Carta a um Amigo Detento
Se pesa demais, causa cãibra, enxaqueca, dói nos olhos e turva a visão, afaste-se. Mas não é chegar pro lado, disfarçar essa solidão a dois que você sente e mentir pra si mesma de que é fase, de que amanhã ele muda,de que tudo ainda tem jeito e que hoje foi só mais um daqueles dias (que sempre se repetem) em que ele mostra que não existe pra você.
Ele é seu homem do talvez, sua sombra arrastada pela casa que promete companhia e só entrega falta. Vai matando a sua confiança e sua crença aos poucos e provoca um blur inexpressivo em todas as vezes que você tenta sorrir, faz com que você desmanche os lábios repuxados e você não entende. Não entende como ele abusa de você, já que o teu corpo não tem marcas, já que por fora vai tudo bem, obrigado. E por dentro, como você tem andado?
Afaste-se de um cara que nunca está ali por você e que nem se esforça pra redimir a ausência. Que não está presente em nenhum momento e que não te faz presente quando deveria ser. Desacelere um pouco e pense no tipo de cara que você (não) tem com você. Se ele for do tipo que faz a dor parecer latente sempre, que fere com as palavras enquanto ri, que descancara o mínimo da sensibilidade exigida de um ser humano, afaste-se porque amor não fere e nem faz sangrar, a gente é que tem mania de achar que sofrer demais significa amor.
Você fica desolada, ou nem tanto, já que já sabe, já prevê a tragédia mas mantém um apego bobo. Cê acha que você nunca mais vai amar (ou encontrar) alguém como ele? Essa é uma daquelas bobagens que a gente conta pra gente ou ouve de alguém pra justificar o erro, pra adiar a decisão de partir porque cortar laços dói, vai doer agora, mesmo que lá na frente seja um pouco melhor. Então você segue acreditando que pode esperar uma transformação cósmica enquanto se envenena por dentro.
Você continua ouvindo A Banda Mais Bonita da Cidade declamando uma das minhas músicas preferidas sem nem ouvir o que eles dizem, com uma calmaria dolorosa que confessa a falta de coragem de se afastar em “só me deixe quando o lado bom for menor do que o ruim”. E então você entende, mas continua esperando que ele te deixe ao invés de se afastar. A gente sempre espera pelo fim do mundo mesmo, eu te entendo. Mas cá entre nós, se eu pudesse te dar um último conselho, seria esse a seguir. Como eu já escrevi numa outra ocasião, ao contrário do que você pensa, você não vai morrer por ele. Nem pela falta dele.
Não entre na minha filosofia se não quer entender.
Posso ser diferente mas não burro para você.
Seu julgamento não faz o meu dia, mas sim o que me faz sorrir e minhas fantasias
Por isso, deixo para traz, pensamentos ruins sobre mim
Sou um espirito livre para sonhar, talvez por isso deva te incomodar
Não vale a pena parar de sonhar !
Olhe foto esta ,
Que ah diferente nela,
Brilho, colorido,
este neste instante ah lhe sinto.
Sei que, amanhã no vou te ver,
Nem o sol resplandecer,
Igual a hoje, minha manhã feliz ser.
Sabia que te esperei lá,
Entanto queria ,papear, conversa.
Contudo não apareceu , hora passava, não chegava,
Percebi, distante passava,
Desta forma pensei meu brilho tu também notava.
Vai estas flores,
Dia passei com dores,
Não tendo seu calores,
Na real, real sinto por fatores,
UM FAVOR QUE ME FIZERAM
A correria do dia a dia nos faz esquecer muitas coisas, uma delas , pode-se dizer que é pagar a conta de luz. Então esse fato, ocorreu. E o empregado chegou para cobrar a dívida em uma sexta-feira, mesmo pagando a dívida, a energia seria cortada, norma da empresa, consequentemente, a religação só seria na segunda-feira. Por vários motivos burocráticos não seria possível a assistência naquele momento, enfim ,revoltei-me no primeiro momento, imaginava, como sobreviveríamos sem ventilador, sem geladeira, sem liquidificador , sem televisão e pior, quando o celular descarregar, já que internet também não haveria naquele momento. Pensei em sair de casa e me refugiar na casa de meus pais o final de semana.
