no término do inverno
Gotas reluzentes citilavam dentre os raios de sol, a vida então resolverá fazer poesia
Acordes criados pelo pinga-pinga da água batendo no chão
música em apresentação!
A fruteira seca hoje molha-se com alegria
Fazia-se arte na linda tarde de terça
Então começava o início de algo bom
Começara o verão
O canto dos pássaros
A terra seca no chão
Tão linda foi essa demonstração de viveza da mãe natureza,
Jamais esquecerei desta linda tarde de terça, em que no meu quintal houve o maior espetáculo
Somente por mim apreciado....
Mas a morte do momento começou
A chuva cessou
O sol baixou
E o lindo acontecimento
Então terminou ....
Mas a bela lembrança será eterna
Guardarei como um tesouro
Aquilo que meus olhos captaram
O que vi ou senti só foi dado a mim
O marco da minha sensibilidade veio como um presente
Ver aquele lindo fenômeno
e me ver tão sorridente
Senti a terra
Senti a vida
E então senti alegria!
Era no meio da tarde, dia
O vento soprava forte com chuva de granizo
Eu trancada aqui dentro escutava e ansia
Que outra tempestade não chegue e rezo
Lá fora a escuridão apavora, tanto
Com pensamentos alucinados, vejo a morte
Sou nova e faço promessa, devoto
Clamo, sol volte a brilhar e não desiste
Que a tempestade passe rápido
E este dia não se repita
Tão terrível me deixa exausta
Os santos são poderosas nesta hora
Nos apegamos a todos sem distinção
Só queremos acalmar o coração
@zeni.poeta
O que meus olhos vêem
Uma chuva de lama
O país inundado clama
Não arrasta o povo neste vaivém
Viver neste clima pesado
Com grito trancado na garganta
Confusão amarga que revolta
Um povo triste e sufocado
Quem me dera um dia acordar
Num país sem tanta Desorientação
Sem tanta desigualdade e corrupção
O equilíbrio redentor onde encontrar
Nis outros ou no próprio coração
Afinal, é um caos ou Desorientação
Zeni Maria
Cláudio cavalcanti
Parceria poética
Para os dias de chuva, use guarda-chuva, e para os dias de sol use guarda-sol, e para todos os dias não deixe de cometer uma GAFE (atos de Gratidão, Amor, Fé e Esperança).
E difícil olhar para o céu e ver as estrelas em dias de chuva, mas não é impossível. O difícil ele só demora um tempo, o impossível ele nunca vira. Então quanto menos pensar a chuva já foi embora.
Quem pode,pode
A chuva demonstra sinais que em breve passará,pontos claros no horizonte nos deixam supor que não choverá o dia todo,e quando passar , o sol, com todas sua força,novamente brilhará,com mais intensidade,sem o filtro da poluição que a chuva lavou,o céu ,mais azul que aquele costumeiro, fascina,hipnotiza,sólido,como se pudéssemos toca-lo;As nuvens feitas de isopor,viajam na margem do horizonte,em passos lentos,como uma manada de elefantes, em ordem seguem seu caminho ao redor do mundo.
Tudo viram,passaram por muitos lugares,nasceram longe,longe morrerão,quem me dera ver tudo que uma nuvem vê;Impressionante como uma tão volumosa massa de água possa desafiar as leis da natureza e voar mansamente pelos céus,qual química`as funde à ponto de a luz não ultrapassa-las e se transformarem como o médico e o monstro?
Se transmutam em negras e assustadoras massas,carregadas de eletricidade, despejam ira por onde passam, rajadas de ar que com sua força causam destruição por onde passam, trovões,raios, granizo,e o cenário se transforma,as luzes se apagam no céu e se acendem na terra,não importando qual hora do dia seja.
E tememos por nossa segurança,nos trancamos em casa,cobrimos espelhos,guardamos facas e tesouras,como se os céus pudessem usa-las contra nós,medo animal,pré histórico,do tempo em que o raio matava mais que hoje,por não haver esconderijo para dele fugir.
Duma época onde o medo do escuro nos acompanhava desde o útero,não sabíamos falar e nem era preciso sabê-lo,havia motivos para o medo,o escuro nos esperava com todos os perigos que nele se embutiam,e não era fruto de nosso subconsciente,nele moravam todos os que nos usavam como presas,era mais justo talvez,um luta de igual para igual.
Corrigindo,uma luta onde estávamos na mesma situação que todos os pobres seres estão hoje, e não tem armas para se defender,lá, a natureza muniu cada qual com armas eficientes para sobreviverem e cumprirem sua função no sistema.
Um sistema complexo onde cada fase depende da sua próxima,todos dependem de todos;nada mudou,a natureza é imutável,podemos muda-la por algum tempo mas ela tem o poder e restabelecera a ordem,não importando o tempo que demore,somos peças de um jogo de xadrez, onde,não importando ser rei ou peão,no final do jogo todos irão para a mesma caixa,somos passageiros a natureza é eterna.
Enquanto o homem não conseguir dominar a morte me sentirei realizado;Por mais que tente ainda está impossível,talvez eu não veja tal feito e nem gostaria de vê-lo.
