Charlie Chaplin Dor
Me pergunto se em algum momento você chegou sentir a minha falta e se te bateu aquela vontade de me ver, de me tocar de estar comigo novamente. Será que você desejou o meu abraço, os meus beijos? Francamente eu acho que não, seu peito nem deve mesmo ter se apertado quando me mandou aquela mensagem que era melhor pararmos, que você tinha que deixar eu seguir a vida, porra isso doeu tanto em mim, todo meu ser chorava por dentro e meu coração implorava pra que você não me deixasse. Mas você não sabe disso, e provavelmente nunca saberá o quanto doeu te ver partir. Lembro-me de ter dito que tava tudo bem e que eu não estava machucada, é, você não precisava saber que meu peito estava sangrando e que meu coração tinha se quebrado em milhões de pedaços, mascarei a dor pra ti e agi como se tudo isso não me afetasse. Nem mesmo implorei sua permanência, soltei a sua mão mesmo querendo com todas as minhas forças segura-las pois essa era sua vontade, você queria ir embora então eu te deixei partir.
Estou farto!
Já não aguento mais...
Será se realmente estou vivendo ou esperando o dia da morte?
Pensamentos vem e vão da minha mente e parece que não penso em nada
Tenho certeza? Ou incertezas infundadas...
Em meio a um período de transição vieram-me vislumbre de anseios que guardo no fundo do meu coração
E então afundei num mar de duvidas
Ó dúvida porque não me deixas em paz?
Passo por um período de paz e sinto medo, pois calmaria e tranquilidade não são sentimentos corriqueiro para quem está sempre em alto mar.
Preciso de ajudar! Ajuda? Será se posso encontrar ajudar a não ser em si mesmo?
Vivendo e se escondendo dos problemas e se esquivando de seus ataques.
Agora só me resta esperar... esperar e confiar que o tempo irá me trazer certezas
Certezas essas que me afastaram das dúvidas? Talvez não! Mas me trarão uma leve sensação de segurança.
Certezas eu terei quando eu realmente tiver de coragem de sair da minha zona de conforto, e nadar no rio da aprendizagem, e após muitas correntezas torcer para que no final.
Eu possa aprender que viver não é fácil, e as dúvidas são ferramentas usada pelo destino, para nos fazer prosseguir em busca dos nossos sonhos.
Grãos de saudades
O Tempo resolve.
Não, ele aparta as dores,
e aperta a saudades.
O tempo dissolve
tudo em recordações,
transformando em pequenos
grãos de lembranças,
grãos coloridos,
grãos cinzentos.
E assim vai ficando possível
de carregar, a dor da saudade.
As pessoas ficam julgando, apontando o dedo, mas ninguém… Quase ninguém tenta entender o outro lado. Tanta dor um dia cansa, e é esse cansaço, o cansaço com a vontade desesperada de parar de sentir dor que podem te levar a fazer uma grande merda. Aí, quando acontece, todo mundo prefere não falar, como se não fosse algo… humano. Demasiadamente humano.
Minhas botas surradas
Já me levaram a tantos lugares e já viram tantas coisas.
já caminhei pelo mundo, já voltei pra casa, já sai de volta.
Já andei a pé, já andei de carro, já andei a cavalo, já andei ajoelhado.
Já me viu na fé, já me viu orando, rezando, abençoando, clamando a Deus e a nossa senhora, já me viu quebrantado e reconstruído pelo amor divino e já me viu revigorado.
Já viu amores virem, já viu amores partirem, já viu amores ficarem, já viu amores sumirem.
Já me viu sorrir, já me viu chorar, já me viu cantar, já me viu orar.
Já me viu deitado, já me viu ajoelhado, já meu viu de pé e já me viu a caminhar.
Minha botas surradas;
já viu quem veio, já viu quem foi, já ja viu que foi e voltou, já viu quem decidiu ficar, já viu que decidiu partir.
Já viu as lições, os meus aprendizados, as minhas conquistas e os meus resultados.