Contudo, algo foi tomando conta de mim, inequívoca sensação de bem-estar, ao perceber que poderia eu proporcionar um dia diferente aos que estavam ao meu redor. De repente, fomos, sentar e contar histórias de Trancoso, cantarolar, o ato de acender uma vela , despertou em minhas filhas uma alegria antes nunca visto, “a descoberta do fogo”. Minha angústia maior, ainda era a hora de dormir, no entanto , naquela noite, um vento branco e fresco chegou, assim, conseguimos ultrapassar a noite, que aliás, nada de nariz entupido no dia seguinte.
Então , os dias sem energia, se transformaram em dias em luz, pois força tínhamos muito para gastarmos , ao invés de deitarmos no sofá e nos entregarmos aos artifícios do mundo moderno, ciladas do consumismo para nos laçarmos e rotularmos o que devemos fazer, assistir, acessar; descobrimos possibilidades de companheirismo e convivência.
Nessa situação, vivíamos como uma família se descobrindo a cada momento, através de ações que nos proporcionamos , permitimo-nos conhecer a casa, por pequenina que seja, passou a ser infinita naquele momento. Assim, deduzi que na verdade não foi um mal , mas sim, um favor que me fizeram!
"Somos Corpo, e Assim Bem Ajustado
Totalmente Ligados, Unidos, Vivendo Em Amor
Uma família sem qualquer falsidade
Vivendo a verdade, expressando a glória do Senhor!
Uma Família, Vivendo o Compromisso
Do Grande Amor De Cristo
Eu Preciso De Ti, Querido Irmão, Precioso És Para Mim, Querido Irmão!
Eu Preciso De Ti, Querido Irmão, Precioso És Para Mim, Querido Irmão.!"
" Que bom seria navegar em seus lábios, talvez quem sabe fazer de sua vida o meu porto seguro, onde possa atracar meu coração e sair desse mar de ilusão, onde você seria a combustão pros meus sentimentos, passaria a vida pensando em ti a todo momento a minha musa dos pensamentos..."
(Procura-se um Amor pra vida inteira...)
Mais um dia.
I
Abro primeiro um olho, depois o outro mas pode ser que algumas vezes eu abra os dois ao mesmo tempo.
Acordado mas não desperto, posso ter de imediato qualquer pensamento, a vaga lembrança de um sonho, de um pesadelo ou vislumbre os poucos afazeres que me aguardam.
II
Quatro ou cinco passos, até porta do banheiro, acendo a luz, escovo os dentes, lavo rosto e penteio o cabelo, nem sempre nessa ordem, mas parece que tudo está em ordem.
Até agora uns poucos sons, nenhuma palavra, só minha imagem refletida no espelho, retrato da obra destrutiva do tempo.
Tempo que às vezes é pouco, outras suficiente, que na maioria das vezes sobra.
Há certa solidão nesses movimentos quase automáticos.
III
Não uso meias, o calçado é um prático Croc. Encaixo os pés sem auxílio das mãos e nem preciso olhar.
Calça jeans, de barra cortada com o estilete, sem acabamento. Qualquer camisa polo, pego sempre a de cima, são todas idênticas, de cores neutras e sóbrias.
Não sinto nenhuma necessidade de variar o traje nem o trajeto, será mais um dia igual aos outros e isso não requer nenhuma postura diferente.
IV
Abdiquei do café da manhã com os amigos, prática de mais de quinze anos. Os assuntos interessantes se esgotaram e deram lugar a discursos de mesmices disparatadas e fofocas de homens, absurdo inaceitável na minha idade.
Antes só, comigo mesmo do que rodeado de Wikipédias ambulantes.
Ainda vou lá de vez em quando conferir e constatar.
V
Não compro mais jornais nem revistas. As notícias saltam aos meus olhos a cada clique no Google e no Facebook, com o aval das agências de notícias, umas mais, outras menos, mas todas superficiais, vendidas e parciais.
Tudo junto e misturado como é atual, moderno e perigosamente fácil.
VI
Do café da manhã até o almoço são uns tantos minutos de umas poucas horas.
Ao entrar no mesmo restaurante vejo os mesmos funcionários, alguns clientes de sempre e o almoço de R$44,90 o quilo pula no meu prato.
Uma rodela de tomate, uma de pepino, uma colher de ervilhas, outra de grão-de-bico ou feijão-branco, mais uma de milho.
