Carta de Saudade
Em 30/04/2004, escrevi esta cronica, sobre um menino baiano que completava 90 aninhos,
e que agora está compondo e tocando sua música para o Amigão,
deixando uma lacuna que jamais poderá ser preenchida...
Bom passeio menino baiano, nós que aqui ficamos, jamais te esqueceremos...
Fica esta homenagem para o querido e já saudoso menino baiano DORIVAL CAYMMI,
que tantas alegrias e felicidade nos deu...
Nunca é demais homenagear Caymmi, então aproveito para republicar o texto de 30/04/2014...
SAUDADE DE UM MENINO BAIANO
Marcial Salaverry
Existe na Bahia, um menino que ainda vai dar o que falar... Tenho certeza de que ainda será conhecido, pois tem um certo talento musical digno de nota. Podem acreditar no que estou falando. Esse garoto não se cansa das coisas da Bahia, ele adora passear em Maracangalha, e de vez em quando pega um ita no norte, e vem ver as coisas do sul. Também acha que é doce morrer no mar, ou então numa lagoa escura, arrodeada de areia branca. Ele se chama Dorival Caymmi. Guardem esse nome, pois ainda será conhecido...
Esse menino na flor de seus 90 aninhos, sempre impressionou por sua alegria de viver, por sua maneira de encarar as vicissitudes da vida. Sempre passou incólume por situações políticas, por ditaduras, e também por certos conterrâneos. Ele simplesmente é uma lição de vida. Nunca se ouviu histórias que pudessem lançar quaisquer duvidas, por menores que fossem sobre sua vida. Simplesmente é um personagem da vida brasileira que pode servir de exemplo para qualquer pessoa que queira levar uma existência digna, calma, sem maiores sobressaltos.
Claro que seu início foi difícil. Até formar seu nome, teve que mostrar seu talento. Há que se notar que na época, sem os recursos da mídia de hoje, os artistas tinham que vencer por seu talento, ainda mais em se considerando os preconceitos que existiam contra os artistas de modo geral, sempre encarados como marginais, como pessoas que deveriam viver à margem da Sociedade, apenas servindo como entretenimento. Não podiam se misturar “com a gente de bem...” Felizmente esse pensamento mudou, e foram nomes como Dorival Caymmi, Ary Barroso, e tantos outros artistas de escol os responsáveis por essa salutar mudança.
Então, esse jovem baiano chega a essa idade, fazendo com que todos sintam um certo orgulho de sabe-lo brasileiro, e um brasileiro amado em todo o mundo. Creio não existir nenhum cantinho deste nosso planeta onde não se saiba quem é Dorival Caymmi, e que não saiba cantarolar uma de suas músicas. Sou testemunha disso, pois escutei no interior do Congo, um garotinho assobiando Maracangalha, sabendo tratar-se de uma musica brasileira, e quando perguntei onde a tinha escutado, trouxe-me uma fita cassete de Dorival Caymmi... Não preciso dizer que quase caí de costas, ao ver que até lá, naquele canto perdido do mundo, nosso menino baiano já era conhecido...
Parabenizo Nana e Dori pelo pai que tem. E chega a ser emocionante o carinho com que eles se referem ao menino Dorival.
Dorival Caymmi... Espero estar novamente falando sobre você daqui a 10 anos, comemorando seu centenário, pois será sinal de que nós dois continuamos vivos e em atividade, e vou adorar falar mais um pouco sobre você, que sempre foi um de meus ídolos maiores.
Vamos juntar-nos num demorado aplauso, que é a melhor maneira para se saudar esta figura ímpar da arte brasileira. E vamos todos ter UM LINDO DIA, porque desta vez, a jangada ainda não voltou só... O garoto continua no leme...
30/04/2004
O Amigão está precisando de gente de talento lá em cima, e resolveu não permitir que o menino baiano pudesse chegar ao centenário... Em todo caso, espero poder fazer minha parte, e possa comemorar o centenário de nascimento deste genial menino baiano, e que estou fazendo agora, 30/04/2014...
