Chamas
O beijo era tão quente, como duas chamas de fogo se entrelaçando até atingir o topo maior, para que no final fossem um só...
As chamas já lambem meus pés
o medo de queimar, se foi
veio com ela
o desejo de ir
ao invés de embora
o de ficar na vida, agora
Nunca uma dor foi tão bela
nem vai
minha agenda que nunca foi minha
escrevia sozinha
o nome dela
Hoje sou poeta
me tornei pela dor
do amor
que nunca senti
mas vivi
dos olhares
que ao me julgarem
amaram alguém
Ironia
um poeta que nunca amou
talvez de dia
nunca amei
à noite
meu pássaro canta
se encanta
das dores que deixei
Nunca aprendi a poetizar
só pensei num dia
que na noite fria
eu queria uma companhia
para amar
Amei
a poesia
e amo
de noite
de dia
principalmente na madrugada
que ela vem embriagada
e eu também
Eu também
amo ela
A poesia
e a menina que cuida dela.
Porque me chamas Senhor?
"Se um dia achares merecedor.
mais que; qualquer outro semelhante?
Achar-se melhor. Por ostentação material.
Por sentar-se em um monte de pedrinhas juntadas.
Achar que o sol, brilha só para
para alguns privilegiados.
E que sombras são para quem merecem?
Saibas. Os sentidos estão empobrecidos e o entendimento,
ficou em alguma esquina do passado.
Os sortilégio temporais aprisionaram a alma.
E Transformaram a criatura em vitrine viva, da miséria.
Que é exposta a cada dia . Sob o sol. No picadeiro do circo.
Onde imbecis batem palmas. Para loucos dançarem."
marcos fereS
Cavalgada
Vou galopar nos teus braços,
Coração, ardendo em chamas,
Entre teus beijos e abraços,
Na verde relva da grama.
Vou usar os meus desejos,
Sonhos das mil e uma noites,
Deixar que as brisas do vento,
Suavemente nos açoites.
Cortarei montanhas e vales,
Planícies à brisa dos ventos,
Quanto mais amo e tu me amares,
Seremos amantes, de amores sedentos.
Vamos voar pelos prados
Doce meiga criatura,
Com teus braços abraçados,
Envoltos à minha cintura.
Vamos buscar no infinito,
E escrever nossa história,
Em doces sonhos vividos,
De paixão, amor e glória.
Eu sou um cavaleiro errante,
Romântico e inconsequente,
Nos teus braços amor, amante,
Viverei eternamente.
Nas minhas andanças da vida,
De rude e tosco peão,
Tu menina doce querida,
Me roubaste o coração.
Sou forte não me atrapalho,
Na sela do meu cavalo,
Nunca perco a razão,
Buscarei qualquer atalho,
Pra roubar-te o coração.
Um mar de calor sem valor
Caindo sob preludio
Naquela época que estava em chamas
Do seu silêncio a vida partiu-se
Como volume que se passou
Austero como aquele dia que morreu
Sendo uma grande parte das vezes viver
Apenas um momento para conseguir
O amor que lhe deu uma nova página
No teu coração que parou diante do amor.
Letárgico...
Eu me chamo solidão e tu te chamas saudade...
Escuto os passos do tempo...
E neste letárgico é a minha sina de poeta...
Nesta ansiedade rejeitada
levo comigo a tempestade
e na melodia dos raios e trovões.
Tu não vês a minha amargura
e esta dor verdadeira
deste sonho fragmentado queria apenas
Enganar o acaso...
Lua negra... lua negra.....
Lua que chamas por mim...
Do meu coração, dos meus sonhos ..
Brilha e ilumina o meu céu já negro....
Onde gritas por mim.!!
Raiz da minha vida
Fluxo da minha energia
Ele chama, chamas que irradia...
Prove, pra ver!
Todo dia, o mesmo ato:
O sol descia lento e exato
Acalmando seu manto,
Sorriso no canto, paixão assumindo.
E de manhã outra vez...
Iluminando seu sorriso,
Seu canto, os seus sentidos,
Dia após dia.
Se for amar o Sol, não procure a sombra do seu brilho...
Se for amar o Vento, espere ele soprar o seu destino, e te levar na direção do meu caminho.
Porventura, isso que chamas de estar vivendo não seria precisamente a dimensão de uma vida que não cessa de declinar?
Rumo a um abismo cada vez mais distante e paradoxal, a espécie humana luta contra sua própria dimensão essencial...
Olhos sedentos incandescidos
Chamas de um amor não vivido
Tendo o tempo em descontento
Em lamurias e vãos momentos
Posso levantar ao som do mar
Ouvir o calor das chamas
Tocar o orvalho nas rosas amargas
Sentir o frescor das ondas quebrando
Ver a empolgação dos pássaros
O que posso querer?
Do outro lado do rio
Crianças brincam com a inocência singular
Os momentos são únicos
Devem ser vividos
Sem serem despercebidos
O que devo fazer?
As lágrimas correm
Sem que eu saiba se são de alegria
Ou se ocorrem por saudosismo
Tempos bons ficam
Os ruins servem para ensinar
O que posso fazer?
O tempo corrói tudo
Destrói o que o homem ergue
Acaba com o que o criador originou
Implanta rugas em faces vigorosas
Mas os sentimentos permanecem
O que quero fazer?
Quis desvendar todos os mistérios
Aprendia a cada olhar
Cada gesto era muito pra mim
Alguma coisa a gente tem que amar...
Mas o quê? Eu não sei mais.
Porque me chamas para o paraiso...me faz navegar milhas é depois me deixa a ver navios... Perdeu, o navio era lindo!
acordei ao perceber que te esperava ainda.
E me percebi ao te encontrar.
Teus olhos com chamas de dor, declararam o remorso.
Perdoei-te, sim...
Todos os dias e noites.
Há cada espera de tamanha delonga,
Minha coragem enfrentava o fustigante medo daquele dia.
Fugas...já não te era possível.
Quão tolo te notou ao me ver refletida em ti.
Tolo é quem corre pras chamas já tendo avistado fumaça, é quem crê em falsos profetas, é quem não usa colete à prova de balas em meio a um tiroteio, ou seria corajoso? O mundo tá cheio de covarde que vive pra recordar as histórias dos "tolos", covarde não faz história.
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