Beto Biernath

Encontrados 19 pensamentos de Beto Biernath

Não é legal prender-se demais ao passado, achando que o melhor sempre ficou pra trás e que o futuro não será tão bom, mas, ao mesmo tempo, é no passado que podemos encontrar muitas das respostas que nos permitem construir um bom futuro!

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Não há como sair imune de uma situação de adversidade no que diz respeito à formação da personalidade e caráter de uma pessoa; tudo, absolutamente tudo, refletirá em nossa formação/percepção acerca de tudo que vivenciamos! Talvez o melhor conselho seja aquele que diz: "relaxe, não leve em consideração e não remoa sentimentos negativos".

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E se o passado se tornasse uma dimensão acessível, você faria diferente? É bem verdade que, graças ao erros e deslizes, adquirimos experiência e aprendizado, portanto, talvez os erros não sejam de todo maléficos! Mesmo assim, não há quem não sinta saudade do passado, de determinadas situações vivenciadas e períodos marcantes! Não há como não pensar nisso ao passarmos, por exemplo, sobre uma mesma calçada que já passamos há uma década, e aí vem o pensamento "mas e se eu tivesse virado à esquerda ao invés de seguir em frente?"; pois bem, a chance não será dada, não há como voltar atrás e desistir do já feito, mas há, sim, como não alimentar arrependimentos e acreditar que sempre é possível melhorar!

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A vida do ser humano, salvo raríssimas excessões, dá-se por um emaranhado de altos e baixos; há dias em que nada parece dar certo, parecemos inferior a tudo e todos, porém há dias em que o esforço e dedicação são reconhecidos - por vezes, até de forma inesperada - e recompensam todos aqueles dias em que nada parecera bem! O importante é saber que dias bons sempre existirão para aqueles que o buscam, independente dos percalços!

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Lá, há uma chuva que começa fina;
Ganha forças à medida em que o tempo vai passando;
São lembranças que trazem arrependimentos;
Até mesmo as boas lembranças contribuem com a formação de uma chuva torrencial;

Apesar disso, essa chuva lava os caminhos por onde escorre;
Há um breve momento em que ela diminui de intensidade, como se fosse possível um breve respiro de alívio;
Mas logo volta a maximizar a água que cai, e com ela novamente toda aquela melancolia;

Entretanto, ela não será eterna;
Ela terminará no momento em que tudo estiver apaziguado, renovado;
E assim renascem as esperanças de um caminho melhor e sem tantos percalços;

E a chuva chega ao seu fim;
Então limpo meus olhos vermelhos;
Respiro aliviado e esperançoso;
E assim termina meu pranto que 'lavou'
minha alma e escorreu meus sentimentos ruins...

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Simples como viver, é a arte de entender que amigos você conquista com sua real essência de ser, bens você conquista com seu ‘proceder’ e imagem você conquista com seu amadurecer; desses, quando seus bens e sua imagem nada puderem fazer, recorra aos leais e fiéis amigos, pois o sentimento entre vocês lhe socorrer! (Chega de “er”; basta ler!)

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Percepções pessoais absolutas são tão efêmeras quanto o envolvimento que sentimentos com um sonho que tivemos pela noite.

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São tantas situações vivenciadas, tantas lições aprendidas, tantos casos e acasos, encontros e despedidas;

Perco-me em meio a tudo que vi, ouvi, senti e aprendi;

Não sei como me achar no meio disso, não sei se serei capaz de agregar experiência suficiente ao meu ser para nunca mais errar;

Se errar, justifico meu erro com o velho discurso de que "sou humano", erro como todos;

Mas a verdade é que eu não soube assimilar meus aprendizados ao longo do caminho que trilhei até aqui;

E se errei, é porque meu sentimento foi mais forte que a razão... Espere, há algo mais humano que isso? No dia em que eu não cometer mais erros por parar de sentir, deixarei de ser humano, deixarei de existir!

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Fui apresentado à ela há alguns anos, tempo suficiente para conhecer sua essência e saber do que ela era capaz. Com o passar do tempo, fui me acostumando a ela, o que não quer dizer que ela tenha mudado minha vida para melhor, pois nem sempre o hábito a algo é benéfico. Nos últimos tempos, a sinto mais próxima, cada vez mais junto ao meu ser. Hoje, após alguns anos a tendo em minha vida, consigo senti-la o suficiente para discernir sobre ela e descrevê-la: SAUDADE! Mas do que, de quem, de quando? Essas respostas ainda não tenho, mas creio que as terei em breve.

