Cartas de Morte
Vidros se quebram e flores renascem.
Enquanto o mundo gira, o tempo precioso acende e apaga.
Os caminhos do ontem e do hoje fazem brotar novas sementes de encantos e desencantos.
A vida muda e se transforma, em meio a verdade e a mentira, o bem e mal, o destino e o aleatório, o simples e complexo.
Os dias que se vão são como grãos de areia que escorrem pelas nossas mãos.
Grãos de areia que o vento leva, que rodam o mundo ou apenas se desfazem.
A existência é o presente e o pesar, o dilema de ser ou estar.
Não deixe que os problemas financeiro ou as dificuldades do dia a dia venham afastá-l(a)o de seus familiares, às vezes temos bastante dinheiro para nos divertir com viagens e com amigos, mas nunca temos um pouco para reunir com familiares.
Sabemos que um dia a maioria irão se afastar automaticamente por causa dos afazeres de cada e por perdas.
Aproveite o hoje porque o amanhã é incerto, e aquele abraço que você pode dar no seu irmão e nos seus pais, amanhã poderá ser tarde
A leveza da vida é fundamental.
Aos bons ventos entrego os caminhos.
E aos sopros a ansiedade, a raiva e as mágoas.
A tranquilidade, que contagia a mente e o corpo, traz o despertar.
Sinto o beijo do nascer do sol, a chuva que limpa, o frio e o calor que se completam.
Dos sonhos eu marco as trajetórias, pronto para as tempestades e para os mares de águas tranquilas.
Ao respirar fundo, aprendo que as histórias e as lembranças fazem o destino.
E que o destino é nossa melhor música, a nossa melhor dança.
O destino é a palavra do início e a palavra do fim.
Pra mim é estranho me apresentar, sendo que conheço vocês há mó tempão, mano. É, cada um de vocês.
Sei que a gente não anda muito bem, mas eu sou você e você é eu. Então, por favor, não desiste de mim.
Eu sei que eu fui maldosa, te deixei cicatrizes, dores, traumas de amores e choros sem fim. Talvez você me odeie às vezes, mas, por favor, não desiste de mim.
Eu sou traiçoeira, sim, vou te colocar em situações horríveis e te fazer passar por coisas desumanas, e isso você sabe. E você acha mesmo que eu não vejo você rezando diariamente pra que eu acabe?
É, eu sei. Eu sei que eu sou muito má às vezes, mas, por favor, não desiste de mim.
Entenda que eu faço isso tudo pelo seu bem. Isso é sobre nós, mas eu sei que entender isso tudo não é nada fácil, não é nada fácil assim, mas, por favor, não desiste de mim.
Eu vou te trazer várias sensações pra me entender, talvez seja mais fácil encontrar um objetivo ou um id, mas também vou te fazer perder o gosto nas coisas, e isso não é sintoma de COVID.
Isso é tão louco de se explicar. Isso é tão louco de se explicar, porque eu vou ser tão boa e tão ruim, mas, por favor, não desiste de mim.
Eu sei que às vezes você vai querer preencher mais o vazio, preencher o que tá dentro de você, mas a escuridão ainda ecoa, e saiba que se você não me salvar em você, você ainda pode me salvar em outras pessoas.
Você tem esse dom e essa força na sua voz, então, por favor, não desista de nós. Quase sempre eu exijo que você seja forte, tanto eu quanto a...
Morte...
Muitos me conheceram através de um corte, litros de escuridão, através de um corte, muitos me conheceram através de um porte, de armas, de almas, de ódio.
Há quem diga que quem me conhece não tem sorte. Acredito que quem me conhece é um ser forte, que cansou desse plano terreno, e pleno é aquele que aprende a viver a morte.
Mas a morte traz sentimentos inexplicáveis, pensamentos inabitáveis. Vi a morte perto, hora de ser mais direto, já filosofei demais.
Eu sou inevitável, assim como Thanos, almas no cardápio, assim como tanto, vidas vêm e vão após dia, noite após noite, pranto após pranto.