Já me viu com amigos, com inimigos, com colegas e apenas com conhecidos.
já me viu sozinho, já me viu acompanhado, já me viu em família, me viu com meus pais e meus filhos, já viu minha vida.
Já presenciou vitórias, já viu derrotas, já viveu dias de lutas e já viveu dias de glórias.
Já me viu na lida, já me viu no campo e na cidade, já me viu sonhando e já me viu na realidade.
Minhas botas surradas já não são mais novas, nem as mais modernas ou as novidades, mas fazem parte de um caboclo com Histórias vividas, contadas, cantadas, e moldadas pelos caminhos percorridos por todas essas estradas.
Não, elas não são novas, são surradas, mais nelas possuem verdades, possuem valores, sabedorias, aprendizados e muito pó dessas estradas.
Minhas botas surradas, estão cansadas, já percorreram muitos caminhos, sinto que chegou a hora de aposenta-las.
Mas não de tirá-las da minha vida, ou da minha história, ou da minha jornada.
Elas estavam comigo quando mais precisei e vão estar comigo para onde eu irei.
Não mais sendo usadas, mas ali guardas em um lugar onde ela possam ver as novas caminhas, as novas estradas.
Minha botas surradas hoje descansam de sua jornada.
Autor
Roberto Viegas
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Quem sou eu além de uma menina de eterno coração partido
Por mim mesma
Criança sem balanço
Sozinha na gangorra
Ouvindo músicas na noite vazia
Pensando no nada que me representa
Enquanto me escondo da lua
De vergonha
No peito apenas a coragem de partir
E na mente as correntes que me enjaularam durante todo esse tempo
Quem sou eu além de uma menina de eterno peito cheio
Vagando pela manhã a procura de algo que me transborde
Que me derreta
Vagando no desconhecido do tempo
Fugindo e correndo atrás do passado
Criança solta
Presa
Presa entre o dinheiro e a liberdade
Entre a liberdade e a solidão da noite
Mais uma vez
Livre e só
Sendo o que o coração manda
e que a mente arrebata
Boa e má
Má com o que pensa
E boa com o que faz
Sendo martelada nos pés
E amarrada pelas mãos
Mas a coragem que hoje encontrei
Que hoje me representa
Vai me fazer sorrir amanhã
Como se nada tivesse acontecido
Sorrindo embaixo do sol
E me esquivando embaixo da lua
Porque quando o frio bate
O coração quente pela luz do dia
Congela
Devagar
Rápido
Devagar de novo
A lentidão da vida me faz caminhar observando o mundo
Enxergando tudo
Mesmo precisando de óculos
Mas meu coração sempre enxergou melhor do que meus olhos
Estando tão cega
Nunca enxerguei o verde tão bem
O roxo da flor
O amarelo do piso
Os buracos na calçada
As pessoas
Seus olhares
Eterna andarilha arrependida
Mas livre
Tão livre
Voando junto ao vento
E contra o destino
As vezes queria desfazer as escolhas, me enterrar com meus sonhos, minhas lágrimas não contam para uns...
Hoje ti vi
Te olhei nos olhos
Meu coração bateu mais forte
Se olhar era indecifrável
Gosto de bons mistérios
Mas também gosto de mim
O sentimento vai e vem
Mas não fica
O tempo passa sem pensar
A vida vai sem você se quer imaginar
A gente anda se querer andar
A gente só se foi
E hoje após nos olharmos no espelho mal nos reconhemos
Estilhaço espalhando por todo corpo
A sangue meu em suas mãos ,a pedaços seus em minha espada
Talvez não fosse pra ser
Talvez passamos por isso pra crescer amadurecer e num futuro próximo nos encontrarmos e, nos juntamos para seguir
Talvez Nada acontece e a gente nunca mais se veja (não acredito muito nisso,pois somos muito iguais)
Talvez talvez talvez
Não temos certeza de nada
A única certeza que temos é que o amanhã é um mistério
E como disse anteriormente,eu gosto de bons mistérios
E você é um dos meus favoritos
Aprendam que se a pessoa terminou ela quer que você suma mesmo.
