Chato
Uma vez me disseram que sou "legal". Como tenho consciência de ser chato, me contento de ser um chato legal, mas não é todo dia que sou chato, assim como não é todo dia que sou legal; as vezes sou apenas humano.
22.04.2017.
Velho, é um idoso chato.
Idoso, é um velho guerreiro, cheio de experiências para compartilhar.
A diferença de um velho, para um idoso são imensas (...).
A aluna me disse: "você é péssimo, muito certinho, chato, nunca falta, fala difícil, é velho e feio, não nos traga mais jornal, queremos o que cai no vestibular". Eu só lamento por ela.
Se você acha seus professores chatos e insuportáveis, pelo simples fato deles te mostrarem como é a vida lá fora, pare e reflita, o professor apenas te dar a teoria, o pior vem depois quando a própria vida te cobrar na prática.
Facebook também é informativo, sempre tem um chato desses pra avisa se ta chovendo ou ta calor, se é segunda ou sexta...
Querem me racionalizar a qualquer custo, querem que seja mais uma marionete deste sistema, chato, grosseiro e medíocre! Não troco minha liberdade e nem meu pensamento por nada!
Ele me faz raiva vez ou outra, as vezes é chato e implica com besteira, ciumento e só com bobagens, porque afinal eu tenho olhos só pra ele, mas que sorte eu tive na vida ao encontrar com ele, de fazermos parada e sermos morada um no outro. ❤️
“A maturidade nos torna mais chatose seletivos,
em busca da glória ou
do imprevisível.
A errática síndrome de Ícaro.”
Agora neste mundo quadrado, tudo o que falo parece chato, parece está tudo correto mas, ao contrário, tudo está errado.
Danilo Strada
Quando estiver sem paciência, a existência fará um concurso para aprovar um chato que entrará em sua vida.
As baldeações de Magé
Dizem que o saudosismo é algo triste, chato ou “coisa de gente velha”, porém nem sempre as coisas são como pensam. Digo isto, pois, muitos consideram estes sintomas derivados do tal saudosismo e talvez isso soe mais como uma nostalgia – o que não é exatamente igual, ambos podem se encontrar, contudo, não seguem sempre a mesma “linha”. Talvez a cidade de Magé possua uma conexão entre ambas as palavras e muitos já devem ter ouvido histórias sobre este local, no entanto, existe um aglomerado de pessoas neste município que não conhecem as grandezas dos distritos e caso conheça provavelmente ouviram dos familiares ou foram obrigados a estudar para um concurso público. (risos)
Pois bem, Magé já foi muito importante no Brasil e isto vem com muito pioneirismo da primeira estrada de ferro carinhosamente batizada de “A baronesa” cujo qual está conservada em Petrópolis – o que acho um absurdo, pois pertence à Magé, mas dizer o quê quando não se têm os mesmos recursos ou, infelizmente, governantes reais para fazê-lo. Havia a produção de cana de açúcar, mandioca, milho, café, pólvora, tecidos e rendas – a maioria teve seu valor tanto no país quanto na América do Sul! -, mas como pode-se ver, Magé já não é uma grande referência industrial e muito menos cidade turística. (Percebe a conexão entre saudosismo e nostalgia?) (risos)
Bom, sabe aquelas conversas entre família no final de semana que remetem ao passado? Já ouvi tantas que fui atrás da veracidade dos contos e Magé é tão turística quanto Petrópolis ou outra cidade da região. Houve um tempo não muito distante onde o Carnaval era tão popular que tinha desfile entre escolas de samba da região e estimava-se mais ou menos vinte mil pessoas por noite misturados entre expectadores e foliões! Isso sem contar os outros festivais, eventos e exposições que paravam ruas, no entanto, é inegável que Magé sempre teve seus altos e baixos – mesmo tendo fé, santos e o “anjo das pernas tortas” – porém, não vem fazendo um bom proveito das riquezas desse município e está mais em baixa do que em alta.
Embora ao falarmos sobre Magé, automaticamente, cria-se uma “baldeação” entre saudosismo e nostalgia, o município tem salvação e potêncial, consequentemente, não há a necessidade de se manter na nostalgia, pois, há tantos meios de reerguer a cidade... como: recuperação dos pontos históricos, construção de museus sobre a cidade e o Garrincha – por favor, há dê-se exaltá-lo, né? – e claro sem esquecer do básico!
Por vezes penso em como seria Magé a todo vapor, sabe? Uma cidade turística e industrial... Talvez, um dia, possamos ampliar essa “estrada” que chamamos de Magé e enfim sair das estações do saudosismo e nostalgia – especialmente a da nostalgia - fazendo a baldeação para uma nova estação que a torne uma cidade melhor.
Parabéns e viva Magé!!
#Magé453anos
06/06/2018.
É muito mais fácil orar por um chato do que ir visitá-lo.
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