Eu não gosto de ser inconveniente. Então, só sigo as ordens daquele que orquestra. Cada indivíduo tem seu tempo, não sou eu quem decreto o fim da festa. Eu não vim aqui para fazer palestra, se as portas não se abrem, tenta passar pela fresta.
Eu sou apenas uma fechadura escura, entenda que sua vida é sua própria chave-mestra. Então, por favor, desista de mim, então por favor, desista de mim, nem eu e nem você decretará seu fim.
Um ser sem vida é como um MC sem rima, uma onça sem pintas, um elefante sem marfim. Por fim, problemas todos temos, todos vemos por aqui. Problemas todos somos, por muitos anos senti que trazer mortes foi o principal motivo pelo qual nasci.
Mas eu sou mais viva que a própria vida, ambas podem fazer com que nosso povo chore, então desista de mim, insista nele e aprenda conosco, mas jamais nos ignore.
Eis a vida um pêndulo de incertezas maiores, quiçá a única forma de vencer a vida seja morrer, a vida não tem esse poder de rir na cara da morte, mas a morte tem esse poder absoluto e de ser o maior terror para a vida!
E, quando chegar o meu dia, não me entoem os vossos hinos, não violem a minha partida, o silêncio já estará de bom tamanho!
In, O SILÊNCIO DOS TERRORES
Renovação
A Páscoa é um tempo de renovação,
Mas que renovação é essa afinal?
Se a vida é só sofrimento e aflição,
E a morte é inevitável e fatal?
Entre a luta do bem contra o mal,
Não há esperança de paz e união,
A vida é um eterno carnaval,
Onde impera a dor e a desilusão.
Mas eu não me curvo ao desespero,
Nem desisto da luta interior,
Acredito que há um caminho certo,
Através da nossa evolução,
Podemos alcançar a nossa redenção,
E transformar a nossa vida em luz e amor
Sob o Manto da Angústia
Compreendo que o mundo é um fardo a carregar,
Às vezes, enlouquecemos nessa jornada,
A realidade, qual pesadelo a nos assombrar,
Ferindo a alma em cada madrugada.
Na vida, somos versos dissonantes,
Em um poema que a loucura recita,
Nossas mentes, labirintos errantes,
Buscam uma luz que a dor mitiga.
Oh, Augusto dos Anjos, mestre da angústia,
Em tuas pegadas, traço meu caminho,
Nesta poesia, mergulho na tormenta,
Explorando o abismo, de olhar mesquinho.
Que este poema, em sua negra essência,
Seja um tributo ao teu estilo, em obediência,
E que na dor e na sombra, encontremos a ciência,
Da vida, da morte, da nossa existência.
Sinfonia da Existência
Minha trajetória é uma sinfonia perdida,
Um concerto de emoções entrelaçadas com a dor,
Na partitura da vida, as rimas são feridas,
E as melodias ecoam, clamando por um clamor.
Eu, o sonhador errante, guiado pela luz estelar,
Naveguei mares tumultuosos e desertos sem esperança,
Cada desvio, cada desafio, um duelo singular,
O guerreiro intrépido emergido da dança da lembrança.
Ah, quanta beleza e tristeza se entrelaçam no meu trilho,
Como a lua e o sol que dançam no céu em harmonia,
As lágrimas que caíram lavaram o solo fértil,
De onde brotaram as flores de minha própria poesia.
As estradas percorridas foram trilhas misteriosas,
Onde o sol brilhou e a tempestade rugiu com furor,
Cada encruzilhada, cada encanto e ilusão enganosas,
Forjaram o alicerce da alma que hoje abraço com fervor.
A trajetória traçada, um poema que ecoa e chora,
Nas entrelinhas da vida, no pulsar do coração,
Cada verso é um passo, cada estrofe é uma quimera,
E o eu que outrora fui e que sou, entrelaçados na mesma canção.
Nas rimas fortes e na musicalidade do meu ser,
Encontro o eco de cada sonho e desafio vencido,
Na cadência das palavras, vejo-me renascer,
A vida e a poesia, unidos e ressurgidos.