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Sou constituído por minhas vivências e experiências; alguma boas, várias ruins; faço dos meus dias um processo de evolução, mas com profundas marcas do passado; a lamúria faz parte do meu ser, e com ela devo aprender, viver; se olho pra trás, vejo uma grande e flamejante dose de alegria; se olho para a frente, vejo a incerteza que toma conta do meu pensar, porém, acho que não devo temer! Não me entrego ao padrão de comportamento ideal, pois não quero me esconder; amanhã será um novo dia e novos pensamentos surgirão ao alvorecer... Talvez meu pensar poderá se diferenciar, mas sempre em evolução.

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O tempo passa diante dos meus olhos como se fosse um incessante meteoro que viaja na velocidade da luz; diante de minha percepção, o tempo passa lenta e vagarosamente, como se fosse uma tranquila e serena ampulheta que completa 1 hora em 1 mês, 1 ano; e nessa confusão entre espaço-tempo em que vivo, já não sei mais a que lugar pertenço, a que lugar vivo, quem conheço realmente; preciso me achar, voltar meus pensamentos ao rastro do meteoro e meus sonhos ao sabor da velocidade da lenta ampulheta...

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Deito em minha cama, acosto-me junto ao meu travesseiro, dou uma longa respirada de alívio e faço a auto-reflexão inerente ao meu dia; fecho os olhos, ajeito o cobertor e tento esvaziar minha mente para dormi, mas não consigo! Algo está presente em meu pensar, impossibilitando meu sono; então viro, tento me concentrar novamente e até consigo cochilar, mas meu inconsciente me desperta alguns minutos depois, mas o que será que tanto me prejudica? Será um sentimento de fracasso? Será um incômodo por não conseguir quebrar as amarras que me prendem ao meu passado? Ou será o medo do futuro? Não, não, talvez seja a eterna saudade do incerto, do dia não-mecânico, não-programado! Parece que só ele é que me proporcionará um momento gratificante para esvaziar minha mente o suficiente para me render ao descanso diário, que talvez hoje eu não mereça...

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Tenho um grande amigo que vive dizendo ser um cara apaixonado, mas por uma mulher que ainda não conhece! Quando a razão o questiona sobre isso, ele diz que seu romantismo é forte e latente demais para alguém que não guarda amor suficiente para dois em seu coração; questiono a ele se o que ele sente é amor, de fato, e ele me responde que tem uma quase certeza disto, pois o sentimento que ele guarda tem requintes de paixão, pois isso ocupa seu ser de tal maneira que ele nem liga para encontros casuais, e também tem ingredientes de amor verdadeiro, pois isso que ele sente já vem de longa data e tornou-se parte integrante do seu ser; entre um gole e outro de chá-mate, o instiguei a relembrar seus antigos romances, na expectativa de que ele resgatasse algum romance antigo, mas ele dissera que seus antigos relacionamentos, embora intensos, ainda não atingiram o que ele idealiza e sonha; então, com tais afirmações dele, asseverei que talvez ele alimente algo que possa nunca ocorrer, que talvez ele espera demais do outro, e ele me assegura que guarda isso em seu infinito pessoal, mas que na hora certa revelará a alguém e tem a certeza que seu solitário e deserto infinito pessoal deixará de ser habitado por um único ser. Surpreso com tais constatações, pergunto se ele não teria receio em contar isso, e ouço a resposta de que vergonha é criar uma identidade falsa para esconder o que pensa ou sente. Após o último gole em meu chá, levanto da cadeira, dou uma última olhada no espelho, deito na cama e busco o sono que me leva ao meu mundo.

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Mesmo parecendo que nunca encontrarei meu espaço, sei que um dia ele surgirá; mesmo que eu tenha dificuldade em crer nisto, minúsculas células do meu corpo acreditam firmemente que sim, acharei meu canto; mesmo que o desânimo prevaleça, a limitada esperança ainda não se extinguiu por completo; e enquanto eu não tiver a completa certeza da derrota, alimento em mim possibilidades imaginárias de acerto, êxito.