Não pode faltar uma pequena porção de beterraba com cebola crua, três ou quatro vagens e um ramo de brócolis.
Sinto falta do rabanete, da erva doce e do salsão, nunca presentes.
Quando tem berinjela temperada faço uma troca. Nesse dia como até pão.
A proteína animal se resume no menor pedaço de peito de frango assado ou de uma pequena posta de pescada branca à milanesa.
São trezentos e cinquenta gramas, fora o azeite à vontade que só coloco depois de pesar. Poucas vezes erro na mão mas nunca passei dos quatrocentas e cinquenta gramas.
Tem gente que coloca sal, pimenta e outros molhos, eu não, eles não me fazem nenhuma falta, então para que colocar?
Ás quartas e sábados tem uma espécie de feijoada estilizada. Num desses dias mudo o cardápio e ela é a única opção.
VII
Sempre durmo de quinze a trinta minutos depois do almoço. Posso ter herdado o costume dos antepassados portugueses ou espanhóis e essa é única herança que eu queria. Dos portugueses não invejo a inteligência nem dos espanhóis a teimosia. Se tivéssemos sido colonizados pelos ingleses ou alemães tudo aqui seria muito diferente.
VIII
Fotografar pode ser um trabalho, um prazer ou ambas as coisas. Para mim uma alquimia para transformar luz, sombra e cores em belas imagens, que vão durar bem mais do que as próprias lembranças. Minha tarde é de luz, sombra, cores e garotas de biquíni. Nada mal.
IX
De uns tempos para cá o que era um lanche da tarde deu lugar a experiências culinárias da Amanda.
Sem grandes pretensões ela inventa, esquenta, mistura e dá sabor especial a qualquer coisa.
É o amor.
Um simples misto quente se transforma num croque monsieur e qualquer massa num penne à italiana ou um lombo assado com molho madeira ou de mostarda, num quitute de dar inveja a qualquer chefe francês.
X
À noite, ninguém está livre de contrair doenças, defeitos ou vícios e eu mantenho tudo ao alcance dos dez dedos, quando martelo o teclado, num amontoado de palavras, para mim cheio de significados, para a maioria sem nenhum.
Posso estar na cama às dezoito horas ou às vinte e três. Acordo de três em três horas e serão sucessivas dormidas e passadas no computador até acordar novamente para mais um dia.
Abro primeiro um olho, depois o outro mas pode ser que algumas vezes eu abra os dois ao mesmo tempo.
Que isso seja poesia algum dia, pois hoje não é
Depois de espasmos conscientes demais
Caminhar que já fora algum remédio
Trouxe-me vontades súbitas de cair
Naqueles asfaltos aquecidos pelo sol
E fricções das rodas
A ponte que ontem recebera minha arte
Hoje pareceu tão rente as avenidas abaixo
Que pareceu uma escada que chamava
Meu semblante senil esforcei para quietar
Mas como impossível é frear esses pensamentos
Ele sempre voltava reclamando da enxaqueca
Os cães vizinhos que sempre
Sempre latiam enraivecidos ou brincalhões
Quando eu chegava
Hoje pareciam ver apenas um fantasma
Um morto a entrar psicótico em sua casa.
Paralisados de perplexidade pela incomum e agoniante expressão de um conhecido
Porem agora, um louco pedindo ajuda
Porém com medo de enlouquecer os seus
Foge
Foge
Foge
Pra fora de si
Sem conseguir
Eu tenho um sonho!
Um sonho de que um dia quando a lama da desonra e o torpor dos maus feitores caírem por terra e eles rastejando olharem pra traz afogados em seus bens e dinheiro pensarem... `` Nada valeu apena por acumular às custa de algo que não traz felicidade´´. E a vós que passares anos numa cadeira a estudar do prézinho a universidade, nunca deixem que digam que ser honesto e digno não os faz homens de honra.
Ainda acredito na moral e bons costumes.
Ela não morreu, só sofreu
Ela mergulhou na escuridão
Ela não queria viver, mais não conseguiria se matar.
Via o mundo em câmera lenta, tudo muito devagar e prolongado
Assim foi seus dias e suas noites, por muito tempo
Era tudo tão distante, mesmo estando perto
Vivia um pesadelo, mesmo acordada, dormir era seu único alivio.