UM JAZ
Quem ama deixa partir
Arrancar as raízes sempre rompe e dói
Da terra remexida nasce um cheiro fúnebre.
O sal sai das olheiras covas
Salga a veia cava adubando coroas
Os crisântemos nutrem-se do velório.
Vá, enquanto é primavera
Tropece nas flores esquecidas em lapides
Talvez eu ainda espere até o outono.
Como descrever em palavras todas as confusões da minha cabeça e toda a agitação do meu coração?
Como ler meu próprio texto, escrito a uns seis anos e pouco e compreender que toda a loucura que eu achava que habitava em mim e machucava minha alma, não era nada comparado ao que estava por vir.
A vida é uma porrada diária.
Que porra é essa? Eu só tenho uns setenta e poucos anos pra descobrir o que eu gosto de fazer? Pra entender pra que eu vim parar nesse mundo? Pra me auto ensinar todos os dias a sentir alegria em cada coisa pequena do dia a dia, mas olhar pro lado e sempre achar que o outro é mais feliz que eu. E me comparar, me diminuir, medir a minha vida com a régua da vida do outro e achar que tá tudo errado, estou perdendo tempo!
E nisso se passou um dia, oi final de semana! Mas pisquei e já é segunda-feira de novo. Ops, acabou o mês? Mas já estamos no meio do ano! Feliz natal, próspero ano novo... E se foi 2, 3, 10 anos...
E quando foi o dia em que eu aproveitei genuinamente a minha própria companhia? Onde eu me admirei e cuidei da minha alma machucada? Onde eu apenas parei pra observar o dia e RESPIRAR de verdade? Quantas risadas verdadeiras eu dei? Eu fiquei realmente tranquila, apenas amando existir?
Esse texto não tem uma mensagem motivacional. Essa pelo menos não era a intenção.
Até quando vou normalizar uma rotina exaustiva e uma vida com paleta de cor tons pastéis? Até quando a interpretação de uma foto que aparece na minha tela por 15 segundos, ou menos, vai ditar a minha relação com a minha própria vida? Vida essa que é só uma, é literalmente a única carta que tenho na mesa.
É um absurdo que eu tenha somente uns oitenta anos de vida e seja tão difícil estar plenamente feliz sem deixar todas as coisas do mundo influenciarem na minha cabeça fraca e traumatizada.
Isso é a porra de um absurdo.
Eu sou uma memória...
Para alguns uma memoria inesquecível que ultrapassou o tempo e jamais deixarei de existir, para outros, sou apenas aquela memória que não gostaria de lembrar e para outros, uma memória já esquecida no tempo.
Bom é ser uma memória viva, aquela que embora o físico não mais exista ao lado daquela pessoa, a nossa memória continua ali trazendo sorrisos ao ser lembrada, bom mesmo é saber que contribuímos de forma positiva na vida de alguém, só não é permitido esquecer quem somos, para que o outro lembre de nós.
Eu te amei mais do que planejei, mais do que pensei e com o amor também veio a dor, uma dor sem cura, uma dor profunda, uma dor que você me causa sempre na presença da lua. Eu busco entender o motivo de você me fazer sofrer, por quê? Eu não consigo compreender o que quer fazer. Com palavras tão afiadas, que me rasgam feito navalhas, Atitudes que me machucam como um açoite bruto, e por quê? Eu não consigo entender o que quer fazer. Tempos bons vêm, são incríveis, mas são armadilhas para mim, que quando estou feliz e de guarda baixa, Levo porradas e facadas sem poder reagir, e por quê? Por quê você gosta de me ver sofrer? Eu já tentei não gosta de você, achei que era capaz, mas é impossível te esquecer, mas por quê? Se só me faz sofrer, se só me faz querer morrer.
No começo, no fim e durante tudo, eu só quis te ver feliz, dar meu tudo, minha alma, meu amor, elogiar, compor, mas por quê? Por quê eu não paro de gostar de alguém como você? Eu ainda não sei, talvez nunca saberei, mas momentos de felicidade sempre apagam os de tristeza e dia após dia, eu continuo a ser engando por mim mesmo, em um looping quase eterno, que só será quebrado por você ou pelo meu enterro.