Descanse em paz, querido menino, e do céu, continue nos encantando com sua arte, que jamais será esquecida por quem souber viver com amor no coração...
Marcial Salaverry - 20/02/2022 - De Santos para o menino baiano...
A torpeza da natureza humana,
A tristeza,
Erroneamente tropeçando,
Em queda,
Entorpecida em meus próprios desejos,
Sufocada em dor,
Dor dos amores sofridos,
Dos relacionamentos proibidos,
Da saudade daquilo que já passou,
Só sabe quem realmente amou,
A leveza do toque,
A complexidade aromática do perfume que arrepia os pelos da nuca,
O desejo é uma fera indecente,
Devora,
Apavora,
Voraz.
Uma das coisas que eu aprendi na vida foi que devemos demostrar o que sentimos.
Por mais que não liguem, vc foi e vc fez o que tinha vontade, não deixe os momentos passarem, se está com vontade de dizer/fazer/faça; Outra coisa que fui aprendendo com as experiências foi que: É muito melhor vc se arrepender de ter feito do que não ter feito, pq os momentos não voltam mais,isso me encoraja mto a fazer as coisas, a vida é mto curta para não se aproveita.
Nem sempre,quem não te procura,Significa que não sinta sua falta.
Eu procuro quem me procura, flw com quem fala comigo, saudades eu sinto mas quem gosta de mim sabe onde me achar O nome disso é reciprocidade...
Prioridade
Eu sei que talvez nunca seja sua prioridade
Ou talvez o que eu sinta seja reciprocidade
Mas tudo o que sinto é de verdade
Quando você não está eu morro de saudade
Eu sempre irei te entender
E nunca irei te prender
Ou lhe repreender
E também jamais te esquecerei
Não estou exigindo atenção
Mas você mora no meu coração
Sempre terá minha afeição
Sempre irei te tratar com paixão
Porque o amor tem vários caminhos
Isso faz que nunca estejamos sozinhos
Seja um amor de paixão ou de amizade
Todo esse amor será sempre de verdade
"Enquanto sorvo um lento, longo e amargo gole de vinho, também sinto o amargor da sua falta. Em uma ilusória fração de segundos, segundos esses que parecem ser uma pausa no tempo, sou capaz de sentir seu cheiro, seu toque, seu corpo... Sou capaz de sentir em cada fio do meu corpo, em cada sensação dos meus lábios, as inúmeras vezes que também sorvi seu corpo...
E em uma mistura louca e insana, real e ilusória, rodeada do mais puro calor escaldante ao frio mais intenso que já senti, sinto também a sua falta. Sinto a ausência do seu calor e frescor percorrer meu corpo e também minha alma. Sinto a realidade chamar, sinto-a gritar ensurdecedoramente, me mostrando insistentemente, que você não está aqui! Mesmo não estando fisicamente, você está! O pior é que você está... Ainda que em loucos devaneios, você sempre estará...
Não fisicamente, não realmente, isso não! Não por falta de querer, não por falta de desejo ou de amor, mas por uma escolha...
Uma escolha necessária! Uma daquelas que somos obrigados a fazer, mesmo com o coração sangrando, mesmo com o coração ferido, todo em vermelho intenso, tal qual a taça de vinho que seguro entre meus dedos agora (e que traz à mente as lembranças de como eu segurava seus cabelos negros,entrelaçados em meus dedos).
E assim, entre um gole e outro, sigo, apenas sigo... Fingindo normalidade, fingindo felicidade, sobriedade. Sorvendo cada gole, cada gota desse vinho. A única coisa "palpável" no momento. E revivendo em minha memória, o dia que eu te disse "te amo", ao sabor do mesmo vinho que meus lábios sugam agora. O mesmo vinho, me remete às mais deliciosas e às mais gélidas lembranças do que um dia fomos eu e você, do que fomos nós, inexplicavelmente, Nós. Tão particular, tão intensos, tão únicos. De uma forma que jamais, qualquer pessoa será capaz de compreender. Por isso, sorver cada gota de vinho, agora, é como sentir seu gosto vivo em meus lábios, em meu corpo... Ainda que em fantasia, ainda que parte de uma utopia. O fato é que, agora, a verdade real, palpável e viável, é a certeza de que existem "amores da vida que não são pra vida" e que eu e você, jamais seremos nós novamente. Só isso! Apenas, isso...