Ela se arrastou por meses, parecendo um fantasma desgovernado, a beira do abismo.
Manuela, era um ser estranho no mundo dos vivos, um mulambo vagando pelos lugares desconhecidos!... sofrendo.
Eu estava ali, de certa forma, representando um papel
Senti minha mente se abrindo a novas ideias e possibilidades, estava gostando da ideia de mudar de ideia, tornei-me inseparável de alguns livros, de algumas lições aprendidas, estava ressentida, ok, mas era algo tão interno, tão escondido que ninguém precisava saber.
Coisa boa é ser você. Pois é! Estava tão difícil ser eu ultimamente, vivia encafifada, cheia de grilos, perguntava-me se era amor ou carência por beijinhos, perguntava se realmente ele satisfazia meus rigorosos padrões. Diacho! Porque amar é tão complicado.
Lamento a indelicadeza quando fui rude com ele, eu não gostaria de retribuir favores, nem um jantarzinho a dois para conversar sobre um passado tão remoto para mim, eu estava me sentindo maravilhosa, om mais de trinta amigos, estava amando com a naturalidade jamais alcançada, eu realmente tinha botado o passado em seu lugar, eu não sabia o que tinha dado em mim, meu amor por mim mesma era superior a tantos sofrimentos amorosos do passado.
Sei que precisava viver isso, amadurecer, sentir que estava perdendo pessoas importantes, me sentir louca por não lutar pelo amor errado, pela insensatez, jamais admiti, mas tinha e tenho medo de ficar sozinha, os pares parecem mais felizes.
Não havia uma ameaça evidente em meu coração, ultimamente ele estava batendo mais forte por homens errados, num destino óbvio de sofrimento...
À pressão da opinião pública para que eu construísse um lar de verdade era sem tamanho, as circunstâncias me incentivavam a reagir ou reclamar, eu não tinha essa eterna preocupação com o futuro, mas tinha medo de deixar escapar.
Eu tenho o péssimo costume de comer comidas diferentes, amo experimentar, amo a realidade da culinária local, amo o jeito novo de cada prato delicioso, eu evidenciava alguém que não evidenciava a si mesmo, eu saía de casa com um certo pressentimento e não dava em outra coisa a não ser tristeza.
Agora sou bastante seletiva na hora de escolher um par, não fiquei amargurada como dizem, mas certos perfis não combinam comigo nem para um beijo de selinho, não sei gostar de quem não gosta de si, não tenho um projeto sem base alguma, estou apenas mais preocupada com minha própria felicidade do que atender expectativas esquisitas.
Por vezes fiz vistas grossas a relacionamentos politicamente incorretos, por outras tantas interpretei os sinais de decepção com serenidade, eu sei que muita gente me fala que vou me arrepender se não for mãe, eu sei que muita gente me avisa que eu preciso de alguém para cuidar de mim, mas eu sei também que não posso colocar um bebê inocente no mundo sem ter certeza plena.
Insinuações tortas são apenas exageros de quem ver a vida de outro jeito, ameaça de infelicidade são apenas sua ótica sonolenta de “talvez isso dê certo para você”.
Ainda consigo ver a bondade e felicidade em seus olhos de quem não amamentou, ainda consigo entender que ter compromissos não faz a vida completa, ainda aprendi que algumas coisas são prêmios outras são zebras caídas de paraquedas.
Enquanto isso eu resolvo o que fazer com a minha vida, enquanto isso eu finjo que esse discurso único não me atinge, enquanto isso me sinto impotente com a idade chegando, enquanto isso eu preciso me sentir valorizada em outros aspectos.
Talvez a única explicação lógica permitida seria eu entender que o tempo não chegou, que não adianta eu me arrumar para algo que talvez nem aconteça, que nenhuma cartada de mestre traz resultados iguais para todos e que há outros meios de ser feliz.
Eu vou te dar um cansaço
Do amargo gosto do presente eu sou a causa, o efeito, os erros, os acertos, a infelicidade roubando a minha vida, eu sou a pouca demonstração de intimidade, os segundos infinitos, as ideias que perturbam...
Como se fosse um deles, eu sou a pessoa que perde o embalo, que odeio cenas e amo formalidades, sou desrespeitosa e descontrolada, sou ansiosa e nervosa, sou o que deveria ser, calma, quieta, centrada, sou do tipo que morro pela boca, pelas palavras.