Estamos de passagem neste mundo, como viajantes em uma jornada de descoberta e aprendizado. Somos seres temporários, aqui apenas por um momento, e nosso papel é deixar uma marca positiva na história da humanidade.
Esta consciência de que estamos de passagem pode nos ajudar a encontrar um significado mais profundo para a nossa existência. Quando percebemos que o tempo é limitado, podemos focar em coisas que realmente importam, como cultivar relacionamentos saudáveis, buscar conhecimento e sabedoria, e contribuir para a construção de um mundo mais justo e sustentável.
Ao mesmo tempo, a consciência da nossa impermanência pode nos ajudar a viver de forma mais plena e autêntica nos incentiva a aproveitar cada momento como se fosse o último, a expressar nossa verdadeira essência, e a viver de acordo com nossos valores mais profundos.
Isso não significa que estamos sozinhos ou isolados. Pelo contrário, fazemos parte de uma grande comunidade de seres humanos, todos buscando um sentido para a vida e um propósito maior onde podemos encontrar apoio, inspiração e amor, e contribuir para a construção de um mundo mais solidário e inclusivo.
Enfim .... essa nossa estadia é uma lembrança constante de que somos parte de algo maior do que nós mesmos. Somos parte da natureza, do universo, de uma história milenar de evolução e transformação. E, como tal, temos a responsabilidade de deixar um legado positivo para as gerações futuras, e de contribuir para a construção de um mundo mais belo, justo e harmonioso.
DAS COISAS QUE NÃO VI DEBAIXO DA TERRA
Quando me fui para debaixo da terra,
levei o mundo que construí,
como um mestre de obras que desconstrói
aquilo que já foi morada,
na tentativa de abrir espaço ao novo,
que nem sua mente é capaz de pensar.
Lá, debaixo da terra, meu mundo deixou-me só,
assim como quem cuida de um velho cansado e prostrado,
que ao cair da tarde o posiciona numa varanda,
para que sozinho contemple o que já não se pode alcançar.
Meu mundo e eu, os únicos íntimos debaixo da terra.
Agora eu, só como estava, com os meus olhos, procurava diligentemente estadia.
Enquanto procurava, meus olhos contemplaram uma mulher,
que trouxe para companhia sua vaidade.
Essa constantemente lhe recordava que sua beleza agora não lhe era útil debaixo da terra. De sua grande bagagem,
lotada de sapatos, chapéus e cetins, pouco haveria de guardar para si.
Lá também havia, acompanhado de muitos tesouros, jóias e moedas, um rei, que a tudo ordenava e nunca lhe era escutado. Seu tesouro, o único que lhe dirigia palavras, clamava por suas moedas, que aqui debaixo da terra perderam todo seu valor.
Por fim aos gritos, fisgou meu olhar um homem, de cabelos brancos e uma terceira peça branca, que lhe cobria o corpo e guardava a companhia de muitos papéis.
Este desafiava a todos, onde acharia inteligência como a sua?
Seus papéis, fiéis companheiros, baixinho repreendiam-lhe dizendo “cala-te, tudo que sei trouxe comigo, mas nada sei daqui debaixo da terra.’’
De vista cansada, guardei o olhar, por não ver como o velho, a beleza do cair daquela tarde, não vi os raios de sol, nem ainda as gotículas que nas folhas de um ausente viveiro poderiam o refletir. Triste dos meus olhos, que não encontraram debaixo da terra o cheiro da relva, do mar e das flores.
Meus ouvidos, movidos de uma completa sensibilidade, eram surdos para as prosas fraternas e para as canções. Até os cantores da natureza ficaram mudos, debaixo da terra.
Não ouvia declarações de afeto, nem a voz de alguém querido, meus ouvidos não ouviam as coisas do meu coração.
De onde me deixara o meu mundo, eu não era capaz de ver a chuva, nem as nuvens nem as estrelas.
Eu ali sequer sabia, se estes existiam debaixo da terra.