Eu meto os pés pelas mãos, toda vez que tento parecer perfeita diante de você;
Eu me perco no brilho intenso dos teus olhos e na seriedade fascinante da sua alma;
Faço exatamente aquilo que pensei tantas vezes em não fazer;
Acho que é porquê vc me quebra e me desmonta, fazendo de mim o que bem entende;
Acho que é esse jogo de não conseguir ser perfeita que me atém tanto a você;
Que me faz atravessar mundos, em busca de palavras que descrevam o quanto sinto a sua falta e anseio pelo teu beijo;
Mas o que seria do amor se não enfrentasse obstáculos?!
O que sobraria se eu não te amasse mais?!
A mim, nada sobraria!
Mas por hora me contento em te encontrar nos meus sonhos;
Ou talvez não sejam apenas sonhos…
DEIXAR IR TAMBÉM É CUIDADO
Os corredores compriiidos
Cinzentos ...sem cor
Presenciam apertos no peito sofridos...
Acolhendo todo o tipo de dor!
Dor em busca de paz
De cura pra aliviar
E tem a dor pela dor que também se faz voraz
De quem está a cuidar e acompanhar
O sofrimento é singular...
Não nos cabe um julgamento!
Para o quanto dói cada um tem seu limiar
Sua forma de se expressar naquele momento
Resta a quem está perto o “cuidado”
E o melhor a se fazer pode parecer tão complicado!
Pois diante da ânsia insistente daquela vida zelar
A escolha em algum momento é deixar o apego de lado...
Deixar ir também é uma forma de amar!
Diante do melhor a ser feito
O que se resta a fazer?
Já que a dor agora é forte no peito...
Do vazio que não da mais pra preencher?
E vai ser dia após dia assim!
Até que a dor dê lugar a saudade
E a gente se dê conta de verdade...
“Que pra quem tem fé a vida nunca tem fim!Não tem fim... 🎼”
SOBRE A FINITUDE
É tabu tal assunto!
Adiamos pra falar...
Postergamos pra pensar...
E incomoda só de imaginar...
Como será não estar mais “junto”?
“Junto”!
Junto de quem
Alguém...
Que antes de sua partida...
Fez algum sentido em sua vida!
E o que sabemos da Finitude:
É que com a sua chegada...
Ficamos de mãos atadas...
Só nos sobra a inquietude!
Só nos resta repensar sobre o nosso “junto” estar:
Se a decisão for de se juntar...
Que permaneça ali por inteiro!
Que em nada além queira pensar...
Que no abraço possa demorar...
E ali queira ficar!
Pra que dessa cena possa se lembrar...
Quando isso um dia lhe faltar...
Já que tudo isso pode ser passageiro!
Vou te falar você fez algo da minha vida, que tem explicação.
Você entrou mexeu comigo sim mexeu, mas vou te esquecer.
Não e porque eu curto você e te acho o máximo.
Mas tem explicação de tudo isso e a cada dia está se alterando.
Te olho ainda por um lado de sentimento forte.
Mas as mudanças vão acontecer e sei que se me procurar haaa pode ser tarde.
Não vai ser com a mesma intensidade pois feridas se cura.
Mas a explicação de tudo isso de você entrar na minha vida é.
Estou me amando mais e estou enxergando para dentro de mim.
Quero me cuidar e me amar com a mesma intensidade que tive com vc.
Olhar para coisas de perto e deixar as de longe.
Amar quem me ama e dar valor as pequenas coisas.
Ansiedade da insegurança!
E quando eu nao me acho o suficiente para você, e abrir a conversa no WhatsApp e escrever a mesma mensagem, pensar escrever… e após tê-la escrito mais de doze vezes diferentes encontrar talvez a mensagem certa, mas mesmo assim não enviá-la.
E o sentimento de estar incomodando alguém que amo, por não ter a certeza de ser clara mas sendo completamente transparente em tudo.