Ninguém sentem falta de um sapato que foi jogado no lixo porque era velho, feio e incomodava.
Não há cola no mundo que conseguirá unir meus cacos, espalhados assim, por toda casa. Deixei a simpatia na gaveta; o amor na geladeira; e a felicidade, dei descarga.
Me perdi tentando me encontrar, e nesse caminho de grandes morros, resolvi simplesmente parar de baixo de uma árvore. Nunca mais sai.
Ascendência
Eu, filho do caos e da isolamento,
faço deste pequeno e ínfimo verso
nascido em meu lúgubre universo,
meu último testamento.
Meus sentimentos jamais serão perdoados.
Detentores de natureza renitente,
Estes são meus pecados.
Quando elas me gritam,
meu peito dói.
Não suporto mais isso.
Quero acabar com essa dor que me destrói.
Eu, filho do amor e da exaltação,
hei de enterrar em meu túmulo
todo sentimento que em acúmulo
me levou a pecar contra meu coração.
O céu jamais se fez azul sobre minhas pestanas.
Mas quando o encaro, peço que me mate.
Que em meu túmulo se enterrem mentes insanas,
e assim como meu sangue se façam escarlate.
A constrição aumenta em meu peito.
Em meu quarto se mostra desconfortável sensação.
Recende a solidão.
E mais uma vez, a morte atavia o meu leito.
Eu, filho do rancor e da ardente paixão,
Renuncio toda dor.
Amaldiçoo todo amor
que me levou a cair em depravação.
Quando tamanho sofrimento
descera sobre minh'alma,
senti o último momento
em que me fora roubada a calma.
Abnego minha existência.
Já não sinto mais inevitável
vontade de com meu eu ser afável.
Em meu calvário se pagara a penitência.
Eu, filho do ver e da verdade,
através de meus versos encontro piedade.
Oriundo da terra, verdadeiro colo,
anuncio meu retorno ao solo.
Meus olhos, frutos da própria terra,
vis criaturas peçonhentas
que na verdade encontram tormentas,
sua Ascenção encontram na guerra.
Se ao teu ver, minha existência enfraquecida,
em meus olhos, expressão da realidade,
se encontre tamanha debilidade,
toma tua foice, ceifa a estéril vida.
Eu, filho da vida e da própria morte,
a quem rejeitara a própria sorte,
tornara-me da dor, escravo passivo.
À noite, sofredor cativo.
Quando em meu andar
eu hesitar em dar o primeiro passo,
deixe que em meu penúltimo ruflar
se desfaça esse eterno laço.
Elas, cujas lâminas marcam em meu braço
a falta de um único abraço
gritam o notar da minha ascendência.
Seu nome, depressão.
Me perdi na poesia
Me perdi no teu abraço ligeiro
Me perdi na vontade de te ver
Me perdi naquele sorriso
No olhar que esconde um mundo inteiro
Naquele deboche
Nos traços do seu lindo corpo
Na forma de agir
Na forma de vê o mundo
Naquela vontade de te beija
Naquela vontade de por um minuto simplesmente não ligar para as consequências
Para o que vem depois
Para o que vão falar
Para os que vão se opor
Para o arrependimento
E se o clima ficar estanho
O silêncio matar nosso momento?
Mas...no fim são só palavras, pois quem dera eu ter coragem de dizer tudo isso a ela,logo eu.
Metade de mim diz que ela sente simplesmente uma atração, a outra diz que minhas chances são minimas, já a outra diz para desistir
As vezes precisamos quebrar o gelo e simplesmente se abrir
Mas sempre vem o depois, vem a reação dela e as vezes precisamos tanto de uma pessoa por perto que ocultamos sentimentos apenas para ela não se assutar e ir embora.
Eu pareço tão cafona e minhas experiências dizem que esse texto nem devia existir
Mas não sei me expressar, se não for por aqui.
Por que no final sou uma experiência de uma paixão mal resolvida.
Um poeta de coração barulhento
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