Chuva
Aos poucos a chuva foi parando, a folha secando e o sol timidamente confundindo meu olhar. Era toda vez assim, quando chovia e hoje já se faziam 40 anos e eu?
Aos poucos a chuva foi parando, a folha secando e o sol timidamente confundindo meu olhar...
"Os pingos da chuva, ao abraçar vidraças, se tornam caleidoscópicos traços translúcidos..."
(Juares de Marcos Jardim / Santo André Sacy - São Paulo-SP - © J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
A chuva de amor chegou para florir a terra seca do orgulho que não gerava nenhum alimento para a alegria da alma.
Vá com chuva ou sol quente!
Se inspire no sabor do fruto,
quando o cansaço tentar
te desanimar de regar
a sua pequena semente.
Em uma noite linda
Começou uma chuva fina
Cruzamos nossos olhares
Um sentimento não decifrado
Sua boca juntou na minha
Um belo sonho adocicado
Cheirosas brisas e lindas ventanias
Nesse amor que inicia
Deixou de ser fantasia
Juntando nos dois de fato
Com os mesmos pensamentos
Nasceu um lindo relacionamento
Que jamais será quebrado.
A chuva que caí do céu favorece os mais diversos universos existentes, nutri as quintas que nós alimenta , cada gota é um carinho da natureza. Nuvens são carregadas de vida , fluindo sua matéria em queda aos rios, revigorando de baixo d'água os ciclos
Os fluidos de suas partículas , em contato com o chão lembra o cheiro da terra, que a alguns seres prejudica , e a outros faz bem e próspera.
Cada minúsculo universo funciona em exuberância, o lixo descartável para alguns é existência imensurável.
"E a chuva é para todos, sempre regando os corações repletos de amor e os corações repletos de ódio, sempre na mesma intensidade..."
"O que são gotas de chuva, para quem já esteve no fundo do poço?
Era pintura, meu sentimento por ti, e o seu, mal era um esboço.
E volto eu, mais uma vez, com minhas palavras, um louco.
Que por ti, já fez de tudo e além do tudo, o mais um pouco.
No teu abraço até encontrei refúgio, mas não encontrei socorro.
Abram-se as cortinas da minha solidão, palmas para ele, meu coração, 'O Tolo'.
A peça que, me prega peça, o tempo todo.
Repito tudo isso, com amarguras, de novo.
As lagrimas da chuva, lavam as águas do meu rosto.
Eu fecho os olhos e é só você que ouço.
Me implorando mais um abraço, um beijo, um consolo.
E nessa corte, eu é quem sou o bobo.
Por crer que, à mim, voltaria com gosto.
Graças à ti, já não existe nem brasa, onde era fogo.
Já abri mão de nós, já não caio no seu jogo.
Espero que seja o fim, do nosso ciclo vicioso.
Rogo à Deus, para que, nunca mais me venha a sede, das águas do seu poço..."
Não sei andar na chuva
muito mais que o tempo, dividir um guarda-chuva
atravessar sem medo, queda longe da parede
pega pela mão, a formiga
na outra, carrega-o
– tempo de costas
alguém disse: não sei andar na chuva
sendo um a menos
estampido são os gritos
no ritmo dos passos
alguém repetiu: eles eram muito felizes
ela, quinze anos
ele, os mesmos quinze
dividiam no guarda-chuva
a mesma tempestade
o riso insolente
o silêncio na xícara de café
beija o inverno delicado
não havia mais ninguém na casa
além do talher empoeirado
ainda da última visita
de um marido morto
a música que faz chorar
hoje só esconderijo
impossível viver numa casa onde não faz calor
frágua que forja lágrimas
onde a chuva não caminha
como dói a paisagem
quando o olho morre aberto
fica no meio um abismo vermelho da saudade
para entrar no sonho
e esperar que aconteça um milagre
BENDITA CHUVA (cerrado)
Quando, a bendita chuva, o céu a água solta
No cerrado, e escala o espaço árido e céreo
Da sequidão do sertão, em uma reviravolta
O chão zonzo, se refestela em doce refrigério
Em breve, mutação, a vida letarga brota e volta
Louca, em seu divino, puro e quimérico mistério
E assim, a formosura do campo a beleza escolta
Tirando da aridez o seu mirrado poema funéreo
Apalpa-a, fecunda-a, e triunfa, e domina a sede
Em glória, abundantemente, em um livramento
Entoando cânticos em que dá avidez se despede
E, em temporal, as águas bailam em ato sublime
Entre as bênçãos dos céus e hosanas do vento
Em um alento, a natureza exime de seu crime...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Foi
Foi
Só um vento…
Só uma chuva
Só um verão
Só um tempo
Só um raio
Só uma flor
Só um momento
Só uma tempestade
Só um pássaro
Só um tormento
Foi
uma história
que ninguém viveu e que ninguém contou…
foi…
e passou.
Chuva que passa e não para
Em meio à correria
O tempo não se detém não
Passa depressa
Chuva que cai e passa, não para não.
Plante a flor, mulher.
Regue-a com amor.
Quando a primeira nascer
Pro meu amor vou oferecer.
As gotas de chuva
Escorrem pela janela.
Sabe mais ela de mim
Do que eu dela.
A chuva escorre e passa por mim…
Me faz de sua tela
Pinta um jasmim.
Me envolve
Me dissolve
E me leva embora.
Suplico, oh! Chuva!
Devolve a minha paz, minha vontade de viver…
agora.
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