Comporto-me de forma inquieta, às vezes acredito em mim, outras não, tem dias que obedeço, outros, peço desculpa, tem noites que faço baderna, outras fico em cima da cama fazendo nada. Mas eu odeio me sentir pressionada. Ah isso eu odeio.
Desdenha-se de mim só uma vez, meu potencial é excluir da minha vida, é enquadrar a pessoa na minha pirâmide do desprezo. Uma ova que vou dá chance para ser magoada outra vez.
Nunca sinto certo remorso, meu vocabulário é cheio de palavrões, reconheço meus erros, peço perdão quando convém, lamento por coisas que eu disse ou deixei de dizer, por vezes quis falar da minha doença, do meu pânico, do meu dia lindo que acaba em desespero.
Sei ignorar as regras básicas, sei investir nos meus talentos, sei publicar a mesma notícia com pontos e vírgulas, sei ser imediata e satisfeita, sei ser alguém sem novidades, sem respostas, sem coração.
Tudo que fizemos com o outro estamos fazendo conosco, isso não é tão fácil de aceitar, espalho a desordem, nem tudo desperta meu interesse, mesmo duvidando ainda tenho fé no ser humano, no coração que bate mais forte por uma boa causa.
É fundamental fazer pessoas felizes incontáveis vezes, é importante ter uma ideia melhor, fingir que se enganou, ser mais competente, sem desconfiar de nada, pegar a sobra para si.
Se eu reclamo é porque me sinto incomodada, se fico chata é porque já estou exausta, se estou morna é porque cansei do abuso. Odeio liberdade que ofende, ansiedade que fazem os segundos virarem dias, sustos inevitáveis.
Eu me sentia muito amada, mas não desejada, eu me sentia desleixada e era um desleixo de dentro para fora, eu queria ser amada do tamanho do universo, essa era a minha carência, a bomba sempre estourava na mão de quem quisesse me dar amor.
Que coisa horrorosa, eu passei a conter despesas, passei a ser o topo das regras, passei a ferir os corações que tentavam me dar apoio, passei, como de costume a desacreditar em mim.
Não me sinto bem, necessito de folgas e férias merecidas, mereço assiduidades em praias e corpo fechado para o cansaço. Agora ri de mim mesma, acredito em muitas coisas, menos nessa de corpo fechado, mas também não duvido de muita coisa.
Julgamentos de hoje não são válidos amanhã, a gente tenta entender essa vida maluca, embora ainda compenetrada a muitas heranças mal ditas e coisas estranhas vindas de gerações.
Se não pode ser esperado é porque não é para ser, eu sempre achei esse negócio de sexto sentido uma verdade absoluta, sempre fui feliz acreditando nessa intuição, sempre sonhei coisas malucas que me deixaram com medo ou pé no chão, sempre me comuniquei com telepatia com quem amei. Mesmo me sentindo ridícula, essas teorias fazem parte da minha vida.
Já altas horas da noite, após o ultimo programa que estava interessante na TV, fui até o quarto de Felipe...meu filho. Ele não estava lá. No meu quarto a beira do desespero estava Rosana...minha esposa, meu casamento estava enfrentando uma terrível crise devido aos últimos acontecimentos. Olho no relógio, já são quase 02:00hs da manha...meu coração parece querer sair pela boca. Nessa hora passa um filme na minha mente... Sempre procurei fazer o melhor ao meu filho, as melhores roupas, os melhores brinquedos, as melhores escolas...e então como agradecimento ele sai sem rumo, sem nem ao menos lembrar que tem um pai, uma mãe... Nessa hora Rosana levanta, vem até mim e novamente me culpa. A essa altura, eu mesmo já estava me culpando, se eu não tivesse dado tantas mordomias a ele...mas eu não dei as drogas...foram os próprios amigos dele...nem isso já me consola mais. O relógio parece mesmo não ser meu amigo, o ponteiro aponta pra 05:00hs... Meu Deus cadê meu filho ? Onde foi que eu errei ? Eu achava ser um pai moderno, dei a ele o primeiro carro, banquei todos os seus estudos,viagens, uma generosa mesada...o que pode estar faltando ? Rosana mais uma vez me agride, então eu saio de casa, já não suporto mais aquela situação. Meu casamento estava destruído por causa dos problemas do meu filho... Desço pela escada, são apenas 12 lances...já na garagem pego meu carro e saio a procurar Felipe. Eu só sabia pensar no meu filho, ando por várias ruas da cidade, em vários bairros, meu celular toca...