Será o fim da humanidade como conhecemos,quem terá direito à vida eterna?Se um dia for encontrada a fórmula para isso?
O poder se compra e à principio serão os poderosos,que nem sempre são exemplo de bom caráter ,que terão o privilégio da eternidade,se gastam fortunas que mataria a fome do planeta para se exibirem quanto gastariam para controlar quem é eterno ou não?E o que isso acarretaria de mal para todos que vivessem naquele mundo?
Sempre haveria a massa que alimenta o poder,isso nunca deixará de existir,somos a máquina que mantém a vida viva,nossos braços alimentam as correntes que giram,gerando sempre mais dinheiro para a outra ponta do sistema.
Aquele que viverá eternamente nos usará como combustível descartável para sua evolução financeira.
Quantos homens verdadeiramente governam este planeta?digo verdadeiramente,aqueles que com um movimento de dedo podem parar ou explodir tudo?Aqueles que se quisessem,com o mesmo movimento de dedo poderiam gerar a paz e estabilidade no planeta?
Promover a paz,acabar verdadeiramente com a fome,com a miséria,não de forma política como hoje é feito, para se autopromover,despreocupados com o efeito à longo prazo,e vem a pergunta:
- Porque,tendo tantos poderosos no mundo ninguém faz nada para acabar com a miséria e a desigualdade?
Porque não é interessante,miséria,guerra,desgraça,geram dinheiro,dinheiro que sai de nós para eles,em forma de impostos,que nos são impostos,são tantos porquês que nem vale a pena o porque.
Investem bilhões para ir à Marte,este dinheiro resolveria a miséria em um país na África,mas por que acabar com a miséria em um país que luta para ser miserável?Miséria política,onde dois grupos dos que viveriam para sempre lutam para o bem da Nação mesmo que este bem inclua matar todos que alí habitam,então o povo nem faz parte da nação ,todos contra todos ,à favor de poucos que incitam muitos à batalha,e tem mais, ir para Marte gera muito mais likes que acabar com a miséria deste mundo miserável.
"Haverão dias cinzas, nublados e pode até cair uma chuva
Mas como o sol uma luz continuará a brilhar em algum lugar
Para enxergá-la, entretanto
É necessário mover o olhar das poças e focar no que está no alto
O sol continua brilhando em dias nublados"
O vento de frente ao meu rosto enquanto as gotículas de chuva caem na minha pele, sentindo a água gelada enquanto as pessoas correm para não se molhar, mas isso é impossível.
A angústia tomando conta do meu peito coração ficando apertado cada vez mais lágrimas agora estão se misturando com as gotas de chuva.
E um grito preso na minha garganta está preste a sair mas sinto alguém me abraçando por trás, o abraço caloroso um abraço de conforto, amor, sim amor, acabo me desabando deixando os sentimentos rolarem pois não tenho mais forças para guardar ...
um guarda chuva no armário, pouco usado abandonado e somente lembrado, nas tempestades, cheio de mofo poeiras, teias de aranha e mesmo assim quando a tempestade e grande se vai ao velho armário, buscar o velho guarda chuva! Mas só naquele momento é lembrado, o velho armário escuro e frio, tornou se seu habitar natural, onde a solidão e a tristeza se instalaram por todos estes anos.
Estradas de Pedra.
Enquanto a chuva cai
A noite passa e vai pela janela
Pra perto da estrela distante
Na mesma velocidade
Pensamento, instante, vagam
Pedra lisa, estradas sem destino
Que se aprumam
Indiferentes, se acostumam
Vai durar uns meros séculos somente
Durante as tempestades
Quais relâmpagos colidem
Que se agridem pelos ares
Olhares idem pela escuridão que espero
Pra depois, durante as calmarias
Vir buscar-me em sonhos
Pois, durante a madrugada
Não serão jamais pisadas
Vão nascer de novo, sempre vão
No primeiro desvão, por onde invade o sol
Da primeira manhã de alguma infância
Há de ser nova
A primeira manhã de todas as manhãs
Traz consigo o gosto verdadeiro
Do primeiro sol que arde n'alma nascitura
Pensamento, instante, invade
Vai durar uns poucos séculos somente
Indiferente às estradas de pedra
Que foram feitas só pra ser pisadas.
Edson Ricardo Paiva.
Chuva: Serenata da Melancolia
Chuva, tua melancolia se mistura ao meu pranto,
Gotas suaves, como lágrimas que caem do céu.
Em tua tempestade, encontro meu abrigo,
O som das gotas acalma minha alma, que se debate ao relento.
Trovoes ecoam como pensamentos tumultuados,
O vento sussurra segredos que só eu posso entender.
Teu toque frio é como um abraço, me envolve e acalma,
Na dança das águas, encontro paz no caos que se instala.
Chuva, és minha favorita, minha confidente nas horas de dor,
Teu rugido é a música que embala meu coração aflito.
E quando o sol brilhar novamente, lembrarei de tua canção,
Chuva, és minha companheira, meu consolo na escuridão.
Elaine N Silva
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