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É, diz minha mente de forma incessante, enquanto alunos estudarem para passar de ano, enquanto homens e mulheres relacionarem-se casualmente para manter a "moral", enquanto a superficialidade representada pela aparência for mais valorizada que a terna essência do ser humano, seguiremos como atores coadjuvantes nesse espetáculo teatral a que estamos submetidos; ora somos escalados para algum papel, mas sempre seguindo o roteiro pré-definido; ora estamos na platéia aplaudindo o show em cartaz com um indigesto e espúrio sorriso.

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E essa modernidade tecnológica tão presente em nossas vidas, em nosso cotidiano? Ela que 'substitui' a companhia da pessoa quando ligada na tomada; ela que representa alguém presente no quarto quando viramos para o lado à noite e estamos com a televisão ligada; ela que influi em nossas vontades e desejos através de 'novas notificações'; ela que transmite som, ilumina, entretém, distrai a hora e o momento que quisermos, mas não substitui a ternura que sentimos ao receber um abraço, ao afeto presente em sentirmos a presença de uma pessoa real por perto; ela que, a cada dia mais, toma controle das nossas vidas, mas não preenche o vazio de afagos que o ser humano sente; ela que nos deseja boa noite todos os dias, mas sem um beijo; ela que traduz sentimentos em bytes, palavras brotadas do coração em textos formados com certa apreensão... Digo isto como um refém da tecnologia que sou, mas não fechado totalmente à ela, e sim buscando uma trilha que me afaste da selva tecnológica que engole cada vez mais humanos.

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Talvez arrancar um sorriso sincero do outro não seja uma boa, pois parece ser melhor arrancar uma risada por uma piada; talvez abrir o coração e mostrar quem você realmente é não seja uma boa, pois parece ser melhor vestir uma máscara que o enquadre como um sujeito normal; talvez expor todas as suas crenças e ideologias não seja uma boa, pois parece ser melhor aparentar ser só "mais um" comum; talvez mostrar seu verdadeiro 'eu' interior não seja uma boa, pois parece ser melhor prender-se no superficial que atinge, seduz e conquista. Talvez eu é que não goste, não sou ou não prefira as coisas certas, e aí eu é que devo rever meu próprio ser, mas tudo no talvez...

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Ensejos na escuridão da noite
Que contrastam com a solidão frente às luzes artificiais das máquinas
Que se opõe à popularidade virtual
Mas que tomam conta de seu ser

Tudo o que vê são vultos e sombras
Que lhe despertam sentimentos de penumbra
Que lhe remetem ainda mais solidão
Mas que lhe fazem discernir a realidade

O silêncio natural esforça-se, mas inexiste
É quebrado por ruídos de teclados e alto-falantes
Diferencia-se dos empolgados sorrisos desconexos de alguns
Mas escondem suas fraquezas e tristezas

Segue assim a noite
Segue assim a vida
Soa como um encontro com a superficialidade
E das virtudes uma despedida

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A montanha está aí, bem à frente! Quem tem coragem de escalá-la? O caminho inicial é longo e sinuoso, exige a mais difícil das etapas: a aceitação em esquecer tudo que se tem e que conquistou até aqui. Aceito o desafio, é preciso cegar-se ao passado. Serão dias e noites ao relento obscuro da solidão; não há ninguém para conversar sobre as descobertas nessa trajetória, tudo o que se ouve são vozes vinda do longe, que ridicularizam a subida; é bom acostumar-se à críticas destrutivas! Olhar para cima mostra alguns que a aceitaram o desafio e dão dicas valiosíssimas, mas o seu caminho é de responsabilidade sua! Há momentos em que é preciso entender que você nada sabe e ninguém é, pois tudo aqui é novo e depende da aceitação que você não teria se ainda fosse o mesmo do início da subida. As tortuosas trilhas tornam-se cada vez mais presentes, testando ao máximo sua humanidade - insanidade, eu diria. Liberdade não faz parte da subida, tampouco ajuda. Pés descalços, mãos calejadas e pele esfolada testam sua resistência. É preciso esquecer os cinco sentidos e deixar-se levar pelo sexto, pois os atalhos estão dentro de si mesmo; ensinamentos desabrocham o que você já sabia, tudo está intrínseco ao interdiscurso presente em sua mente. Por vezes, não conseguirás sair do lugar e lhe parecerá ser plausível voltar, mas é aí que você descobrirá o que tem em si. Desafio aceito? Vende os olhos, tape os ouvidos, abdique do seu paladar, esqueça o tato e rompa com seu olfato.

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