é Rosana me pedindo desculpas no fundo eu consigo entende-la...ela é mãe... O sol desponta e derrepente pego transito, já se passam das 07:00hs, é um acidente...muita gente em volta, passo, consigo sair do congestionamento quando escuto: __SEU LUIS... __SEU LUIS...olho e vejo Mirella, uma amiga de Felipe. Encosto o carro e Mirella vem em prantos até mim dizendo que meu filho estava ali naquele acidente...meu coração dispara, saio correndo ao seu encontro e vejo ele todo ensangüentado, nesse momento já não respondo por mim, fico dividido em meio a choro e desespero...ACORDA FELIPE! LEVANTA, VAMOS PRA CASA...mas os homens do resgate me tiram de cima de Felipe e o carregam para a ambulância, em meio a teimosia eu subo com ele. A ambulância parte em alta velocidade. Mirella pega meu carro e busca Rosana que chega gritando no hospital me acusando, dizendo que a culpa de tudo aquilo era minha...Mirella a contém e ela desmaia. Os enfermeiros por já passarem por esse tipo de situação, socorrem-a e pede pra que tenhamos calma e que logo o médico iria falar com a gente. Olho novamente ao relógio...09:23, os enfermeiros passam correndo no corredor, e logo vem a noticia...Felipe acabara de entrar em óbito. Mais uma vez Rosana desmaia... Eu acabava de perder meu filho, meu único filho para as drogas...eu ali era o único que parecia ter mais serenidade naquele momento, Mirella também estava aos prantos... 7 dias depois... Rosana foi pra casa dos pais e continuava a me culpar pelo ocorrido, eu estava num processo de depressão, já não sabia se teria mais algum sentido continuar vivendo, mas o que mais me incomodava era saber que Felipe tinha tudo...o porque ele entrou nas drogas...eu não me perdoava...
Essa estória não aconteceu, qualquer semelhança com algum fato, é mera coincidência. Eu criei esses personagens, mas eles existem. Quantos filhos não há vivendo situações parecidas...quantas mães, quantos pais... Esse pai, essa mãe, deu tudo a esse filho, mas seria isso o suficiente...e o amor, a compreensão... Nos tornamos escravos de um mundo moderno demais, qual foi a ultima vez que você disse amar seu filho, qual foi a ultima vez que você elogiou pelo seu desenpenho na escola, no trabalho, na igreja... Qual foi a ultima vez que você sentou com seu filho e disse a ele sobre a importância de Deus, do sacrifício de Jesus... Vamos vivenciar o amor em nossa família, mas se ele errar, compreenda-o e tente ajuda-lo, mostre a ele o seu amor e assim não iremos mais ter pais e mãe desesperados... Que Deus nos abençoe!!!
Trago em mim uma inabalável confiança de que existe no ser humano uma fagulha de bondade que o leva a querer que todos vivam em harmonia com seus semelhantes.
Para que essa pequena chama vire uma fogueira de proporções gigantescas, é preciso que, além de buscar em nós essa luz, acreditemos na luz existente no outro...
"Eu vejo bondade em Você
e Você vê bondade em mim..."
Simples Assim.
Cika Parolin
Orgulho de Negro
Sou preto sim!
De Angola me trouxeram...
Nas argolas me prenderam...
Nos troncos me bateram...
Pelos punhos me ataram...
Jamais me amaram!
Nas matas fui morar...
Nas cachoeiras me banhar...
Nas pedreiras, pedras fui quebrar...
Na vida aprendi...
Na escola, não escrevi...
Pois nunca me deixaram ir...
Hoje me chamam por muitos nomes...
“Preto velho”, Nêgo Véio...
Dizem que sou sábio
Coisas boas dos meus lábio querem ouvir...
Mas apenas vivi...
Sofri e aprendi...
Com aquilo que não quiseram me ensinar.
Queria apenas AMAR!
É mais fácil de esconder um sentimento e esquecê-lo quando o causador que o despertou não sabe de nada do que você sente por ele, é como esconder alguma coisa que alguém não saiba da existência. Você vai esconder e não vai ter ninguém pra perguntar "Cadê aquela tal coisa que você escondeu?"
