Chico Xavier Poesia de Amizade
A PRIMEIRA POESIA
(12/10/2019)
Minha vida se conecta
Com a sua, neste vasto mundo!
E suplica por lábios teus que,
Nada pedi, só o sabor das manhãs.
Entro em exaustão, por conta da luz!
Uma luminosidade, vinda sei lá de onde,
Mas conduz os meus olhos até a noite.
Alma pertinente, viva, transparente,
Transferi os sintomas de amor,
Para os anos experimental de mim.
Hoje, se estabelece os dias...
Assim, as respostas da realidade,
Convidam a ver o sol e sentir a lua.
Numa loucura da primeira poesia,
Sustento todas as essências das outras.
Terminando com a lembrança dos mistérios,
Doravante, enraizado no coração eterno.
Não sei se é poesia ou lixo,
as confusões nas rimas que
expresso. Se não foi bom tudo
que eu disse mas eu sei que
fui sincero...
Se o mundo ficar pesado, eu vou pedir emprestado a palavra POESIA.
Se o mundo emburrecer, eu vou rezar pra chover palavra SABEDORIA.
Se o mundo andar pra trás, vou escrever num cartaz a palavra REBELDIA.
Se a gente desanimar, eu vou colher no pomar a palavra TEIMOSIA.
Se acontecer afinal, de entrar em nosso quintal a palavra TIRANIA...
...Pegue o tambor e o ganzá, vamos pra rua gritar a palavra UTOPIA.
Nossa vida é uma curta viagem
Faça dela uma linda história,
Uma inesquecível poesia,
No meio de uma bela paisagem!
POESIA
Esse é meu jeito de fazer poesia
as vezes com, outras sem rima
sem pontuação, às vezes com vírgula
sem perder a razão, uso a emoção
Escrevendo sério, às vezes brinco
sendo sincero, às vezes minto
Falando de amor ou de mazela
minh'alma está contida no âmago dela...
a poesia.
(publicada no livro: Antologia V - CAPOCAM Casa do Poeta Camaquense - 2019)
MUSA DA MINHA POESIA (5)
Meu "Dom Quixote"
te criou Luzia
a musa da minha poesia
não sei se és feia
ou se és bonita
vejo em ti beleza infinita
não sei se mentes
ou dizes a verdade
vejo em ti pura sinceridade
sendo real ou fantasia
serás sempre Luzia...
a musa da minha poesia.
Pode ser clichê.
Porem eu falo.
Poesia sussurro da alma? Fato.
Pode vir de Analfabeto
Que com palavras faladas expressam seus decretos.
Pode vir dos mais maduros
Que por poesia anseiam desde Imaturos.
Pode vir de crianças
Que mesmo sem o mundo entender
Respiram poesias de esperanças.
Eu já falei, porem de novo direi.
Que um dia fiz poesia
E poesia me fez.
Eu não sou a poesia, eu vivo a poesia, ela brota de algum lugar e preenche o meu vazio.
Eu choro, eu sorrio, me armo e desarmo, eu dito e desdito o que por mim foi escrito.
Me calo, eu grito, me sinto e me desminto, me entrego, me afasto, me faço e me desfaço.
Assim vivemos eu e a poesia, nos amando, nos odiando, nos querendo e nos repudiando.
Nua e crua
Sou verbo
Sou poesia
Em cada verso
Pura magia
Sou violino
Sou violão
Em cada ritmo
Do meu coração
Sou controversos
Sou enigma
Um doce mistério
Na escala da vida
Sou café
Sou vinho
Enquanto
um amarga
o outro adocica
Sou sonho
Sou realista
De pés ao chão
Só quando o vôo
termina
No meu universo
Sou fogo
Sou mar
Sou céu aberto
Sou coragem
por amor a vida
Eu recomeço
Poema autoral de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 17/10/2019 às 18:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues
FALSAS RÉDEAS
Quando a poesia partir,
Que seja silenciosamente.
Estarei sorrindo, iludido
Pelas falsas rédeas
Em minhas mãos.
Quero ser poesia
E deixar sentir aqui dentro
Contemplar sem demora
O que passa ligeiro
Quero ser chuva
Para que possa florescer
O que há de melhor em mim
Para isso acontecer
Basta acreditar e crer.
Você é aquele verso incompleto.
Você é aquela poesia infinita.
Você é meio reflexo de tudo.
Você é meio.
Meio a meio.
Codinome poesia
Renato Russo faria mais sentido se estivesse aqui
Nando Reis me prova que é na saudade
Que devo te encontrar quando não está
Ah se você soubesse minha forma de amar.
