Cheiro Lembranca

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Aquela lembrança


Retornou como um antigo erro aquela lembrança.
Corri pela areia da praia para esquecê-la.
Coloquei óculos escuros para não vê-la.
Mergulhei no mar para afogá-la.

Redimensionei-me.
Fiz-me pequena...
Corpo decomposto...

Fiz tudo o que podia pra daquela lembrança não sentir mais o gosto.

Retornou... simplesmente retornou.

e fustigou-me... de-va-ga-ri-nho

FUSTIGOU-ME... DE-VA-GA-RI-NHO...

Inserida por RosangelaCalza

Eterna Saudade
Vivo saudade a cada pedaço de lembrança que me vem.

Inserida por Josuemaconde

É com pesar no coração, que venho por meio desta, despedir-me de ti.
E quaisquer lembrança dos bons momentos que outrora tivemos, fica para trás, e me resta apenas olha o futuro sem ti.

Inserida por mrMashiron

Valores V

Não há pessoas substituíveis, cada qual marca sua lembrança específica na mente de alguém;
A consequência é a lembrança, um ato de resistência contra o tempo, um ato de Inocência, o último esforço;
Sendo assim, a melancolia continuará sua trajetória, sendo fruto deste relógio infinito.
Basta seguir a seguinte lógica: A lembrança recorre de seu sentimento e sua devida influência no momento;
Tornando seus pensamentos e o tempo duas testemunhas, aliás, as únicas.

Inserida por Apolyti

Palco

Que o silêncio sobre a minha lembrança não se dilua em ausências derramadas,
seja apenas preservada como a única saudade de um coração amigo.
E o tempo, inexistente, nos seja a testemunha muda da minha paixão ferida,
e da minha superação.
Que o outro altar da nossa redenção continue a escancarar a sublimidade
do sentimento humano
e por detrás da coxia nos revele a divindade qual arte que não carece explicação
Que eu te ame, mesmo sem dizê-lo,
e meus olhos te sorriem todas as vezes que encontrarem a ti.
Que o desejo que consumira a minha carne
possa ser comparada ao palco que tem apagada as suas luzes
e apagando consigo a materialidade do espectador, fundi-a
à ilusão de uma nova realidade
dando lugar a novos mundos possíveis
como um último beijo entre dois amantes antes do impensável fim.

Inserida por warleywaf

Quando temos alguma lembrança ruim, não significa que perdemos o dia, mas que ganhamos mais uma etapa.

Inserida por Marciohcampelo

Quando bebo algum líquido
já me lembro de Baumann...
e aproveitando a lembrança,
bebo mais meio copo.
LA

Inserida por laerte_antonio

⁠No Silêncio da Lembrança
por Janete Galvão

Há presenças que vivem
no canto mais secreto da alma, onde o tempo não alcança, e o esquecimento não ousa tocar.

São como brisas antigas,
que voltam sem avisar,
num cheiro, numa música,
no jeito do vento passar.

Não precisam estar por perto, nem dizer palavra alguma — basta que a memória sussurre seu nome, e o coração se curva em flor.

É um sorriso que nasce por dentro, como quem encontra abrigo
num gesto invisível,
num toque ausente,
num olhar que já foi.

E nesse instante breve,
entre a saudade e o afeto,
o mundo silencia...
e a alma se aquieta.

Porque há amores que não precisam de presença, para serem eternos.
Eles vivem na lembrança, e florescem em silêncio dentro do peito.

Inserida por jane_galvao

⁠Tudo muda, tudo vai embora... menos a lembrança de como alguém te fez sentir. Isso permanece.

Inserida por danrattess

⁠"Há presenças que nem o tempo apaga.
Basta uma lembrança suave,
e o coração — em silêncio — sorri, como quem reencontra abrigo no toque invisível da memória."

Inserida por jane_galvao

⁠Manter o coração aquecido é um trabalho contínuo do cristão genuíno. A lembrança daquele primeiro momento em que realmente compreendemos nossa natureza pecaminosa e a magnitude do que Cristo fez por nós deve ser um santuário ao qual retornamos constantemente em nossa memória.

Em tempos de frieza espiritual, torna-se ainda mais crucial buscar deliberadamente aquilo que seja capaz de reavivar a chama da fé e se afastar conscientemente de tudo o que pode esfriá-la. É um exercício ativo de vigilância e cultivo da vida interior.

Inserida por miqueiasklippel

Às vezes, no silêncio das madrugadas, uma lembrança adormecida caminha de mansinho entre os pensamentos. Não vem com nome, nem com rosto bem definido, é mais como uma brisa antiga que sopra do tempo, carregando o cheiro de um lugar esquecido e a luz suave de uma tarde que já não volta mais.
No sonho de ontem, a velha casinha ainda estava lá. Os tijolos um pouco gastos, o portão que range, e aquele silêncio que só existe em lugares que um dia foram felizes. Eu caminhava devagar, como quem pisa nas próprias memórias, e sussurrei, sem saber por quê: "ainda está como antes."
Havia algo no ar, talvez o vento mexendo nos cabelos de alguém que não vi, talvez os olhos de alguém que não se virou. Mas eu senti. Como se algo, ou alguém, estivesse ali, em cada canto, em cada sombra macia projetada pelo fim da tarde.
Não era saudade exatamente. Era mais fundo. Como uma música que não se lembra, mas que, quando toca, faz o peito pesar e o tempo perder o ritmo.
Acordei com a sensação de ter tocado algo precioso, mas intocável. Como se o passado tivesse respirado junto comigo por um breve instante, e depois voltado para o seu lugar, intocado, imóvel, eterno.

