Cheiro Lembranca
Doce lembrança
Comprei chocolate pra me acalma
E ele só me lembrou sua pele morena
Comprei um morango pra me dar prazer
E ele só me fez pensar em você
Olhei para o céu e fiz um pedido
Que ele seja meu melhor amigo
O coração gritou oque estava sentido
Disse:_Para de brincar comigo
A razão retrucou aprende comigo
Eu vou te colocar juízo
Fiquei confusa com tudo isso
Quase cair num precipício
Voltei ao inicio pensando só no que era propicio
Comi morango com chocolate derretido
Tornei a lembrar oque não havia esquecido
E logo te sentir comigo
Nunca se Apaga
A maior lembrança que eu tenho é o dia do seu aniversário.
O meu melhor café da manhã foi o na padaria da esquina,
servido a pão com manteiga, café preto, café quente.
Lembro-me de que o assoprava para você, enquanto vestias as luvas e a toca de tricô
fio a fio costurada à mão, por sua mãe.
Eu sorria! Você com bochechas vermelhas, os lábios trêmulos e esbranquiçados,
também sorria. Balançava os braços e as pernas com tanta sutileza,
era quase invisível de tão doce, só para se esconder do insistente frio.
Porém o frio não desistia em levar-te para dançar. Enciumava-me todo, e logo me esquecia.
Era uma simples e apagada manhã de outono.
Não seria exagero meu em afirmar que ao seu lado
os pássaros voaram mais alto, passaram do céu,
bicaram as estrelas, como se fossem sementes na terra e, descobriram uma luz que alimenta.
Difícil não é? Pois bem, aconteceu!
Que as árvores decidiram desenraizar-se para poderem brincar com os cachorros e os mendigos na rua.
Não seria exagero eu dizer que quando estava com você, eu fui feliz.
Eu sei, eu sei, esse é o maior dos exageros.
Mas acredite, foi o que eu fiz.
Costumo me lembrar, não muito, não demais, da sua ternura.
Faz tanto tempo, quanta saudade dos velhos momentos.
A última taça de vinho que nós bebemos,
encontra-se junta a vela que acendemos para aquele simples jantar-surpresa de primavera.
Estão dentro da estante de vidro que nunca mais ousei em abrir.
(Vejo que há uma última gota avermelhada ao fundo que nunca se secou).
Todas às vezes que tento, paro com a mão na dobradiça e encosto a cabeça.
Repudio-me por ser um fraco e, não conseguir abrir uma reminiscência tão bela.
Os livros de poesia, com aquelas folhas amareladas, encontram-se inalterados na mesma estante.
Nunca mais li um verso se quer de algum deles.
Minha alegria ficou naquelas páginas esmiuçadas pelo tempo.
Não ei de incomodá-los, repousam e dormem, repousam e dormem.
Meus sentimentos alojam-se na mais alva nuvem, circulante no mundo.
Se tu, minha donzela, soubestes o tanto que ainda estás comigo,
entenderia as palavras cortadas, nunca ditas, que continuam insistindo para serem ouvidas,
nas páginas misteriosas da vida.
Vá, eu vou, já fui. Sozinho, ouvindo Beethoven ou Debussy.
Embriagando-me com vinho, deslizando meu corpo por uma saudade jamais vista ou sentida.
É minha saudade, acredite minha bela, é minha eterna ferida.
A lembrança de Marina e da história horripilante que vivemos juntos me impedia de pensar, comer ou sustentar uma conversa coerente. Ela era a unica pessoa com quem eu podia dividir minha angústia, e a necessidade de sua presença chegava a me causar dor física.
Sei que isso é loucura,
mas não posso evitar
Mais uma noite chega
E a sua lembrança também
Me apavora e me atormenta
E o sono não vem
"O melhor dos dias será apenas uma rápida lembrança resumida em uma frase.
Viva este dia da melhor maneira possível,
faça deste dia um excelente capítulo do livro de sua vida."
Daquela vida que sonhei, daquele sonho que vivi, não levo a lembrança do final, mas dos dias felizes que vivi.
As pessoas se vão...
Perdem-se na lembrança, misturam-se com o tempo, tornam-se passado.
Se vão caladas, perdidas, sozinhas... Acostume-se com isso...
As pessoas se vão...
E, um dia, eu também irei...
Seu errei uma vez contigo me perdoei sete mil vezes por cada erro e lembrança imposta indevidamente pelo ego de meus ossos e orgulho de meu pescoço
Entre verdades e mentiras
a lembrança ainda escapa
como a ultima prova
que em um mundo de ilusões...
Existiu algo que foi real.
Sua insane vontade de observar o brilho da lua, fazia com que aquele brilho ofuscasse suas lembranças. Se desligava do mundo. Seu corpo paralizava. Seus comandos não eram obedecidos. Em instantes faltava-lhe o ar.
Às vezes do nada a vida nos tira quem nos é tudo, nos deixando sem caminho e sem chão. E a lembrança se torna nossa única e eterna companheira. E nos tornamos grandes castelos de carta, que a qualquer momento, se desaba com uma lembrança que resta em nossa memória. E nada nos conforta. Nada diminui nossa dor e nem nossa saudade.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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