Então, até você mesmo acaba esquecendo, pois é muito, muito difícil esquecer um sentimento quando a outra pessoa sabe o que você sente por ela e não pode lhe corresponder de forma alguma por motivos óbvios, e a coisa se complica mais ainda quando justo essa pessoa está a maior parte do dia ao seu redor. Aí você imagina como é difícil, porque ela vai ver seus olhares pra ela, vai tentar imaginar até seus pensamentos, que de fato você vai dar aqueles olhares pidão, e claro que ela vai ficar imaginando no que possivelmente você está pensando a respeito dela, que são coisas boas e gostosas e nada mais além disso, pois é! É muito, muito difícil.
''Um amor Premeditado''
Ouse em roubar o coração de uma moça, e não se preocupe em rouba-lo por completo.roube só a metade.se você for digno e lograr êxodo nessa árdua missão,expontaneamente a ''vitima'' lhe dará de bom grado a outra metade.então você terá por completo não só o coração mas como a Moça em questão.
"Lembranças...
Como poderia imaginar que a sua falta me trouxesse tantos pensamentos sutilmente fugazes, mas absolutamente imorredouros; sentimentos agradavelmente prazerosos, mas intrigantemente vorazes; arrebatadoramente profundos, incessantemente recorrentes, levemente platônicos, mas verdadeiramente robustos e viçosos. Reminiscências presentes num passado-presente que guardarei na mente e no coração eternamente. Tudo isso se eternizou dentro de mim, a partir do momento em que você me aprisionou, me deixando livre, com o coração cheio desse sentimento implacável, que ao adormecer, anestesiou o amor, despertando a indiferença, mas que nunca conseguiu esvaziar esse agradável sentimento, que adormece num sono profundo, quase em coma, mas bem que deveria ter morrido para que eu pudesse viver sem essa dependência inexplicavelmente maravilhosa chamada saudade..."
Por que me abandonou? Por que me esqueceu?
Saiba que eu te amava e te amo tanto, mesmo com toda lembrança do passado, as lembranças da sua ausência. Mesmo agora você se importando comigo, mas antes eu precisava de você, precisava saber como era levar uma bronca do meu pai, como era o meu pai me deixar de castigo, como era ficar sem celular. Eu ficaria sem tudo, de castigo, mas eu jamais queria ficar sem um pai ao meu lado. E todas as vezes que eu lembrava do senhor, eu chorava porque simplesmente eu não o tinha comigo. Eu te queria ao meu lado mais do que tudo. Era uma sensação tão triste quando eu chorava e começava a te chamar e você não estava ali para me escutar e mesmo assim eu não te esqueci e jamais vou te esquecer. Eu te perdoei. De um coração duro no começo, uma frieza, agora eu me apeguei a você e estou me adaptando a viver com um pai. Pai, eu te amo.
´´ E do alto daquela montanha eu queria me jogar,
A brisa que me ajudava a caminhar diante da minha atitude suicida,
Quase sem conseguir, pude dar meus últimos suspiro,
O desespero e a solidão foram minhas únicas forças,
Minhas tremulas pernas me seguravam quando eu prestes a derruba-las sem a menor consideração,
Em meus olhos escorriam as dolorosas palavras que nunca foram ditas,
No sereno daquela noite eu me mataria sem pensar nas consequências de meu ato,
Mas quando prestes a saltar, uma mão me tocou o coração,
Suas palavras soaram como gritos sobre os meus ouvidos,
Me fazendo de joelhos implorar pelo teu perdão ..
Sem escolher minhas palavras, somente ergui os olhos ao céu agradecendo a Deus, porque por mais que eu perdesse toda minha família e a esperança ele não deixou que eu desistisse de viver..´´
- Relacionados
- Poemas de aniversário: versos para iluminar um novo ciclo
- Frases de efeito que vão te fazer olhar para a vida de um novo jeito
- Carta de Amor: textos românticos para o seu amor se sentir especial
- Frases para falsos amigos: palavras para se expressar e mandar um recado
- Mensagens de despedida para amigos para marcar o coração de quem parte
- Perda de um Ente Querido
- Textos de volta às aulas para um começo brilhante
