Casamento Mar de Rosas
Céu azul. O Sol querendo transparecer ao meio das nuvens brancas. Areia escaldante. Mar agitado. Pessoas correm de um lado para o outro para não queimar seus pés. Crianças brincam no razo do mar. Casais passam abraçados a minha frente. Fico com saudades do meu amor que aqui não está. Sinto o sol queimar, porém ele custa a me deixar marcas. Mulheres de todas as idades com o bubum para cima para pegar uma corzinha. Os Homens dentro da água batendo papo furado. Alguns vovôs e vovós jogam frescobol. Outros lêem livros enquanto esperam a sol se pôr. Final da tarde, as famílias pegam suas coisas, desarmam seus guarda-sois, fecham suas caixas de isopor, chamam as crianças para lavarem os pés, e vão para casa. Todos começam a deixar a praia vazia. A areia passa a esfriar, e o mar a se acalmar. Ali fica um Deserto frio, a espera de um novo inferno tropical chegar pela manhã.
"o Sol perdeu o seu brilho , o mar perdeu sua beleza , as estrelas perdeu seu brilho , o universo perdeu toda sua beleza pra mim elas se foi quando você me disse aquele "Tchau" "
E nas pedras que tenho catado do mar, sonho em construir um castelo; e quando enfim encontrar meu príncipe, em suas mãos entregarei tal sonho e direi que em minha história sempre existiu um conto de fadas, só me faltava encontrar a verdadeira razão de vivê-la.
"Mar,e as Estrelas,o Sol e a Lua"
'Enquando não estou curtinhdo com um amor , vou curtindo com as coisas que Deus deixouu.
Um dia eu mudo.
Paro de procurar solucionar
A dor do outro.
De procurar baleia onde
Não há mar.
Deixo de buscar discurso onde
Há esmola.
Finjo que não vejo
A casa destelhada.
Evito consertar o poema
Quando não existe rima.
Tento esquecer
Que não há mais ou menos.
Basta desprezar os números!
O jeito é evaporar-me em formas outras
Que me permitam
Vislumbrar cada manhã
Sonho de novo tempo.
Se tivesse mar, diria ter ouvido o barulho das ondas; do tipo que remexe, embrulha de emoção; abana, sacode. Se tivesse chuva, diria ter sentido respingos gélidos, feito sacudidelas pela minha face; ter acordado às brutas de um sonho matinal fora da manhã! E não há nada melhor do que viver a realidade! Se tivesse sabor, diria ter sentido o paladar requintado da vida; e, de tão dopante, eu haveria de vicejar! Mas lhe falta mar, acabou-se a chuva… Não há mais sabor… Acabou-se o amor.
Gostava de ser uma estrela-do-mar
Para poder ir e voltar
Sem a ninguém me explicar!
Gostava de ser uma estrela lá bem no alto do ar
Para tudo conseguir ver e alcançar!
Gostava de ser estrela-do-mar
Para novas águas, areias conhecer!
Gostava de ser uma estrela lá bem no alto do ar
Para tudo de lá de cima conseguir ver!
Gostava de ser uma estrela-do-mar
Para ter 2 pernas, 2 braços,e 1 cabeça, mas sem cérebro para pensar!
Gostava de ser uma estrela bem lá no alto do ar
Para depois á noite poder brilhar,
Mesmo depois de algo na minha cabeça estar e nao conseguir apagar!
Gostava de ser estrela-do-mar
Para a liberdade dos dias e da vida poder viver!
Gostava de ser estrela lá bem no alto do ar
Para essa liberdade conseguir sentir e poder dela desfrutar como um pássaro no ceú a voar!
"Feito rio que corre pro mar, vou até você
Me entrego e deságuo nos seus braços
Façamos, de dois, um só".
Entre o céu,e entre o mar
Resolvi me apaixonar
Bem na noite de luar
O luar estava lindo
O seus olhos a brilhar
Sua boca ela é tao linda
Que me fas querer beijar
Sua pele tão macia
Que me fas querer tocar
Com você eu quero estar
Sempre que eu acordar
Quero poder lhe mostrar
Toda manha ao acordar
O quanto posso te amar!!!
