Cartas de Morte
"Às pessoas não conseguem se livrar da morte e da dor, mas podem postergar, desde que se exercitem, evite os vícios, se alimentem com produtos saudáveis, sejam prudentes (evitem riscos), estudem para alimentar a alma, não gastem mais do que ganhem. Assim sendo, quem ganha é você".
Onde emergiu meu fracasso, onde tão nítido ficou o cheiro putrefato da morte que carrego em minha alma morta? Maldições quais eu desconheci por tempo suficiente, me neguei a ver e crer na praga que havia consumido meu corpo e mente por tempo demasiado, tarde se foi meu corpo, a recuperação não era mais plausivelmente possível, eu estava fadado a dar de encontro com o fim, o ponto máximo que almejei não foi alcançado, destruí os barcos e as carroças, e agora me encontro enterrado em uma vala qualquer pela eternidade, um corpo cansado e que se fadou ao fracasso, se entregou aos teus próprios prazeres e esqueceu dos teus desprazeres. Morto está aquele que tenta lutar, pois já não corre mais sangue naquelas veias, naqueles canais de carne que transbordavam vida outrora, haviam almejado seu tão desejado descanso, ali jaz o homem.
A imaginação pode te livrar da morte a energia que te cerca pode te impedir de fazer alguma coisa e você é como uma antena de sinal sempre absorvendo energias positivas ou negativas de acordo com a sua existência sólida de puro átomo e sangue em pura vida social e influência de quem está ao seu redor te manipulando ou te induzindo a usar drogas ou no interesse do seu dinheiro, é verdade o mundo representa dinheiro e interesses
Morrer não é o fim pois existe vida além da morte,mas é muito difícil para muita gente acreditar,pois teimam em acreditar na dor da separação daqueles que partiram,deixam a dor ficar enraizada lá no fundo da alma punindo-se,crucificando-se deixando -se sofrer e fazendo sofrer quem se foi por não acreditar que a paz de quem se foi depende da paz de quem ficou,e que lá do outro lado a luz brilha mas perde o brilho por causa de quem não acredita que Deus cuida de todos nós aqui ,lá ou em qualquer lugar que a gente esteja ou vá.
O agradável cheiro de pólvora que rompe atmosfera a cada estojo deflagrado, o gosto forte de morte saliva na boca do soldado, os segundos que se tornam longas horas em poucos instantes, na verdade é passado lentamente nos olhos e arquivado na mente de quem precisa sobreviver pra abraçar mais um vez sua família. E aquele som que para alguns soam como pesadelo, mas pra "nós" ecoa como uma sinfonia. A confiança e a incerteza andam lado a lado, porém a dúvida eminente jamais seria refletida no rosto do soldado. #heroisanonimos
Estranho esse sentimento: sempre temos medo da morte, pois somos ligados a nós mesmos, às pessoas, nossos projetos, nossos sonhos, nossa missão e outras tantas mais e ainda, temos o medo da dor. Todavia, quando ela se avizinha e nos mostra que não teremos o tempo que achávamos ter, e se a morte realmente se mostra uma coisa plausível em pouco tempo e até como vamos a ela, a paz se instala e o medo se esvai. Apenas esperamos e vivemos o que podemos viver nesse meio tempo.
Sobre a vida após a morte...Não somos especiais. Somos só mais um animal que surgiu em um planetinha, que orbita uma estrelinha numa galáxia medíocre na periferia do universo. Não há evidências de ter algo especial nos esperando lá fora. Nossa capacidade de pensar criou todo um mundo espiritual e uma carta branca para voltar à vida e também criou as religiões - uma forma de contornar o medo da morte. Mas existe uma coisa que nos une com o universo e nos torna imortal: somos feitos de estrelas e nossos restos mortais também darão origem a mais estrelas. Nesse ponto somos tão especiais quanto uma pedra.
Devemos festejar a morte, nos divertir. Ninguém vai embora, pois a consciência nunca morre, e sim se liberta do que ela nunca foi, que é o corpo físico. Não existe doença, pois você pode ser a cura, ou nada. Devemos venerar a morte, aprender a deixar que ela flua. Só assim seremos felizes de verdade. A morte é linda, ela é como a vida que vivemos, ela é a vida que morremos, a morte que vivemos, um sonho enfim realizado.
A morte triunfou e teve os seus dias de glória, o que ela não sabia é que haviam contado os seus dias de vitória´pois Jesus ressuscitou, tragando a morte em sua vitória e aquela que se achava absoluta está agora debaixo dos seus pés aguardando a sua segunda morte quando será lançada no lago de fogo.
Um escritor é um escritor de verdade até o momento de sua morte. Não faço literatura para ser aplaudido em bienais e feirinhas de livros, nem para ser célebre tomando chá das cinco na ABL, nem para ganhar montes de dinheiro. Mesmo porque só quem ganha um monte de dinheiro é Paulo Coelho. Faço literatura porque é uma arte essencial para mim, faz parte do meu ser inconveniente, e a amo com intensa paixão. Quase desesperado. Minha única ambição na vida é conseguir escrever mais coisas até quando conseguir, mesmo numa cadeira de rodas ou crucificado numa cruz."
E nas entrelinhas entre o nascimento e a morte, escreveu-se a VIDA! Linhas tortas e confusas com leis tolas e sem sentido! Escreveu então a VIDA com verdades findas em seu eixo X e Y em um plano cartesiano, Quatro estações finitas em uma repetição infinita Cujo deu origem a todo caos existente!!! e a FÉ que outrora movia montanhas agora não move nem se quer seu portador, que já deitado e enfermo lamenta tudo que não foi e lamenta mais ainda o não retorno de seu mestre! E com a esperança ferida fatalmente, não resta mais nada a nós, seres Bípedes, a não ser LOUVAR o poder antagonista a VIDA agonista! VIVA!