Não há que nos perturbe mais que o desejo de fazer, mas a inércia diante do fato.
E carregar um peso descomunal de culpa por algo que tem que ser feito, e nos tornamos reféns e os próprios ladroes de nosso tempo.
Neste instante gostaria de estar em qualquer outro mundo, com qualquer outra pessoa que não fosse eu mesma.
Porque os meus eus estão sobrecarregados, até meus nervos tremem diante desta insegurança de não estar segura dentro deste corpo onde minha mente de tão acelerada paralisa, por medo de encarar uma realidade prevista, mas dolorida demais para o nosso ego suportar, e por talvez sentir que tudo não foi um mero acaso, mas o prenúncio da óbvio querendo gritar.
Ao acordar nos depararmos que temos tantas coisas para fazer, e nossos compromissos não trarão alegria, mas é nesta angústia, na aflição e na insegurança que olhamos para nossa condição de dependência e carência de afetos, do colo que te acalme e que te faça ouvir no silêncio que tudo irá passar.
Re Pinheiro
DESASSOSSEGO
Eu ainda me abrigo em você
Nos abraços e amassos
Beijos e entrelaços
Ainda me vejo
Nos planos de descasos
Futuros embaçados
Sonho no mesmo tom
que uma criança sonha em véspera de natal
Te espero da mesma forma
que um cachorro obedece um dono
Aguardo paciente nosso dia
como que um pedestre no sinal vermelho
Será que o sinal um dia fica verde?
Será que é hora de dar meia volta e tentar outra avenida?
Outra rua
Outra viela
Outra calçada
Outros carros
Mas onde tem carro tem acidente
E nunca deles saio ilesa
É sempre um arranhão aqui
Um amassado ali
Você se tornou minha esquina movimentada
Que me recuso a retornar num novo caminho
Meu cinto de segurança
Que me protege de uma batida
Meu pneu estourado
Sem estepe no porta malas
Me perdi na teimosia de jurar amor aos quatro ventos
A ponto de esperar carona com destino a você
Na esperança de quem pilota seja o passado que eu ainda pertenço
Mudar o trajeto, eu sei
Pedir um táxi não é difícil
Desviar dos buracos é tarefa fácil
Mas é que num desassossego
Eu ainda me abrigo eu você
Ó TANGO QUERIDO!
Ritmo poético! O bailado em prosa
Versos de um amor não esquecido
Que no teu âmago foi adormecido
A ilusão cheia de perfume de rosa
Bandonéon sofrente, sussurrante
Que desperta o peito e nele brade
Num compasso pesado e vibrante
O instante de evocação a saudade
Ritmo d’alma, de sensação errante
Que leva o sentimento tão distante
E traz comichão ao coração sofrido
Ah! balada de insânia dum passado
Sonhos, devaneios, desejo sagrado
Inesquecível paixão, ó tango querido!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12 março, 2022, 17’00” – Araguari, MG
HORA EXATA DO PERECER
Engraçado
Morte é simbologia
com aquelas licenças poéticas,
na falha de dar algum sentido
Juram sempre que nada é para sempre
Recheiam sermões com histórias de
“Depois que vai embora que nos damos conta”
Mas se nada, nem ao menos uma coisa é digna de durar todo sempre
Qual a hora da morte afinal?
Se nada tem permissão a durar sem fim
Existe uma premissa que nos permite saber o momento final?
Se aquela roupa que não me serviu mais
Foi assim doada a outro alguém
Foi morte, pausa ou continuação?
Como que pode escutarmos todos os dias
Relatos para aproveitar algo,
porque aquilo suma hora se vai
Por que não sabemos ao menos identificar a ida?
Qual a justificativa do mistério que não tem outro objetivo
sem ser perturbar a mente de um que disse um suposto adeus
Nada ao menos ressoa explicação dessas retoricas descabidas
Um relógio quebrado mostra hora exata da morte
E este olhar descrente mostra hora exata do perecer
O gelado nos meus pés sentem sua falta acada batida do meu coração, não me sobrou muitas coisas, então te escrevo, até que um dia você canse de ler minhas palavras pobres, sem sentido e nada importantes.