Leitura: uma odisséia rumo à descoberta
É impressionante como o mar e a leitura estão ligados de forma indelével há milhares de anos. O escritor argentino Jorge Luis Borges - amante inveterado dos livros - dizia uma frase que sintetiza bem esse conceito: "Toda a literatura declina de Homero". A afirmação impactante do autor de Ficções expõe a importância do poeta grego, cujas obras Ilíada e Odisséia podem ser consideradas verdadeiros marcos da literatura ocidental. Ambos são belíssimos, mas, em Odisséia, Homero criou uma das mais belas e instigantes histórias já escritas e na qual o mar exerce um papel fundamental no desenvolvimento de seu enredo. Afinal, o que seria de Ulisses (ou Odisseu) sem o mar como pano de fundo para suas aventuras? Da mesma forma, Luís de Camões e Fernando Pessoa - para citar apenas dois ícones da literatura de língua portuguesa - muitas vezes fizeram uso da pena para versificar sobre o mar, sua grandiosidade, sua imponência, sua beleza e sua relevância crucial para o progresso da civilização (grandes descobrimentos, novas rotas de navegação, possibilidade de expansão econômica, comercial etc.) Por meio da História e da Literatura, percebemos que o mar sempre foi palco de grandes aventuras, conquistas e numerosos feitos heróicos da humanidade. Esse mesmo sentimento de descoberta, de desbravamento e de heroísmo presente no espírito dos grandes navegadores também se apodera de todos os personagens reais da vida quando se envolvem, se entregam e se deixam levar pela fascinante viagem proporcionada pela leitura. Quando nos tornamos leitores e passamos a apreciar e valorizar devidamente essa condição, percebemos o quão maravilhoso é poder desvendar o universo e cruzar suas fronteiras de forma ilimitada. Em outras palavras, ler é singrar os mares em direção à esplêndida aventura do conhecimento e do aprendizado. Temos nos livros uma espécie de bússola que nos orienta - piratas e vikings curiosos e sedentos de experiências diversas - na direção exata de um tesouro singular: o saber. Passaporte imprescindível para quem deseja realizar a verdadeira viagem da vida. Neste novo tempo em que o verbo "navegar" ganhou conotações cibernéticas devido às novas ferramentas tecnológicas que nos auxiliam na busca contínua do entretenimento e da informação (leia-se internet), é preciso deixar claro: nada substitui o prazer e os ganhos proporcionados pela leitura de um bom livro. Sem uma sólida formação cultural, acabamos por subutilizar tanto a rede mundial de computadores como todas as demais criações tecnológicas, recebendo suas informações de forma fragmentada e descontextualizada. A leitura nos fornece as condições necessárias para ampliarmos nossos horizontes ao infinito. Aumentamos nossa capacidade crítica, nosso poder de argumentação, de discernimento, de persuasão... Adquirimos a força, a coragem, o entusiasmo, o dinamismo e o espírito adequado para enfrentar as grande tempestades, turbulências e desafios da jornada. Os livros nos credenciam para empreender com sucesso as expedições mais variadas, traçando o rumo de nosso próprio destino com talento, sabedoria e confiança. Em seu poema O Livro e a América, o poeta brasileiro Castro Alves mescla com maestria a relação metafórica mais do que pertinente entre o livro e o mar. Uma visão magistral e que, certamente, irá nos inspirar para que prossigamos esta reflexão que apenas iniciamos : "Oh, Bendito o que semeia / Livros... livros à mão cheia... / E manda o povo pensar! / O livro caindo n'alma / É gérmen - que faz a palma, / É chuva - que faz o mar".
Publicado na Revista E - Sesc SP
O tempo é como o rio que, inexoravelmente, ruma ao mar.
E o rio, às vezes, frequenta cenários deslumbrantes e não pode parar, nem assim, para contemplá-los melhor.
Outras vezes, penetra em paragens desconcertantes, incomodativas, e tem de percorrê-las sem o tempo da pressa.