Lá também não vi abraços, nem amigos, nem sonhos e nem filhos. Bem, apenas alguns desgarrados. Debaixo da terra tudo era mesmo muito vazio.
Até que retornou o meu mundo, era hora de sair da varanda, como me envolvia sua presença.
Me acomodou em meu leito de memórias, serviu-me um chá de paz, biscoitos de amor com aromas de esperança. E de tudo que vivi até vir para debaixo da terra, trouxe o meu mundo para perto de mim apenas a felicidade.
Então chegamos ao ponto: Se não queremos morrer nunca, se não queremos sofrer e fazemos tudo para adiar a morte com nossos planos de saúde, cuidados com a alimentação, com o corpo e com a mente, então temos que aproveitar ao máximo o tempo que temos.
Somos imediatistas e objetivos, não perdemos tempo com o que achamos que não agrega porque sabemos que a morte pode nos encontrar a qualquer momento, sem o menor aviso.
Uma vez um Mestre Budista disse algo como "As pessoas só percebem a vida quando estão na beira da morte, e pensão na morte quando estão vivas".
Isso traz algumas reflexões, como:
- Porquê somos tão aficionados pela morte que deixamos que essa preocupação seja mais importante que a vida?
- Somos mesmo tão fúteis a ponto de só nos interessarmos o que vai nos afetar?
- Nós realmente vivemos nossa vida ou apenas sobrevivemos a esse mundo caótico?
- O que nos motiva, realmente lá do fundo do nosso peito, a sorrir, abraçar, cantar e dançar com alegria nos nossos dias mais difíceis?
Bem, só podemos viver o hoje e o agora, pois isso é tudo o que temos, é ao que pertencemos e é pelo que vivemos. Não deixe que os fantasmas do passado te prendam em sua mente e nem se desespere pelo que pode vir, a final, você já chegou até aqui, dê apenas mais um passo, apenas mais um sorriso e apenas mais um abraço e veja só! Você acaba de viver mais um dia! Siga em frente com amor a vida entendimento da morte. O mundo é cíclico, o karma é real e o amor é divino.
"A vida é uma guerra"(?!)
Essa ideia é um senso comum, mas a vida é mais antiga do que a guerra, então é "A GUERRA É UMA VIDA"
A guerra é a vida de forma condensada, intensa e em cores fortes e por mais que dure, há um final, que é comemorado e afeta a todos; na vida, o final é a morte que, em sua maioria, é anônima, e mal influencia os que estão próximos.
28/03/2023
NÃO ME DEIXE MORRER
O segredo de escrever bem é escrever com o coração, meus poemas são reais, nada disto é uma história de ficção.
Por favor, Deus não me deixe morrer, meu coração se enfraquece todas as vezes que decido viver. A dor me pega de surpresa, o choro vem em meio a avareza.
Meu travesseiro conhece meus pensamentos, minha família é cheia de sentimentos, mas nada tenho a oferecer se não for pra tentar vencer.
Um dia o meu coração sentiu, um dia os meus olhos foram luz, um dia minha alma sorriu, um dia, um certo dia, eu me encantei pela cruz.
Jesus, você era a minha esperança, o motivo do meu viver, diante de tanta tristeza e avarença, mas eu decidi começar a temer.
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Minha alma chega a ponto de falecer, meus olhos estão perdendo o brilho da inocencia, tanta maldade chego a tentar esquecer, meu corpo não tem mais essencia.
Todos os dias quando acordamos temos um dia a mais para viver, para tentamos viver da melhor forma que pudermos, para tomarmos decisões importantes e fazermos escolhas.
Todos os dias em que acordamos, temos mais um dia, mas, também temos menos um dia...
Nosso tempo está acabando...
Seu tempo está acabando...
O que dizer da agonia e do desespero incrédulo quando percebemos que alguém que nós amamos tanto está, aos poucos, indo embora?
Quando aquela mente outrora inquieta começa a apagar-se tal qual lamparina úmida?
O que dizer das cordas desamarradas e da âncora já içada que permite ao barco navegar para a eternidade sem o capitão que o comanda, desaparecendo na neblina densa lá no fim do mundo?