Quis te ligar ontem, ouvir um boa noite calmo da sua voz, mas tive medo de não receber nada, eu entenderia...
Amanhã serão cinco dias que eu me vejo submersa num mar vasto e cheio de agulhas e pedras sobre mim, e eu fico inerte, morro de qualquer jeito, então eu permaneço ali, olhando o céu...
Acredito que tenha te dado momentos de tamanha felicidade, acredito que sim, mas eu sei que todos eles se tornaram poeira perto de todo o mal que te fiz, e nossa, eu realmente fiz...
Olhando o céu nesse momento, percebo que meu coração se tornou o que vejo, cinza, nublado, chorando sem se importar com qualquer ser humano, me resta uma resposta e eu tenho medo de perguntar, talvez eu prefira ficar assim, sem saber, no fim, eu sempre irei saber mesmo que eu lute contra.
Perdi minhas habilidades na fala, ja não sei mais o significado de muitas coisas, escrever me deixa tão burra as vezes, e eu me cubro de saudade e de vontade.
Eu so queria teu colo quente outra vez, nessa tarde fria...
Esperamos o outono chegar,
ver as folhas saindo em disparada
voando loucas, pelo vento levadas
e querendo junto aos galhos ficar,
O vento chega ousado dando beijos,
para uma, a uma, logo conquistar...
e a nossa alma tem os lampejos
de outros outonos, lembrar !
Outonos de beijos amorosos,
abraços que pareciam sem fim,
em tempos que eram mais ditosos,
nas manhãs em toques de clarins
Outros outonos de frias brisas,
mas que aqueciam o coração ,
agora, tudo rapidamente desliza,
já sem a mesma emoção
Despedidas do tempo, que, ingrato,
vai passando com muita pressa,
e a tudo leva quase de arrasto,
e deixa a saudade, o ontem, a promessa...
PADECER
Ainda às vezes, a prosa saudosa
que outrora me foi com afeição
vem cruel tal desfolho duma rosa
macular a poética da inspiração
E, dantes a poesia tão carinhosa
que da alma era vital dedicação
agora em tom áspero, nebulosa
chora no verso cheio de solidão
Ah! esse aperto que tem a toada
de sensação dura e amargurada
põe a trova em um dano sem fim
Pois, o fado ainda bem maldoso
unta de suspiro, pondo pavoroso
o soneto a padecer junto de mim....
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24/03/2022, 15’30” – Araguari, MG
De repente, do sol fez-se tempestade
A serenidade do dia ensolarado tornou-se vento violento
E da mesma forma a felicidade se converteu em sofrimento,
Como a segurança de ter-se um amor ao lado, saudade.
[...]
E toda história de amor, não passou de um romance de cinema
E tudo isto virou saudade,
E a saudade virou verso, rima e poema
[...]
Fez-se da proximidade, a distância
Fez-se de um romance, um amor sem importância
De repente, tudo de acaba como a infância.
Dez meses se passaram!
Continuaremos recordando-o com orgulho e emoção...
Seguimos a vida com um grande vazio no coração e à sombra fria da saudade, mas com a consciência tranquila e a certeza de que aqui no nosso cantinho vivemos o melhor de nossas vidas. Descanse em paz!
(Marcilio Dias- in memory)
Desde o dia em que me vi, me ofusquei entre felicidades incompletas, depois de tanto tempo encontrei-me em verdade a dor que não me cabia, é perca de tempo tentar se ver por completo no dia a dia, tentar ser é descaso, é resto, é aquele triste fim de tarde de todos os dias.
Escrituras de um Degradê de sentimentos.
Era um entardecer de céu avermelhado
Na Praia de Abaís
Findando fevereiro
É carnaval, é emoção
É saudade
Dos pierrots, colombinas e arlequins
Do Abaísanas
Da alegria dos foliões
Abram alas para o amor
O calor e as cores de verão
Na beira do mar
O bar do pescador
Água de côco, aratu e moqueca peixe
O melhor lugar é aqui...
...ABAÍS.
