Cascata
Minha alma é uma cascata, meus olhos dilúvios ao visualizarem tantas mãos estendidas, depois cansadas repousando vazias sem ajuda. Magoa-me a sensação de fazer pouco para tantos que necessitam apenas de gestos ou mesmo palavras que os façam enxergar a vida com alegria. Eu queria ser o alento de tantos, ter a possibilidade de ajudar mais sem olhar a quem.
Eu quero ver a alegria em tantas vidas, embalar nos braços aqueles que esqueceram a esperança em uma esquina qualquer
Não existe mais morro nem cascata
tudo por causa de ouro e prata,
a terra pede socorro constroem cidades
destroem as matas.
Alguém, Lua e Chuva
Na noite que parecia perene
Ouvia-se o chora da chuva
Em forma de cascata
Ofuscando o brilho da lua
Que mal se via o reflexo nas ondas do mar.
Corações a deriva
E emoções a flor a da pele
Com o relampejar dos raios
Na noite em que a chuva
Não deixou a lua brilhar.
Sempre te vejo, mais a timidez
Paralisa os movimentos
E discretamente
Me ariscava a trocar olhares,
Mergulhar na desconhecida viagem
Do pensamento
Entender o silêncio que se faz dentro de cada palavra
Os rabiscos nas pautas
E a melodia que afina que a alma
Harmônicamente o choro da chuva
Quando alguém se perde em amor.
Poema de Sydenilson Santos / MAR 2014.
Ninguém jamais decifrará a canção que Deus compôs,
ao criar os acordes de uma cascata,
em doce queda caem as águas,
despencando em suas notas musicais,
indizível som, que podemos ouvir e sentir,
O soar eterno delas podem ser gravados,
mas jamais escritos numa partitura,
eles contem o mistério da vida, em timbres,
que músico algum os conseguirá tão puros
Cascata de pena
Na ave toda calda abana
feito leque no vento
abana assim o pensamento,
o que a verdade não engana!
Não há pena que seja peso,
não há pluma que esvoaça,
se liberta o que está preso
dentro da própria couraça!
Pena leve voa,
pena pesada, não lamento:
- É pra gente atoa!
Ao pássaro toda pena vale...
na sua pena de cascata voa,
e meu encanto voa com ele!
Maria Lu T S Nishimura
Lembre-se, basta estar em pé, vacilar, escorregar, pecar, cair ... Lembre-se o efeito cascata de uma pedra de dominó quando cai, ocasiona a queda simultânea das outras pedras também; todas as pedras jazem inertes, caídas ... Somente um pecador faz muitos estragos, contaminando as outras pessoas.
A beira rio
A cascata em queda livre
Desafia a gravidade, cai mansa
O tortuoso barranco
Deixa o rio caudaloso e sereno
A paineira debruça seus galhos sobre as águas
E se faz firme e não cai
A escadinha toda torta
Rachada pelo tempo, nos leva
E nos entrega ao rancho beira rio
Que ostenta o velho fogão a lenha
Este que aquece a panela de ferro
Tem tutu e galinhada!
Ás vezes piaba e pirão...
Neste tal tem prosa e tem piada
Tem amizade, na chegada
E saudade na saída!
São velhos companheiros
Que ensina a molecada
A cuidar de quem nos cuida
Sem cobrar nada.
A viola chorosa entoa em mi
É uma cantiga daqui
Fala de nós e de Davi
De uma luta histórica
Que parece sem fim
Mas com final feliz.
...........” Catarino Salvador “..
Amor
Sou o sussurro que renasce a cada prece,
um fecho de luz que transborda em cascata da escuridão,
Sou o sonho... o amanhecer no campo que floresce,
o desejo... infinito e puro vindo do coração.
Sou a bruma que cobre a fronte do poeta inocente,
Fantasias soltas, perdidas no tempo e no espaço,
Sou o medo...incontido na alma dolente,
a coragem... lívida e livre a qualquer laço.
Sou a folha de outono ao sabor do vento
À procura de abrigo, uma morada;
Sou o vento... beijando seu corpo todo momento,
Desalinhando seus cabelos, sua face corada.
Sou a noite... a lua embevecida
Derramando luz num arco íris imaginário...
Girando numa rota confusa e precisa
com pensamentos insanos e revolucionários.
Sou a ira, a lágrima perdida na chuva,
o sorriso aliviado após a tempestade...
Sou a promessa de amor eterno, a jura,
a vida, incrustada na perversa saudade.
Fujo a todos os regulamentos,
sou o aconchego, o vazio, frio, calor...
Sou a febre e a cura dos ferimentos,
Eu sou... simplesmente o amor.
Os dias correm...
Emancipam-se a vida, bordam sonhos entre os céus
E desaguam em nós como cascatas.
Deixando-nos submersos
Diante de tanta clareza nos detalhes dos seus "EUS"
Que fixam sentidos e sensações
Num mesmo lençol
Onde cobrem os sonhos perdidos
Das noites mal dormidas por conta da ansiedade
Que acordou vidas em outras vidas nas quais já não
Eram tão suas.
Deixa rolar.
As águas vão rolar.
Para falar a verdade, a maior parte já rolou.
Como numa cascata os anos se jogaram frenética, desordenadamente independentes, rebeldes e indomados, desobedecendo a minha vontade, sem que eu pudesse de fato organizar a maior parte desse aguaceiro.
Assim é, água morro abaixo e fogo morro acima, ninguém segura.
Deixa rolar.
A amizade é como um riacho que começa com pequenas gotas d’agua e se transforma em intensa cascata que extrapola barreiras, até mesmo o limite, desaguando na imensidão do oceano. A união de duas pessoas principia com pequenos momentos inolvidáveis que se transforma em enérgica união que se desagua na imensidão da amizade, formando ondas e mais ondas de respeito, carinho, dedicação, sinceridade e o principal e maior de todos os sentimentos o Amor.
Tudo o que eu sei é que a vida, não faz promessas; é tudo efeito cascata, tem que fazer acontecer.
Nunca deixe de agir, dê preferência a ação.
Não pare, não fique inércio nos pensamentos, não fique esperando sem se mover.
Então corra e realize a experiência/privilégio que é viver e fazer valer a pena esta grandiosidade que és a vida!
Quem deixa pra fazer controle no final, não faz controle faz autopsia, evitar efeito cascata, tempo de contornar, o controle é sobre o todo o tempo todo. se não abordar minuciosamente no fim pode ser irreversível.
O passado é como uma cascata, percorre o seu percurso para cair no perene esquecimento do presente. Desta forma alcança-se o rio da vida todos os dias.