É o curso. É o tempo. Preciso e feliz. Desconhecido.
o mar é sem fim, morada, abrigo de quem passou pela vida e agora quer a brisa fresca, na onda vai, na onda vem e na onda fica e no mar descansa.
B.
Ao mar
No escuro do oceano rodeado por minhas preces jamais alcançadas, começo minha avessidade a vida. Como cactos no deserto que no fundo guardam água, remédio para quem tem sede. Se fossemos menos complexos, talvez tivéssemos conseguido flutuar, mas não. Minhas mãos estão sujas de tanto cavar por um mistério subtendido. Teu corpo nunca foi tão leve como desenhei. Eu não sei dançar, como te ensinei.
Quis pregar qualquer flor no seu cabelo, correr em qualquer lugar aberto. Cortar a alma. Quis, desesperadamente, catar toda essa sujeira guardada no baú da memória, curar toda essa dor, amarrar ao teu rosto o lírio que sempre fui. Mas minhas palavras sempre foram frívolas e nunca tocaram ninguém. Nada em mim conseguiu arrebentar o coração, esquartejar a pele, fazer sangrar o espirito. Não consegui jamais tocar teus olhos e enche-los de estrelas. Pegar teu coração sem máscaras e porquês. Mas quis, entretanto, roubar o avesso, o escuro, o medonho, a ferida aberta que a gente insiste em esconder.
Meus olhos foram capazes de enxergar teus buracos, teus cacos, tuas inspirações dolorosas. Mas não fui capaz de curar, porque a doente sou eu, com os pés sangrando, em um caminho tortuoso, em teus braços tão amenos. A cura que um dia esteve tão perto, hoje se poem distante, quase imperceptível. Só pra mostrar que mesmo ferida sei tentar. Sei abrir teu sorriso e te olhar como joia rara, única. Agora não mais importa, quem muito retém a mudança, nunca consegue o novo dos teus olhos, o abrigo destruído em que vivo.
O mar ainda continua de pé, com sua orquestra sinfônica que traz sempre o som da imaculada dor, do choro violento de todas as sereias que esperam por um amor. Então fecho os olhos, as luzes estão apagadas, consigo imaginar teus cabelos lisos, como folhas de um orvalho qualquer e sentir o cheiro de pitanga. Consigo me ver ao desalento de um adeus, de uma pergunta sem resposta e me encontrar novamente no oceano rodeado por minhas petições, entregas, sujeiras, lágrimas de sal... e me meter no meio d'água como mais uma onda contrária, carregando a fé contra a maré maligna que nada mais quer do que minha alma afogar. Sem pesos, nem roubos a mais, me desculpo mais uma vez por ter abotoado a sua camisa e lhe deixado suspirar no meu ouvido toda aquela história de esperança. Hoje nada seria como é.
A ti, meus trovões de poesia, ao mar, meu ego, minha alma.
Como você não estava presente, tentei me distrair observando a beleza do mar, mas nem a beleza do grande mar conseguiria ofuscar o que de mais belo você tem e que fez meus olhos brilharem, muito mais que o grandioso Sol.
A vida foi passando, e eu esperando por ela.
Então esperei, e o vento foi levando meu barco mar a fora.
No caminho dormi e quando acordei eu já não era o mesmo, o lugar não era o mesmo, e as águas não eram as mesmas.
Não sei se fui eu que me perdi ou se foi o meu barco. Então me perguntei: Onde eu estava que não conduzi o meu próprio barco? - Pior que não poder responder isso, é saber que eu estava o tempo todo ali, e me deixei à deriva do acaso.
Hoje o mar me engoliu por completo, e o que restou de mim esta nas profundezas do meu próprio oceano.
Se você ainda tem a chance, não espere que a vida faça acontecer, segure os remos e não os solte um só minuto.
A melhor sensação da vida é a liberdade, que voa em céu infinito entre montes e mar azul. Voar com as próprias asas, depender de ser seu próprio guia e nunca deixar sua vida ser guiada nas mãos de outro alguém.
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