Ultimamente pensava muito na morte, se ela seria pacífica, se seria calma como dormir, ou se seria desesperadora. Pensava se a morte era só um lugar onde você flutuaria sem peso, sem pensamentos, sem sentimentos, sem lembranças. Cansou da frieza do próprio coração, do próprio sorriso forçado, cansou de ser apenas um figurante da própria vida. Os problemas começaram a não caber mais nos seus bolsos. Não aguentava mais sentir duas vezes o gosto das coisas. Não queria mais ver sangrar. Só queria sentir algo, queria sentir que ainda estava vivo, de alguma maneira. Não se importava mais com os olhos fechados de sua progenitora, ou o rosto sem expressão do seu herói. Queria sentir seu sangue fervendo, queria ver a cor da sua vida. As fortes dores diárias o faziam não sair da cama, sentia então a vida, a dor, as lágrimas que não cessavam. As vezes a tristeza se esconde atrás de um sorriso, mas isso não impede que ela destrua a alma. Algumas pessoas já estão mortas, apesar de estarem vivas. Ele só queria sentir a realidade mais uma vez, poder sentir algo verdadeiro em meio a tanta atuação. Mesmo que sua solução espelhasse sua dor, mesmo que pudesse ver seus olhos fundos e insônios refletindo ali. Fumava seu cigarro enquanto seu estômago gritava, braços escondidos para evitar olhares, você via um corpo, mas, de fato, ele não residia mais ali. Roupas largas e olhos sem cor são o resultado do seu descontentamento em não estar mais ali.
“A maior tragédia que pode acontecer a um mestre espiritual é ter, após a morte, discípulos, aqui na terra, incapazes de compreender o espírito dele; esses discípulos, possivelmente ensinarão precisamente o contrário do que o mestre disse, e isto como sendo a pura doutrina do grande iniciado...”
O abraço da morte é sutil como uma planta hospedeira. Chega de mansinho e sem perceber já te envolveu por inteiro. Age como algo que pode te fazer bem e devagar vai crescendo tomando grande proporção e quando você menos espera, no momento certo, dá o bote e mata sufocando aos poucos, gerando tristeza da alma, pois no fundo, era tudo o que queria: dar-te o abraço da morte
O abraço da morte é aquele que pouco a pouco vai revelando o outro lado das verdadeiras intenções e pretensões. Por vezes até consegue enganar, mas um dia a sua máscara cai e a verdadeira face, aparece. Engana-se quem acha que pode abraçar a todos dessa maneira, porque quando menos se espera o feitiço, volta contra o próprio feiticeiro.
Queria engastar o teu nome, mas não numa tatuagem que uma simples morte apaga. Queria sim era engastá-lo em minh'alma e levá-lo comigo até ao infinito, para comigo se perder no tempo, ainda que fosse somente o teu nome. Os nossos tempos são diferentes, as nossas culturas, mas o sentimento não respeita convenções inventadas, é insurreto, mal criado e ousado, não respeita essas coisas da idade, nem tão pouco os males da vaidade, o sentimento só respeita o sentir e nem adianta tentar corrompê-lo, dizer que não é certo ou direito, romper as barreiras do tempo para chegar, finalmente, no agora onde tudo é eterno, onde tudo é verdadeiro. Só aqui no agora é que podemos escolher entre viver no passado ou no futuro, entre a realidade evidenciada pelo passado ou pelo sonho idealizado no futuro. O caminho que escolho é o do meio, que numa fusão alquímica transforma tudo o que vivemos, tudo o que sonhamos viver em quase nada, um 'quase nada eterno' chamado agora. E nessa fagulha de tempo se misturar com esta dança da vida e rodopiar pelo infinito, levitar sem que nada possa separar aquilo que jamais esteve junto ou juntar aquilo que jamais se separou, Amor é o nome da estrada que liga o passado com o futuro, ainda que na portagem do agora, a moeda seja um leve roçar na dor
“A morte não é egoísta, é uma parte do nosso ciclo de vida. Isso pode se torna assustador e egoísmo na sua visão porque vc não quer deixar a morte ir, maioria da vezes nós só pensamos naquela pessoa o quão fez bem para nos de quanto gente precisávamos dela. A morte em si não é injusta e cruel, mas é o nosso sofrimento por não sabermos lidar com fim. A crueldade é para quem fica e a ausência faz falta por isso nós acabamos sofremos podendo ser cruel, a certeza na morte é que a pessoa viveu muito, nós não precisamos ter pressa se todos os caminhos que são por acidente, escolha, cedo ou tarde pode levar até ela.
Não concebo o predeterminismo quanto a vida e a morte. Não há nenhuma inteligência viável que justifique que o nascituro esteja programado para morrer recém-nascido. Nascer, viver e morrer o vejo no contexto do tempo e, no processo biológico social e cultural, com base na metafísica original, apenas. Eu não sei porque nasci e nem quando vou morrer. Não há data para isso, apenas tempo. Sei apenas que o tempo chegou.
Fim dos tempos e morte do livre arbítrio.Estamos perdendo a nossa autonomia, tanto física, mental quanto espiritual, para o sistema do algoritmo, internete e ideologias do consumo arbitrário. Até o Deus cristão que revelou o Cristo Salvador, impomos que seja reconhecido e adorado como o Deus da prosperidade material, que nos dê a bênção para podermos aumentar o nosso consumo.
“No momento derradeiro de nossa partida, sozinhos no leito da morte, (re)passaremos nossa existência na velocidade que o nosso cérebro permitir, e chegaremos a triste conclusão de quanto poderíamos ter sido melhores conosco, com os outros e o mundo, mas infelizmente já não teremos tempo para mais nada, exceto para lamentar.”