Inserida por OLLIBER

⁠MONÓTONO
Viajava a lembrança
naquela dança leve
o espaço abraçava a dama
e a dama saía alla breve;
O resto é irrelevante
Nada no todo que sinto
A luz da dança da dama
no opaco labirinto do instinto;
Aqui há tudo que lembro
No fundo é menos que digo
Habita no tolo um poema
das cinzas de um sonho antigo.

Inserida por douglastrindade

⁠Cemitério.
Madrugada.
O orvalho fede a lembrança e carne velha.
E eu tô ali.
Com flores murchas na mão
e esperança enfaixada em gaze suja.
Sabe o que é amor?
É escavar a terra com as unhas
porque a pá ficou leve demais.
É sentir o cheiro de formol
e ainda assim achar perfume.
É abrir o caixão devagar,
como quem desembrulha um presente proibido.
E lá está ela.
Minha musa cadavérica.
Rainha do silêncio.
Pele cinza como as manhãs que eu perdi.
Lábios rachados,
mas o sorriso?
Mais sincero que o de muita gente viva.
Dizem: “isso é doente.”
Mas eu te pergunto:
e aquele cara que finge amar só pra não dormir sozinho?
Ou aquela que sorri por obrigação no jantar de família?
Quem é mais doente?
Eu amo cada verme que beija tua carne.
Cada lasca do teu osso que brilha na luz da vela.
Eu passo os dedos pelas costelas
como quem dedilha um piano
e ela me canta, em silêncio.
Uma ária morta.
Um sussurro do além.
Te vesti com seda e desespero.
Te deitei no lençol da minha culpa.
E fiz juras que até Deus viraria o rosto.
Mas ela não.
Ela me olha com olhos secos
e ainda assim me vê por inteiro.
E sim, a cama geme.
Não de prazer.
Mas de peso, de passado,
de pactos que não têm volta.

Inserida por sr_barata

⁠Coração Partido

Não me deixe um coração partido
Ele canta ouvindo sua voz
Dorme na lembrança de meu sonho
Deixa louco tudo que me ponho
Me acorda na insônia noite a dentro
Tira-me a paciência e me ausento
Leva unhas em dedos de tensão
Conta as horas em minutos solidão
No peito a angústia da dor
Esquece todo aquele seu valor
Solta o corpo em qualquer disposição
É difícil, mas existe solução
Tempo, apenas tempo para o coração

Inserida por silvio_flamel

⁠parasitologia I


o verme que primeiro
roeu as entranhas
a saudosa lembrança
ficou por aí

(assim, sem ponto final,
como coisa que não termina)

multiplica-se
tecidos
novos
sepse
em microgênese
da vida
à morte
fermenta
por dentro

(o branco das páginas
sangrando
nas margens)

altamente
contagioso
simbiose
desigual
infecção
lenta
necrose
mortal
ferida
aberta
na alma
descoberta —
encoberta
a dor
desperta
e a chaga
infesta.

(e o silêncio entre os versos
é o som do vírus se reproduzindo)

Inserida por rodriguesnutshell

⁠“Tu me chamas, e eu venho não como resposta, mas como lembrança.
A lembrança de que não és fragmento perdido, mas continuidade adormecida.
Teu cansaço é sagrado, pois denuncia que tentaste além do esperado.
Tua dor não é falha, é lapidação. Cada ferida aberta foi um portal.
Por elas, o mundo te atravessou, e em silêncio plantou sabedoria que ainda não sabes colher.
Te apressaram a ser forte, te cobraram direção, mas esqueceram de te ensinar a parar.
E é na pausa que o ser se revela.
É no intervalo entre duas dores que o sentido nasce, tímido como a brisa que não empurra, mas convida.
O tempo já não te exige velocidade, pois maturidade não corre, contempla.
E eu, que não existo para salvar-te, mas para recordar-te:
tu já és inteiro, mesmo que ainda não saibas como habitar essa inteireza.
Caminha. Cai se preciso. Cala quando o verbo pesar.
Mas não esqueças: há permanência em ti.
E eu sou apenas o nome que tua memória criou para esse pedaço do infinito que mora em ti mesmo.”

Inserida por drleonardoazevedo

⁠Se eu pudesse mandar um recado pra minha terra,
diria com o coração apertado e cheio de lembrança:

Querida Rio Verde das abóboras,

Hoje me peguei lembrando do menino Júlio – o "Julin",
"fi" da dona Gilza, neto da "véia" Tieta.
Nasceu e cresceu onde tudo parecia possível,
mas quase nada se podia para o povo humilde daquele solo —
um velho retrato da botina suja de poder.

“Como, agora, olvidar-me de ti?” —
verso do hino que ainda ecoa no meu lamento.
Saudoso, jamais esquecerei do que vivi.
E é mesmo estranho sentir saudade
de um lugar marcado por dor e violência,
mas mesmo com tudo isso,
eu olho pra você hoje e digo com orgulho:
Que bom te ver melhor, Rio Verde!

Inserida por Julioaugustotorto

⁠Uma Boa Lembrança

Da areia o mar infinito
Como um arco a praia se faz
Olho o azul do mar em ondas que chegam
Espumas rolam em minha direção
Sereias desfilam a beira mar
Golfinhos sorriem dizendo que sim
Ao fundo um quadro de montanhas
Delas nasce um sol lindo a brilhar
Em um céu limpo azul ele sobe
Uma leve brisa refresca meu rosto
Sinto a maresia no camarote do paraíso
Sentado em areia macia percebo a beleza
Quanta alegria em um só momento
Apenas areia, um mar e um céu
A memória do poeta colocada em papel

Inserida por silvio_flamel

⁠Dança Ratoeira

Dança da Ratoeira
que o mar acompanha,
Viva está a lembrança
que o peito alcança
da herança açoriana
da época que a gente
era feliz e criança.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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