O príncipe virou um chato? E o sapo?
Talvez quisesse me dizer que é criança
Pois é assim que te conto que sou poeta
E o tempo que tenho é só para (amar).
Por onde andava? Eu como sempre atrasada
(Será) que o que tentei foi pouco? Em vão
Nesse tempo perdido ganhei sua falta.
Eu não sei dizer o que sinto, o amor real
Sentimentos em um congestionamento
Sou poesia lembrando cada momento.
Sol de Domingo
Quem diga que uma poesia, só pode ter sintonia, se as pessoas estiverem conectadas.
De certa vez, fui me encantando pelo teu sorriso, teu jeito, teu carisma, e do nada me dei por vencido. Vi aquele sorriso que vai de canto a canto de boca.
Ela prefere as cores, do que as dores, o sol do girassol, ela é intensa como uma corrente elétrica que pulsa energias positivas para as pessoas ao seu redor.
A voz dela é como o canto dos pássaros numa manhã ensolarada de domingo.
O melhor de tudo é quando ela usa a maquiagem de seus olhos lindos que transmite a verdade.
"Tantos poucos."
Alguns a filosofia
em outros jaz mais pura poesia
em alguns raiva outros amor.
A tantas paixões platônicas
e quantas paixões irônicas.
Tantos caminhos
tantos trechos
curvas,risos,sorrisos.
Enredos, cantorias
quantas alegrias
tantos a quanto não sorria
Só vivia...tanto...tanto
Tanto mais.
A poesia não é só palavras, e sim frases que sai diretamente da alma mostrando seu profundo sentimento,
aquilo que se guarda por dentro é sai lindo por fôra...
A POESIA NOS INVEJA
Como é lei no amor, o mundo termina em nós,
em lençóis...
A paixão no estado de demência, nem aí para o mundo capitalista, tudo é nada em nossa verdade, somos presentes.
Sem reservas nem medidas, nos mordemos em carícias,
nossos corpos já não sentem à essa altura, apenas em transe flutuam na essência do gozo do amor...
O universo nos uniu, nosso olhar, nossa pele, nossa cor...
Enfim, deixa a noite cair, o luar na roda das estrelas à cirandar nossa inocência, pureza, transparência, verdade,... viver... nada igual...
Poeta
NILO DEYSON MONTEIRO
In the mood for love
I
como hei de dizer poesia?
o toque fino nas costas
do desenho abstrato
nasce uma orquídea nos dedos
II
os gatos nos distraem
se distraem
até que pegam no sono por nós quatro
III
eu gosto é de ficar aqui
com você
e os últimos desejos
namorados das estrelas
IV
a alegria nem sempre alegra
é aí que nos abraçamos e aumentamos o volume pela casa
já é tarde, no outro dia
você diz que meu sorriso desnuda o seu
V
decoramos a casa
com os nossos beijos
e muita bagunça na cama
VI
você me deu a sua máquina de poemas
eu te mostrei o meu maior segredo
você se esconde dentro de mim
VII
na rua
espalho a multidão
deixo você passar
e parar quando quiser
caso queira, vejo contigo as vitrinas mudarem de estação
aliás, vemos a chuva, a rua molhada, a luz da noite derramar na chuva a luz da lua
fazemos a chuva parar
e voltamos pra casa
VIII
do olho mágico
te vejo sair
e te espero voltar
IX
o que me deixa mais feliz?
o fim da noite
quando no teu peito
sinto o teu coração bater
e respondo, noite bem!
X
estamos no segundo inverno
aquietando a chuva
na rosa mais vermelha do coração
O limite diáfano
Movo-me nos bastidores da poesia,
e coro se de leve a escuto.
Mas o pão de cada dia
à noite está consumido,
e a alvorada seguinte
banha as suas escórias.
Palco só o da minha morte,
se no leito!,
com seu asseio sem derrame...
O lado para que durmo
é um limite diáfano:
aí os versos espigam.
Isso me basta. Acordo
antes que a seara amadureça
e na extensão pairem,
de Van Gogh, os corvos.
Para falar de amor
A casa vazia...
cada dia mais fria.
Sente falta de poesia.
Mãos calejadas
pra sempre caladas.
palavras cansadas
No sofá da sala jogadas.
Uma luminária fracamente tenta quase que inutilmente tudo iluminar...
Não há mais versos para versejar.
No canto da sala uma mesa e um computador... mudo, frio e vazio...
...esperando que alguém o use para de amor falar.
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